Analise do Case de Stan Teorias de Aconselhamento

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Quais conceitos seriam úteis para você trabalhar com Stan em seus problemas? 3. Quais são os objetivos gerais da terapia de Stan? 4. Quais as possíveis técnicas e métodos que melhor atendam a esses objetivos? 5. Quais são algumas das características da relação entre Stan e seu terapeuta? 6. Como o terapeuta pode prosseguir? 7. Desse modo, o terapeuta é um participante ativo no processo em busca da compreensão do ser; é uma co- participação no processo de mudança. Ante tais considerações, a prática psicoterápica serve como orientação que enfoca a pessoa enquanto totalidade concreta, a relação autêntica entre terapeuta e cliente e estímulo ao autoconhecimento como instrumento de crescimento individual. Assim, o papel da psicoterapia envolve o conhecimento teóri­co, a vivência técnica, o vínculo autêntico com o cliente, a satisfação com o trabalho, além do desenvolvimento pessoal do outro e de si mesmo como seres humanos.

Para tanto, faz-se necessário que o psicoterapeuta invista na síntese pessoal da teoria e da técnica, de forma a não escravizar nem a uma nem à outra. Um constante “empacamento” do psicoterapeuta pode servir para melhor elucidar a não escravização à teoria e à técnica com relação às regras do processo psicoterápico. Entretanto, para que essa potencialidade ocorra é preciso considerar o que afirmam, Rogers e Kinget(1975) ao dizer que o clima em que o encontro terapêutico ocorre é caracterizado pelas atitudes de aceitação incondicional, compreensão empática e respeito pelo cliente como pessoa. Afirmam ainda, que o terapeuta tem que ser sensível às relações humanas para poder compreender o cliente, tanto no que diz respeito à suas limitações emocionais quanto a suas potencialidades.

A segurança de sentir-se aceito libera o cliente para experimentar seu próprio ser. Deve também, agregar posturas de pessoa auto congruente e transparente, envolver-se com o cliente como pessoa total, pois caso contrário não poderá compreender efetivamente o outro e as suas incongruências, o que impede de ajudar o cliente a se perceber como ser-no-mundo. Considera-se importante destacar que a psicoterapia não substitui a motivação para o desenvolvimento ou crescimento pessoal, pois é elemento inerente ao organismo, equivalente a tendência no animal humano para se desenvolver e atingir a maturidade física, associado a certas condições mínimas favoráveis. Sentem-se dominados pela ansiedade com possibilidades de perguntarem-se: O que vou dizer? Serei capaz de ajudar alguém? O que acontecerá se eu errar? Será que meu cliente volta? E se voltar o que vou fazer em seguida? E se eu cometer erros terríveis? Saberei o que fazer? Essas situações de ansiedade podem ser consideradas normais, entretanto, se demasiadas, talvez acabe com toda a confiança a ser utilizada com possibilidades de paralisar o desempenho satisfatório.

Corey, 1983) Ainda com as informações de Corey (1983) é importante que os psicoterapeutas em formação estejam cientes de que não precisam sobrecarregar-se com a necessidade de serem perfeitos. Ter consciência de que erros, com certeza serão cometidos, tanto pelos quanto pelos mais experientes. É importante frisar, que os clientes não são tão frágeis a ponto de fracassarem na vida por causa de atuações pouco consistentes do terapeuta. Nesse sentido, emerge a necessidade de que os psicoterapeutas em formação possam partilhar os deslizes e equívocos junto aos supervisores, pois somente quando se dispõem a revelar as incertezas aos colegas e supervisores, há a possibilidades de se extrair algum benefício, o qual se converterá em atuações mais coerentes. O que há além disso na relação terapêutica, demonstra construção de vínculo, confiança e até mesmo certa gratidão por parte de Stan.

Nesse sentido, a importância do próprio processo psicoterápico do psicoterapeuta, junto à supervisão de profissionais experientes e competentes, é de extrema importância, pois adentrar na morada existencial de seu cliente, pode ser um terreno perigoso e cheiro de armadilhas. Portanto, é necessário o estudo do psicoterapeuta, no que se refere ao enfoque fenomenológico-existencial. Outro ponto a ser considerado acerca das dificuldades do psicoterapeuta trata-se de que em nossa cultura e sociedade a representação social do psicoterapeuta é a de um “expert” em mudança psicológica. Ele é visto como um indivíduo que adquiriu, através de anos de estudos, um conhecimento teórico que lhe habilita a discernir o que é o adequado, o correto, o maduro e o ideal para o comportamento das pessoas. Deve-se também, sentir o quanto possível desejamos ajudá-lo, reconhecendo que nada naquele momento é mais importante.

Isso possibilita ao cliente, tomar consciência do melhor fazer do terapeuta, com desenvolvimento da confiança e convicção de respeito à sua individualidade. Para tanto, quando as manifestações do entrevistador/terapeuta forem sentidas como verdadeiras pelo entrevistado/cliente não há necessidade de expressões tipo: “Pode confiar em mim”. Isso é validado pelo interesse que é sentido e demonstrado pelo terapeuta, coadunados com a compreensão das atitudes e sentimentos do cliente. Nessa circunstancia, as expressões faciais falam muito. Assim, na tentativa de vencer estes obstáculos, as atitudes e a maneira de ser do terapeuta são os desencadeantes da mudança da personalidade do cliente, pois o terapeuta pode usar a si mesmo como instrumento de mudança cuja função é estabelecer um clima terapêutico que facilite o crescimento do cliente na busca de abandonar suas defesas rígidas e integrar aspectos anteriormente negados ou distorcidos.

Corey, 1983) Nesse sentido, o cliente terá no psicoterapeuta alguém cuja atitude básica é estar-junto nesse processo de busca e crescimento existencial, de forma a fazê-lo refletir sobre o quanto a existência pode estar comprometida pela perda do sentido de vida e, mesmo diante da dor e sofrimento existem outras possibilidades existenciais. As atitudes e as posturas do psicoterapeuta "não podem ser ensinadas, mas podem ser aprendidas. Estas atitudes básicas são: fé, confiança, aceitação e respeito”. Fé e confiança se referem à crença no potencial do cliente de encontrar seu próprio caminho. ROGERS, Carls R. KINGET Marian G. Psicoterapia e Relações Humanas.

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