AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS MULHERES NA ENGENHARIA CIVIL

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Zootecnia

Documento 1

PASSOS – MG 2022 AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS MULHERES NA ENGENHARIA CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Passos, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. ÁreadeConcentração: EngenhariaCivil Trabalho defendido e aprovado em: 03 de Agosto de 2022BancaExaminadora: Prof. Dr. Presidente e Orientador) Membro Membro PASSOS – MG 2022 Dedico esta monografia aos meus pais, aos meu irmãos, por terem me dado o apoio necessário à realização deste sonho. AGRADECIMENTOS Meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para o resultado desse trabalho, especialmente: Primeiramente ao meu eterno e soberano Deus, por abençoar e guiar meus caminhos, pelo dom da vida e sabedoria. Palavras-chave: mulher. Engenharia. Ascensão das mulheres. ABSTRACT Current work raises and reflects the inclusion of women in engineering courses.

It profiles these women, describes women's entry and rise into the workforce, and identifies how the agency reviews and evaluates the advancement of women in civil engineering. Específicos 10 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 11 2. AS MULHERES E O MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 11 2. A DIFÍCIL ASCENSÃO FEMININA A CARGOS GERENCIAIS 14 2. A HISTÓRIA DO FEMINISMO NO BRASIL 16 2. A INSERÇÃO E ASCENSÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO 19 2. JUSTIFICATIVA Vale destacar que hoje a mulher começou a se posicionar na busca de ascensão na carreira, atuando em funções antes ocupadas majoritariamente por homens, e contribuindo para o desenvolvimento desta sociedade. Apesar de tais iniciativas, sabe-se que as mulheres ainda enfrentam muitas dificuldades ao optar por trabalhar na construção civil (LOMBARDI, 2017). A diversidade é a base para a geração de novas ideias e potencial inovador (COX, 1994 apud FLEURY, 2000, p.

levando ao aumento da produtividade, ganho financeiro e um clima positivo no qual a intolerância é eliminada, a colaboração será incentivada para formar contribuições de as mais diversas populações. Além disso, a adoção de novos conceitos organizacionais e de gestão de pessoas mostra que a empresa assumiu uma missão social e atendeu às expectativas sociais. Para entender essa mudança, é necessário entender suas construções de identidade, orientações familiares e mercados de trabalho. Em muitas organizações, as relações de gênero são construídas como reflexo da sociedade para reproduzir uma cultura de dominação masculina: desde o início da Revolução Industrial, o trabalho e as esferas domésticas foram claramente separadas e diferenciadas, colocando os homens no contexto do trabalho e limitando as mulheres com tarefas domésticas Cuide da casa com sua família.

Isso continuou até o surgimento do movimento feminista na década de 1960, quando as discussões sobre os papéis das mulheres na família, no trabalho e na sociedade buscavam transformar as relações. Com isso, a presença da mulher no mercado de trabalho é cercada por “complexidades emergentes de estruturas e processos sócio-históricos que, ao longo do tempo, estereotipam e fomentam ideias de dominação masculina sobre a mulher, fortalecem a subordinação sexual e econômica e suas políticas” (SANTOS E ANTUNES, 2011). Uma característica da força de trabalho diversificada do Brasil é a alta participação das mulheres na força de trabalho. Isso porque “[. o crescimento da vida urbana enfraqueceu os modelos familiares patriarcais rurais e reduziu a dependência das mulheres de seus maridos”, redistribuiu os desejos de gratificação fora do espaço doméstico (SANTOS et al.

pp. pp. Para Abramo (2007 apud Santos et al. Dessa forma, ocupam mais espaço no mundo corporativo brasileiro e buscam posições mais altas na hierarquia organizacional. Mas, embora a educação seja seu veículo de avanço, as mulheres ainda estão “[. p. Lemos, Mello e Guimarães (2014) observaram que as mulheres sofrem discriminação de gênero mesmo quando possuem alto nível educacional e ocupam altos cargos corporativos. Para Betiol e Tonelli (1991 apud Lemos et al. Assim, percebe-se que existe um problema histórico que não pode ser ignorado: apesar do avanço das mulheres no mercado de trabalho nos últimos 40 anos, uma mudança social significativa leva tempo e muitos caminhos são necessários para alcançar a equidade. sociedade. Isso requer o comprometimento de governos e grandes empresas, além do engajamento da comunidade para identificar, discutir, enfrentar e rejeitar todo e qualquer mecanismo machista que persista no mundo do trabalho.

