Atendimento pré hospitalar

Rolamento em 90º. Rolamento em 180º. Elevação a cavaleiro. Colete imobilizador dorsal – KED. Colar cervical. Destes, 39. óbitos foram decorrentes de acidentes de transporte (Departamento de Informática do SUS – DATASUS, 2015). Toda vítima que sofre um trauma deve ser colocada e transportada em prancha rígida. É necessário que a equipe tenha segurança para manipular adequadamente a vítima, de forma que não venha a agravar seu quadro, prolongando seu tempo de recuperação ou provocando sequelas que irão acompanha-lo pelo resto da vida (MORAES, 2010). Imobilização e transporte de vítimas de trauma A medida universal no atendimento de vítimas de trauma é a proteção da coluna vertebral. V. G. de. pág. Rolamento em 90º Técnica empregada em caso de vítima em decúbito dorsal.

pág. Rolamento em 180º Quando a vítima está em decúbito frontal, deve ser realizado um rolamento de 180º. Para a realização dessa técnica, também são necessários três socorristas. O socorrista líder deve manter a cabeça da vítima imobilizada, enquanto os outros dois devem ficar posicionados um em cada lado da vítima, em cima da prancha. Ao comando do socorrista líder, os outros dois devem lateralizar a vítima. O quinto socorrista fica próximo segurando a prancha para conduzi-la e posiciona-la ao comando do socorrista líder. Ao comando do líder, os três socorristas que estão à cavaleiro devem levantar a vítima 20 cm do solo, aproximadamente, enquanto o quinto socorrista introduz a prancha debaixo da vítima.

Em novo comando, a vítima deve ser colocada sobre a prancha. “Também pode ser empregada essa técnica quando se realiza o pranchamento em pé da vítima e então se eleva a vítima a cavaleiro na maca. ” (MORAES, 2010, p. V. G. de. pág. Colar cervical O colar imobiliza a região anteroposterior da vítima. Figura 7 – Colocação do colar cervical em vítima em pé. Fonte: MORAES, M. V. G. de. Figura 9 – Colocação do protetor lateral de cabeça Fonte: MORAES, M. V. G. de. pág. Transporte de vítimas de trauma A escolha do método de transporte depende da gravidade da lesão. Para avaliar qual o melhor método para transporte da vítima, é preciso levar em consideração algumas variáveis como peso, posição e lesão que a vítima sofreu, além do local em que se encontra, número de pessoas disponíveis e acesso ao local do evento.

As vítimas de trauma devem ser transportadas em prancha rígida. A sequência para elevação da prancha deve ser realizada por todos ao mesmo tempo e ao sinal do socorrista líder: todos pegam a prancha, todos apoiam a prancha no joelho, todos se levantam. Figura 11 – Transporte de vítima, sequência para elevação da prancha. DATASUS. Óbitos por causas externas. Mortalidade – 1996 a 2015, pela CID 10. Disponivel em: < http://www. datasus. QUICILI, A. P. TIMERMAN, S. Suporte básico de vida: primeiro atendimento na emergência para profissionais da saúde. Barueri: Manole, 2011.