Assistência de enfermagem ao paciente vitima dre traumatismo intracraniano

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Em especial, agradeço. Dedicatórias Á minha querida mãe por acreditar no meu potencial. Epígrafe A zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã. Ou seja: aquilo que nesse momento uma criança só consegue fazer com a ajuda de alguém, um pouco mais adiante ela certamente conseguirá fazer sozinha (LEV VYGOTSKY, 1896-1934). SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 9 RESUMO 10 ABSTRACT 11 RESUMEN 12 INTRODUÇÃO 13 CAPÍTULO I 16 1 REVISÃO DA LITERATURA 16 1. Descrever o perfil epidemiológico das vítimas de TIC 23 2. Identificar o perfil e morbimortalidade relacionado ao TIC 23 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 24 3. Tipo de estudo 24 3. Procedimentos para a coleta de dados 24 CAPÍTULO III 26 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 26 4. Perfil sociodemográfico 26 4. A partir disso foram selecionados 10 trabalhos nos quais ficaram evidentes três pontos principais em comum, os quais foram discutidos separadamente.

Os estudos evidenciaram a importância do profissional de enfermagem na assistência às vítimas do TIC, a necessidade de um constante aprimoramento destes profissionais e os principais procedimentos que são de responsabilidade do enfermeiro nesta assistência. O estudo leva a concluir que o enfermeiro é de extrema relevância na assistência ao TIC pois é de sua responsabilidade a maior parte dos procedimentos mais importantes e que estão diretamente relacionados a diminuição da mobimortalidade deste tipo de trauma. Descritores: Assistência ao traumatismo intracraniano. Enfermagem. Keywords: Intracranial trauma care. Nursing. Intracranial trauma. RESUMEN LIMA, Michelle de Oliveira. Asistencia de enfermería a las víctimas de trauma intracraneal. INTRODUÇÃO O trauma é um problema de saúde pública no Brasil e tem provocado fortes impactos na morbidade e mortalidade da população.

As altas taxas de acidentes e violência urbana crescente são fatores determinantes na ocorrência deste problema (MALTA et al. Dentre os vários tipos de trauma, desencadeados por lesões decorrentes das causas externas, o traumatismo intracraniano (TIC) destaca-se por sua grande magnitude, e por causar mais mortes e sequelas entre eles (RADOMSKI et al. O TIC é conceituado como uma lesão ao cérebro causada por força física externa, que acarreta lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo (ATHENEU, 2003), sendo capaz de causar um estado alterado ou diminuído de consciência e deficiência dos desempenhos cognitivos, comportamentais, emocionais e físicos (AMICHAI; KATZ-LEURER, 2014). O TIC chega a causar mais de 100. Outra limitação no tratamento farmacoterápico do TIC é que, embora diversos estudos estejam sendo realizados acerca do tema, há uma grande falta de padronização de doses e vias de administração, bem como registros padronizados dos casos dos pacientes, o que dificulta a comparação entre sua eficácia (WELLING; WELLING; FIGUEIREDO, 2015).

Nesse contexto, o Enfermeiro possui um papel importante no estabelecimento da padronização de registros dos pacientes, bem como participar de treinamentos e capacitações os quais permitam prestar assistência, bem como administrar os fármacos e outros tratamentos da maneira mais eficiente e segura possível (WELLING; WELLING; FIGUEIREDO, 2015). Muito tem sido discutido a respeito do assunto afim de trazer mais clareza acerca do papel do profissional de enfermagem na assistência das vítimas de traumatismo craniano e a promoção de discussões mais aprofundadas sobre o assunto poderá contribuir com o estabelecimento de melhores sistemas padronizados de assistência às vítimas de TIC (BANASZAK-HOLL; ZINN; MOR, 1996; WELLING; WELLING; FIGUEIREDO, 2015). Com isso, para melhor compreensão, o presente manuscrito está dividido em 3 capítulos: Capítulo I – contextualiza o traumatismo intracraniano, apresentando a revisão da literatura, a partir do qual foram abordados tópicos pertinentes ao tema do trabalho como seu contexto histórico, as limitações do tema e os tipos de trauma.

