Análise do projeto pedagógico e da grade curricular do curso de Licenciatura em Letras com Língua Espanhola

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Desde sua criação, o curso tem inovado para conceber a formação em educação superior, para atender à política educacional brasileira no tocante às demandas sociais, inclusive a inclusão social. Essa renovação foi realizada de acordo com as diretrizes apresentadas pela Resolução do Conselho Estadual de Educação do Estado da Bahia nº 51, de 19 de abril de 2010, sendo oferecido, uma universidade pública, gratuita e autônoma, mantida pelo Governo do Estado da Bahia. Houve inovações em na composição curricular, com um caráter interdisciplinar, com estrutura voltada para a inserção de estudantes em atividades de cultura geral, com o foco nos conhecimentos científicos, sociais, humanos, culturais, econômicos, políticos e éticos. O objetivo geral é analisar o projeto pedagógico e o currículo do curso de Licenciatura em Letras Língua Espanhola, da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS.

Quanto aos objetivos específicos, são eles, definir projeto e currículo; expor as propostas do projeto do curso de Licenciatura em Letras, habilitação Língua Espanhola; identificar necessidades de reformulação ou adaptação e sugerir possibilidades de reformulação. of April 19, 2010, being offered a free and autonomous public university maintained by the Government of the State of Bahia. There were innovations in curricular composition, with an interdisciplinary character, with a structure focused on the insertion of students in activities of general culture, with a focus on scientific, social, human, cultural, economic, political and ethical knowledge. The general objective is to analyse the pedagogical project and the curriculum of the Licentiate course in Spanish Language, of the State University of Feira de Santana - UEFS. As for the specific objectives, they are, define project and curriculum; to expose the proposals of the project of the course of Degree in Letters, qualification Spanish Language; identify reformulation or adaptation needs and suggest reformulation possibilities.

The research is bibliographical, based on authors who approach the subject and documentary using the UEFS Pedagogical Project, in which the curriculum of the Literature / Spanish Language course is inserted. Reflexões sobre a Formação do Professor de Espanhol – Língua Estrangeira 17 3 METODOLOGIA 19 5 DISCUSSÃO DOS DADOS 26 REFERÊNCIAS 33 1 INTRODUÇÃO O objeto dessa pesquisa constitui-se de uma análise do projeto pedagógico e do currículo do curso de Licenciatura em Letras Língua Espanhola, da Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS. O curso foi criado em 1998 e que teve renovação de seu reconhecimento, aprovado em 2014. Desde sua criação, o curso tem inovado para conceber a formação em educação superior, de modo a atender à política educacional brasileira no que diz respeito às demandas da sociedade, inclusive a inclusão social.

Trata-se de uma universidade pública, gratuita e autônoma, tendo como mantenedora o Governo do Estado da Bahia. A Universidade Estadual de Feira de Santana tem por missão produzir e difundir o conhecimento, assumindo a formação integral do homem e de profissionais cidadãos, contribuindo para o desenvolvimento regional e nacional, promovendo a interação social e a melhoria da qualidade da vida, com ênfase na região do semiárido (UEFS, 2014, p. Por meio dessa prática, há transparência, percepção de problemas existentes e urgentes, entendimento se o proposto é acessível e relevantes para os sujeitos interessados, possibilitando monitorar as ações e adaptar situações demandadas no sentido de realizar os resultados esperados, e mesmo, superá-los. Além disso, buscar o desenvolvimento de novas práticas que aprimorem projeto e currículo para melhor atender às demandas e especificidades.

Tendo em vista o exposto, esta pesquisa tem como objetivo geral analisar o projeto pedagógico e o currículo do curso de Licenciatura em Letras Língua Espanhola, da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS em vigência. Quanto aos objetivos específicos, são eles, definir projeto e currículo; expor as propostas do projeto do curso de Licenciatura em Letras, habilitação Língua Espanhola; identificar necessidades de reformulação ou adaptação e sugerir possibilidades de reformulação. A pesquisa é bibliográfica, fundamentada em autores que abordam o assunto e documental através da utilização do Projeto Pedagógico da UEFS, no qual está inserido o currículo do curso de Letras/Língua Espanhola. Em outras palavras, o Projeto Pedagógico Institucional - PPI é um documento onde se pode perceber a identidade institucional, construída por meio do diálogo com a comunidade acadêmica e comunidade onde a universidade está inserida (HAAS, 2010).

