AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DO CURRÍCULO MÍNIMO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO 6º AO 9º ANO

Tipo de documento:Tese de Doutorado

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

O objetivo geral deste trabalho é: Analisar a aplicação metodológica e normativa da disciplina de Educação Física na escola municipal Professor Juarez Costa em Itapeva-São Paulo, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do ano de 2019. Os objetivos específicos são: Reconhecer se o ambiente atende as necessidades dos alunos, para que os mesmos possam desenvolver a habilitação prevista pelo currículo; atestar o entendimento dos professores ao colocar o currículo mínimo de Educação Física solicitado pelo estado de São Paulo na prática pedagógica; constatar se as experiências vivenciadas pelos docentes de educação física modificaram seu comportamento na teoria-prática; descrever as condições estruturais dos locais onde são ministradas as aulas de Educação Física e sua singularidade.

A pesquisa terá um caráter explicativo, pois consideramos que este modelo metodológico de pesquisa permite apresentar, com maior profundidade, as diversas relações entre os dados obtidos em campo e documentos oficiais de evasão, rendimento e outros dados pertinentes que podem subsidiar a reflexão e os sujeitos jovens envolvidos na pesquisa. Palavras-chave: Currículo. Educação Física. ABREVIATURAS BNCC Base Nacional Comum Curricular EM Escola Municipal FCP Fundação Cultural Palmares INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ITESP Instituto de Terras do Estado de São Paulo LDB Lei de Diretrizes e Bases MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário PCN Parâmetros Curriculares Nacionais SP São Paulo UNDIME União Nacional dos Dirigentes Municipais LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Tendências pedagógicas da disciplina de educação física 34 Figura 2 - Unidades Temáticas do 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental de acordo com a BNCC 39 Figura 3 - Unidades Temáticas do 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental de acordo com a BNCC 40 Figura 4 – Quilombo do Jaó 73 Figura 5 – Plantação do quilombo do Jaó 74 Figura 6 – Fachada da escola 76 Figura 7 – Alunos na quadra da escola 77 Figura 8 – Oficina extracurricular de dança 77 Figura 9 – Oficina extracurricular de música 78 Figura 10 – Alunos no pátio da escola 78 LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Conjuntos funcionais da psicogenética de Wallen 13 Quadro 2 – Estágios do desenvolvimento infantil segundo Wallon 19 Quadro 3 – Pontos do processo ensino-aprendizagem 22 Quadro 4 – Compreensão das dimensões da Educação Física no Currículo Paulista 28 Quadro 5 – Definições das unidades temáticas da disciplina de educação física como consta na BNCC 40 Quadro 6 - Elementos básicos do desenvolvimento motor 55 Quadro 7 – Definição das capacidades motoras 59 Quadro 8 - Parâmetro para classificação das publicações a partir das teorias curriculares 65 Quadro 9 – Número de matrículas da escola pública municipal Juarez Costa Prof 76 Quadro 10 – Perfil dos professores 80 Quadro 11 – Objetivo específico 1 80 Quadro 12 – Objetivo específico 2 83 Quadro 13 – objetivo específico 3 86 Quadro 14 – Objetivo específico 4 89 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 1.

REVISÃO DA LITERATURA 12 1. As relações entre a concepção de pessoa e os princípios gerais de desenvolvimento humano de acordo com a teoria walloniana 13 1. Os elementos que envolvem o conhecimento psicológico do professor e a concepção de movimento corporal segundo a teoria walloniana 17 2 – A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 25 2. O que é a disciplina de Educação Física? 31 2. Prof Juarez Costa 72 4 – ANÁLISE DOS DADOS 80 4. – Respondendo ao objetivo 1: Reconhecer se o ambiente atende as necessidades dos alunos, para que os mesmos possam desenvolver a habilitação prevista pelo currículo 80 4. – Respondendo ao objetivo 1: Atestar o entendimento dos professores ao colocar o currículo mínimo de Educação Física solicitado pelo estado de São Paulo na prática pedagógica 83 4. – Respondendo ao objetivo 3: Constatar se as experiências vivenciadas pelos docentes de educação física modificaram seu comportamento na teoria-prática 86 4.

Respondendo ao objetivo 4: Descrever as condições estruturais dos locais onde são ministradas as aulas de Educação Física e sua singularidade 89 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 92 REFERÊNCIAS 94 INTRODUÇÃO O referido estudo propõe a compreensão vivenciada pelos professores de educação física que buscam excelência no desenvolvimento de seu trabalho; porém encontram muitos entraves pelo caminho, devido às diversas deficiências, sejam elas: materiais, humanas ou pedagógicas. Assim, a pesquisa constitui como sujeitos participantes os quatro professores de Educação Física, ou seja, o universo total, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental da escola Municipal Professor Juarez Costa no município de Itapeva – SP. Conhecer narrativas de vida profissional é entender como a formação docente ou a ausência dela impacta resultados de aprendizagem.

Considerando que ao observar as metodologias de ensino, assim como as singularidades locais, se está abordando o contexto com toda a comunidade local. O objetivo geral deste trabalho é: Analisar a aplicação metodológica e normativa da disciplina de Educação Física na escola municipal Professor Juarez Costa em Itapeva-São Paulo, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do ano de 2019. Os objetivos específicos são: Reconhecer se o ambiente atende as necessidades dos alunos, para que os mesmos possam desenvolver a habilitação prevista pelo currículo; atestar o entendimento dos professores ao colocar o currículo mínimo de Educação Física solicitado pelo estado de São Paulo na prática pedagógica; constatar se as experiências vivenciadas pelos docentes de educação física modificaram seu comportamento na teoria-prática; descrever as condições estruturais dos locais onde são ministradas as aulas de Educação Física e sua singularidade.

Dados qualitativos como descrições detalhadas de situações, eventos, pessoas, interações, condutas observadas e suas manifestações (Patton 1980, 1990). Nesse sentido, o pesquisador qualitativo utilizará técnicas para coletar dados, como a observação, entrevistas abertas, discussão em grupo, avaliação de experiências pessoais, registro de histórias de vida, e interação e introspecção com o grupo e a comunidade. A pesquisa terá um caráter explicativo, pois consideramos que este modelo metodológico de pesquisa permite apresentar, com maior profundidade, as diversas relações entre os dados obtidos em campo e documentos oficiais de evasão, rendimento e outros dados pertinentes que podem subsidiar a reflexão e os sujeitos jovens envolvidos na pesquisa. De acordo com Gil (2008), as pesquisas descritivas são aquelas: (. que têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos.

