Atendimento Educacional Especializado: a verdade do AEE na escola

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Importantes Atribuições dos Profissionais do Atendimento Educacional Especializado 8 2. Parceiros do Atendimento Educacional Especializado 9 2. Desafios Professor do Atendimento Educacional Especializado 10 2. Interação entre o Professor do Atendimento Educacional Especializado e o Professor da Sala de Aula Comum 11 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12 REFERÊNCIAS 13 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: A VERDADE DO AEE NA ESCOLA RESUMO Este artigo discorre sobre como o Atendimento Educacional Especializado (AEE) ocorre verdadeiramente na escola como um recurso para garantir a inclusão de estudantes com deficiências específicas. A problematização envolve a necessidade de saber o que é o AEE, seus objetivos e qual seu público alvo. Serviços e Recursos da Educação. INTRODUÇÃO Este artigo discorre a respeito do Atendimento Educacional Especializado (AEE) como um recurso utilizado na inclusão de estudantes com necessidades especiais específicas, demandadas por estudantes com deficiências que exigem atendimento especial.

O problema a ser elucidado por esse estudo é saber o que é o AEE, seus objetivos e qual seu público alvo. O artigo 208 da Constituição estabelece que o Estado tem o dever de garantir "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino" (BRASIL, 1988). condição que também consta no artigo 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990). Os objetivos específicos são definir o AEE e as Tecnologias Assistivas (TA); mostrar as atribuições importantes do profissional do AEE e seus parceiros e identificar os desafios do professor do AEE no cotidiano da escola e mostrar como este profissional interage com o professor da sala de aula comum. A pesquisa é bibliográfica, embasada em autores que abordam a educação inclusiva, o atendimento educacional especializado e a tecnologia assistiva.

DESENVOLVIMENTO Esta seção define AEE e TA, mostra as atribuições importantes dos professores que trabalham nesse atendimento, bem como seus parceiros, identifica os desafios desse profissional no dia-a-dia e mostra como este interage com o professor da aula comum. Esse atendimento é oferecido horário diferente das aulas do ensino regular denominadas aulas comuns e possui outros objetivos, metas e procedimentos educacionais. As ações praticadas no AEE são definidas conforme o tipo de deficiência que o estudante possui. O ensino oferecido no AEE é diferente do ensino escolar regular por ser um suporte a este ensino, e também, não pode ser considerado um espaço para reforço escolar ou complemento de atividades escolares. O AEE oferece, por exemplo, o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do BRAILLE, a introdução e formação do estudante na utilização de recursos de tecnologia assistiva, tais como comunicação alternativa e recursos para acessibilidade no computador, orientação de como trabalhar especificidades demandadas, mobilidade, confecção, preparação e disponibilização ao estudante de material pedagógico para facilitar o acesso à construção de conhecimentos na sala de aula comum, entre outras técnicas e materiais (BRASIL, 2008).

As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela (BRASIL, 2008, p. A Resolução do CNE (Conselho Nacional da Educação) nº 2 de 11 de setembro de 2001, instituiu em seu art. A TA deve ser entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento. Podemos então dizer que o objetivo maior da TA é proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado e trabalho (BERSCH, 2017, 30).

Essa descrição mostra que há uma abrangência desse tipo de tecnologia, uma vez que extrapola a concepção de produto, agregando outras atribuições à ajudas técnicas tais como: estratégias, serviços e práticas que possibilitam o desenvolvimento de habilidades de pessoas com deficiência. As TA podem ser definidas como “toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar maior independência e autonomia à pessoa portadora de deficiência” (DAMASCENO; GALVÃO FILHO, 2002). Nesse sentido, as TA são instrumentos que vão desde artefatos simples, como colher e tesoura adaptadas, bengala, lápis com espessura mais grossa que a normal com vistas a facilitar a demanda motora dos estudantes deficientes, indo até tecnologias inovadoras computadorizadas, digitais, para promover a autonomia e independência e autonomia desses sujeitos (GALVÃO FILHO, 2009).

Essas tecnologias são recursos apropriados para uma Escola Inclusiva e segundo Galvão Filho (2009), trata-se da recentemente tecnologia que funciona como mediadora, como instrumento, como ferramenta mesmo, para o “empoderamento”, para a equiparação de oportunidades e para a atividade autônoma da pessoa com deficiência, na sociedade atual. Existem as salas de recursos multifuncionais, ambientes que favorecem o desenvolvimento dos estudantes com deficiências, uma vez que possui materiais e serviços que estimulam e viabilizam interações e construções muito importantes para aprimorar o potencial dos estudantes que usufruem desses recursos. O professor do AEE faz um diagnóstico das potencialidades e habilidades do estudante, o que lhe dá propriedade para elaborar um plano de atendimento individualizado, mas este não substitui as aulas em classe comum (JÚNIOR; LACERDA, 2018).