A DIFÍCIL ASCENSÃO FEMININA A CARGOS GERENCIAIS Apesar da expansão da paridade de gênero, as desigualdades nas organizações persistem. O setor ocupacional é caracterizado por grandes diferenças entre homens e mulheres, principalmente em termos de remuneração e desempenho em atividades gerenciais (CAVAZOTTE, DE OLIVEIRA, DE MIRANDA, 2010). EAGLY, CARLI, 2007). Isso ajuda a explicar por que as mulheres estão sub-representadas em cargos de chefia. Mas por que há mais homens do que mulheres à frente das empresas? O que torna tão difícil para as mulheres chegarem ao topo das organizações? Eagly e Carl (2012 apud Horta, 2012, p. observam que existem barreiras organizacionais à liderança feminina porque os homens tradicionalmente ocupam cargos de maior autoridade. Por causa disso, observam os autores, as organizações evoluíram para atender às necessidades e experiências dos homens e, apesar do progresso, grandes mudanças culturais levam tempo, e as empresas não são exceção.

Steil (1997, p. observa que a menor participação das mulheres em cargos mais elevados pode estar intimamente relacionada às "tentativas dos homens em manter a autoestima historicamente atribuída a seus grupos por ocuparem cargos de comando e terem maior autoridade nas organizações". popularidade". Em outro estudo, Eagly e Carli (2007) argumentaram que o gráfico de um labirinto era mais adequado para ajudar as organizações a entender e remover barreiras ao avanço das mulheres. Para elas, “o labirinto simboliza os desafios complexos e variados que as mulheres podem enfrentar nessa jornada”, superá-los requer perseverança, consciência do próprio progresso e análise cuidadosa das dificuldades que estão por vir. Ainda, segundo os autores, características como ansiedade, reserva e insegurança foram associadas a essas mulheres.

Essas atuações permitem perceber que os temas envolvidos na liderança são amplos e, por vezes, questionáveis. Mesmo que homens e mulheres mudem suas percepções sobre os papéis e as condições sociais das mulheres, alguns atributos ainda determinam o padrão de excelência em liderança (KANAN, 2010). Em uma sociedade patriarcal, os padrões relacionados ao comportamento masculino podem prejudicar as avaliações de desempenho e distorcer qualquer probabilidade de avanço. Outro mecanismo informal que mantém os altos cargos longe das mulheres é o assédio de qualquer tipo. A HISTÓRIA DO FEMINISMO NO BRASIL A autora espanhola Amalia Martín-Gamero (1975 apud HOLZMANN, 2000, p. em seu livro "Antologia do Feminismo" documenta uma série de publicações sobre mulheres e destaca que, desde o século XVI, há uma contínua exploração de A gama de abordagens para lidar com os "problemas das mulheres".

Concluímos, portanto, que a pesquisa e reflexão sobre a mulher não é novidade. A trajetória da mulher na história é tão antiga quanto a humanidade, e a história do feminismo é mais recente. O movimento feminista originou-se do pensamento iluminista nos séculos XVIII e XIX, e está relacionado com a Revolução Americana, Francesa e o nascimento das humanidades (Macêdo, 2003). As mulheres, na perspectiva de Beauvoir (1980), não produzem nenhuma civilização como protagonistas. Isso a reduz ao papel de "segundo sexo", aceita apenas como subordinada ao código de vida masculino. Este famoso trabalho e suas discussões viveram, e ainda vivem, ao longo dos incontáveis ​​desenvolvimentos do feminismo e da libertação das mulheres. Embora o livro adote a opressão e a subordinação como elementos formadores da identidade, não os condena como problemas intransponíveis.