Entrevista semiestruturada: Optou-se pela entrevista semiestruturada, na qual o informante tem a possibilidade de discorrer sobre suas experiências, a partir do foco principal proposto pelo pesquisador e ao mesmo tempo permite respostas livres e espontâneas do informante, valoriza a atuação do entrevistado. As questões elaboradas para a entrevista levarão em conta o embasamento teórico e as informações que o pesquisador receber sobre o fenômeno social (Triviños,1987). Coleta de dados e informações técnicas: a coleta de dados terá início após as autorizações do grupo gestor da escola Municipal Professor Juarez Costa, e será realizada de julho a agosto de 2019, a preocupação com os princípios éticos estará presente em todo o desenvolvimento do trabalho visando garantir direitos dos envolvidos levando em consideração os aspectos apontados por (Goldim,1997)   1.

REVISÃO DA LITERATURA Conhecer a fundo as propostas do movimento que podem ser utilizadas no ensino da Educação física é de fundamental importância na formação e, posteriormente, na atividade laboral de um educador físico. Neste sentido, o presente esboço é referenciado em Bracht (1999, p. Sua contribuição é, de acordo com Galvão (1995), de enorme valia para a escola e para o estudo da criança e apresenta a psicologia em diferenciada observação, concorrendo quanto a questões para investigação psicológica por sua vez, estuda o universo do desenvolvimento humana, incluído nos conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil e oferece um importante instrumento para o aprimoramento da prática pedagógica. “Os pontos principais da psicogenética de Wallon são a integração entre organismo e meio e a integração entre os conjuntos funcionais: afetividade, cognição, ato motor e pessoa.

” (Cintra; Almeida, 2017, p. Wallon, em sua vida profissional, tinha um projeto de projeto de reforma de ensino, mas faleceu em 1962 sem colocá-lo em prática. O projeto teórico em que a teoria do Wallon percebia, perpassa sua identidade psicóloga, considerando uso da psicogênese da pessoa. Fonte: Cintra, Almeira, 2017 Wallon, por meio do estudo da criança, concentrou seus estudos nas fases iniciais da infância a fim de se compreender como a complexidade de campos e fatores existe nesse contexto, e de que forma constituem o psiquismo humano, e partir desse aspecto o autor vai delinear quatro campos funcionais sobre os quais a teoria vai fornecer mais elementos, sendo eles: movimento, emoção, inteligência e pessoa (Limongelli, 2014). Movimento: É o primeiro sinal de vida psíquica que se dá a criança ao nascer, e que é ele que se verifica uma dimensão que vai permear todas as idades e todos os campos, é interessante destacar que, no estudo do movimento Wallon, descrever movimento dimensão significa destacar duas dimensões (Limongelli, 2014).

O que é o movimento que não significa deslocamento necessariamente, mas que é na expressão que está na base das teorias e a outra dimensão, a do Movimento com sua dimensão instrumental. A dimensão instrumental. Isto é, movimento mais observado na ação direta sobre o meio físico, ou seja, o meio concreto As emoções, sendo um campo em que ele especificou as primeiras manifestações afetivas da criança, e para estudar mais a fundo que são as emoções, justamente por serem as emoções as primeiras manifestações afetivas que compõem a vida do ser humano. Vemos a criança sempre como um ser inacabado, ou ver a criança só no seu estado atual, como é que a tendência dela em ver um adulto, Wallon vai perceber que só justificar as práticas e conteúdos e etc não basta.

Deve-se olhar pelo futuro, pois não se sustenta um olhar diferente nesse sentido (Galvão, 1995). A educação pode olhar a criança também no que ela é hoje, quanto às suas demandas e até nas oportunidades dentro dessa dupla dimensão, em que história da mesma deve ser considerada pela escola, e também não pode anular história da criança. Isto é, deve-se saber como trabalhar a criança com o que ela é hoje, com perspectivas de ter a ver mais com a história dela, e ao mesmo tempo, sabendo que cada criança tem uma história peculiar e única. Parece que hoje em dia, não é a complexidade dos processos educativos e prejudica a educação, mas sim os meios, e mesmo os vários estudos realizados a compreender a criança, mas aponta para a necessidade de não dissociar os Campos ensinados por Wallon, uma vez que os mesmos são indissociáveis.

É evidente que a escola não pode excluir a existência de uma Terceira Dimensão temporal que é a história da criança, a qual deve à escolar trabalhar a criança como que ela é hoje, tendo em vista que, cada criança tem uma história e é única. Isto é, nenhuma criança chega à escola como uma tabula rasa sem história, mas cada uma chega com certa bagagem, ou seja, um repertório de partida com algo sobre o qual a escola deve se articular, sendo este considerado enquanto um enorme desafio tentar articular os três tempos, ou seja: história da criança; suas demandas atuais; e as perspectivas do futuro. A aprendizagem é o processo através do qual a criança se apropria ativamente do conteúdo da experiência humana, daquilo que o seu grupo social conhece, e para que o sujeito o aprenda necessitará interagir com outros seres humanos, especialmente com os adultos, e com outras crianças mais maduras.

Em geral o adulto ou outra criança fornece ajuda direta à criança, orientando-a e mostrando-lhe como proceder através de gestos e instruções verbais em situações interativas. Na interação professor/aluno gradativamente a fala social trazida pelo professor vai sendo internalizada pelo aluno e o seu comportamento passa a ser então, orientado por uma fala interna que planeja sua ação. Em resposta, os pais podem ver como pequeno é eficaz na comunicação e é capaz de mobilizar toda uma família. Essa mobilização dos outros, como ocorre depois do choro da criança, se explica de acordo com o Wallon, como interação, e ocorre pela natureza contagiosa e do contágio que é inerente a essas manifestações emocionais. Olhando a atenção nesses seus primórdios, Wallon percebe que a função das emoções é principalmente uma função social comunicativa, com a qual se possibilita uma interação da criança com o meio social.

A família é o primeiro meio com o qual interage a criança, mas não é como com o meio físico dos objetos, mas sim as pessoas que o rodeiam, ou seja, essa ligação profunda que a criança possui com as pessoas ela convive. De acordo com Limongelli (2014), isso significa que, a sua família observa os gestos e emoções da criança, e a compreensão depende da tendência da criança se emocionar, principalmente com os parceiros mais experientes, como a mãe ou o pai. Essa mesma contagiosidade das emoções também pode estar presente em dinâmicas de grupo de um modo positivo em curso, a fim de permitir que o professor armado com a metodologia, em sua atividade, motive aquele conhecimento que ele deseja partilhar com os alunos.

Wallon considera que, a partir da emotividade ele possa conseguir por meio desse entusiasmo, ou seja, no tom da voz, e na expressão dos olhos e na postura do corpo do professor, se consiga contagiar de forma positiva as crianças que irão ser motivadas a ficarem entusiasmadas pelo conhecimento. De acordo com Limongelli (2014), Wallon indicou vários recursos que podem ser utilizados pela escola, nos quais entender o movimento e as expressões do mesmo se coloca de forma fundamental ao desenvolvimento das crianças. Portanto, De acordo com Limongelli (2014) acrescenta que, estimular o movimento se faz capaz de integrar o universo da aprendizagem de uma forma bastante significativa. O movimento e suas expressões podem e devem ser incentivados. Categorial Aqui ocorre o estágio categorial de desenvolvimento da atenção e memórias voluntárias entre os 6 aos 12 anos.