Capítulo II – Identificou e apresentou os objetivos gerais e específicos como conhecer a assistência de enfermagem às vítimas de traumatismo intracraniano, bem como seu perfil epidemiológico e de morbimortalidade. Considerando este aumento crescente na ocorrência de TIC, é premente um diagnóstico o qual contribua para a implementação, execução e avaliação de estratégias específicas para seu controle e prevenção, bem como o melhor preparo de profissionais da área da saúde, em especial de Enfermagem, para que a assistência ocorra de maneira correta e eficiente (SANTOS et al. Limitações dos estudos acerca da assistência de enfermagem ao paciente de Traumatismo intracraniano. Embora mais recentemente tenha sido publicado uma grande quantidade de trabalhos acerca de TIC e seus diferentes desdobramentos, a principal limitação neste tipo de estudo no Brasil consiste na obtenção de dados quantitativos confiáveis nas diferentes localidades do país (MONTEIRO et al.

Esta dificuldade está relacionada possivelmente a dificuldade na identificação de TIC em casos de politraumatismo e ausência de registros em casos de morte resultantes de lesões múltiplas graves nas quais se incluem TIC. Além disso, há também a dificuldade na utilização dos critérios de classificação de traumas, podendo resultar em outros diagnósticos (MONTEIRO et al. Tais traumas são lesões causadas por diferentes tipos de quedas, acidentes de transporte como batidas de moto e carro, atropelamentos e agressões físicas com armas de fogo ou armas brancas (MONTEIRO et al. RODRIGUES, 2016). Perfil Epidemiológico do TIC. Estudos acerca do perfil epidemiológico do traumatismo intracraniano no Brasil não são escassos. Existe na literatura uma diversidade considerável deste tipo trabalho em diferentes localidades brasileiras (GAUDÊNCIO; LEÃO, 2013).

é comum encontrar trabalhos em que a faixa etária mais frequente de ocorrência do TIC é 21 a 60 anos, idade a qual encontra-se mais ativa e, portanto, mais propensa a lesões traumáticas (GAUDÊNCIO; LEÃO, 2013). Principais lesões e consequências médicas encontradas no TIC. As lesões comumente presentes no traumatismo intracraniano se iniciam com o momento do acidente e, possivelmente, se estendem até por semanas, agravando o quadro clínico do paciente (ANDRADE et al. SANTOS et al. Existem diversas classificações no que se refere às lesões comumente encontradas em pacientes com TIC. Já as lesões secundárias são aquelas resultantes de lesões que se iniciam após o momento do trauma, podendo ser decorrentes de interações intra e extracerebrais as quais podem diminuir a viabilidade das células componentes do sistema nervoso central.

Entre tais interações estão hipotensão arterial, hipoglicemia, hipercabia, hipóxia anêmica e respiratória, além de distúrbios hidroeletrolíticos, bem como distúrbios metabólicos e infecciosos que resultam em alterações hemodinâmicas (ANDRADE et al. GAUDÊNCIO; LEÃO, 2013). O conjunto das lesões primárias, secundárias e das interações citadas, comumente resultam em morte celular por necrose ou apoptose. No contexto do TIC, geralmente são encontradas lesões por apoptose em sítios perilesionais e também em estruturas não adjacentes ao trauma como tálamo e hipocampo (ANDRADE et al. Cuidados na assistência e responsabilidade legal do enfermeiro ao paciente com TIC. A Enfermagem é uma profissão de saúde reconhecida desde a segunda metade do século XIX, a partir da atribuição de atividades de cuidados à saúde desenvolvidas por indivíduos ou grupos com diferentes qualificações em diferentes localidades (PIRES, 2009).

