Antropologia e sociologia jurídica

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

VITÓRIA DA CONQUISTA 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO. INTERPRETAÇÃO ECONÔMIDA DA HISTÓRIA. MATERIALISMO DIALÉTICO. A DOUTRINA DA MAIS VALIA. A TEORIA DA EVOLUÇÃO SOCIALISTA. Certamente, intelectuais conservadores desqualificaram a obra de Marx e líderes burgueses demonizaram o seu pensamento. Idolatrado ou odiado, Marx foi um contemporâneo de todos os que viveram o século XX. A crise terminal do “socialismo real”, nos anos 1980-1990, por um momento pareceu levar Marx para o museu das antiguidades. Mas foi apenas aparência, e momentânea: na entrada do século XXI, a reiteração das crises econômicas, a barbarização da vida social nas nossas sociedades, a insustentabilidade (até ecológica) do padrão de crescimento capitalista, o aprofundamento das desigualdades e a agudização exponenciada e planetária da “questão social” fazem Marx retornar ao palco da história no calor da hora.

Nada indica que este senhor sairá de cena tão cedo. O sistema econômico e essas relações sociais formam base e superestrutura. As forças de produção, principalmente a tecnologia, melhoram, as formas existentes de organização social tornam-se ineficientes e sufocam novos progressos. Como Karl Marx observou: "Em um determinado estágio de desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em conflito com as relações de produção existentes ou - isso simplesmente expressa o mesmo em termos legais - com as relações de propriedade no âmbito das quais operaram até então a partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões. Então começa uma era de revolução social. Essas ineficiências se manifestam como contradições sociais na sociedade sob a forma de luta de classes.

Por meio dessa relação dialética entre o ambiente, o organismo e os fenômenos físicos, os seres humanos, a cultura e a sociedade criam o mundo, ao mesmo tempo que são modelados por ele. A DOUTRINA DA MAIS VALIA Para Marx, igualmente para Adam Smith na Teoria do Valor do Trabalho (produto é menor que o valor que a mercadoria poderia ser vendida), o valor de toda e qualquer mercadoria deveria ser determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário. Isso quer dizer que o trabalhador cria um valor pela sua jornada de trabalho, que lhe é devolvido através de uma remuneração fixa, que traz um valor fixo na mercadoria. Porém existe um excedente que a soma deles na produção capitalista seria a Mais-Valia. Existe dois conceitos de Mais-Valia: 1.

Devido a isso, é possível compreender o radicalismo de Marx, que nasce das atrocidades e situação radicalmente desumana à qual os trabalhadores estavam submetidos em seu contexto histórico. Com a colaboração de Engels, Marx escreveu também o Manifesto Comunista, onde não poupou críticas ao capitalismo. O capitalismo do período de Marx era extremamente cruel. Não havia leis trabalhistas, férias e muito menos sindicatos. Os trabalhadores tinham uma jornada de trabalho que girava em torno de 14 a 18 horas de segunda a domingo (sendo que crianças poderiam trabalhar 10-12 horas por dia), em um ambiente insalubre e sem qualquer controle de segurança. Assim, a revolução proletária só pode ter lugar num período de crise económica da sociedade capitalista, isto é, aquando de uma contradição aguda entre as forças produtivas e as relações de produção.

Só nessas circunstâncias de crise da sociedade burguesa é que o proletariado se pode afirmar como classe revolucionária. Mas as circunstâncias não bastam. O proletariado deve lutar organizadamente. Só um partido político pode organizar o proletariado, ser o intérprete esclarecido das suas aspirações e interesses. Portanto, o comunismo pode ser encarado como um sistema de organização da sociedade oposto ao capitalismo e que viria a substituí-lo depois que esta passasse pela “fase de transição” entre eles, o socialismo. O que Marx não contava era com a capacidade do capitalismo de se reinventar, garantindo que a ruptura não acontecesse. É importante compreender que, nunca houve um sistema socialista ou comunista de acordo com a Teoria Marxista. A Revolução Russa, Cubana, Chinesa e todas as outras tentativas, mais ou menos cruéis, nunca foram o que Marx pensou.

Há uma diferença enorme entre as ideias de Marx e a realidade histórica de todas essas tentativas. Podendo ser mascado ou fumado, provoca euforia, dependência física, seguida de decadência física e mental. Marx compara a religião ao ópio pois ela tinha o intuito de diminuir a capacidade de raciocínio do homem, sendo assim facilmente manipulado. Ele fala que a “religião oferece a libertação espiritual do homem, a libertação imaginaria e ilusória”, é assim como o ópio, quem tem efeito letárgico (calmante), a religião também tinha esse efeito sobre o povo. A religião não tinha como fundamento a alienação, mas era o resultado das práticas realizadas pela mesma, segundo Marx, essa alienação se encontra na condição econômica e social das classes exploradas (menos favorecidas) pelas classes dominantes, se a sociedade deixar de ser estratificada, deixar de ser estruturada em classes, assim desfazendo essas barreiras sociais e econômicas, a religião em si será extinta, pois ela é o subproduto dessa estruturação social.

Para Marx “são as estruturas econômicas que geram a falsa consciência, que é a religião”. A HISTÓRIA DA LUTA DE CLASSES A luta de classes demarca a história de todas sociedades do globo, pois segundo Karl Marx em qualquer época a sociedade produz conflito que evidencia, sobretudo a relação entre opressores e oprimidos. Este cenário, de acordo com Marx se deve ao sistema capitalista e as suas apropriações dos meios de produção, que corrobora na exploração da força de trabalho daqueles que não tem posse produtiva. Desse modo, é imprescindível salientar a vitalidade da luta de classes durante a evolução histórica da humanidade. Segundo Karl Marx, “a história da sociedade até os dias de hoje nada mais é que a história da luta de classes”, ou seja, a história da sociedade é o produto do confronto entre classes sociais que por sua vez são o produto da evolução, do desenvolvimento econômico ou material da humanidade.

Logo, as desigualdades sociais urgem como resultado do sistema capitalista, em que uma minoria enriquece por meio da exploração laboral daqueles que não detém poder sobre o meio de produção. CONCLUSÃO Em suma, como podemos verificar ao longo do trabalho, Karl Heinrich Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.

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