Análise: Memórias de emilia

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Zootecnia

Documento 1

Como mencionado pela autora a obra “memórias da Emília” conta a história de uma boneca de pano falante que resolve escrever suas memórias, mas como não queria cansar suas mãozinhas resolve pedir ajuda ao Visconde de Sabugosa. A aventura começa com o encontro de Emília e um anjinho. Devido a sua asinha quebrada, o anjinho passa a morar no Sítio. A boneca passa a ensinar varias coisas ao anjinho, dizia ser sua professora, evidenciando que uma criança tem muito ao que ensinar inclusive aos adultos. Além disso, a figura do professor é destacada nesta obra, pois vemos que Lobato, demonstra que o professor ajuda a criança a conhecer o mundo que a cerca, assim como Emília faz com o Anjo.

Adicionando-se a isto, como já mencionado, percebe-se que Lobato visava uma linguagem mais próxima da criança em suas obras, marcando sua escrita pela oralidade e simplicidade. As obras de Monteiro Lobato voltadas para o publico infantil são conhecidas e muito apreciadas pelas crianças por apresentarem muita fantasia onde se misturam a realidade e que fazem as crianças viajarem neste universo imaginário, no livro “Memórias da Emília”, Lobato enfatiza a esperteza e criticidade de uma boneca de pano falante, que consegue junto de Narizinho e Pedrinho resolver situações que na visão de um adulto seria impossíveis de serem solucionadas, mas a boneca sempre dava um jeitinho em tudo. Nesta obra, Monteiro Lobato apresenta Emília como uma criança de personalidade forte e crítica, que não aceita e se conforma com algumas imposições a ela apresentada.

A mesma é muito astuta e não se deixa enganar, além de ser considerada muito mandona pelos personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo, principalmente por Visconde de Sabugosa ao qual Emília obriga a escrever suas memórias ditadas por ela. Memórias de Emília conta a história da boneca que queria escrever suas memórias, mas por não querer cansar suas mãos ordena que Visconde de Sabugosa escreva para ela, mas quem ficaria com todo o mérito seria ela como se pode observar no seguinte trecho “estou no mundo dos homens a pouco tempo, mas já aprendi a viver. Tem saídas para tudo. Não se atrapalha. E em matéria de esperteza não existe outra no mundo. Parece que adivinha, ou vê através dos corpos.

LOBATO, 1936, p. Nesta obra também Monteiro Lobato além de enfatizar a fantasia vivenciadas por seus personagens mostra também o carinho e cuidado que as crianças tinham pelos animais e pelas riquezas existentes no Sítio. Mostrando o carinho de Emília que se intitulava professora do anjinho de asa quebrada que por sua vez veio parar no sítio, Lobato ressalta o cuidado das crianças com o anjinho e a proteção que todos deram a ele apesar de serem crianças. Para finalizar, Lobato enfatiza sua visão de infância, revelando que o Sitio, ou seja, na sua obra, é onde a criança pode ser criança, “Por isso acho que o único lugar do mundo onde há paz e felicidade é no Sítio de Dona Benta.

Tudo aqui corre como num sonho. A criançada só cuida de brincar e aprender” (LOBATO, 1936, p. LOBATO, Monteiro. Memórias de Emília. São Paulo: Globo, 1936.

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