Atuação do enfermeiro na prevenção da depressão pós parto no pré Natal e puerpério

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO O objetivo deste estudo consiste em identificar elementos na atuação do enfermeiro que favorecem a prevenção da depressão pós-parto durante o período pré-natal e no puerpério. Para atende-lo, foi realizada uma revisão bibliográfica, na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), com os termos prevenção, depressão pós-parto e enfermagem. Foi dada prioridade a estudos publicados entre 2015 a 2020, nos idiomas português, inglês, francês e espanhol e com texto completo disponível. Foram identificados inicialmente 35 estudos e 07 estudos foram incluídos na análise. As doenças psíquicas em geral têm essa característica de necessitar de uma avaliação criteriosa para serem identificadas.

Outras dificuldades no diagnóstico é a estigmatização da patologia e a tendência das pessoas em esconder as fraquezas, de forma que se torna necessária a avaliação de um profissional para que seja realizado o rastreio, não apenas dos casos positivos, mas também daqueles que apresentam fatores de risco. Por outro lado, é muito importante que sejam realizadas ações durante o pré-natal para a redução do risco e prevenção da depressão pós-parto. Desta forma, o enfermeiro, que exerce um papel de destaque na Atenção Básica (AB), junto à gestante nas consultas de pré-natal, deve estar preparado e saber como atuar, e utilizar estratégias que contribuam para a redução da incidência de depressão pós-parto nessas gestantes que estão sendo assistidas.

Nesse contexto, questiona-se: Quais ferramentas podem ser usadas pelo enfermeiro da atenção básica para auxiliar na prevenção da depressão pós-parto? Acredita-se que a realização de ações educativas – sendo que um dos papéis primordiais do enfermeiro é ser um educador – podem contribuir para o esclarecimento do que é a depressão pós-parto e diferenciar de quadros parecidos, como a tristeza materna, por exemplo. DESENVOLVIMENTO Considerando a pergunta norteadora desta pesquisa, “Quais ferramentas podem ser usadas pelo enfermeiro da atenção básica para auxiliar na prevenção da depressão pós-parto?”, os estudos selecionados apresentaram respostas relevantes, que serão aqui discutidas. Conforme Souza et al. há necessidade de educação continuada na área de saúde da família, para que os enfermeiros possam desenvolver uma assistência de melhor qualidade.

É imprescindível que o enfermeiro tenha conhecimento sobre a depressão pós-parto e a diferencie do período baby blues, para realizar o correto manejo e para atuar na prevenção da depressão pós-parto. Moll et al. E quando acontecem estas ações, são geralmente voltadas para grupos específicos, como pessoas com dependência em substâncias químicas, pessoas em situações de vulnerabilidade, ou que pessoas já possuem alguma doença psíquica, enquanto as gestantes e puérperas geralmente não são incluídas entre estes grupos (SILVA et al. Situam-se entre os riscos negligenciados para depressão pós-parto, o comportamento infantil instável e ajustes no relacionamento com o parceiro após o nascimento do primeiro bebê. Os fatores de risco que tendem a ser mais observados são os fatores psicossociais, incluindo experiência e circunstâncias de vida pessoal; parceiros ausentes devido a restrições de trabalho ou que não apoiam; grandes expectativas de si mesmas como mães, mas experiência limitada de cuidado; isolamento social e exclusão; fadiga, pobreza e moradia precária; curta permanência no hospital pós-parto; expectativas sociais e normas culturais; e bebês que choram por longos períodos ou que têm dificuldade para dormir.

Fatores que parecem proteger contra a depressão são: uma boa base de conhecimento; resiliência pessoal e nível de apoio de um parceiro íntimo (ROWE; FISHER, 2015). A consulta puerperal representa apenas uma parte entre as várias exercidas pelo enfermeiro em prol da saúde da mulher. Entre as escalas para investigação de sinais e sintomas de depressão puerperal, a escala mais citada foi a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EDPS), que pode ser utilizada pelo enfermeiro como forma de triagem da depressão puerperal, durante as consultas pré-natal, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A EDPS fornece uma identificação rápida de sinais e sintomas da depressão puerperal, principalmente características relacionadas ao humor, à perda de prazer, à ansiedade, sentimento de culpa e concepção do suicídio como solução para o problema.

Os resultados identificados por meio da EDPS devem ser confirmados por meio de avaliação clínica realizada por um profissional especializado em saúde mental, que poderá realizar o diagnóstico da doença (SILVA et al. O puerpério deve ser bem acompanhado pelo enfermeiro, que deve fornecer base para o enfrentamento e adaptação da mulher a este período. Por meio do acolhimento é possível prevenir a depressão pós-parto. O enfermeiro deve estar apto para lidar com as gestantes e puérperas em risco de depressão pós-parto, auxiliando-as em suas dificuldades durante o período. Entre as limitações do presente estudo, ressalta-se a dificuldade em encontrar estudos brasileiros recentes que tratem de maneira mais detalhada sobre a atuação do enfermeiro na prevenção da depressão pós-parto.

CONCLUSÃO A depressão pós-parto é uma grave doença que impede a criação de vínculo entre mãe e bebê, gerando vários problemas para a mãe e também para a criança. Tais problemas poderão perpetuar por toda a vida adulta da criança, bem como pode se tornar uma depressão crônica na mãe. A prevenção dessa doença pode resultar em inúmeros benefícios para a sociedade. Journal of clinical nursing, v. n. p. e476-e487, 2018. Disponível em: <https://onlinelibrary. com/science/article/abs/pii/S1130862119300233>. Acesso em: 17 dez. MOLL, Marciana Fernandes et al. Rastreando a depressão pós-parto em mulheres jovens. Rev. FISHER, Jane RW. Prevention of postnatal mental health problems in women: knowledge exchange in primary care in Victoria, Australia.

Health Promotion Journal of Australia, v. n. p. Disponível em: < https://doi. org/10. Acesso em: 21 dez. SOUZA, Karen Luisa Chaves et al. Conhecimento de enfermeiros da atenção básica acerca da depressão puerperal. VIANA, Mariana Delli Zotti Souza; FETTERMANN, Fernanda Almeida; CESAR, Mônica Bimbatti Nogueira. Estratégias de enfermagem na prevenção da depressão pós-parto. Rev. Pesquisa Cuidado Fundamental Online, v. p.

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