Para gerir a educação superior, faz-se necessário as leis que regem esse segmento para conseguir administrá-lo, uma vez que no espaço acadêmico há situações conflitantes e diferentes formas de pensar. Breve Histórico sobre Projeto Pedagógico do Ensino Superior Com a aprovação da lei federal nº 9. de 20 de dezembro de 1996, a denominada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996), várias instituições do Ensino Superior que trabalhavam isoladas, aderiram ao processo de transformação em universidade, uma vez que naquela época já existiam definições legais que deviam ser cumpridas pelas instituições que quisessem obter o status de universidade. A LDB anterior que foi criada pela lei federal nº 4. como prerrogativa do CFE. Em 1961, a LDB prescrevia o diploma, conferido com a observância do currículo mínimo e duração dos cursos, assegurando o privilégio para o exercício da profissão liberal.

Porém, a lei federal n° 5. em seu artigo 26, estabeleceu que “O Conselho Federal de Educação fixará o currículo mínimo e a duração mínima dos cursos superiores referentes a profissões reguladas em lei e de outros necessários ao desenvolvimento nacional” (BRASIL, 1968). A LDB de 1996 e a avaliação institucional A lei federal n° 9. O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do poder público federal na educação, ficando incumbida de formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e zelar pelo cumprimento das leis que o regem. A Lei n° 9. aprova ou não do reconhecimento de cursos oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior (IES), promovendo a manutenção, pela legislação, pelo poder privilegiado de reconhecer e autorizar novos cursos e ou instituições.

BRASIL, 1995). Em 1996, abandona-se a ideia de Ensino Superior para a introdução de uma concepção mais abrangente concepção de Educação Superior, no artigo 44, propondo uma educação superior que poderá se desenvolver em cursos e também em programas integrantes da graduação e a pós-graduação, sem reduzir, a graduação a cursos de graduação – os bacharelados e licenciaturas. institui que os pedidos devem ser instruídos com documentos sobre a mantenedora, no caso o plano de desenvolvimento institucional; o regimento ou estatuto; a identificação dos integrantes do corpo dirigente, destacando a experiência acadêmica e administrativa de cada um. No art. está definido o conteúdo do plano de desenvolvimento institucional: a) missão, objetivos e metas da instituição, em sua área de atuação, bem como seu histórico de implantação e desenvolvimento, se for o caso; b) projeto pedagógico da instituição; c) cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição e de cada um de seus cursos, especificando-se a programação de abertura de cursos, aumento de vagas, ampliação das instalações físicas e, quando for o caso, a previsão de abertura dos cursos fora de sede; d) organização didático-pedagógica da instituição, com a indicação de número de turmas previstas por curso, número de alunos por turma, locais e turnos ade funcionamento e eventuais inovações consideradas significativas, especialmente quanto a flexibilidade dos componentes curriculares, oportunidades diferenciadas de integralização do curso, atividades práticas e estágios, desenvolvimento de materiais pedagógicos e incorporação de avanços tecnológicos (BRASIL, 2006c).

Além disso, espera-se que sejam identificadas as formas de participação dos professores e estudantes nos órgãos colegiados responsáveis pela condução dos assuntos acadêmicos e pelos procedimentos de avaliação e autoavaliação institucional. É importante destacar que os colegiados são definidos nos estatutos e regimentos, apesar de institucionalmente sem expressão; participam de eventuais reuniões convocadas pela reitoria e possuem um caráter de referendo ao que já está decidido, muitas delas reuniões servem somente para comunicar ao colegiado acerca de assuntos que mudam substancialmente a organização acadêmico-pedagógica da instituição, embora desde a LDBEN/96 os colegiados sejam considerados um instrumento para garantir a autonomia didático-científica das universidades. Durante o período de 2003 a 2006 tinha-se a impressão de que o processo avaliativo não seria efetivado, devido à falta de penalizações impostas às instituições que elas não levaram em conta as exigências.

Esses procedimentos buscavam concretizar a avaliação do sistema e foram confirmados pelas últimas medidas instituídas. Destaca-se, também, o fato de os responsáveis pelo projeto de avaliação do sistema de educação superior continuassem em seus cargos e funções contribuiu para o avanço e implementação desse sistema avaliativo. Mas foi na lei nº 10. que os projetos pedagógicos institucionais ganham contornos, conforme segue: Art. Por esses indicadores, pode-se verificar que o Plano de Desenvolvimento Institucional PDI tem valor se é capaz de concretizar o projeto pedagógico institucional (PPI), uma vez que esse instrumento gerencial possui uma duração limitada. Por sua vez, o PPI, define a perspectiva científica e pedagógica para a formação, tais como políticas, normas e estímulos para o ensino, a pesquisa e a extensão em nível de graduação e pós-graduação (BRASIL, 2006a).