O desenvolvimento de profissionais de Enfermagem no Brasil teve início oficial por volta de 1900, com o treinamentos e capacitações por meio de enfermeiras americanas e, desde então, tem passado por melhorias intensas e constantes, voltadas para necessidades brasileiras específicas, sem menosprezar tecnologias modernas desenvolvidas por todo o mundo (GALLEGUILLOS; DE CAMPOS OLIVEIRA, 2001; PIRES, 2009; RIZZOTTO, 1999; SCHERER; SCHERER; CARVALHO, 2006). Tal desenvolvimento tecnológico permitiu, por exemplo, a modernização e melhoria da área de fármacos, os quais se apresentam cada vez mais eficazes e específicos para quadros clínicos diferentes. No Brasil, a enfermagem é uma das 16 profissões de saúde regulamentada pela Lei 7. Procedimentos para a coleta de dados Após a definição do tema “Assistência de enfermagem às vítimas de traumatismo intracraniano” foi realizada uma busca em bases de dados virtuais em saúde, especificamente na Biblioteca Virtual de Saúde - Bireme.

Foram utilizados os descritores: “traumatismo intracraniano” e “enfermagem”. O passo seguinte foi uma leitura exploratória das publicações apresentadas no Sistema Latino-Americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde - LILACS, National Library of Medicine – MEDLINE e Bancos de Dados em Enfermagem – BDENF, Scientific Electronic Library online – Scielo, banco de teses USP. Os critérios de inclusão foram: serem publicados nos últimos dez anos e responderem aos objetivos do estudo. Foram excluídos os anteriores a 2009 ou que não respondiam aos objetivos. Após a leitura exploratória dos mesmos, foi possível identificar a visão de diversos autores a respeito da assistência de enfermagem às vítimas de traumatismo intracraniano. Categorias A partir da análise dos trabalhos os quais poderiam ser englobados na presente monografia, foram estabelecidas 3 categorias a partir das quais serão discutidos os pontos comuns entre os trabalhos.

Os cuidados de enfermagem são essenciais para a assistência eficaz das vítimas de traumatismo intracraniano Introdução Dos 7 trabalhos selecionados, todos estão em consenso quanto a relevância do trabalho do profissional de Enfermagem na assistência às vítimas de traumatismo intracraniano. Três dos trabalhos, como por exemplo Nogueira et al. destacam a importância na especificidade do tipo de assistência prestada pela enfermagem, considerando a alta complexidade das condições clínicas encontradas em tais casos (COSTANTI SETTERVALL; CARDOSO DE SOUSA; FÜRBRINGER E SILVA, 2011; DA ROSA; LIMA; INOUE, 2013; DE SOUZA NOGUEIRA et al. Conclusão geral A partir disso, pode-se concluir que o profissional de enfermagem é responsável pela promoção da vida e pelo bem-estar dos seres humanos de maneira individual, integral e complexa.

Desta maneira, é o profissional adequado para prestar assistência às vítimas de traumatismo intracraniano (PIRES, 2009). Importância do treinamento, capacitação e aprimoramento do profissional de enfermagem no atendimento a TIC Introdução Outro ponto encontrado em comum entre 5 dos 7 trabalhos selecionados é a importância do treinamento, capacitação e aprimoramento do profissional de enfermagem no atendimento do TIC. Com o desenvolvimento da tecnologia e a valorização do acolhimento no tratamento ao paciente, o papel de profissionais de diversas áreas tem sido discutido, reavaliado e, adicionalmente, tem se explorado a necessidade de modernização através de especializações as quais englobem habilidades multidisciplinares (PIRES, 2009) Comprovações por meio de estudos. Fazer conexão entre os resultados de estudos, evitando começar o parágrafo com aspas. Fundamentação do paradoxo - antítese Para justificar esse aumento de gastos é conveniente que seja estabelecido índices através dos quais seja possível a realização de avaliações quantitativas e qualitativas da assistência prestada, com o objetivo de melhorar a relação custo/benefício dos recursos (PIRES, 2009).

