ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM CUIDADOS PALIATIVOS AO PACIENTE IDOSO NA ATENÇÃO DOMICILIAR

Tipo de documento:Pré-projeto

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Prof. Prof. Dedicatória AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos. Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento. Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por uma transição demográfica a partir do aumento da expectativa de vida da população, que atualmente é de 76,6 anos conforme demonstrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atrelado ao maior número de idosos, há o aumento da incidência de doenças crônicas não transmissíveis, como neoplasias, problemas cardiovasculares e neurológicos. Nesse contexto, surge a necessidade de incorporar novas maneiras de lidar com pacientes que apresentem essas condições, uma delas: os cuidados paliativos (CP) (FONSECA et al, 2022).

A população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e aumentou em 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Considerando a carga devastadora de sintomas físicos, emocionais e psicológicos que se avolumam no paciente com doença terminal, faz-se necessária a adoção precoce de condutas terapêuticas dinâmicas e ativas, respeitando-se os limites do próprio paciente frente a sua situação de incurabilidade (INCA, 2021). Mediante o exposto, visando promover os cuidados paliativos, em 1997 ocorreu a fundação da ABCP - Associação Brasileira de Cuidados Paliativos: A ABCP foi fundamental para que o Brasil pudesse investir na organização de serviços, consultorias, hospices, atendimentos domiciliares, bem como em ensino e pesquisa em cuidados paliativos.

Entidades como essa permitem que os profissionais façam trocas de experiências com outros de países diferentes, o que traz conhecimentos de novas realidades e tecnologias do cuidado. Eventos científicos nacionais e internacionais foram organizados pela ABCP ou tiveram a participação de seus membros ativos com o intuito de compartilhar experiências, realidades e novos conhecimentos. Assim, Ana Geórgia de Melo conseguiu ampliar sua divulgação e abrir caminho para que outras entidades e grupos de profissionais pudessem aprimorar as discussões sobre cuidados paliativos. Procurar entender a individualidade de cada paciente através de tecnologias leves e duras disponíveis em saúde são benefícios que podem ser adotados pela equipe de enfermagem (ANDRES et al, 2021). A enfermagem busca uma boa morte (ausência de dor e sofrimento) para o seu paciente e sua própria paz espiritual.

Seu dever de fazer isso vem de sua vocação profissional como enfermeira. Alcançar esses objetivos é um feito difícil por emoções negativas e dor física, bem como a relutância em aceitar a morte e outros valores profissionais conflitantes, como se sensibilizar com a perda ou não (PÉREZ-VEJA, 2020). Em relação à assistência que prestada ao paciente destaca-se a conversa como um método importante, principalmente quando não há mais chances de cura. OBJETIVOS 3. Objetivo Geral Este trabalho tem por objetivo trazer uma descrição sobre a atuação do enfermeiro frente aos cuidados paliativos do paciente idoso quando em atenção domiciliar. Objetivos Específicos Conforme as etapas do trabalho, buscamos compreender as seguintes questões: • Entender quais as necessidades dos pacientes com indicação de cuidados paliativos; • Estudar o papel do enfermeiro dentre esses cuidados; • Descrever a relação entre enfermagem e família no atendimento paliativo domiciliar.

METODOLOGIA Para realizar este trabalho, segue-se uma pesquisa em formato de revisão bibliográfica, que procura analisar textos de fontes e publicações confiáveis (PubMed, Scielo, Scholar, IBGE), onde foram selecionados os estudos recentes, sendo retratados os estudos mais antigos do ano de 2011, entre eles são verificados os que trazem descrição detalhada e experiências realizadas em trabalhos práticos sobre o tema. Para a implementação do projeto, busca-se trazer uma comparação entre diferentes autores, analisando seus critérios e ensinos, aplicação em diferentes realidades de convivência familiar, com patologias variadas que podem requerer atendimentos que sejam diferenciados, voltados para o caso em questão, os artigos são voltados para os temas conforme descritores escolhidos citados abaixo, com filtro por textos em português, espanhol e inglês, com foco em estudos realizados no Brasil, visando buscar uma pesquisa de abrangência próxima, dentro do contexto da sociedade local, além desses filtros, foram utilizadas também buscas em um período de dez anos, visando estudar uma incidência recente para que o estudo seja feito com base em resultados atuais, trazendo precisão à pesquisa.