Com isso, a criança cria categorias mentais para que possa categorizar o mesmo objeto em conceitos diferentes. Sua abstração mental se amplia, consolidando o seu raciocínio simbólico no campo cognitivo. Adolescência Entre 11 e 12, seu corpo e mente se alteram visivelmente, bem como o surgimento de seus conflitos emocionais. Com isso, surge a busca por auto-afirmação e mais questionamentos a respeito do desenvolvimento sexual. O que se conclui é que se destaca uma grande importância com respeito a metodologias que, mesmo consideradas clássicas, ainda possuem muito a colaborar como é o caso dos ensinos de Wallon para educação e para a psicologia, de uma forma geral e em muitos casos especifica quando se refere ao entendimento das fases do desenvolvimento humano. Assim, a partir desse conceito, novas ferramentas podem ser construídas no sentido de aprimoramento da educação e da psicologia humana.

Uma vez que a compreensão das fases de um desenvolvimento da pessoa humana. O professor deverá entender linguagens e formas e produzir efeitos em seus alunos. Contudo, os professores têm encontrado grandes dificuldades ao longo de sua jornada a fim de terem um ambiente propício a suas possibilidades de atuação. O professor no decorrer do processo de ensino pode aprimorar sua prática pedagógica, analisando e refletindo sobre sua metodologia. Já o educando por sua vez poderá aprender os conteúdos propostos, sentir-se mais seguro no ambiente escolar, dentre outros fatores decisivos para o seu desenvolvimento intelectual. O professor e o aluno participam de vários meios, entre eles, a escola e são afetados um pelo outro. – A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Historicamente, os estudiosos do assunto apontam dificuldades para abarcar as inúmeras dimensões que envolvem a compreensão do que seja a Educação Física e o seu objeto de estudo, uma vez que esta abordagem exige compreensão dos tempos históricos e das diferentes concepções de sociedade, de sujeito, de educação, de saúde, de corpo, entre outras.

Aspectos que igualmente fundamentam e caracterizam a trajetória da Educação Física, desde a ginástica do Brasil Colônia até os dias atuais. Silva, 2007, p. –8)   Em 1988 é promulgada a Constituição Federal que prevê, em seu Artigo 210, a unificação e definição de um currículo comum às escolas: “Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”. Antonio Flávio Moreira e Tomaz Tadeu da Silva, que, através do trecho em epígrafe, colocam que   O currículo é considerado um artefato social e cultural. Isso significa que ele é colocado na moldura mais ampla de suas determinações sociais, de sua história, de sua produção contextual.

O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social.   Conforme explica Goodson (1999, p. o currículo é uma construção social que, de uma forma dialética, opera em dois níveis “[. primeiramente em nível da própria prescrição, mas depois também em nível de processo e prática. ” Sendo assim, o currículo prescritivo, revela um roteiro para legitimar o trabalho docente. Goodson (2008, p. O autor nos fala tendência forte na política educacional brasileira: o controle dos seus profissionais da educação. Em muitas situações a escola se transformou numa arena de disputa onde circulam atores que a pensam como elementos de transformação.   O campo do conhecimento sempre foi tenso, dinâmico, aberto à dúvida, à revisão e superação de concepções e teorias contestadas por novas indagações que vêm do real.

Quando os currículos se fecham a essa dinâmica do próprio conhecimento terminam presos a conhecimentos superados, passados dc data, de validade. Quando se abrem às indagações, vivências postas na dinâmica social, se enriquecem, revitalizam. A partir de 1988, as propostas curriculares para o Ensino do 1º Grau começam a destacar a necessidade de “o professor apropriar-se também de conhecimentos pedagógicos sobre como os estudantes aprendem e o comprometimento com a democratização da gestão escolar”. Em 1996, tem início o processo de municipalização do Ensino Fundamental onde a Educação Infantil passou a integrar a rede de escolas das Secretarias Municipais de Educação, com a ampliação dos segmentos creche e pré-escola. Esta municipalização “levou tanto a rede estadual quanto as redes municipais a discutirem e elaborarem propostas curriculares, materiais de orientações didáticas e metodológicas, além de materiais pedagógicos que pudessem qualificar a ação educativa no território municipal”.

São Paulo, 2019). Paralelo a este processo, o Ministério da Educação (MEC), por intermédio da Secretaria da Educação Básica (SEB), promove a elaboração dos PCN para o Ensino Fundamental e Ensino Médio – “contemplam o desenvolvimento pessoal, intelectual e emocional dos estudantes e sustentam uma visão de trabalho interdisciplinar consolidada, entre outras orientações, pela indicação de temas transversais ao currículo”. Trata--se de um ato intencional, orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios peculiares à prática realizada; (b) aprender novas modalidades; e (c) adequar as práticas aos interesses e às possibilidades individuais e das pessoas com quem compartilha a sua realização; Análise está associada aos conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das práticas corporais.

Nesta dimensão, abordam-se conhecimentos sobre os sistemas táticos, o efeito de um exercício numa capacidade física etc. Compreensão, refere-se ao esclarecimento do processo de inserção das práticas corporais no contexto socio-cultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o lugar das práticas corporais no mundo. Refere-se, ainda, à interpretação das manifestações da cultura corporal de movimento em relação às dimensões éticas e estéticas, à época e ao contexto social que as gerou e/ou modificou. Aprender a fazer Experimentação refere-se aos conhecimentos que não podem ser acessados sem que sejam efetivamente experimentados e à oportunidade de atribuir sentido à experiência; Uso e apropriação amplia a dimensão da experimentação por viabilizar ao estudante a realização autônoma de uma prática corporal.

Historicamente, os estudiosos do assunto apontam dificuldade para abarcar as inúmeras dimensões que envolvem a compreensão do que seja a Educação Física e o seu objeto de estudo, desde a ginástica do Brasil Colônia até os tempos atuais (Martins et al. p. Entende-se na disciplina de educação física em uma perspectiva atualizada de acordo com a LDB nº 9. como a prática pedagógica, da expressão corporal direcionada por aulas teóricas e práticas, podem desenvolver não apenas as aptidões físicas dos alunos, mas também os entendimentos destes sobre o seu próprio corpo. O corpo sofre ação de várias intervenções com a finalidade de adaptá-lo às exigências das formas sócias de organização da produção da vida.

