ARQUEOLOGIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Arqueologia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- Com o intuito de entender os avanços alcançados por nossa cultura, precisamos buscar indícios que nos mostram nossas origens, modelos de sociedade, economia e artes. Para tanto, se faz necessário o entendimento da arqueologia e seu papel fundamental perante a sociedade. É por meio dela que conseguimos encontrar artefatos de antigas civilizações e a partir de estudos descobrir fatos históricos fundamentais que nos ajudam a compreender o mundo em que vivemos. Além disso, cada achado se torna um patrimônio histórico e cultural que deve ser preservado por meio de instituições culturais e legislações elaboradas por cada país. Por esse motivo os estudos e pesquisas realizadas para a construção de uma educação patrimonial são relevantes perante a sociedade.

O presente trabalho busca por meio de revisão de bibliografias como artigos, projetos de pesquisa e teses, analisar e discutir o que foi descoberto a respeito da temática e assim propor reflexões a respeito da relevância dos temas abordados. O artigo se apresenta em quatro partes: introdução, onde abordamos de um aspecto geral a evolução e construção do trabalho. Seguido pelo desenvolvimento, nesse momento encontramos a fundamentação teórica no que rege a temática de arqueologia, patrimônio cultural e educação patrimonial. E por fim, conclusão onde apresentamos a importância do trabalho e o que foi possível descobrir por meio dele. É a partir desses descobrimentos que conseguimos escrever a nossa história desde a descoberta dos primeiros seres humanos, passando por sua evolução e chegando aos dias de hoje.

Somente por meio da arqueologia foi possível realizar esses feitos e criar um patrimônio cultural de toda a nossa história. Para Guimarães (216): “o arqueólogo desenvolve suas posições hermenêuticas tomando como fonte principal a cultura material. Ela retrata, entre outros, aspectos econômicos, políticos, militares, trabalhistas, familiares e religiosos da estrutura social daqueles que se foram”. A palavra arqueologia surgiu na antiga Grécia, deriva do latim archaios (antigo) e logos (tratado). Faz-se necessário perceber que o patrimônio não é só um bem em si, mas também o uso que aquele bem tem para a perpetuação da memória de uma coletividade, pois o patrimônio histórico não é algo concreto somente, é algo também subjetivo, cheio de significado.

LOPIS, p. As primeiras manifestações de se preservar os artefatos encontrados ao longo das expedições surgiram na Europa com os antiquários. Nos tempos atuais, o Brasil já criou alguns órgãos de amparo aos patrimônios aqui encontrados, como por exemplo, SPHAN- Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o IPHAN- Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural. O patrimônio histórico e cultural de determinado grupo não se compõem somente de artefatos históricos, mas do saber fazer, de costumes e histórias que vão se passando de geração em geração além dos vestígios compostos pelos elementos da natureza. Por esse motivo, podemos perceber a importância das edificações como os museus, que vão muito além de guardar artefatos antigos, eles contam a história de uma civilização distante, representam todo o caminho que percorremos e a transformação que surgiu a partir dos fenômenos ocorridos ao longo do seu percurso.

Podemos salientar sua importância a partir de Tomaz (2010): “A conservação de bens patrimoniais deve ter por objeto edificações que tenham um significado coletivo para determinada comunidade, pois se perpetua a memória de uma sociedade preservando-se os espaços utilizados por ela na construção de sua história”. Porém nesse momento temos um impasse, pois o modelo de sociedade em que vivemos busca a cada instante o “novo”, e nesse sentido devemos buscar um sentido e um significado para a conservação do antigo. Segundo Lopis (2017, p. “O anseio das elites brasileiras pelo “progresso” tem sido demonstrado pela busca da tradição modernista de enfatizar o novo, pois o moderno, qualquer que seja é melhor do que o antigo”. Para o seu melhor aproveitamento, a comunidade onde se insere a prática educativa deve participar de todas as etapas desde a construção do projeto, elaboração, aplicação e por fim das conclusões que foram possíveis chegar a partir da aplicação do mesmo naquela comunidade.

Para tanto, as políticas de preservação devem priorizar a construção coletiva e democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre os agentes institucionais e sociais e pela participação das comunidades detentoras e produtoras das referências culturais. Nesse processo, as iniciativas educativas devem ser encaradas como um recurso fundamental para a valorização da diversidade cultural e para o fortalecimento da identidade local, fazendo uso de múltiplas estratégias e situações de aprendizagem construídas coletivamente. IPHAN 2014: p. A importância de se aprender a partir dos contextos históricos de outros tempos, nos faz ir muito além do nome dado aquele artefato ou monumento. Desenvolvendo programas como o ProExt - Programa de Extensão Universitário, onde os alunos das universidades desenvolvem seus projetos e aplicam em uma certa instituição de ensino buscando promover a preservação do nosso patrimônio cultural.

Outro programa que também está relacionado às práticas educativas desenvolvidas nas escolas no caráter de preservação cultural é o Programa Mais Educação. Onde o seu intuito é estender a jornada de estudos nas escolas tornando-as com ensino integral, onde o aluno possa realizar oficinas que buscam relacionar a teoria com a prática buscando minimizar as desigualdades sociais. Trata-se da construção de uma ação intersetorial das políticas públicas educacionais e sociais que visa contribuir tanto para a diminuição das desigualdades educacionais quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira – reconhecendo que a educação deve ser pensada para além dos muros da escola e considerando a cidade, o bairro e os bens culturais como potencialmente educadores, eles próprios. IPHAN 2014: p.

Essa busca não deve se dar somente pelo objeto em si, mas os valores e os motivos que o fizeram participar daquele momento histórico. Além disso, podemos perceber a real importância que os registros históricos possuem dentro de nossa sociedade, pois eles podem ser capazes de ampliar nosso conhecimento a fim de conseguirmos vivenciar situações de catástrofes ou doenças e nos sentirmos mais preparados para enfrenta-las. REFERÊNCIAS INSTITUTO DE ARQUEOLOGIA BRASILEIRA - IAB.  Arqueologia. Disponível em: http://www. Outubro / Novembro de 2016. ISSN:2448-0959 LANGER, J. As origens da Arqueologia Clássica. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 9: 95-110, 1999. LOPIS, Erivania Azevedo. Patrimônio histórico cultural: preservar ou transformar? uma questão conflituosa: preservar ou transformar? Uma questão conflituosa.

 Mosaico, [s. l. v. O. O Patrimônio arqueológico como elemento do Patrimônio Cultural. In: ANPUH, 2007. VASCONCELOS P. JUNIOR, Magno. Disponível em: http://portal. iphan. gov. br/uploads/publicacao/ EduPat_EducacaoPatrimonial_m. pdf. revistas. usp. br/cpc/article/view/144337. Acesso em: 07 abr.

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