Em contraste, Beauvoir (1980) enfatizou que a liberdade de homens e mulheres é central para o destino humano. Segundo Saffioti (1979), enquanto as mulheres europeias defendiam todos os direitos de cidadania – trabalho, educação e direito ao voto – no Brasil, a educação das mulheres não representava uma preocupação social. No início do século XX, o número de mulheres que podiam ser orientadas e educadas era muito pequeno, ao contrário da parcela masculina da população da época, com base na segregação de gênero. As mulheres brasileiras só tiveram acesso ao ensino superior a partir de 1930 (Macêdo, 2003). Nesse sentido, Fonseca (1996) identificou mudanças nos padrões de comportamento e valores relacionados aos papéis sociais da mulher que foram reforçados pelo movimento feminista e pela presença da mulher nos espaços públicos.

Outros indicadores também foram levados em consideração, como: a queda contínua da fecundidade, a expansão da escolaridade e o alto índice de matrículas femininas nas universidades, que influenciaram profundamente o aumento da entrada de mulheres no mundo do trabalho. Entre essas desvantagens está a pressão das entidades contratantes, que exigem que as mulheres não tenham filhos ou casem; pelo mesmo motivo, muitas não oferecem promoções dentro de suas empresas. Dito isso, o que acaba acontecendo em alguns casos é uma tentativa de “masculinizar” uma mulher que quer trabalhar em uma carreira que exige esse padrão de comportamento, ao invés de respeitar sua condição feminina. A INSERÇÃO E ASCENSÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO Por várias razões, o mundo capitalista direciona as mulheres para mercados de trabalho fora de casa.

Foram as dificuldades econômicas, a miséria e as guerras mundiais que empurraram as mulheres para as fábricas, onde receberam os piores empregos e os salários mais baixos, de modo que experimentaram opressão e condições degradantes. Assim, Oliveira (1992, p. Segundo o censo, a participação feminina nas PEAs no Brasil era de 14,6% em 1950, passando para 20,9% em 1970 e 40,4% em 1997 (IBGE, 1999). Segundo dados do IBGE (2005, apud BRUSCHINI, 2007), o percentual de mulheres economicamente ativas no Brasil aumentou de 47% para 53% entre 1993 e 2005, com 40 mulheres para cada 100 trabalhadoras no mesmo dia. A OPÇÃO POR CARREIRAS TRADICIONALMENTE MASCULINAS As mulheres buscam cada vez mais carreiras tradicionalmente consideradas masculinas, mas é claro que outros fatores além da necessidade de encontrar um lugar no mercado de trabalho podem influenciar essa escolha. Segundo Vieira (2006), muitos estudos realizados neste campo têm mostrado que as percepções e representações paternas e maternas sobre mulheres ou homens desempenham um papel decisivo na prática educativa, influenciando o comportamento, bem como as escolhas e expectativas futuras dessas mulheres.

Essa influência familiar, assim como de outras instituições de ensino representadas por professores, mídia e colegas, acaba afetando os interesses profissionais que essas jovens desenvolvem durante sua formação acadêmica. No Brasil, Bruschini (2007, p. afirma que a ampliação das oportunidades educacionais para as mulheres brasileiras é um dos fatores que mais influenciam a entrada das mulheres no mercado de trabalho. Segundo Bruschini (2007), a escolha da carreira feminina na universidade é mais abrangente, indicando que algumas dessas ocupações têm maior número de mulheres, como medicina, arquitetura e até engenharia, que são ocupações tradicionalmente masculinas. Isso pode ser visto como uma das etapas em que as mulheres progridem em sua participação no mercado de trabalho. Nesse sentido, Carvalho (2001) observa que mesmo com as mulheres conquistando mercado de trabalho e lutando por direitos iguais, a engenharia continua sendo um dos últimos redutos onde as mulheres são minoria.

