Atendimento Educacional Especializado AEE

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO Este trabalho, baseado em pesquisa bibliográfica, enfoca o papel do AEE na inclusão da criança autista na escola regular e a importância da atuação do mesmo como mediador. Portanto neste trabalho foi possível perceber que existem muitas coisas que podem ser feitas pelo autista. A principal é acreditar que o autista tem potencial para aprender. Conforme Vygotsky o AEE terá como finalidade auxiliar na formação do indivíduo, influenciando de certa forma, no cotidiano dessa criança, e ampliando a visão da sociedade em relação a elas e promovendo a sua inclusão. Foi possível perceber na realização desse trabalho que, existem muitas coisas que podem ser feitas pelo autista, a principal é acreditar que ele tem potencial para aprender.

O AEE que tem como finalidade auxiliar na formação do indivíduo poderá influenciar, de certa forma, no cotidiano dessa criança, ampliando a visão da sociedade em relação à criança autista e promovendo a sua inclusão na mesma. Para que isso ocorra é necessário que o AEE atue com dedicação, força de vontade e fundamentação teórica junto com uma equipe multidisciplinar formada por pedagogos, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogos e outros profissionais, no desenvolvimento dessas crianças. AUTISMO Conforme Orrú (2007) palavra autismo é de origem grega (autos) que significa “de si mesmo”. Utilizada para denominar comportamentos humanos voltados para o próprio indivíduo. Segundo o parecer dado pelo Código Internacional de Doença (CID-10. o autismo é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: - Um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos; a criança autista apresenta comportamentos e atitudes diferentes das demais crianças.

 - Apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade); Conforme Schwartzman (In Costa e Veiga 2003, p. O autismo pode ser considerado um distúrbio do desenvolvimento caracterizado por um quadro comportamental peculiar e que envolve sempre as áreas da interação social, da comunicação e do comportamento em graus variáveis de severidade; este quadro é possivelmente, inespecífico e representa uma forma particular de reação do sistema nervoso central frente a uma grande variedade de insultos que podem afetar, de forma similar, determinadas estruturas do sistema nervoso central em períodos precoces do desenvolvimento.

Na integração a sociedade permite a incorporação de pessoas que consigam adaptar-se por méritos próprios gerando grupos distintos, ou seja, o autista deve se adaptar ao meio escolar criando suas próprias estratégias para tentar se unir a esses grupos. Na educação inclusiva não se espera que a pessoa com deficiência se adapte à escola, mas que esta se transforme de forma a possibilitar a inserção desta pessoa. Inclusão, portanto, é um conceito revolucionário, que visa romper barreiras que sustentam a exclusão. Encontra-se vinculado ao conceito de democracia, que busca igualdade de condições, para todos. Aplica-se a todos os que se encontram permanentemente incapacitados, em desvantagem pelos diversos motivos, de agir e interagir com autonomia e dignidade no meio em que vivem.

” (Fávero, 2004, p. A partir da discordância do termo portador, as formas adequadas de se fazer referência ao deficiente seriam: pessoa, que possui ou que adquiriu deficiência, pois devemos nos referir a eles da maneira mais natural possível. Toda criança deficiente ou não tem direito a educação desde o ensino infantil aos níveis superiores. Assim como as demais crianças o autista tem direito a educação infantil a partir de zero ano, e favorecendo a inclusão social do mesmo. Não é obrigação dos pais matricularem seus filhos com ou sem deficiência na educação infantil, mas por ser um direito deles o poder público deve mantê-lo sempre à disposição. Segundo a Declaração Universal de Direitos Humanos o acesso ao nível superior é baseado nos próprios méritos do indivíduo deficiente ou não.

O fato de o autista ter acesso a essa educação pelos seus próprios méritos não inviabiliza este acesso, pois as escolas de ensino superior não se mostram resistentes em se tratando dos mesmos, ao contrário tenta promover adaptações necessárias nas provas, além das cotas reservadas para o deficiente. Para fazer valer esses direitos é fundamental que a escola tenha profissionais habilitados e aptos a ensinar alunos com deficiência em suas salas, além de sua estrutura física que deve ser adaptada para atender as necessidades de cada um para enfim incluir o indivíduo deficiente assim como os demais. PAPEL DO AEE NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA COM AUTISMO O Atendimento Educacional Especializado AEE, veio para atender o público-alvo da Educação especial, que são as crianças com deficiências, transtorno do espectro autista, altas habilidades e superdotação.

Ele é um serviço de apoio à sala de aula regular, para que se ofereça meios e modos que efetive o real aprendizado dos estudantes. Para atuação do Atendimento Educacional Especializado, como mediador na zona de desenvolvimento proximal da criança, é necessário que este esteja atento aos processos já consolidados pelo indivíduo e os processos ainda não iniciados. O profissional deve incentivar o desenvolvimento do aluno autista percebendo-o de prospectiva, sem restringir a capacidade do aluno apenas pelo o que ele consegue fazer sozinho. É necessário que o AEE identifique o que aluno é capaz de realizar mesmo com o auxílio de outras pessoas ou objetos. O deficiente se desenvolve de uma maneira própria, mas isso não deve ser desmerecedor, pois o importante é que ela se desenvolva.

Também é possível perceber que devemos nos concentrar nas habilidades que essas crianças possuem e não em suas carências, ou seja, não devemos focalizar nos aspectos negativos da síndrome e principalmente generalizá-la, pois apesar da deficiência cada ser é único, por isso devemos ressaltar as características que o constituem como pessoa. Cabe aos pais reconhecerem a importância da convivência do autista com outras crianças, sem autismo para eficácia do seu desenvolvimento e interação na sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Baptista, Cláudio Roberto e Bosa, Cleonice - Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Pouso Alegre: Artmed, 2002. Costa, Ana Carolina Mazieri e Veiga, Elizabeth Carvalho: As inteligências múltiplas e o autismo, disponível no site http://www.

horseplace. Metodologia do trabalho científico. ed. São Paulo: Editora Atla, 2001. Orrú, Sílvia Ester, Austimo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar/ Rio de Janeiro: Wak Ed. p. com. br/autismo1. htm - 15/04/2020 - 23h16min.

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