A portaria nº 300/06 vem com um documento que define PPI, PDI, projeto pedagógico de curso (PPC), currículo, apresentando a importância desses projetos “como documentos nos quais devem explicitar seu posicionamento a respeito de sociedade, educação e ser humano e assegurar o cumprimento de suas políticas e ações” (BRASIL, 2006a, p. dois desafios devem ser superados pelas IES na construção coletiva de seus projetos e planos: 1) a conjugação do PPI com os PPC, considerando que, apesar da diversidade de caminhos, não há distinção hierárquica entre eles, devendo ambos constituir um processo dinâmico, intencional, legítimo, transparente, em constante interconexão com o contexto da IES; 2) o PDI, em consonância com o PPI, deve apresentar a forma como a IES pretende concretizar seu projeto educacional, definindo as metas a serem alcançadas nos períodos de tempo definidos, e os recursos humanos e materiais necessários à manutenção e ao desenvolvimento das ações propostas (BRASIL, 2006a, p.

Nesse tocante, o PPI apresenta proposta de formação, garantida pelas condições de realização dadas pelo PDI, em articulação com os PPC, possibilitando desenhar os cursos representados pelos respectivos currículos, bem como os projetos de curso materializam as diretrizes, filosofias e pressupostos das políticas pedagógicas propostas pela instituição, responsáveis pela qualidade da formação ofertadas pelas instituições de educação superior. Como o Ensino superior possui cursos de várias especialidades, referentes a inúmeras profissões, as universidades são divididas em faculdades que podem ser para cada curso, ou por agrupamento de cursos. Isso implica na existência de disciplinas por especialidades para possibilitar variados conhecimentos, ricos técnica e teoricamente, com vistas à compreensão e apropriação saberes. Razão pela qual, entende-se que o currículo ultrapassa a transposição de saberes e técnicas ou de ideias prontas.

O currículo precisa associar os saberes ensinados ao contexto dos estudantes, para ser significativo para a vivência destes Para Morin (2005, p. “o desenvolvimento da aptidão para contextualizar e globalizar os saberes torna-se um imperativo da educação”. Conforme Silva (2006), na luta para definir uma educação de qualidade, o significado da própria identidade social que se quer ver construída, faz-se necessário valorizar a identidade de cada estudante, como ponto inicial para realizar as adaptações curriculares, para aproximar às necessidades e demandas tanto dos educandos, quanto da sociedade. Considera-se o currículo como o grande norteador e organizador das ações docentes, por essa razão ele é um guia para a busca de saberes, que pode ser um documento estático, mas uma forma de atualizar com as inovações científicas e tecnológicas, de modo ser um modelo coerente de se pensar e planejar a educação e os conhecimentos necessários, uma vez que a educação possui a função de socializar conhecimentos e preservar a cultura.

O currículo do século XXI precisa estar em conformidade com os pressupostos da inclusão. Por isso, o Ensino Superior vem sofrendo adaptações curriculares. No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. Além disso, bem sabemos que, nesse caso, não se trata de fazer um curso superior somente para aprender ou aperfeiçoar o domínio de uma língua estrangeira, mas, sim, para além de dominá-la, adquirir também os conhecimentos pedagógicos e princípios que integram esse processo, tais como interação, reflexão crítica, ensino-aprendizagem das línguas para a comunicação e para a autonomia (CARVALHO, 2011, p.

A autora fez uma pesquisa de campo com professores estagiários que ministram aulas na monitoria da faculdade onde faz a graduação. Os resultados que ela encontrou apontam as maiores dificuldades desses professores em formação. Os estudantes gostam de realizar esse trabalho de monitoria porque é uma forma de saber se gostam de ensinar a língua, pois somente as teorias não são suficientes para entender a realidade da sala de aula. Algumas ideias colhidas dos estudantes, resumidamente, possibilitam tirar dúvidas de como manejar a classe, muitas dúvidas dos estagiários eram também da pesquisadora. Mas se complicou, uma vez que as letras das músicas não trabalham somente com um tempo verbal, sendo difícil ensinar cada tempo separado. Tivesse ela prática teria trabalhado os verbos antes de usar a música, assim, seus estudantes poderiam contextualizar o que aprenderam.

