AS ATRIBUIÇÕES DOS ENFERMEIROS FRENTE AOS CUIDADOS EM PUERICULTURA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

 Desta forma, o presenta trabalho tem o objetivo de apresentar os fatores que contextualizem a atuação da enfermagem no acompanhamento da criança, desde os primeiros dias de vida até os 5 anos de idade. A metodologia adotada trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter qualitativo, onde as informações foram apresentadas e contextualizadas de forma a introduzir os cuidados de enfermagem à puericultura no desenvolvimento infantil. Espera-se com este trabalho trazer à tona informações gerais sobre a puericultura e sua importância no desenvolvimento infantil, a fim de informar e apresentar a importância da assistência de enfermagem para saúde da criança. Descritores: Puericultura. Enfermagem. As Atribuições dos enfermeiros frente aos cuidados em puericultura. A importância da enfermagem no atendimento humanizado 13 2. A assistência de enfermagem na puericultura 14 2.

A mortalidade infantil 15 2. A consulta de enfermagem na assistência à infância 16 2. Del Ciampo & cols. ressaltam que a puericultura é preventiva e promoção da saúde pois objetiva manter a criança saudável e em completo desenvolvimento, para alcançar a vida adulta sem interferências desfavoráveis advindas da puerícia. Como aprimorar a assistência de enfermagem nas consultas puericulturais para melhorias na saúde? A atenção Primária de Saúde(APS), apresenta um conceito inovador e tecnológico para saúde mundial, apesar dos desafios, devido à cultura curativa e individualista. Uma das características importante na atenção primária é o suporte pessoal, através de intervenções comunitárias, familiares, e da contribuição dos enfermeiros. À medida que mais e mais mulheres ingressam na força de trabalho no Brasil, a assistência à infância se tornou muito importante.

PROBLEMA DE PESQUISA Como aprimorar a assistência de enfermagem nas consultas periculturais para melhorias na saúde? 1. OBJETIVOS 1. Objetivo Geral O objetivo será apresentar a contextualização histórica da assistência puericultural nos cuidados de enfermagem, buscando identificar fatores que conceituem o acompanhamento e desenvolvimento da criança, visto que a puericultura é uma tarefa de destaque para o enfermeiro nas ações na atenção primária. Esta pesquisa foi indagada de acordo com a elaboração de materiais já publicados, principalmente no que se refere à livros, artios periódicos e materiais disponibilizados em plataformas de pesquisa. O conjunto de base de dados foram direcionados de acordo com o artigo: a importância do enfermeiro nas culsultas de puericultura na atenção básica. A Puericultura é realizada através do monitoramento periódico e sistemático de crianças para avaliar seu crescimento e desenvolvimento, vacinação, aleitamento materno, pessoal e higiene ambiental, para orientar as mães sobre prevenção de acidentes e também para a identificação precoce de lesões, com vistas à efetividade e adequação intervenção.

Para isso, pressupõe-se que a prática do toda a equipe de cuidados infantis, de forma intercambiável ou a expansão na prestação desse cuidado, através da consulta de enfermagem, consulta médica e grupos educacionais (CEARÁ, 2002). A consulta de enfermagem para a criança visa prestar assistência sistemática de enfermagem de maneira abrangente e individualizada, identificando problemas de saúde-doença, executando e avaliar cuidados que contribuam para a promoção, proteção, recuperação e reabilitação de sua saúde (RIBEIRO, 2009). Seu desempenho envolve uma sequência sistemática de ações: histórico de enfermagem e exame físico, diagnóstico de enfermagem, plano terapêutico ou prescrição de enfermagem e avaliação da consulta (PULGA, 2005). Esta prática assistencial foi oficializada por lei 7.

O Ministério da Saúde propõe a Agenda Compromisso com a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil para a orientação da ação de todos os profissionais que lidar com crianças. Como cuidados abrangentes, o seguinte entende-se: responsabilidade pela prestação do cuidado necessário em todos os níveis; promoção da saúde no nível de atenção mais complexo, a partir do próprio locus cuidados de saúde aos demais setores que uma interface estreita e básica com a saúde, como moradia, água tratada, educação e entre outros (Ministério da Saúde, 2004). Como resultado, o cuidado holístico da saúde infantil é demonstrado ser um marco importante na assistência à infância e no reconhecimento dos direitos da criança, permitindo crescimento e desenvolvimento saudáveis ​​com todo o seu potencial (ERDMANN, 2009).