Entende-se a disciplina de Educação Física numa perspectiva atualizada de acordo com a LDB nº 9. como uma prática pedagógica de expressão corporal direcionada por aulas teóricas e práticas, nas quais, não apenas a aptidão física dos alunos é exercitada, mas também o entendimento destes sobre seu corpo. Segundo Neira (2011), as atividades corporais constituíram os currículos enquanto capital cultural, pois se entende “o aluno como sujeito histórico, assumindo o compromisso de colaborar na formação do cidadão que atua com responsabilidade e compromisso coletivo na vida pública” (p. Oliveira, 2018, p18). A prática de educação física dependerá do currículo que a escola, vai adotar, da visão das secretárias municipal e estadual do ensino, mas principalmente do olhar dos profissionais da educação física.

A tendência Esportivismo se confunde com a situação política social do país que em 1964 sofrera uma intervenção militar. Atualmente, coexistem, na área da Educação Física, diversas concepções sobre qual deve ser o papel da Educação Física na escola. Essas concepções têm em comum a tentativa de romper com o modelo mecanicista, esportivista e tradicional. São elas: Humanista; Fenomenológica; Psicomotricidade, baseada nos Jogos Cooperativos; Cultural; Desenvolvimentista; Interacionista-Construtivista; Crítico-Superadora; Sistêmica; Crítico-Emancipatória; Saúde Renovada, baseada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL,1998); além de outras (DARIDO, 2003). Faz-se necessário destacar que, na prática pedagógica, as perspectivas que se instalam não aparecem de forma pura, mas com características particulares, mesclando aspectos de mais de uma linha pedagógica.

Para Saviani (2013, p. as referidas teorias já podem ser integradas no âmbito das abordagens clássicas da educação que, como tais, devem ser estudadas por todos aqueles que pretendem de modo sério, protagonizar o campo educativo. Silva, 2018, p. As tendências pedagógicas não obedecem a uma orientação linear e elas podem existir juntas no mesmo tempo histórico. As sínteses das tendências pedagógicas correspondem a um momento histórico, mas elas não a única a existir neste tempo. As tendências pedagógicas se constituíram ao longo da história com base nas teorias de diversos autores e intelectuais e visam uma educação com qualidade e equidade. Consideram os diferentes movimentos históricos e sociais, com seus ideais, interesses e utopias, para construir o sistema educacional brasileiro.

A tendência redentora compreende as pedagogias liberais e confia que a educação possui poderes sobre a sociedade, tendência otimista. A reprodutivista é crítica, destinada a compreender a educação na sociedade e apresenta-se de maneira pessimista. A tendência transformadora, igualmente crítica, recusa o otimismo ilusório e o pessimismo imobilizador. Silva, 2018, p. Portanto conhecer as tendências pedagógicas em voga pode ser precioso para o profissional para entender as temáticas relacionadas à prática educacional, suas interfaces com a vida e os movimentos sociais da época vivida. Assim, portanto ter este conhecimento sobre as tendências pedagógicas com a profundidade necessária pode fazer a diferença para o educador entende a compreender as questões pertinentes à prática educacional, sua relação com a vida e os movimentos sociais da época em que vive.

A BNCC coloca que:   A Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. BRASIL; MEC, 2018, p. Em 1851 a lei de n. º 630 inclui a ginástica nos currículos escolares. Rui Barbosa pregava a obrigatoriedade da Educação Física nas escolas primárias de secundárias praticada 4 vezes por semana durante 30 minutos. A profissionalização da Educação Física aparece no Brasil República, com as escolas de Educação Física que tinham como objetivo principal a formação militar. De 1930 a 1945, com as reformas de Getúlio Vargas, a Educação Física se torna obrigatória em todos os níveis escolares como uma das formas do governo de promover hábitos de higiene e saúde entre a população.

Foi aprovada em 22 de dezembro de 2017.  A BNCC considera que: A Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo. BNCC, p. O documento considera as competências que os alunos do Ensino Fundamental devem aprender com a disciplina de Educação Física como: 1. BNCC, p. A BNCC traz em seu texto a proposta de atividades curriculares para o Ensino Fundamental - Anos Finais em dois blocos temáticos para os alunos: Figura 2 - Unidades Temáticas do 1º ao 5° ano do Ensino Fundamental de acordo com a BNCC  Figura 3 - Unidades Temáticas do 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental de acordo com a BNCC  Fonte: BNCC, 2017, p.

As unidades temáticas são compostas por práticas corporais tematizadas. Existem três elementos comuns a estas práticas: “movimento corporal como elemento essencial; organização interna (de maior ou menor grau), pautada por uma lógica específica; e produto cultural vinculado com o lazer/entretenimento e/ou o cuidado com o corpo e a saúde” (BNCC, p. Quadro 5 – Definições das unidades temáticas da disciplina de educação física como consta na BNCC Unidade Temática Definição Estrutura Brincadeiras e jogos Explora aquelas atividades voluntárias exercidas dentro de determinados limites de tempo e espaço, caracterizadas pela criação e alteração de regras, pela obediência de cada participante ao que foi combinado coletivamente, bem como pela apreciação do ato de brincar em si.

• Invasão ou territorial: conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar a capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da quadra/campo defendida pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc. protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou setor do campo (basquetebol, frisbee, futebol, futsal, futebol americano, handebol, hóquei sobre grama, polo aquático, rúgbi etc. • Combate: reúne modalidades caracterizadas como disputas nas quais o oponente deve ser subjugado, com técnicas, táticas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço, por meio de combinações de ações de ataque e defesa (judô, boxe, esgrima, tae kwon do etc. Ginásticas São propostas práticas com formas de organização e significados muito diferentes.

As denominadas ginásticas competitivas foram consideradas como práticas esportivas e, por tal motivo, foram alocadas na unidade temática Esportes com outras modalidades técnico-combinatórias. Diferentes de outras práticas corporais rítmico-expressivas, elas se desenvolvem em codificações particulares, historicamente constituídas, que permitem identificar movimentos e ritmos musicais peculiares associados a cada uma delas. Lutas Focaliza as disputas corporais, nas quais os participantes empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário. Além das lutas presentes no contexto comunitário e regional, podem ser tratadas lutas brasileiras (capoeira, huka-huka, luta marajoara etc. bem como lutas de diversos países do mundo (judô, aikido, jiu-jítsu, muay thai, boxe, chinese boxing, esgrima, kendo etc.

Práticas corporais de aventura Exploram-se expressões e formas de experimentação corporal centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. O seu dia-a-dia caracterizava-se através de uma exercitação acentuada que assinalavam de forma definitiva a vivência de exercícios corporais diversos e precisos para a ultrapassagem dos desafios presentes na existência diária A Educação Física desde o descobrimento do Brasil sempre foi de suma importância e, ao alongado de nossa história sempre cumpriu um espaço de evidência, apesar disso, foi meramente desde a reforma de Couto Ferraz e após Rui Barbosa recitar seu parecer a respeito do ensino no Brasil é que a Educação Física ainda nomeada de ginástica passou a ser classificada não apenas como uma prática de cunho recreativo, mas como disciplina indispensável no aperfeiçoamento dos brasileiros, ocorrendo a partir deste ponto a Educação Física Escolar, Soares (2012, p.

