Atuação do Enfermeiro no Cuidado ao Portador de Feridas

Palavras-Chave:  Cuidados de Enfermagem; Cuidados de Feridas; Papel do Enfermeiro. Introdução Constituído por três camadas, a pele é o órgão que comporta epiderme, derme e hipoderme, exercendo funções de proteção, isolamento térmico, sensor corporal, entre outros, e pode requerer cuidados especializados quando sofre alguma forma alteração, independente do local em que seja feito o cuidado, sendo necessário um profissional enfermeiro para realizar estes procedimentos (AZEVEDO; COSTA, et al, 2018). Entendendo quando se trata de órgãos que a pele é a maior composição tecidual do corpo humano, sua viabilidade de se tornar alvo de feridas é grande, pois se encontra sujeita às intempéries do dia a dia e sofrer consequências de acidentes como camada protetora do restante do corpo (CARNEIRO, et al, 2010). Assim, podemos verificar que devido às grandes quantidades de exposição contínua, a pele desencadeia a facilidade de formar feridas, sendo que sua exposição pode vir a trazer problemas como infecções, exsudato, profundidade, entre outros agravantes que podem surgir quando da descontinuidade da pele, sendo consideradas prejudiciais à qualidade de vida do paciente (SANTOS, et al, 2011).

Devido a estas razões, buscamos aqui a compreensão do profissional de enfermagem em seu papel no cuidado dessas feridas, sendo necessário que haja um conhecimento sobre as formas de tratamentos mais adequadas para cada caso, com medicações e material específicos para que haja uma melhoria em tempo hábil. As publicações encontradas se envolvem entre um período que vai do ano de 2010 a 2021, abrangendo uma variação de período de uma década, suficiente para retratar um período completo de estudos e relatos que podem suplementar o artigo. Referencial Bibliográfico 4. Tratamento de Feridas Conforme verificados no Manual de Avaliação e Tratamento de Feridas do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (SANTOS, et al, 2011), temos que a procedência das feridas pode ser verificada nas seguintes fontes: traumáticas, físicas, químicas, ulcerativas, entre outras, sendo que cada uma atinge uma camada diferente de pele, e podem estar ou não contaminadas.

Nesse estágio o profissional deve ser capaz de avaliar o grau de integridade da pele, tratando a dor e promovendo cuidados como conforto, higiene, cicatrização, isolamento e ações adequadas ao caso. Além dessas identificações, são precisas avaliações de outras naturezas para o fechamento do diagnóstico de enfermagem, como a proteção sobre infecções cruzadas que podem advir do próprio momento de cuidado ou estadia em ambiente hospitalar, guarda-se aqui também os espaços mortos, não fornecendo espaço para que se possa prevenir novos focos, se possível que não necessitem de muitas variações, permanecendo como curativo por tempo contínuo, evitando manipulação excessiva do local, e, de maneira geral, mantendo um cuidado sob supervisão para que se obtenha um acompanhamento integral do paciente (PRADO, A.

Discussão No trabalho, com diferentes pontos de vista, pudemos perceber que a enfermagem é uma equipe essencial que deve estar presente nestes momentos, fazendo com que o cuidado paliativo seja sugerido através de uma equipe multiprofissional que possa oferecer uma assistência de qualidade, de forma holística, tratando o paciente como um todo, de maneira humanizada no tratamento ao paciente. QUEIROZ, 2014). Assim, temos que o tratamento de feridas é realizado com intuito de obter uma cicatrização completa da lesão, preferencialmente com aparência funcional e estética (MENDONÇA; COUTINHO, et al, 2010), onde há um cuidado não somente com o local da lesão, mas também dos fatores psicológicos atrelados a uma patologia que pode trazer consequências visíveis na pele. Quando pensamos conforme essa teoria, vemos que o papel do profissional de enfermagem começa logo em sua formação, quando absorve todo o conteúdo acerca das diversas possíveis lesões que pode encontrar ao longo de seu trabalho, tornando-se preparado para trabalhar em diferentes pacientes, assim como conhecer diferentes modelos de materiais conforme a disponibilidade do ambiente em que se encontra, e as medicações que podem ser requeridas, entendendo sobre sua aplicação, dosagem, vias de entrada, possíveis reações, e supervisões que devem ser tomadas quando utilizados.

Assim, entendemos que a enfermagem abrange um processo crucial quando se trata de cuidados sobre feridas, quando vemos que é preciso que haja uma pessoa preparada para realizar procedimentos necessários sobre preparo emocional do paciente, por muitas vezes podendo envolver tratamento para algias que podem aparecer quando manipuladas as feridas, assim como as questões sociais, em que problemas de tal exposição pode ser um fator de incidência de outros problemas. C; COSTA, R. K. S; et al. Perfil da produção científica da enfermagem nacional sobre feridas. Revista Cubana de Enfermería. Di Livros; 2014. p. BUSANELLO, J. et al. Fisiologia e prática de enfermagem no cuidado de portadores de feridas. Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Florianópolis: IOESC, 2017. CARNEIRO, C. M. et al.

p. PERONDI, B. L. B et al. A enfermagem nos cuidados paliativos de criança com leucemia linfoide aguda terminal. et al. O Saber do Enfermeiro na Indicação de Coberturas no Cuidado ao Cliente com Feridas. Estima, v. n. p. ufrgs. br/bitstream/handle/10183/34755/000790228. pdf>. Acesso em 12 jun 2022.