O monitoramento do crescimento e desenvolvimento da criança no contexto da Saúde da Família Estratégia (FSE), no Programa de Assistência à Criança (PP), seu eixo norteador, a razão pela qual as atividades que compõem o mesmo devem ser realizadas por um grupo de profissionais comprometidos com o cuidado da criança. Nesse cenário, a consulta de puericultura visa a promoção da saúde infantil, aliada com a prevenção de futuras doenças e saúde problemas. Destaca-se que a abordagem do trabalho dos enfermeiros no cuidado à criança tem sido destacada pela expansão das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), como parte da consolidação da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB- Política Nacional de Atenção Básica) no contexto do SUS (BRASIL, 2015).

Atualmente, o cuidado infantil é considerado uma área de trabalho multiprofissional; no entanto, a contribuição do enfermeiro para essa prática é reconhecida por sua dedicação às ações de promoção da saúde, obtendo, às vezes, maior satisfação do usuário. Portanto, o trabalho desse profissional na assistência à criança precisa ser melhor utilizado e reconhecido. No entanto, pesquisas sobre contribuições efetivas da enfermagem brasileira na consulta de puericultura são dispersas, o que exige a necessidade de uma síntese das evidências disponíveis sobre o assunto (BLANK, 2003) Os autores citam que as ações de puericultura priorizam a saúde em vez da doença e seus objetivos básicos contemplam a promoção da saúde infantil, prevenção de doenças e educação da criança e de seus familiares, por meio de orientações antecipatórias aos riscos de agravos à saúde, podendo oferecer medidas preventivas mais eficazes.

Acredita-se que a equipe de saúde, ao considerar as vulnerabilidades em que a criança e sua família estão inseridas, pode planejar e executar um cuidado integral à saúde, favorecendo, desta forma, a identificação e a construção de redes de apoio, tanto em nível hospitalar quanto domiciliar. Além disso, enfatiza-se que a saúde cuidar da criança deve privilegiar os sentimentos e valores das famílias, de modo que todos os sujeitos envolvidos no processo de atendimento podem levar em conjunto as decisões necessárias para a promoção e recuperação de uma vida saudável. Nesta perspetiva, a relação entre profissionais e serviço usuários possibilita a busca de autonomia e a capacidade de mudança na sociedade para a qual eles pertencem (SANTOS, 2012).

Por isso se compreende o valor da empatia, o cuidado humanizado e a formação de um vínculo afetivo entre os equipe de saúde e as famílias são enfatizadas como ferramentas que favorecem a adesão ao PP, neste permitindo o acompanhamento adequado de as crianças embora o entendimento desta cadeia de ações é simples, pode-se verificar, em contextos de cuidado, a existência de lacunas em relação à sua implementação. Foi a partir dessa observação que surgiram as preocupações que nos levaram a propor um estudo que busca investigar como a assistência à infância consulta é inserida no “fazer” do rotina dos profissionais de saúde da ESF e quais o entendimento é que os membros da família de as crianças atendidas pela estratégia de saúde da família tem sobre esse atendimento.

A assistência de enfermagem na puericultura A assistência à infância é um dos principais programas de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), tradicionalmente definido por um conjunto de técnicas que garantem o desenvolvimento físico e mental da criança, desde o período gestacional até os 4 ou 5 anos de idade (FERREIRA, 2011). O enfermeiro, a criança e o cuidador desenvolvem ações e interações diárias, que comporão o cotidiano das consultas de puericultura.  Apresenta-se por interações diárias, crenças, valores, imagens, imaginários e símbolos vivenciados diariamente, que permitem ou não que o ser humano cresça e se desenvolva ao longo da vida e se manifesta por meio da fala, risos e gestos (MAFFESOLI, 1988). A consulta de enfermagem na assistência à infância No contexto cultural, a equidade no atendimento, a acessibilidade e a estrutura e organização das unidades de saúde são fatores que influenciam a consulta cotidiana na assistência à infância, como facilitadores ou dificultadores, assumindo caráter paradoxal.