No Período que abrange o pós 2ª Guerra Mundial, até meio da década de 1960 (mais precisamente em 1964, começo da época da Ditadura brasileira), a Educação Física nas escolas preservavam o caráter gímnico e calistênico do Brasil república [. Com a tomada do Poder Executivo brasileiro pelos militares, aconteceu um aumento inesperado do grupo educacional, em que o governo buscou utilizar as escolas públicas e privadas como motivo de programa do regimento militar”. O governo era um enorme investidor para a prática de Educação Física nas escolas públicas e privadas do território nacional, uma vez que este achava que está execução era um suporte ideológico, já que, a partir do Darido e Rangel (2005, P, 14): [. O êxito em disputas esportivas de alto nível” suspendiam-se as críticas internas e deixava-se transparecer um clima de bonança e desenvolvimento.

Os novos direitos do setor escolar presentes no texto da LDB abrem rumo para a construção de uma escola mais anti-autoritária para os professores. Mas há muito a ser edificado nessa direção, incluindo hábitos que melhorem a continuidade na escola, a solidariedade, a igualdade (Brasil, 2003). Os alunos da Educação Básica devem fazer parte das aulas de Educação Física “independente de cor, raça, etnia e classe social”, uma vez que a Educação Física é uma fonte importante para a formação de cidadãos críticos e comunicativos, sendo apenas arbitrária sua ação prática em casos atuantes no rol taxativo da LDB em seu art. §3º, incisos de I a VI (Darido, Rangel, 2011, p. e, este dispositivo de acordo com a lei passou a indicar e a perceber o currículo como um todo, ou seja, toda e qualquer matriz curricular, primeiramente deve possuir como base os atributos da comunidade escolar, para que desta forma nenhum aluno consiga ser prejudicado (Brasil, 2003).

e é de sua aptidão atender serviços que proporcionem o desenvolvimento da educação e da saúde (Brasil, 2003c). O mesmo para ministrar as aulas de Educação Física terá de possuir nível elevado com no menor possível licenciatura curta e, apenas desta forma estará ágil para desempenhar o ensino na Educação Básica. Apesar dos apoios, a inerente lei abre antecedentes que tornam possíveis a atuação de dois célebres profissionais, um seria o educador (a) regente, com formação em magistério ou com nível elevado em Pedagogia, e o outro seria um “(a) educador (a) perito, graduado em licenciatura absoluta em Educação Física, da mesma forma em nível superior” e, em lei ordinária achamos apenas de forma declarada e taxativa a obrigatoriedade do ensino de Educação Física em toda a escola (Sacks, 1990) Na Educação Básica, todavia, esta não fala qual o profissional que se encontra com a responsabilidade pela celebração desta tão importante disciplina.

Esse acontecimento presente tem criado enormes brigas e diante de sua proeminência este tópico vem sendo estimado pelo Senado Federal onde prossegue um projeto de lei que intenta tornar obrigatória a administração das aulas de Educação Física através de um profissional licenciado na área em todos os períodos da Educação Básica, isto é, da Educação Infantil para o Ensino Médio. Relevância da educação física escolar A Educação Física tem por objetivo viabilizar o desenvolvimento psicomotor das crianças, auxiliando-as a conseguirem uma consciência que as assistirá em seu dia-a-dia e, sua prática obriga basicamente pertencer no âmbito escolar, sendo que a escola é o meio educacional mais satisfatório e competente para a efetuação desta ação prática (Silva, et al, 2011).

De acordo com Lück, a mudança de concepção de escola e implicações quanto à gestão, as limitações do modelo estático de escola e de sua direção; a transição de um modelo estático para um paradigma dinâmico; a descentralização, a democratização da gestão escolar e a construção da autonomia da escola, e a formação de gestores escolares. Lück, 2000, p. Silva (2011) nos traz que os obstáculos em relação à gestão escolar estão relacionados com a história da educação no Brasil dentro de um modelo tradicional, com estruturas hierárquicas, centralizadoras e autoritárias. Com ações do governo federal algumas mudanças podem ser observadas mesmo com todos estes obstáculos. Silva (2011, p.

É pertinente defender que o sistema escolar transfere ao profissional a responsabilidade de cobrir as lacunas existentes na instituição, a qual estabelece mecanismos rígidos e redundantes de avaliação e contrata um efetivo insuficiente. Gasparin et al, 2006, p. A educação física e o desenvolvimento das habilidades motoras As atividades motoras são incontestavelmente de enorme relevância na educação, já que elas auxiliarão as crianças a interatuarem com o mundo que as contornam e, essas crianças poderão ser participativas e sociáveis nos mais diversificados exercícios corporais, seja uma fácil caminhada no parque, uma prática esportiva ou facilmente andar, estas vivências motoras devem fazer parte do dia-a-dia educacional da criança e essa prática deve ser mais abrangente nas aulas de Educação Física e, por ser este o instante de maior magia das crianças elas conseguirão ampliar com maior prontidão suas capacidades motoras de modo oportuno (ZUNINO, 2008).

O intuito da Educação Física no Ensino Fundamental não é acrescentar nos alunos padrões de crescimento motor, todavia, a partir de ações elaboradas, proporcionar o desenvolvimento de aptidões motoras, capacidades perceptivo-motoras e aptidões físicas e motoras (Zunino, 2008, p. Segundo Oliveira (2001), toda seqüência básica do desenvolvimento motor está apoiada na seqüência de desenvolvimento do cérebro, visto que a mudança progressiva na capacidade motora de um indivíduo, desencadeada pela interação desse indivíduo com seu ambiente e com a tarefa em que ele esteja engajado. Para voltar a encontrar seu estado de equilíbrio biopsicossocial, é necessário liberar os pontos de maior tensão muscular (couraças musculares), isto é, o conjunto de reações tônicas de defesa integradas a atitude corporal.

Esquema corporal É um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo. As atividades tônicas, que está relacionada à atitude, postura e a atividade cinética, orientada para o mundo exterior. Essas duas orientações da atividade motriz (tônica e cinética), com a incessante reciprocidade das atitudes, da sensibilidade e da acomodação perceptiva e mental, correspondem aos aspectos fundamentais da função muscular, que deve assegurar a relação com o mundo exterior graças aos deslocamentos e movimentos do corpo (mobilidade) e assegurar a conservação do equilíbrio corporal, infra-estrutura de toda ação diferenciada (tono). A consciência do tempo se estrutura sobre as mudanças percebidas, independente de ser sucessão ou duração, sua retenção depende da memória e da codificação da informação contida nos acontecimentos.