Trabalhar certos tempos atrelados a determinadas atividades lúdicas, requer experiência, o que a estudante ainda não tinha ou não preparou ou planejou antes de resolver trabalhar assim. Trata-se de uma técnica possível de ser utilizada, mas é complexa. Tais dificuldades demonstram a existência de algumas lacunas na formação linguística e no domínio do idioma. Procura-se com isso a descoberta de novos conceitos, relações e formas inovadoras de entendimento da realidade. A primeira fase inserida no âmbito da pesquisa documental que para André (2005), utiliza documentos para contextualizar o fenômeno, explicitar as suas vinculações e completar as informações coletadas por meio de outras fontes. Conforme Oliveira (2010, p. “a pesquisa documental, se assemelha à bibliográfica porque busca informações em documentos que nunca foram tratadas cientificamente”.

São relatórios, reportagens de jornais, revistas, cartas, filmes, gravações, fotografias, entre outros documentos. DADOS DA PESQUISA Os dados encontrados foram retirados do projeto e do currículo e são elementos importantes para realizar a análise do curso de Letras com habilitação em Língua Espanhola da UEFS como objeto dessa pesquisa, e não, como uma forma de refletir sobre a elaboração de projetos e currículos de uma habilitação que ainda é nova no curso de Letras. Quadro 1 - Relação de Cursos de Graduação Ofertados pela UEFS Fonte: UEFS, 2014. Para situar o curso de Letras em Língua Espanhola, é pertinente apresentar a relação de todos os cursos de graduação oferecidos pela UEFS. O quadro mostra que há cursos nas áreas de (i) Tecnologia e Ciências Exatas; (ii) Ciências Humanas e Filosofias; (iii) Letras e Artes; (iv) Ciências Naturais e da Saúde, totalizando a oferta de 1006 vagas.

Quadro 2 – Notas dos da UEFS no ENADE/2011 Fonte: UEFS, 2014. O quadro 6 os componentes curriculares do curso de Letras/Língua Espanhola por semestre, acompanhados da carga horária de cada disciplina. Quadro 7 – Eixos da Matriz Curricular Fonte: UEFS, 2014. O quadro 7 apresenta o eixo da matriz curricular que compõe o curso de Letras/Língua Espanhola da UEFS. Quadro 8 – Eixo Pedagógico Fonte: UEFS, 2014. O quadro 8 mostra os componentes que configuram o eixo pedagógico, apresentando os pré-requisitos. É importante esclarecer para os estudantes que essa avaliação é uma das contribuições mais valiosas para dar credibilidade à universidade, e consequentemente, ao profissional que ela lança no mercado de trabalho, podendo ser um bem tanto para ele quanto para a sociedade. A liberdade em realizar ou não a prova pode ser livre, democrática, mas precisa ser justa para todas as partes.

A preocupação com a qualidade da educação não é nova. Ela tem sido uma constante no processo reorganização de projetos e currículos dos cursos universitários desde os seus primórdios, até os dias de hoje. Entende-se nos debates a necessidade de uma formação ampla que atenda às demandas dos dias atuais (HAAS, 2010). Devido a isso, o curso passou a ter a denominação de Letras – Português e Espanhol. A figura 1 mostra que a maioria dos egressos do curso de Letras com Língua Espanhola foram absorvidos pelo mercado de trabalho em escolas públicas e privadas, ainda que, nem todas as escolas cumprem a Lei Federal que determina a adoção da Língua Espanhola nas escolas. Muitos diretores afirmam não adotarem por falta de professores para ocupar as vagas.

Nessas condições, o curso de Licenciatura em Letras com Língua Espanhola se tornou indispensável para formar educadores com vistas a atender toda essa demanda. O currículo do curso de Licenciatura em Letras com Língua Espanhola se estrutura por eixos com o foco na formação do professor de Língua Portuguesa e Espanhola e suas Literaturas está contemplado pelo quadro 6 componentes curriculares por semestre. As ementas das disciplinas Língua Espanhola I e II, referentes a um ano de curso, mostram que o curso alia a necessidade básica de o universitário adquirir a língua e ao mesmo tempo incorpora demandas para a formação do professor de espanhol, visando desenvolver a competência comunicativa, em outras palavras o uso da língua em suas habilidades que resultam em comunicação sem tratar das estruturais linguísticas, no caso dessa disciplina, a morfologia da língua.