O contexto cultural, costumes e tradições são configurados como fatores facilitadores, na medida em que buscam compreender e incorporar esses aspectos nas atividades de educação em saúde.  O conhecimento de superstições e práticas populares é essencial para que os profissionais se familiarizem com os grupos com os quais trabalham e aprendam a lidar com o valor cultural de cada indivíduo (VASCONCELOS, 2012). Em contrapartida, a justiça se mostra como um fator complicador quando a disfunção familiar exige atenção, uma preocupação maior dos enfermeiros na prática de cuidar de crianças. Essa atitude de se preocupar em estar atento representa uma atitude de responsabilização, que é o cuidado (BOFF, 1999). Teorista Hildegard Elizabeth Peplau Nessa relação o paciente necessita de cuidados de saúde e o enfermeiro é um profissional com formação especializada para reconhecer e responder às necessidades de ajuda.

Neste sentido a Saúde é descrita como sendo um símbolo linguístico, um movimento progressivo da personalidade na busca de uma vida construtiva, pessoal e comunitária (BRAGA, ET AL, 2011, p. Hildegard Elizabeth Peplau nasceu em 1º de setembro de 1909, em Reading Pensilvânia, dos Estados Unidos da América. Foi membro da American Academy of Nursing, consultora de Enfermagem em vários países e consultora em cirurgia geral da força aérea americana. BRAGA, 2011, p. Segundo BRAGA (2011), para Peplau a enfermagem é considerada dinâmica e significa processo interpessoal e terapêutico com metas comuns, cooperando com outras pessoas humanas, o que torna a saúde possível à indivíduos e comunidade. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3. Tipo de pesquisa Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de caráter qualitativo onde, segundo HERBST (2004), a informação é considerada qualitativa se não puder ser analisada por meio de técnicas matemáticas.

 Inicialmente foram encontrados 100 artigos artigos, sendo selecionados 11 deles correlacionados com a temática, publicados em periódicos na língua brasileira, indexados nas bases de dados informatizadas: SCIELO, BVS e literatura. Utilizado bibliografias específicas embasada em preceitos reafirmando a fundamentação teórica acerca do tema proposto. Descritores: “Puericultura”, “Enfermagem”, “Saúde Infantil”. Critérios de inclusão e exclusão Os critérios de inclusão serão correspondentes à puericultura nos quesitos da contribuição da enfermagem, artigo selecionada a partir do ano de 2016 e que apresentem os parâmetros impostos nos objetivos. Após a leitura dos artigos encontrados, coincidentes com os critérios de inclusão, foram selecionados, correspondendo à 11 publicações.  Porto Alegre, v.  supl.  p. S13-S22, June 2003. Available from <http://www. º Ed. São Paulo. BRASIL.

Lei n. de 25 de junho de 1986. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Aug. Available from: http://www. objnursing. uff. br/index. com. br CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução n. de 19 de abril de 1993. Rio de Janeiro: COFEN; 1993. São Paulo: Rideel, 2013. DEL CIAMPO, Luiz Antonio et al. O Programa de Saúde da Família e a Puericultura.  Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro,  v. org/10. S1413-81232006000300021. ERDMANN A L, Sousa FGM. Cuidando da criança na Atenção Básica de Saúde: atitude dos profissionais de saúde. Mundo Saúde. AÇÕES E ARTICULAÇÕES DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DA CRIANÇA NA ATENÇÃO BÁSICA.

 Texto contexto - enferm.   Florianópolis ,  v.  n.   e0930016,    2018. MELLO, Débora Falleiros de et al. Cuidar em enfermagem na primeira infância: contribuições do reconhecimento intersubjetivo.  Rev. Bras. Enferm. org/10. MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Gestões e gestores de políticas públicas de atenção à saúde da criança: 70 anos de história. MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. ed. Rev Eletr Enferm 2004. Disponível em: www. fen. ufg. br/revista/revista 6_2/pdf/R4_comunica. Rev Téc Cient Enferm. Prefeitura do Município de Londrina (PR).

Autarquia Municipal de Saúde. Saúde da criança: protocolo. Londrina (PR): Secretaria Municipal de Saúde; 2006. Disponível em: http://www. scielo. br/scielo. php?script=sci_ar ttext&pid=S0080 62342011000300003&lng=pt. SAPAROLLI ECL, Adami NP. Lei n. de 25 de junho de 1986: dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília (DF); 1986. Available at: http://www. abennacional. doi. org/10. S0104- 12822012000200006 SAPAOLLI ECL, Adami NP. Avaliação da qualidade da consulta de enfermagem à criança no programa de saúde da família. Acta Paul Enferm. Esc Anna Nery. ANEXOS.

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