Observou-se também uma disparidade salarial por gênero, com 27% das engenheiras e 47% dos engenheiros ganhando um salário mínimo superior a 20 em 2000. Vale ressaltar que as engenheiras recebem menos que os homens (LOMBARDI, 2004). Uma das dificuldades que as engenheiras encontram é em cargos de gestão, porque as mulheres ainda são a exceção na engenharia. As engenheiras têm menos chances de chegar a cargos de comando do que os homens porque dependem de chefes "homens" que confiam nelas e lhes dão oportunidades. As mulheres também encontram dificuldades para ocupar esses cargos devido à falta de tempo e à dedicação que essas funções exigem, pois precisam cuidar da casa e dos filhos. Por outro lado, no que diz respeito aos empregos formais, houve um aumento relativo de 3% entre 2003 e 2013, com as engenheiras representando 17,7% dos empregos nesta categoria este ano, de acordo com o Relatório Anual de Informação da Associação - RAIS (PAU-BRASIL, 2003, 2013).

Na área médica, 44,4% dos funcionários eram meninas no mesmo ano, enquanto na área jurídica o número era de 51%. De acordo com a mesma fonte, eles ainda ganham muito menos que os homens, já que 57% das engenheiras ganham mais de 10 salários mínimos, com 17% ganhando mais de 20 salários mínimos e apenas 44% ganhando uma faixa salarial menor. Estudos recentes como Marques (2010), Cascaes et al. e Tadim (2011) mostram que as engenheiras não estão separadas apenas horizontalmente, especialmente nas áreas de engenharia civil, manufatura e segurança, agricultura e silvicultura, criação de animais, eletrônica, etc. Duas maneiras principais podem ser estabelecidas através das quais o teto de vidro pode ser visto. A primeira é discriminar as mulheres e, em última análise, excluí-las de posições de poder por meio de atitudes explícitas ou implícitas.

A segunda forma refere-se à menor propensão das mulheres a ocupar cargos de comando (VAZ, 2013). Em relação ao segundo caso, pode-se dizer que muitas vezes as mulheres se encontram em posição competitiva com os homens, uma vez que a maioria dos cargos de autoridade na empresa são compostos por homens, e que a presença desses homens levou ao estabelecimento do padrão de convivência masculina desvantagem. Homens liderados por mulheres tendem a ser menos obedientes e mais questionadores da autoridade que lhes é imposta, por isso as mulheres em cargos de comando devem sempre demonstrar do que são capazes e demonstrar aos outros que são qualificadas o suficiente para o cargo. Segundo vários entrevistados, são raros os engenheiros civis que dominam projetos e trabalham em canteiros de obras, sendo mais comum a especialização de projetos ou de trabalho, tanto em termos de oportunidades de trabalho que surgem nas trajetórias individuais, quanto em termos de personalidade e Aspectos de preferência pessoal.

No caso dos engenheiros de construção – mais emblemáticos e visíveis do que aqueles que trabalham em projetos de engenharia em escritórios de construtoras – o mercado de trabalho tende a valorizar profissionais com um portfólio diversificado e amplo de experiências. Avançar para as carreiras de nível mais alto - residência, gerente ou engenheiro de produção - significa passar por todos os estágios de aprendizado prático. Uma trajetória frequente - embora não única - tende a se desenrolar ao longo de vários anos, começando com um estágio como estudante, continuando após a graduação como auxiliar de arquitetura em diversos escritórios, até o ingresso na profissão de engenheiro propriamente dito, no grau júnior, completo Idosos têm direito ao salário mínimo profissional previsto em lei.