Língua Espanhola III Formação do usuário autônomo e do professor em língua espanhola. Práticas de habilidades comunicativas para desenvolvimento da competência comunicativa no nível B1. Estudo de aspectos da sintaxe da língua espanhola. Língua Espanhola IV Formação do usuário autônomo e do professor em língua espanhola. Língua Espanhola VI Formação do usuário independente e do professor em língua espanhola. Práticas de habilidades comunicativas para desenvolvimento da competência comunicativa no nível B2. Gêneros e tipologias textuais. Letramento e ensino de língua espanhol. De acordo com esta ementa para a Língua Espanhola VI, a disciplina tem como objetivo tornar o futuro docente independente como usuário da língua, e consequentemente, aproximando-se da profissionalização.

No entanto, segundo Carvalho (2011), no estágio, quase terminando o curso, esses futuros profissionais se sentem inseguros para trabalhar a parte oral, atividades contextualizadas em textos como letras de músicas e ainda há uma mescla de insegurança com preconceito em utilizar as variedades linguísticas. Completando o curso, vem o Estágio Supervisionado, o Trabalho Monográfico seguido de uma complementação com a disciplina Libra: Noções Básicas que pode motivar o estudante a continuar estudando para ampliar estas noções em cursos de pós-graduação que funciona como Formação Continuada, que ele vai precisar fazer, uma vez que as escolas regulares estão trabalhando com a inclusão, e, os Componentes Curriculares não contemplam as diversas situações que demandam conhecimentos. Continuando com os quadros, o de número 7, mostra a carga horária dos Eixos da Matriz Curricular, facilitando a visão da importância de sua quantidade para cada um deles.

A Formação Científico-Cultural possui a maior carga horária, o que é pertinente, pois o conteúdo maior está nas disciplinas referentes às línguas e literaturas, articulando teoria, prática e interdisciplinaridade, integrando a Conclusão do Curso, o Estágio Supervisionado que se configuram em um conjunto para formar a identidade do professor pesquisador e educador em Estudos Linguísticos e Literários. A base proporcionada por esses componentes, podem facilitar o entendimento dos contextos educacionais de ensino-aprendizagem das línguas e suas literaturas. Desse modo, pode-se compreender que o objetivo geral foi contemplado. Os objetivos específicos foram alcançados, pois foi possível definir projeto e currículo por meio de teóricos antes de realizar essa análise. Também expor as propostas do projeto do curso de Licenciatura em Letras, habilitação Língua Espanhola da UEFS foi exposto por meio de dados retirados do próprio projeto pedagógico da Universidade, permitindo identificar necessidades de reformulação ou adaptação e sugerir possibilidades de reformulação.

O resultado encontrado é que seria melhor os aspectos fonológicos do espanhol serem tratados no início do curso para dar instrumentos para o estudante começar com uma pronúncia pensada teoricamente para evitar interferências do português. Também, a pesquisa permitiu compreender que os estudantes ainda se sentem inseguros com relação à comunicação oral, adaptar atividades a letras de músicas e com relação à variedade linguística. Lei Federal n. de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e Bases da Educação Nacional. disponível em: <http://www. fiscosoft. gov. br/ccivil_03/leis/l5540. htm>. Acesso em: 21 set. BRASIL. lei Federal n. de 24 de novembro de 1995. Altera dispositivos da lei n. de 20 de dezembro de 1961, e dá outras providências. disponível em: <http://www. planalto. gov.

br/ >. Acesso em: 23 nov. BRASIL. de 30 de janeiro de 2006 Aprova, em extrato, o instrumento de Avaliação Externa de instituições de Educação Superior do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SiNAES disponível em: <http://www. inep. gov. br/ Portaria_n300_30_01_06. pdf>. ufpe. br/cpa/documentos/ Portaria_normativa_01. pdf>. Acesso em 18 dez. BRASIL. Formação de professores de espanhol: algumas reflexões. In. Estudos linguísticos, São Paulo, 40 (2): p. mai-ago. FERNANDES, D. Org. Ações de atenção à aprendizagem no ensino superior. Santa Maria: UFSM. GOETTENAUER, E. Espanhol: língua de encontros. jan. abr. LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. ed. Como fazer pesquisa qualitativa. Ed. Petrópolis: Vozes, 2010. SILVA, Mariane Carloto; FERREIRA CÉSAR, Amanda do Prado. Aprendizagem e o currículo no ensino superior: algumas considerações sobre adaptação curricular.

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