Conclusão geral Com o avanço da tecnologia, diferentes áreas das ciências da saúde precisaram se adequar as novas possibilidades perante técnicas, equipamentos e até posturas profissionais consideradas mais modernas. Entre tais áreas, destaca-se a Enfermagem, cujos profissionais exercem papel de extrema relevância quando consideramos a assistência às vítimas de traumatismo intracraniano. O investimento na educação continuada e na constante capacitação de enfermeiros permite aumentar consideravelmente a qualidade da assistência prestada e, com isso, diminuir a mortalidade e sequelas decorrentes do TIC. Principais cuidados do enfermeiro na assistência ao TIC Introdução Embora seja necessária uma equipe multidisciplinar no atendimento do TIC, o enfermeiro é um dos profissionais de destaques na assistência à vítima em diversas etapas e situações (BOTARELI, 2010).

A assistência de enfermagem às vítimas de TIC ocorre em diferentes etapas, como pré-hospitalar, intra-hospitalar e pós-hospitalar, sendo os procedimentos de cada uma delas bem específicos e devem ser desempenhados com eficiência e rigor para que haja a melhor assistência possível. Paradoxo - antítese Embora sejam conhecidos os procedimentos comuns de serem desempenhados na assistência às vítimas de TIC, em alguns hospitais não existe um sistema de padronização de atendimento (SAMOGIM; DE SOUZA; MOUCO, 2011). Fundamentação do paradoxo - antítese A falta de padronização do atendimento à vítima de TIC juntamente com a falta de experiência e treinamento dificulta o trabalho do profissional de enfermagem, já que aumenta o tempo de tomada de decisão e realização dos procedimentos corretos (COSTA; PEREIRA, 2012; SAMOGIM; DE SOUZA; MOUCO, 2011).

Conclusão geral O gerenciamento de cuidados intensivos do TIC requer uma abordagem coordenada e abrangente do tratamento, incluindo estratégias para prevenir lesões cerebrais secundárias evitando distúrbios fisiológicos sistêmicos, como hipotensão, hipoxemia, hipoglicemia, hiperglicemia e hipertermia, e manutenção da adequada perfusão e oxigenação cerebral CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste estudo foi alcançado, pois foram verificados e discutidos alguns dos principais pontos em comum em trabalhos recentes acerca da assistência de enfermagem às vítimas de traumatismo intracraniano (TIC). Após a análise dos estudos foi possível concluir que a participação do profissional de enfermagem na assistência às vítimas de TIC é de extrema relevância, uma vez que é o profissional capacitado para participar do atendimento em diferentes etapas, executando procedimentos padronizados.

ANDRADE, A. F. DE et al. Mecanismos de lesão cerebral no traumatismo cranioencefálico. Revista da Associação Médica Brasileira, v. BELDA, F. J. et al. Ventilatory management of the severely brain-injured patient. Revista espanola de anestesiologia y reanimacion, v. U. Traumatismo cranioencefálico na infância: aspectos clínicos e reabilitação. COSTANTI SETTERVALL, C. H. CARDOSO DE SOUSA, R. INOUE, K. C. Conhecimento da equipe de enfermagem sobre neurointensivismo e a influência da educação contínua/Knowledge of nursing team about neurointensivism and influence of continuing education. Ciência, Cuidado e Saúde, v. n. Enfermagem em foco, v. n. p. DE SOUZA NOGUEIRA, L. et al. GALLEGUILLOS, T. G. B. DE CAMPOS OLIVEIRA, M. A. n. p. GAWRYSZEWSKI, V. P. A importância das quedas no mesmo nível entre idosos no estado de São Paulo.

InTech, 2012. MALTA, D. C. et al. Acidentes e violência na infância: evidências do inquérito sobre atendimentos de emergência por causas externas-Brasil, 2009. v. MARTINS, C. B. DE G. ANDRADE, S. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. n. p. NOGUEIRA, L. DE S. Perturbações audiovestibulares nos traumatismos da cabeça e do pescoço. Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. n. p. PIRES, D. RIZZOTTO, M. L. F. História da enfermagem e sua relação com a saúde pública. s. C. TRAUMATISMO CRANIENCEFÁLICO: DEFINIÇÕES, CAUSAS E A ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO COM O PACIENTE5. ENFERMAGEM ENFERMAGEM, p. SANTOS, F. DOS et al. M. P. Reflexões sobre o ensino da enfermagem e os primeiros contatos do aluno com a profissão.

Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. n. p.

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