Também quando leva-se em consideração esse aumento na taxa de público idoso, podemos verificar que há uma questão de saúde pública quando se pensa que parte dessa crescente demanda estará necessitada de cuidados paliativos em um futuro próximo (BURLÁ; PY, 2014), para isso, trabalhos como esse procuram elucidar, fatos e entendimentos sobre o tema, trazendo possibilidades e sugestões de métodos aplicáveis que podem ser inseridos e compreendidos no dia a dia do profissional da saúde. O papel da Enfermagem Nestes tipos de patologias que necessitarão de cuidados paliativos, temos que o cuidado da enfermagem diz respeito não somente ao paciente, como também aos familiares, devendo haver cuidados sobre o tratamento, além de checar os cuidados e medicamentos necessários, há um atendimento aos familiares, entendendo sua convivência, esclarecimentos e conversas sobre como conviver e proceder, além de ser um suporte para dúvidas e orientações sobre a postura mantida perante o paciente e as formas adequadas de abordagem com a família.

Neste sentido, torna-se parte da rotina da enfermagem ser um apoio sobre os familiares elucidando a patologia, englobando todos na participação e sistematização do cuidado para que receba todo o apoio que puder ser oferecido, contribuindo dessa forma, para o maior retardo possível da doença. Vemos autores, por exemplo, Silva; Ribeiro, et al (2009), que publicam em seu artigo um relato sobre o aumento das publicações dos enfermeiros acerca da temática a partir de 2000, que superou expectativas em um pequeno período de cinco anos, ultrapassando o número de artigos publicados de sete décadas anteriores. Os autores declaram que esses cuidados voltam-se para o saber científico e objeto de apropriação profissional, como a discussão sobre a morte e o morrer, discutindo sobre o preparo dos atuantes nessa área.

et al; Percepção dos profissionais da equipe de enfermagem sobre o cuidar de pacientes em cuidados paliativos; Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro2018;8/2673. Acesso em 17 fev. ANDRES, SC. MACHADO, et al. Desenvolvimento, [S. Acesso em: 21 fev. BAKERJIAN, D. Manual MSD Versão para profissionais da saúde. Disponível em https://www. msdmanuals. Acesso em: 17 fev. BURLÁ, C. PY, L. Cuidados paliativos: ciência e proteção ao fim da vida. Cad. Disponível em: http://www. cofen. gov. br/resolucao-cofen-no-04642014_27457. html#:~:text=1%C2%BA%20Para%20os%20efeitos%20desta,reabilita%C3%A7%C3%A3o%20e%20nos%20cuidados%20paliativos. n. p. e–071383, 2022. DOI: 10. RBC. gov. br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/acoes-de-controle/cuidados-paliativos#:~:text=Segundo%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial%20da,a%20vida%2C%20por%20meio%20da. Acesso em 17 fev. MENDONÇA, Karine R.

Princípios dos cuidados paliativos. Disponível em: https://pubmed. ncbi. nlm. nih. gov/32022634/. Acesso em 22 fev. QUEIROZ RB, et al. Cuidados paliativos e Alzheimer: concepções de neurologistas. Rev Enferm UERJ. RAJÃO, F. M. Atendimento domiciliar: estrutura física, aspectos legais e operacionalização do serviço. Editora Saraiva, 2015. Acesso em 17 fev. SILVA, K. Disponível em: ttps://www. mastereditora. com. br/periodico/20200907_163540. pdf.

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