Os aspectos relacionados à percepção do tempo, evolucionam e amadurecem com a idade. No tempo psicológico organizamos a ordem dos acontecimentos e estimamos sua duração, construindo assim nosso próprio tempo. A percepção da ordem nos leva a distinguir o simultâneo do sucessivo, variando o umbral segundo os receptores utilizados. Lateralidade A lateralidade é a preferência da utilização de uma das partes simétricas do corpo: mão, olho, ouvido, perna; está em função de um predomínio que outorga a um dos dois hemisférios a iniciativa da organização do ato motor, que desembocará na aprendizagem e a consolidação das praxias. Velocidade É a capacidade de realizar as ações vigorosas em um curto espaço de tempo. Essa capacidade só é utilizada, em geral, em atividades intervaladas, onde sempre há um intervalo entre cada ação.

Flexibilidade É a capacidade de realizar os movimentos articulares na maior amplitude possível sem que ocorram danos as articulações. Ela é específica para cada exercício, um exemplo são os movimentos das danças. Agilidade É a capacidade de mudar de direção rapidamente. Conferimos que a tão sonhada mudança social se concederá pela escola, contudo igualmente por ela. Daí a significância da discussão teórica de questões sociais, que autorizaria ao aluno fazer uma leitura do universo e uma acepção da realidade” (Brasil, 1997). A Educação Física fornece a “integração e articulação de conhecimentos” e, devido ao seu caráter inegável está impunida a incorporar a transdisciplinaridade de forma didática e simultaneamente dinâmica propiciando e aperfeiçoando a construção de seres humanos seletivos, críticos e reflexivos, sociáveis e humanizados, livres de nenhum tipo de prejulgamento e receosos com as questões ambientais, éticas, políticas e sociais (Brasil, 1997).

A transversalidade dentro da Educação Física é proeminente, porque cada conteúdo exibe a sua importância dentro deste cenário desordenado ao qual realizamos ora como sujeitos ativos ora como sujeitos passivos e, ao se abordar a norma moral, por exemplo, estaremos destacando valores e aspectos morais que fazem parte do nosso sistema cultural, de fato é inquestionável a discussão teórica da transversalidade, visto que está de maneira expressiva engrandece o difícil método de ensino-aprendizagem (Costa, 1999). A importância das matérias transversais se deve à estável “crise civilizatória” em todos os âmbitos, isto é, estamos experimentando diversas crises seja no cenário ambiental, social, econômico ou político e, ao lidarmos com tais crises necessitaremos de uma geração crítica, reflexiva e tolerante com as inconstâncias preeminentes dessa época tão contradita e de forte disparidade (Brasil, 1997).

De fato, a Educação Física no Ensino Fundamental I é mais do que propiciar o desenvolvimento de capacidades anatômicas, é aquisição de conhecer em áreas diversas, é ampliar a relação e a ação participativa exclusiva e coletiva seja em atividades práticas recreativas como forma de medir a qualidade de vida dos envoltos, porque a Educação Física é uma disciplina integradora e desafiadora que serve de intermediária entre o social, a cultura corporal e o exercício da cidadania (Gonçalves, 2009). A superioridade da Educação Física em todas as fases da Educação Básica em particular no Ensino Fundamental I é inquestionável visto que convence o aluno a expandir a sua verdadeira aprendizagem tendo no educador a figura de um intercessor entre ele e o conhecimento obtido ou aperfeiçoado, é um incentivo constante baseada na interação geral, na liberdade intelectiva (Brasil, 1997).

Observa-se que, durante nossas anotações que a Educação Física é uma disciplina de suma importância ao o currículo escolar, não exclusivamente motivo tem a aptidão de realizar desenvolvimento d e aperfeiçoar as competências motoras, todavia através de acrescentar de forma importante ao o método de ensino-aprendizagem, tornando dinâmico o ensino. Devido a sua importância é função do educador de Educação Física instigar os discentes a sempre participarem das ações que tinham sido planejadas ao este contexto destacando sempre que se verifica ação prática os ajudará, avançando nas melhorias sua qualidade e os tornando conscientes de suas competências e aptidões de identificação e interação do meio em que continuam introduzidos Por essa estar sendo a disciplina mais amada do currículo escolar, a implantação e aquisição de saberes através dos discentes, acontece de forma recreativa e dinâmica e progressiva com melhora no rendimento escolar, é um meio de ação transformadora positiva no comporta-se, acima das atitudes, entre bastantes outros estereótipos O aprendido através de meio das aulas de Educação Física torna possível uma melhora importante no comportar-se, das atitudes, social dos discentes uma oportunidade que para o se produzir a transversalidade entre outros conjuntos de questões ou conteúdos afora de realizar desenvolvimento d os estereótipos cognitivos e motores, há a construção de cidadãos críticos, formadores de opiniões e ideais, conscientes com a concreticidade caótica que nos causam aflição sendo éticos, maleáveis, tolerantes e respeitosos em frente de tanta disparidade.

Diante de todo o exposto na confecção deste estudo, acabamos através de compreender que a Educação Física no ambiente escolar é de essencial importância uma vez que desenvolve o crescimento psicomotor e é a maior promotora de interação entre os educandos, fornecendo-os não apenas conhecer física, todavia da mesma forma. Dificilmente este tipo de aula vai dialogar com as diferenças e com a diversidade. A escola da pós modernidade deve acolher a todos e não se focar numa linguagem corpórea única e excludente. Com a democratização do acesso, adentraram à escola representantes de grupos culturais, até então, alijados desse direito. Se outrora, os conhecimentos socializados pelo currículo advinham dos grupos situados em condições privilegiadas sem qualquer questionamento, neste momento, tal perspectiva enfrenta o desafio da sociedade multicultural.

É lícito que as políticas em torno da reconfiguração social atravessam inevitavelmente o debate curricular. O conjunto dessas influências irá deixar suas marcas na construção da identidade gerada a partir do currículo. Silva; Neira;Moreira; Sacristàn;Giroux; Hall;McLaren Fonte: Rocha et al, 2015, p. A Educação Física que por tanto se conectou as teorias tradicionais para sua sobrevivência deverá ter outro comportamento sob pena se desaparecer dos ambientes escolares. Abranger a diversidade nos tempo de hoje é descobrir estratégias para dar visibilidade e garantir mais equidade a todos é uma prerrogativa necessária para que os grupos humanos, avaliados diferentes, sejam tratados de forma justa e igualitária, desmistificando a ideia de inferioridade que paira sobre algumas dessas diferenças socialmente construídas.

Para a Resolução CNE/CP nº 2/2015, é preciso considerar: Que a educação em e para os direitos humanos é um direito fundamental constituindo uma parte do direito à educação e, também, uma mediação para efetivar o conjunto dos direitos humanos reconhecidos pelo Estado brasileiro em seu ordenamento jurídico e pelos países que lutam pelo fortalecimento da democracia, e que a educação em direitos humanos é uma necessidade estratégica na formação dos profissionais do magistério e na ação educativa em consonância com as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Será que o professor de educação física realmente entende o conceito de ensino- aprendizagem. Para produzir a aprendizagem é necessária a intenção de produzir aprendizagem. Em consequência disto muitas vezes a aula de educação física pode se tornar uma pratica vazia e que afaste o aluno.

