Artigo opinativo - Dor

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Medicina Veterinária

Documento 1

A dor pode ser fisiológica quando o mecanismo de proteção impede lesão de maior gravidade e pode ser patológica diante do estímulo nocivo que gera lesão. Pode ser também classificada pelo tempo de duração, entre aguda e crônica (CORRÊA, et al, 2020). A dor tratada incorretamente gera efeitos danosos no sistema respiratório, cardiovascular, gastrintestinal, neuroendócrino e imune (ANTUNES, et al, 2008; SALIBA, et al, 2011). Assim, o mecanismo da dor e meios de controlá-la demandam conhecimento da complexidade nas relações fisiopatológicas e a responsabilidade desempenhada pela medicina veterinária. METODOLOGIA O presente artigo realizou uma análise crítica e argumentativa sobre o tema da dor crônica em pacientes cães e gatos a partir do texto base “Dor crônica em cães e gatos: como se desenvolve e quais os principais tratamentos” e sua articulação com outros autores.

Pode utilizar instrumentos de avaliação clínica da dor (ANTUNES, et al, 2008). A dor crônica leve pode ser controlada com utilização de fármacos não opioides associadas a adjuvantes. Na dor crônica moderada, associação entre opioides e anti-inflamatórios não esteroidais. Na crônica intensa, opioide, anti-inflamatórios não esteroidais e fármacos adjuvantes. Essa é a indicação tem por recomendação da Organização Mundial da Saúde, conhecida como escada analgésica (ANTUNES, et al, 2008). A queda da COX 1 induz vômitos e sangramentos. Dessa forma espera-se que um bom anti-inflamatório atue reduzindo a COX 2 e preservando a COX 1. No uso prolongado, os animais devem ser monitorados em relação a problemas hepáticos, renais e gastrointestinais. São os mais utilizados em cães e gatos: carprofeno, deracoxibe, meloxicam, firocoxibe (ANTUNES, et al, 2008; KLAUMANN, et al, 2008; CORRÊA, et al, 2020).

Diante do quadro de dor moderada e não responsiva aos anti-inflamatórios não esteroidais, pode ser utilizado opioides mais leves como a codeína, propoxifeno e tramadol. Outras técnicas de reabilitação no controle da dor são a crioterapia, para diminuir a temperatura loca promovendo analgesia e anestesia, com vasoconstrição e diminuição do edema. A termoterapia promove a vasodilatação e hiperemia, age como relaxante muscular. A eletroterapia induz boa resposta nos sistemas modulares da dor com analgesia. A cinesioterapia utiliza o movimento passivos e ativos com efeitos preventivos e curativos (ALVES, et al, 2020). Pontos analgésicos estimulados na acupuntura foram associados a redução de fármacos analgésicos no pós-cirúrgico, auxílio no controle da dor em desordens ósteo-musculares e estabilidade cardiovascular (TAFFAREL e FREITAS, 2009).

p. Acesso 09 dez 2020. Disponível em: http://periodicos. unifil. br/index. Dor crônica em cães e gatos: como se desenvolve e quais os principais tratamentos. Acesso 09 dez 2020. Disponível em: https://www. conhecer. org. Controle da dor em pequenos animais Pain control in small animals. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. n. suplemento 1, p. Acesso 09 dez 2020. Disponível em: http://www. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000900047&lng=en&nrm=iso. doi.

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