Outra opção é ser contratado como PJ após a formatura para prestar serviços a um ou mais escritórios de arquitetura. Quando uma pessoa age de forma rancorosa, cruel, viciosa ou ofensiva com a intenção de trazer descrédito a outra pessoa. Essas ações podem ser dirigidas a indivíduos ou grupos de funcionários. É a prática de criticar repetidamente outra pessoa com a intenção de excluí-la e rebaixá-la, retirando-a do contato com o grupo e divulgando informações falsas sobre essa pessoa (HELOANI; BARRETO, 2015, p. Pezé (2001) amplia a compreensão deste fenômeno porque, além de sua inclusão na estrutura organizacional do trabalho, leva em conta os efeitos psicológicos e comportamentais sobre as vítimas de assédio e seus colegas e superiores.

Segundo os autores, o assédio moral é uma técnica de ferir deliberadamente os sentimentos dos outros para fins econômicos ou pessoais, e seu impacto está crescendo em uma economia globalizada com o aumento da intensidade do trabalho, a desestabilização e desintegração das relações de trabalho no local de trabalho, e estratégias de defesa coletiva. Se elas querem entrar na profissão de engenharia, as meninas devem passar pelo mesmo processo de socialização e encontrar sua própria definição de mulher profissional em engenharia, além de enfrentar o sexismo e a discriminação de gênero". Manifestações de ética e assédio sexual. Desde que o Comitê de Moças foi institucionalizado nos estatutos da Federação em 2011, os membros do Comitê de Moças da Federação de Engenharia - FISENGE - colocaram a questão da ética e do assédio de gênero na agenda.

Segundo o atual diretor, "o assédio moral ainda está na agenda política". É um tema constante porque é infinito e não um movimento" (Cintia, comunicado de imprensa, 28 de maio de 2015). Quanto aos objetivos, trata-se de uma pesquisa exploratória, que segundo Gil (2018, p. “visa conhecer melhor o problema, a fim de torná-lo mais explícito ou construir hipóteses”. Quanto à abordagem, utilizou-se a pesquisa qualitativa, que pode ser caracterizada pela falta de dados quantitativos em suas análises. Na pesquisa qualitativa, são desenhadas análises mais aprofundadas em relação ao fenômeno em estudo. A abordagem qualitativa visa evidenciar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, dada a natureza superficial deste último. É por isso que as engenheiras são repetidamente desvalorizadas em termos de suas habilidades, trabalhando mais do que as engenheiras e enfrentando desafios para provar que podem "sobreviver" e permanecer no setor.

É também como as engenheiras ignoram seus direitos de gravidez e maternidade e continuam a trabalhar normalmente, em canteiros de obras, em escritórios, em casa, muitas vezes com seus filhos recém-nascidos. Além disso, eles devem ser sempre discretos - mas não descuidados -, gentis e atenciosos, cooperantes e compreensivos, engenheiros de apoio - de preferência de costas - que saibam conciliar firmeza com mansidão, e assim por diante. Caso contrário, eles são alvo de comentários machistas e preconceituosos que tendem a se concentrar no gênero e na feminilidade, na maternidade, reforçando assim suposições inadequadas sobre o gênero feminino e a engenharia civil. Como definido por uma das entrevistadas, as engenheiras são altamente procuradas, objetos de constante observação e julgamento, em um estado paradoxal de ser "como elas" e "não uma menina".

Através deste trabalho, pode-se confirmar que muitos desafios precisam ser superados. Mas também há aspectos que impulsionam a carreira dessas mulheres. Constatou-se que, na visão dos gestores, o apoio familiar e os serviços de terceiros, bem como a presença de um mentor ou patrocinador, foram fatores determinantes para sua mobilidade no labirinto organizacional. Mesmo em um mercado dominado por homens, onde o preconceito e o assédio continuam sendo um mecanismo de exclusão, essas gestoras vão além da conquista de autonomia e independência, mostrando que são capazes de superar as difíceis atividades impostas pela realidade em que atuam. Por se tratar de um estudo qualitativo, este estudo apresenta limitações em sua capacidade de generalização. Por fim, examina o impacto das políticas de ação afirmativa sobre mulheres negras em cargos de gestão.

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