As Primeiras Fases da República Brasileira e Suas Características

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Porém, como foco privilegiado, analisar o início de um novo modelo político no Brasil, a democracia, interligando as características iniciais encontradas atualmente no sistema político brasileiro. Palavras-chave: Brasil, República, democracia, café, positivismo, federalismo.   ABSTRACT The general objective of this research is to identify and analyze the factors that marked the beginning and the course of the First Brazilian Republic, showing the democratic advances that are used until today. The main objective of this research is to search for the main events, declarations, facts and revolutions that have influenced / influenced the economy and social stability in Brazil. It is also intended to analyze the economic factors of Brazil in relation to the outside world, which were redirecting the coffee economy to Brazil, which was strong in this new agricultural industry.

O direito ao voto na república era estabelecido no artigo de número 70 (setenta) na Constituição de 1891, onde estabelecia-se que o voto era permitido a pessoas que: tivessem mais de 21 (vinte e um) anos de idade completos; homens; alfabetizados. Mulheres, mendigos, militares, padres e analfabetos não tinham permissão a voto, que, diferentemente de hoje, não era secreto, no qual tal influenciava a aplicação do coronelismo. O novo direito de voto conquistado na época denominava-se um grande marco, pois no período antecedente a república, o voto era censitário, ou seja, por renda pessoal. Isso favorecia as grandes elites que, em grande parte, gesticulavam toda a articulação política. Entretanto, como na república uma das exigências era a alfabetização, ocorria um problema, pois grande parte da população era analfabeta, o que ainda deixava espaço para manobras da elite em relação a política brasileira à época.

Como baseada nos estadunidenses, a construção desse conjunto de leis teve fundamentação iluminista, com princípios liberais adaptados tanto nos EUA como no Brasil. Dentre esses diversos embasamentos, pode-se ressaltar, como mostrado anteriormente, a extinção do Antigo Regime Político, que tinha como característica o uso de colônias e absolutismo/monarquia como forma de administração. Retomando as características, na constituição existia um princípio federalista, que por sinal assemelhava-se muito aos norte-americanos, o conceito mais liberal dos estados sobre seus territórios. Sendo assim, os estados da nação brasileira eram autorizados a ter constituições próprias, desde que não fossem contrarias a Constituição Federal. Além de constituições próprias, era garantido o direito de ter próprios exércitos e outras diversas atividades, tais direito eram extremamente cobiçados por São Paulo e outros grandes estados com influências políticas.

Nesses mandatos dois presidentes estiveram presentes, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, um marechal do exército e outro da marinha respectivamente, ambos marcaram a história do país com seus feitos no processo e durante a formação da república. DEODORO DA FONSECA, O PRESIDENTE REPUBLICANO Depois de a república ter alicerces firmes, foram feitas eleições a presidência e vice-presidência no país, nas quais o Marechal Deodoro da Fonseca foi eleito presidente e Floriano Peixoto seu vice. Fonseca sempre demostrou ser autoritário e rígido devido sua formação militar, porém além da formação militar existiam marcos fortes de sua personalidade que deixavam dúvidas em relação a sua administração. Seu problema foi exatamente o que foi citado acima, sua personalidade autoritária, que diferentemente de Peixoto, veio sucedida de medidas drásticas, como o fechamento do congresso.

Mas mesmo que no fechamento do congresso Deodoro havia prometido nova constituição e eleição, os militantes e a população não aceitaram esse ato, eles repudiaram e fizeram uma revolução, pois a ideia de serem uma republica era justamente encerrar atos absolutistas, diferente do realizado pelo então presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Essa justificativa era de que na constituição estava presente que depois de dois anos de mandato do presidente antecessor, o vice não poderia assumir e novas eleições deveriam ser convocadas. Mas os aliados de Floriano declaravam que o primeiro mandato da república era experimental e diferente, e tal norma dos dois anos somente seria aplicado no mandato sucessor ao do Marechal, ou seja, no ano de 1894.