Grande parte das nossas escolas, nos dias atuais, se encontra organizada de maneira a ensinar vários alunos ao mesmo tempo, colocando-os numa postura passiva, sem considerá-los parte integrante da relação professor-aluno e do processo de ensino e aprendizagem. O professor assume muitas vezes apenas o papel de repositor de ideias e transmissor de informações, deixando de contribuir para a formação crítica do indivíduo. Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo (Freire, 2005, p. Paulo Freire já havia nos ensinado o quanto a identidade é impermanente e pode variar de acordo com as circunstâncias de uma vida. Estamos sempre aprendendo, não importa qual seja a idade do professor e nem mesmo sua experiência com o magistério.

A prática de ensinar sempre nos trás mais desafios. No atual momento brasileiro onde o país atravessa um contexto dificultado pelo contexto nacional e internacional e por força das circunstâncias da epidemia da Pandemia do Coronavírus muitas escolas estejam fechadas a reflexão sobre a importância da efemeridade da vida é fundamental. O processo de construção da identidade do professor de Educação Física abarca um conjunto de prática pedagógica e saberes docentes, que auxiliam na compreensão da docência como a mola mestra desse processo de formação, mostrando a necessidade de reflexão sobre a atividade docente, para se ter uma maior legitimidade nesta área de estudo e campo de atuação. A construção de identidade profissional dos professores de Educação Física dependerá do contexto onde estará inserido, bem como da formação inicial e de uma rede de complexidades que possibilitarão o movimento de configuração e reconfiguração da identidade profissional.

Assim, a discussão sobre a formação identitária do professor de Educação Física, que se (des) constrói na pós-modernidade é parte de modelos culturais que vem emergindo e se transformando nesse processo de intensas mudanças na forma de lidar com o outro. Acco, 2017, 174) Ninguém vai formar ninguém sozinho. Nem alunos, nem professores ou gestores. Ambientes desestimulantes para a prática de educação geram insatisfação para os profissionais e para a gestão da escola. Como os profissionais de Educação físicas podem ter uma identidade mais harmônica com as novas diretrizes curriculares? A contemporaneidade trás um cenário de mudanças rápidas, mundo globalizado e acima de tudo competitivo. A identidade de um profissional de educação física que explique como a competitividade pode ser saudável, mas não nos ameace enquanto possibilidade humana ainda está sendo construída.

Nos últimos dez anos o currículo dos cursos acadêmicos de Educação Física na modalidade Licenciaturas está passando por mudanças com objetivando se adequar às orientações expostas nas Diretrizes Curriculares. Alguns elementos são indicativos da identidade profissional dos professores de Educação Física, como: comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática; compreensão do papel social da escola; domínio dos conteúdos a serem socializados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar; domínio do conhecimento pedagógico; conhecimento de processos de investigação que possibilite o aperfeiçoamento da prática pedagógica e gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional. Se a experiência não é o que acontece, mas o que nos acontece, duas pessoas, ainda que enfrentem o mesmo acontecimento, não fazem a mesma experiência.

O acontecimento é comum, mas a experiência é para cada qual sua, singular e de alguma maneira impossível de ser repetida. O saber da experiência é um saber que não pode separar-se do indivíduo concreto em que experimenta aquela experiência. A educação física tem um grande potencial de aproveitamento do sexto ao novo ano, onde o aluno atravessa uma fase de inquietude e por isto geralmente curte o movimento. a criança não aprende apenas quando lê, escreve e fala. g. a contribuição para a construção do caráter, para o pensamento lógico, para a formação social, etc. vão fracassar na sua luta pela sobrevivência. A ideia de que há dois tipos de disciplinas escolares-um tipo em que são transmitidas as competências necessárias para a participação na sociedade, e outro tipo, cuja essência é a educação formal (e que é frequentemente reclamado para disciplinas como a arte ou a Educação Física) - já não é sustentável.

CRUM, [s. d. p. Os benefícios da educação física outrora não eram questionados pela se opinião pública, no entanto as novas disciplinas que reclamam lugar no espaço escolar estão ganhando a simpatias de muitos pais e gestores. Pode-se questionar a importância da educação física nas escolas, mas ninguém questiona o fato de que quem não. Crum é um professor português o que significa que o questionamento com o papel da educação não é só um questionamento brasileiro. Figura 4 – Quilombo do Jaó Fonte: https://g1. globo. com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2019/11/20/quilombo-do-jao-promove-atividades-em-comemoracao-ao-dia-da-consciencia-negra. ghtml De acordo com a Comissão Pró-Índio de São Paulo (s. d. Também existe, perto da área do Jaó, uma escola municipal, que oferece ensino até a 8° série do ensino fundamental.

Para continuar os estudos, os moradores têm que se deslocar até a área urbana do Município. Em 1990 houve um caso de grilagem das terras do Quilombo. Alguns funcionários da fazenda São Marco persuadiram alguns moradores da comunidade a assinar documentos de venda das terras. Todavia, o Sr. Segundo o decreto nº 4. de 20 de novembro de 2003 e que trata do artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, o procedimento para a identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes dos quilombos compete ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do INCRA. A escola pública municipal E. M. Prof Juarez Costa fica na Estrada Municipal Hilário Martins Bairro do Jaó em Itapeva composta por dezoito (18) funcionários.

jpg Figura 7 – Alunos na quadra da escola Fonte: https://www. jornalitanews. com. br/wp-content/uploads/2019/04/jao-7-1024x539. jpg Figura 8 – Oficina extracurricular de dança Fonte: https://www. br/wp-content/uploads/2019/04/jao-11-1024x768. jpg A escola é pequena, mas os materiais são de boa qualidade. – ANÁLISE DOS DADOS A entrevista foi realizada com quatro (4) professores de educação física – identificados aqui como P1, P2, P3 e P4. O quadro a seguir mostra o perfil destes profissionais. Quadro 10 – Perfil dos professores P1 P2 P3 P4 Tempo de magistério 0 a 5 anos 0 a 5 anos 0 a 5 anos 0 a 5 anos Há quanto tempo leciona a disciplina de Educação Física? 0 a 5 anos 0 a 5 anos 0 a 5 anos 0 a 5 anos Idade Entre 20 e 30 anos Entre 20 e 30 anos Entre 20 e 30 anos Entre 20 e 30 anos Nível de escolaridade Graduação Ensino médio Ensino médio Graduação incompleta Fonte: Dados do autor As perguntas da entrevista foram divididas entre os objetivos específicos da investigação.

