APLICAÇÃO DE VISÃO CARTESIANA E VISÃO SISTÊMICA EM GESTÃO DE EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO

Busca-se entender o todo a partir do estudo individual das partes. Este modelo é relacionado com a argumentação numérica e científica. Por outro lado, o modelo considerado "sistêmico" é uma forma de abordagem da realidade que surgiu no século XX, em contraposição ao pensamento mecanicista herdado dos filósofos da Revolução Científica do século XVII. O pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica, mas acredita que ela não oferece parâmetros suficientes para o desenvolvimento humano, e por isso deve ser desenvolvida conjuntamente com a subjetividade das artes e de outros aspectos intangíveis. O modelo sistêmico é visto como componente do paradigma emergente, que tem como representantes cientistas, pesquisadores, filósofos e intelectuais de vários campos. Drucker, P.

p. Começando a analise pelo método cartesiano, sabe-se que é conhecido como um movimento filosófico criado pelo francês René Descartes, filósofo, físico e matemático (1596-1650), o cartesianismo é definido por se basear em fatos e dados concretos. A filosofia cartesiana possui como principio fundamental a pesquisa da verdade no que concerne a existência de "objetos", considerando um contexto de coisas reais. O método cartesiano está fundamentado no principio de jamais acreditar em nada que não tivesse fundamento para provar a verdade. Nesse sentido pode-se definir o pensamento sistêmico como: (. criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas, (. é a capacidade que uma pessoa adquire para avaliar os acontecimentos ao redor e suas possíveis implicações a fim de criar uma solução única que possa contemplar as expectativas de todas as partes envolvidas.

Isso diz respeito aos aspectos pessoais, profissionais e econômicos do ser humano (MENDES, J. n-p). Segundo Bastos, R. M. para a elaboração do planejamento das estratégicas de uma organização, deve-se considerar  o negócio, a missão, os valores, as análises dos ambientes interno e externo para a elaboração dos objetivos da empresa, e de acordo com isso definir um plano de ações para o alcance de cada meta, levando-se em conta os recursos disponíveis, os pontos fortes e fracos da empresa, as oportunidades e ameaças existentes no ambiente, ou seja, não há como realizar a gestão estratégica de uma empresa sem utilizar o conceito de visão sistêmica. É importante ressaltar que tanto a visão cartesiana, quanto a sistêmica podem e devem ser utilizados na gestão estratégica das empresas do setor de agronegócio, não se limitando a este setor, sendo necessário validar qual delas será mais bem recomendada para a analise da situação problema em questão, por mais que a visão sistêmica possua maior aderência com o momento atual das empresas e seu uso seja recomendado para a maioria das situações, não se deve esquecer da visão cartesiana que pode ser relevante em situações empresariais especificas.

Pois o modelo cartesiano, criado por René Descartes, se mostra útil quando se necessita avaliar separadamente cada organismo de um sistema, onde primeiramente será verificado as evidências reais do fenômeno, dividindo seus componentes a fim de facilitar seu estudo; posteriormente agrupando as unidades e enumerando as conclusões encontradas, respeitando a ordem de pensamento, ou seja, este modelo deve ser escolhido quando se precisa analisar um problema por partes para melhor entendimento. BASTOS, R. M. Planejamento estratégico para gestão da empresa. Disponível em: < https://www. agrolink. Disponível em: <http://www. administradores. com. br/artigos/academico/visao-cartesiana-x-sustentabilidade-e-cooperacao/76772/>. Acesso em: 27 out. SENGE, Peter, A Quinta Disciplina: Arte e prática da organização que aprende. ª Edição, Rio de Janeiro, 2010. STIGAR, R. O pensamento cartesiano. Disponível em: <https://www.