ÁREA: GESTÃO ESTRATÉGICA E COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL

Tipo de documento:Pré-projeto

Área de estudo:Administração

Documento 1

A digitalização permite a integração do relacionamento entre as empresas e seus clientes, além de novas oportunidades de consumo. O agente de mudanças nas empresas são os sistemas inteligentes de captura, de gerenciamento, atendimento digitalizado, e análise de dados e informações que, compondo uma nova base de oportunidades de negócios, resulta em atividades inovadoras (Bleicher; Stanley, 2016; Francisco et al. No setor bancário, a ascensão da Internet criou um número quase ilimitado de negócios e oportunidades, baseados a partir da internet com atuação em todos os lugares do globo. Os sistemas digitalizados são resultado do surgimento, adoção e crescente uso de tecnologias disruptivas (Hanna 2016), e no caso das instituições financeiras, fez surgir serviços totalmente digitalizados que aliando tecnologia em processos, Marketing Digital e inovação, acirrou a concorrência no setor, colocando de um lado empresas inovadoras como as fintechs e do outro, a forma estruturada dos bancos tradicionais.

O processo de evolução tem levado as instituições financeiras a uma reestruturação nas suas capacidades de gestão, que tem entre os seus desafios a forma inovadora na competitividade perpetrada pelos novos concorrentes, cujo direcionamento maior tem sido a priorização no relacionamento com os clientes, acirrando desta forma, a concorrência no setor (COSTA, 2019). Nos últimos anos o setor bancário brasileiro esteve em ebulição, com a entrada de inúmeras fintechs, startups ligadas ao setor financeiro e de elevado nível tecnológico (BARBOSA, 2018), que vem conquistando cada vez mais clientes, prestando atendimento digitalizado e oferecendo praticamente os mesmos serviços oferecidos pelos bancos tradicionais, com a característica de não manterem empresas físicas. Esta caracterização traz muitos benefícios em detrimento do tipo de atendimento que pode ser visto nos bancos tradicionais, com grandes custos em mão de obra, estrutura física e processos.

Conforme Loyola (1999), a inovação tecnológica serve para modificar e aperfeiçoar diretrizes que referenciam sistemas produtivos em uso, melhorando o desempenho e os resultados obtidos nos processos. A transformação digital vivenciada atualmente traz consigo a automação das atividades que possibilitam melhor desempenho e agilidade nos processos empresariais, acarretando redução de tempo para realizá-los, mais facilidade nas execuções, elevação do nível de qualidade dos produtos e serviços oferecidos, além da diminuição dos gastos com diversos fatores administrativos e operacionais. A síntese para o avanço tecnológico não é melhorar velhos processos para que sejam mais ágeis e funcionem melhor, mas admitir novas formas de realizar um trabalho, rompendo com as antigas, reorganizando as formas de trabalho e incrementando a competitividade organizacional, conforme concordam os autores Porter (1989), Gonçalves, Gonçalves Filho e Reis Neto (2006), e Albuquerque e Rocha (2007).

A publicação é elaborada pelo site Valor Econômico, e disponibilizada na internet. Quanto à escolha do método, o estudo de casos múltiplos se justifica por ser mais adequado ao estudo dos fenômenos que se pretende abordar, pois sendo um estudo amplo e complexo, o método consegue responder os questionamentos do tipo “como” e “por quê”, mediante a limitação de pesquisas até então realizadas, ajudando assim o pesquisador no seu trabalho (YIN, 2002). A replicação dos casos, conforme proposta por Yin (2002), encontrou respaldo neste trabalho pois entende-se que há grande probabilidade da presença dos fenômenos intencionados para pesquisa nas empresas pesquisadas. Ou seja, o pesquisador entende que seja possível encontrar nas empresas as práticas voltadas à digitalização dos processos e os produtos digitalizados, bem como as estratégias competitivas aplicadas no relacionamento com os clientes.

Já a decisão por quatro empresas atende uma prerrogativa metodológica de Eisenhardt (1989), que cita a possibilidade de conclusões expressivas a partir do estudo de quatro a dez casos. BLEICHER, J. Stanley, H. Digitization as a Catalyst for Business Model Innovation a Three-Step Approach to Facilitating Economic Success. Journal of Business Management, v. p. Building theories from case study research. The Academy of Management Review, v. n. p. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS – FEBRABAN. n. p. GONÇALVES, Carlos A. GONÇALVES FILHO, Cid; REIS NETO, Mário T. Estratégia empresarial: o desafio nas organizações. São Paulo: Prentice Hall. LAKATOS, E. M. MARCONI, M. de A. LOYOLA, Sonia. A automação da fábrica: a transformação das relações de trabalho. Curitiba: Ed. do autor.

MATT, Christian et al. PARANÁ, Edemilson. A finança digitalizada: informatização a serviço da mundialização financeira. Nova Economia, v. n. p. BARROS, Letícia L. de S. Fintechs e bancos tradicionais: parceria ou competição? Disponível em:< www. facet. br/artigos>.

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