Os conflitos foram se acirrando a ponto do início da “Revolução Federalista”, uma disputa entre os da base e os contra Peixoto. Pode-se dizer que esse movimento terminou somente na saída de Floriano da presidência. Os líderes da revolução montaram parcerias com os líderes da “Segunda Revolta Armada”, avançando seu movimento à Florianópolis-SC e à uma revolta no Rio de Janeiro. O Brasil tinha as condições climáticas perfeitas para o plantio deste, por isso foi alvo de investimentos, principalmente de cunho inglês, para a expansão desse novo negócio que viria a movimentar toda uma estrutura sociopolítica. Infelizmente, para os senhores cafezais, o Brasil nos últimos anos de monarquia veio implantando leis abolicionistas da escravatura. A primeira foi a Lei Eusébio de Queiroz, que proibia a circulação de navios negreiros pelo Brasil, fazendo com que a circulação de escravos diminuísse de forma significante.

Posteriormente nós temos a lei do sexagenário – que tornava livre os escravos com mais de sessenta anos de idade – e a lei do ventre livre – que determinava que bebês nascidos de escravos a partir do ano de 1871 fossem livres. E finalmente no ano de 1888, a princesa Isabel assina a famosa Lei Aurea, que abolia de uma vez por todas a escravidão no Brasil. Muitos imigrantes não tinham como voltar, ou simplesmente optaram por permanecer no Brasil, pois comparado a sua vida nos outros países, o atual tecnicamente era apropriado. Além disso a diminuição de imigração na tabela ocorreu no período da primeira guerra mundial, mas logo depois de seu fim, o crescimento voltou a seguir seu ritmo. O fato de “apoio” econômico dos imigrantes foi muito significativo, mas característica que marca o país até o dia de hoje é a herança cultural.

Os italianos tiveram o foco em São Paulo e norte do Paraná, e nos lugares onde se instalaram, criaram famílias grandes, aprimorando cultura e miscigenando as etnias brasileiras. Assim também aconteceu com os alemães – que tiveram um foco no sul brasileiro, deixando sua marca forte em cidades como Blumenau, Pomerode. O primeiro passo foi remover parte do café do mercado, logo sem muita oferta, ocorre a valorização e crescimento dos lucros sobre o produto. Os produtos eram escondidos ou armazenados para as entressafras, onde o preço rendia mais ao que iriam receber o lucro. Entretanto não se contiveram e tomaram medidas mais drásticas, pois o café estava entrando em decadência, principalmente por o Brasil ser um país atrasado e necessitava da industrialização que nunca acontecia.

Sem opção, safras tiveram que ser queimadas para maior valorização no mercado. Os resultados não demoraram para chegar. Essa questão republicana e federalista já vinha sendo desenvolvida desde as primeiras possibilidades de uma implantação da republica, no final do período monárquico de D. Pedro II no Brasil. POSITIVISMO O positivismo representava a direita política no Brasil, na época. Essa ideia política estava ligada a conceitos fundamentais a sociedade, como valorização de um estado centralizado entre outros. Porém, por muitas vezes, o positivismo, em outros países, desenvolveu características racistas e preconceituosas, como a política ariana. Entende-se que os federalistas representavam uma grande parcela de extrema-esquerda. Como um movimento de extrema-esquerda, explanou seus ideais de formas agressivas e militares, usando a manipulação para atrair muitos cidadãos.

Ela foi responsável por convocações de revoltas armadas, que especialmente, tiveram grandes marcos ao Sul do país, como em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. CORONELISMO O coronelismo foi um movimento em que os coronéis tinham quase total influência sobre as províncias e cidades brasileiras. Sua figura era marcada por um ser militar e com domínio político. O Brasil, definindo a democracia, estabeleceu uma nova fase, mesmo sendo dominada pela República de Espadas (quando militares assumiram o governo) e de Oligarquias (onde poucos administravam a república, neste caso São Paulo e Minas Gerais revessando a presidência), possibilitou que o atual sistema político brasileiro fosse garantido. Exposta a informação, entende-se que a primeira republica marcou novas ideologias partidárias no país, possibilitando novas estruturas econômicas que serviram de base a nação.

Assim, as experiências corrigiram erros para que o governo brasileiro fosse de certa forma melhor, mostrando base para a construção de um processo de industrialização e renovação do estado para as próximas décadas. REFERÊNCIAS FAUSTO, Boris. História do Brasil : A primeira República. Rio de Janeiro: Valentina, 2016. p. FILHO, Ubirajara de Freitas Prestes; XAVIER, Edson. História 8° ano. ed. pdf>. Acesso em: 27 set.

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