As trajetórias e práticas Educativas : perspectiva histórica .

Os modelos de educação existentes trouxeram à sociedade seus ônus e bônus, sendo particularmente benéficos em alguns casos e excludentes em outros. Para a sociedade, a educação é uma das vertentes de poder mais antigas do mundo. Dentro dela há quem simpatize com seus pilares e se aproprie deles ou até mesmo quem negue algumas partes, porém em ambos os aspectos, a educação é instrumento político de afirmação ou recusa de um ou mais indivíduos que compõem uma comunidade. Por esta razão, o conceito da palavra “educação” tanto foi aclamado como distorcido pelas civilizações, por razões econômicas, culturais e/ou credos existentes desde aquela época até os dias atuais. Desta forma, a educação é vista nos dias de hoje como um pilar de extremo valor social, tendo em vista que todos necessitam dela para sobreviver, seja de maneira informal como nos tempos antigos ou na formalidade de ensino existente, tais como divisões em faixa etária, grades, períodos, etc.

A ideia que pertencida à Grécia Antiga era que o professor é o condutor de uma criança foi permeada por longos anos, o que contribuiu para que vários teóricos da Idade Média surgissem e endossassem as práticas pedagógicas, não somente com o intuito de facilitar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas, mas de fazer nascer na escola cidadãos críticos a respeito de quem e o que são na sociedade. Foi assim então que surgiram as Tendências Pedagógicas, que são divididas em duas partes, chamadas de Liberal e Progressista (CIDADE, 2014). Tendência pedagógica liberal O termo “liberal” nada tem a ver com um ideal democrático, mas com a ideia de que a escola precisa manter-se como um modelo de preparo da criança para os papéis sociais que lhes será designado.

O modelo em questão é rigorosamente sistematizado, permissível à divisão de classes sociais e defensor da meritocracia, assumindo uma postura individualista. É dividida em: Tendência tradicional que preocupa-se em transmitir padrões, regras e modelos de dominância. Tem como chave as relações sócio interacionistas, estímulos sensoriais, expressividade e comunicabilidade, e a relação entre o professor e o estudante é marcada pelo afeto. Surgiu no século XX, época do Humanismo, tendo como principal teórico Carl Rogers (1902 – 1987)(COSTA, 2017). A tendência tecnicista preocupa-se apenas com o mercado de trabalho e tem como chave a aplicação do conhecimento anteriormente adquirido. A relação entre o professor e o estudante é meramente superficial, sendo ausente de relações pessoais sólidas e totalmente profissionalista. Tem como principais recursos os materiais didáticos e apostilas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo do trabalho percebeu-se que a discussão sobre as práticas pedagógicas remonta aos tempos remotos principalmente baseado na teoria dos filósofos da Grécia Antiga. Com o passar do tempo as práticas pedagógicas passaram transformações acompanhando o momento político, histórico e socioeconômico de cada época. As tendências mais marcantes ao longo do tempo foram a liberal que contemplam renovada, renovada não- diretiva, tecnicista e a progressista que contemplam tendência libertadora, libertária e crítco-social. REFERÊNCIAS BARROS, F. C. p. CONDE, P. S. Práticas pedagógicas desenvolvidas no atendimento educacional à criança público-alvo da educação especial em uma instituição de educação infantil. Dissertação (Mestre em Educação).

M. MALACARNE, M. E. A importância das práticas pedagógicas e tutor presencial na educação a distância. Congresso ABED, 2017. p. SOUZA, J. L.  Contribuição do Planejamento para Mudança na Prática Docente no Ensino Superior.  Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v.