Pelo exposto, entende-se que o profissional do AEE precisa saber a respeito Tecnologia Assistiva e da Comunicação Alternativa para estabelecer para promover um elo entre o estudante e o professor da classe comum. Existe muitos recursos prontos para usar, são programas, aparelhos, metodologias, produtos, além disso o professor pode criar recursos para atender especificidades diferentes que vão surgindo no decorrer de sua prática pedagógica. Esse profissional com o apoio da coordenação e da direção estabelecem parcerias com os professores de todas as disciplinas da classe comum, bem como com profissionais de outras áreas do conhecimento tais como arquiteto, engenheiro, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, entre outras, com vistas a desenvolverem serviços e recursos adequados para a demanda do estudante (BERSCH; MACHADO, 2007). Para realizar um trabalho dessa dimensão, tanto os professores de AEE quanto os de classe comum precisam do respaldo de seus gestores e de especialistas como orientadores, coordenadores, supervisores educacionais dentre outros que podem ser de outras áreas do conhecimento, tais como psicólogos, engenheiros, fonoaudiólogo, médicos entre outros.

Conforme estas autoras, quando o estudante possui grave comprometimento motor, ele precisa de auxílio na alimentação, locomoção e no uso de determinados aparelhos ou equipamentos médicos, precisa da presença de um acompanhante no período em que se encontra na classe comum. Todos esses profissionais são os recursos humanos que fazem parceria entre si para possibilitar o atendimento aos estudantes com deficiência física, dando-lhes autonomia, segurança, independência para acompanhar seus pares do ensino regular. Desafios Professor do Atendimento Educacional Especializado Segundo Giroto, Poker e Omote (2012) as práticas pedagógicas precisam estar ajustadas às necessidades educacionais especiais demandadas por cada estudante, em outras palavras, conforme a especificidade de cada um no cotidiano escolar. A prática escolar inclusiva provoca necessariamente a cooperação entre todos os alunos e o reconhecimento de que ensinar uma turma é, na verdade, trabalhar com um grande grupo e com todas as possibilidades de se subdividi-lo.

Dessa forma, nas subdivisões de uma turma, os alunos com deficiência mental podem aderir a qualquer grupo de colegas, sem formar um grupo à parte, constituído apenas de alunos com deficiência e/ou problemas de aprendizagem (BRASIL, 2005, p. Para saber se os estudantes estão fazendo uso de suas capacidades e habilidades, o professor precisa estar atento e em interação com eles, percebendo se eles estão em interação com as TA como um viés que facilita seu desenvolvimento na sala onde eles encontram com o professor da classe comum e seus pares, uma vez que essa tríade humana precisa estar em interação entre si, além de disso com o objeto que facilita o caminhar desses estudantes (Brasil, 2007). O acompanhamento do professor do AEE na sala de aula do ensino comum se caracteriza por uma interlocução em que o professor do AEE deve procurar ouvir as dificuldades encontradas por esse professor para ensinar ao aluno com deficiência intelectual no contexto da sala de aula.

Quando as dificuldades forem do âmbito da gestão da classe ou do ensino formal, essas dificuldades devem ser discutidas pela equipe pedagógica da escola da qual os professores em questão devem participar. Também, o objetivo geral foi alcançado porque a pesquisa permitiu compreender os objetivos e qual é o público alvo do AEE que é o de potencializar as habilidades de estudantes com deficiência que demanda recursos e atenção educacional especializados. Esse atendimento especial oferece recursos para facilitar a vida acadêmica desses estudantes com deficiência física, deficiência mental, com surdez, cegueira, baixa visão, surdo cegueira, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Além disso, os objetivos específicos foram cumpridos porque o AEE e as Tecnologias Assistivas (TA) foram definidos, mostrou as atribuições importantes do profissional do AEE e seus parceiros e identificou os desafios do professor do AEE no cotidiano da escola, além de mostrar como este profissional interage com o professor da sala de aula comum.

O AEE é um recurso que auxilia o estudante a conseguir condições para participar das atividades escolares junto com seus colegas, favorece o trabalho do professor da classe comum por meio da interação com o professor especializado, tendo como parceiros os recursos humanos que são os próprios professores, a coordenação, a direção e profissionais de outras áreas do conhecimento. Entretanto foi possível compreender que existem deficiências severas que são desafios para esses recursos darem conta, ainda que exista todo um trabalho criativo para minimizar os problemas difíceis de resolver. Tecnologia assistiva. Porto Alegre, 2017. Disponível em www. tecnologiaassistiva. com.   BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8. de 13 de junho de 1990. BRASIL. Comitê de Ajudas Técnicas – CAT, Ata de Reunião, n.

Brasília: CAT, CORDE; SEDH, 2007. BRASIL, Decreto Nº 7. DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011 – Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado, Brasília: MEC, 2011. DAMASCENO, L. C. SOBRAL, M. N. Orgs. Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. M. Poker, R. B. Omote, S. Orgs. Z. Atendimento Educacional Especializado: planejamento e uso do recurso pedagógico. Revista Brasileira de Educação v. MANTOAN, Maria Tereza Egler. ed. BERSCH, Rita. Tecnologia assistiva. Disponível em http://www. assistiva. com. n. fev. Disponível em: http://www. cinted. ufrgs.

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