Qual a principal dificuldade que você enfrenta no Planejamento e na execução das aulas de educação física? Falta de estrutura e alguns materiais. A falta de formação na área, livros, materiais e espaço físico adequado Com falta de materiais teóricos e concretos. º -lugar suficiente, 2º -capacitação na área, 3º -material suficiente. Fonte: Dados do autor No campo da produção científica há crescente interesse pela análise de conteúdo como técnica de análise de dados que, nos últimos anos, vem tendo destaque entre os métodos qualitativos, ganhando legitimidade. A importância da análise de conteúdo para os estudos organizacionais é cada vez maior e tem evoluído em virtude da preocupação com o rigor científico e a profundidade das pesquisas.

Contudo, entre as diferentes estratégias analíticas os processos e os termos diferem, e a análise de conteúdo também apresenta peculiaridades Análise: Compreende-se que a escassez de material e de um local apropriado são fatores externos a vontade e das atribuições dos professores participantes. Para esses participantes a adesão de materiais dariam sustentação aos projetos da disciplina, como também ambientes favoráveis a prática de esportes como quadra, são pontos destacados pelos participantes como indispensável para aprimorar suas práticas. As aulas de Educação Física segundo os professores são desenvolvidas e organizadas entre teóricas e práticas. Com a utilização de recursos didáticos acessíveis e ambientes externos próprios para os fins práticos da disciplina.

da abordagem dos professores a avaliação da aprendizagem se dar por meio da observação individual e também através participação nas aulas. Muitas vezes é preciso improvisar para tentar alcançar os objetivos. Parâmetros Curiculares Nacionais. Na prática sim, quando temos os materiais suficientes para trabalhar. Oferecer o que é de melhor nem todas as aulas conseguimos 100% falta de material adequado É possível acreditar na aprendizagem significativa na disciplina de educação física, seguindo o currículo mínimo bimestral do Estado? Sim Sim, pois o currículo é muito bom e contem conteúdos e habilidades necessárias. Sim Tentamos fazer o melhor. da complexidade proposta por Edgar Morin (2009), em que se propõe um sistemade pensamentos global (analisando as relações entre as partes) e o linear.

“A tomada de consciência da temporalidade do (. ser psicossomático e sociocultural” assim “como os fenômenos do (. meio humano e natural” decorrem de uma “impermanência”, ouseja, “a tomada de consciência mais primitiva que o eu pode fazer na observação/exploração de si-mesmo e do seu meio natural”. Tal “impermanência” leva o “ser-psico-sócio-cultural a aprender a “fazer com” (Josso, 2004, p. Comecei a estudar aos 9 anos de idade por falta de escola. Terminei a 5ª série no Kalunga, fui para Monte Alegre onde conclui o magistério. Voltei para a comunidade e comecei a trabalhar na escola do município por sete anos. Mandei o currículo para o Estado, fui chamado para trabalhar do 6º ao 9º ano, hoje trabalho e sou estudante da UNB na área de Matemática.

Em algum momento pensou em fazer outros cursos universitários? Qual? Só possui formação em educação física? Sim. Não Não. Em outro UNB Fonte: Dados do autor Análise: Sobre as perguntas um e dois, respectivamente: “local de nascimento?”e “Como foram as fases da vida escolar desde a alfabetização até a atualidade?”, os professores P1, P2 e P3 afirmaram ser provenientes da mesma cidade e não forneceram muitos dados sobre a vida escolar. Entretanto o P4 que se distinguiu dos demais quanto ao local de nascimento, pois é natural de território remanescente de quilombo, apresentou-se e posicionou-se como sujeito local, legitimando e empoderando-se do local de onde fala. Teve que retirar-se do território Kalunga com um propósito de dar continuidade aos estudos, e assim que concluiu o “Magistério”, retornou para a “comunidade”, com intuito de propiciar àqueles que ficaram um ensino sem a necessidade de seguirem para outro contexto.

Se de um lado temos dois professores sem habilitação para o cargo e sem acesso ao Ensino Superior, por outro temos políticas públicas afirmativas garantindo cota a P4, enquanto projeto social para os povos contribuintes na formação identitária do país, que até as últimas décadas tinham seus direitos negados. Respondendo ao objetivo 4: Descrever as condições estruturais dos locais onde são ministradas as aulas de Educação Física e sua singularidade Quadro 14 – Objetivo específico 4 P1 P2 P3 P4 Quais espaços utilizados para as aulas de educação física na escola? Sala de aula, sala de escola e um pequeno campo improvisado. Sala de aula e um espaço de terra ao lado da escola Só um campinho de terra dentro do espaço escolar Sala de aula, a área da escola.

É possível garantir a aprendizagem de acordo com as habilidades previstas no currículo utilizando os espaços da escola? Não. Algumas habilidades se conseguem, mas na maioria não pela falta de estrutura. Não tenho espaço adequado para desenvolver as atividades Não. Conforme observado durante a pesquisa de campo, percebeu-se que a Escola não possui estruturafísica adequada para o desenvolvimento de aulas agradáveis e produtivas: vários problemas de infraestrutura e ausência de materiais pedagógicos são visíveis a quem visitar, pois o espaço é pequeno e todas as especificidades transparentes. Foram estes os caminhos seguidos e retrilhados para situar a Escola Estadual Calunga II, e nela, focar a trajetória e perfil profissional dos professores de Educação Física foram sendo constituídos, modificados, superados, e aos poucos consolidados, visto que o Projeto Político Pedagógico (PPC) da unidade escolar pesquisada está constantemente passando por reformulações em grupo, entre a própria comunidade quilombola e a Secretaria de Educação do Estado.

Entende-se, conforme visto no segundo capítulo, na caracterização do local da pesquisa que vários fatores políticos, históricos e econômicos motivaram o despontar dessa instituição escolar na Comunidade Kalunga, compreendendo que um dos principais motivos foi a ausência de escolas num perímetro que as crianças, jovens e adultos da região tivessem acesso, considerando que a geografia da região impossibilita o trafégo de carros em alguns períodos do ano. – CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao chegarmos ao fim desta investigação temos algumas pistas dos novos comportamentos da Educação Física no que se refere antiga prática excludente e deficitária e os novos tempos que exige outro olhar dos profissionais da disciplina. Nos tempos de hoje de direitos e inclusão a Educação Física tem um papel diferenciado de outras épocas que exigiam uma postura mais rígida e incluíam os que já estavam incluídos.

As leis de hoje protegem as crianças e os adolescentes da exposição por alguma deficiência que o aluno tiver. A Educação Física terá que se reinventar e os profissionais que ainda carregam conseguem a visão de competitividade e seletividades terão que se readequarem as novas regras. Da mesma forma as crianças e aos adolescentes de hoje não se submeterão a serem torturados e cobrados por tudo que não são. Com certeza há outro ritmo e outra cadencia no ritmo do movimento de crianças de periferia, principalmente quando esta escola está localizada dentro de um quilombo. Estes fatores deverão estar pensados dentro de um plano curricular de Educação física. br/bitstream/handle/12345/4723/TESE%20LUCIANE%20VERS%c3%83O1.

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