Análise de resultados - Ciclo de formação humana

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

A escola não se encerra nela mesma e o contexto educacional no país sempre sofreu influencia de uma classe dominante opressiva e que não vê com “bons olhos” o acesso a escola para todos. Um comportamento muito comum se pensarmos na teoria das elites e do poder. A Semelhança do padrão de estigmatização usado pelos grupos de poder elevado em relação a seus grupos outsiders no mundo inteiro - A semelhança desse padrão a despeito de todas as diferenças culturais-pode afigurar-se meio inesperada a princípio. Mas os Sintomas de inferioridade humana que os grupos estabelecidos muito poderosos os mais tendem a identificar nos grupos outsiders de baixo poder e que servem a seus membros como justificação de seu status elevado e prova de seu valor superior costumam ser gerados nos membros do grupo inferior—Inferior era termos de sua relação de forças—pelas próprias condições de sua posição de outsiders e pela humilhação e opressão que lhe são concomitantes.

Sob alguns aspectos, eles são iguais no mundo inteiro (Elias, SCOTSON, 2000, p. Isto significa que os estudantes que estiverem nas Turmas de Progressão poderão avançar para o ano seguinte a qualquer momento (. ” (Nery, Rocha, 1999, p. A educação brasileira ao longo de sua história vem sendo marcada por essas mudanças, visando principalmente à correção de problemas emergidos há anos como a repetência e a evasão escolar. No entanto, a implementação de mudanças mais efetivas ainda esbarram em paradigmas vigentes no campo educacional e que impossibilitam uma política educacional mais plena, pré conceitos que tem motivações seculares e que precisam ser trabalhadas de forma mais atenta e detalhada. O ensino por ciclos surge como alternativa a um enfrentamento a uma situação de afastamento da escola, principalmente a partir da pré-adolescência.

Um tempo que pode ser acelerado ou retardado, um conhecimento que pode ser alcançado com um pouco mais de tempo , num olhar mais atento para a superação das dificuldades, cuja solução pode estar num outro tipo de tempo escolar, justamente o ensino por ciclos. Estes podem estar aliados a valores significativos para os alunos podem significar uma mudança de comportamento e por isto educativa, inclusive para os educadores em especial e os profissionais da educação de maneira geral. Temos um tempo compreendido para além da lógica linear, universal, objetiva. Esta temporalidade se apresenta como possibilidade porque se expressa na diferença. De certa forma, da análise da política de currículo organizada em ciclos de formação, emergem conflitos entre tempo e conhecimento.

Enfim, buscar um modelo de pública educativa com qualidade social, como expressão do compromisso com a inclusão social. O estado de Mato Grosso a organização estrutural por meio da organização dos Ciclos de Formação Humana, valendo-se do percurso histórico da rede, que, há dez anos, trabalha com a organização por ciclos, na perspectiva da inclusão, da educação como direito e voltada para a formação humana (Fonte: SEDUC MT). Segundo dados oficiais da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), enquanto era adotada a modalidade de ensino seriado em Mato Grosso existiam elevados índices de repetência (19,5%) e evasão (14,9%), alcançando, em 1997, um total de 34,4% de fracasso escolar. ”(MATO GROSSO, 2000, p. Com o objetivo de mudar esses índices, há cerca de quinze anos o estado de Mato Grosso implantou a escola organizada por ciclos de formação e desde então vivencia uma nova realidade com todos os desdobramentos desta decisão.

A flexibilidade e a conquista das aprendizagens são conceitos-chave nessa sistemática de trabalho. A flexibilidade se revela na compreensão dos tempos e espaços escolares (BOAS, 2013). Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de escolarização do município de Jauru de 6 a 14 anos de idade é de 97,7% em uma população estimada de 8. pessoas. O número de matrículas no ensino fundamental é de 1. Na escola organizada por séries, segundo Freitas (2003) o espaço mais famoso da mesma é a sala de aula, e o tempo mais conhecido é o da seriação das atividades e dos anos escolares. De certo modo, espera-se da escola que ela cumpra determinadas funções estipuladas pela sociedade. Segundo Arroyo (1999), na organização da escola em Ciclos, todo o trabalho educacional precisa ser norteado pelas idades da vida e da formação humana, desde o planejamento, a organização das atividades, os conhecimentos até a intervenção do educador no processo de ensino aprendizagem.

Segundo o autor antes de pensarmos em ciclo devemos pensar na subjetividade do profissional da educação. Nos seminários e congressos de professores, nos encontros com dirigentes municipais e estaduais sempre nos colocam as mesmas questões: como nos preparar para trabalhar com ciclos? Quanto tempo dedicamos à preparação, que cursos oferecemos, que competências prévias desenvolvemos, como avaliamos se os profissionais estão prontos para iniciar a organização dos ciclos? (Arroyo,p, 6 A organização da escola por ciclos é uma realidade de mais de 20 anos no país agora é um momento de avaliar as últimas décadas, o que e como mudou a realidade para estes alunos e para estes profissionais. XVII) , com sua Carta Magna. PARENTE, 2010). De certa forma, foi daí que surgiu a organização em séries ou seriada que se caracteriza pela definição do tempo escolar em ano letivo, pela divisão dos conteúdos em séries, pela concepção de educação pautada na aquisição de conhecimentos e formação de habilidades, pela avaliação quantitativo – seletiva e pelo papel do professor de transmitir conhecimento (DINIZ, 2014, p.

Para Arroyo (1999), na organização da escola em Ciclos todo o trabalho educacional é norteado pelas idades da vida e da formação humana, desde o planejamento, a organização das atividades, os conhecimentos até a intervenção do educador no processo de ensino aprendizagem. Arroyo (1999) afirma que a questão fundamental não é, em primeiro plano, o fluxo escolar, a reprovação ou o sistema seriado, mas que o essencial “é repensar a concepção e a prática de educação básica que estão presentes em nossa tradição e na estrutura seriada que as materializa” (ARROYO, 1999, p. OBJETIVOS GERAL • Analisar as diferenças entre o currículo do Ciclo de Formação Humana e o ensino por série no processo de ensino-aprendizagem na cidade de Jauru – MT.

ESPECIFICOS: • Identificar as principais diferenças entre a avaliação desenvolvida no Ciclo de Formação Humana e o Ensino Seriado. • Identificar as principais mudanças nas práticas pedagógicas que os docentes realizaram para trabalhar com o Ciclo de Formação Humana. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA Em 1998 o Estado adotou uma nova proposta com base na lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/ LDB e nos Parâmetros Curriculares Nacionais eliminando a reprovação nas séries iniciais, sendo que, no final de 1999 a Secretaria do Estado de Educação, propôs a implantação de Ciclos de Formação Humana para todo o Ensino Fundamental. De acordo com a Secretaria Estadual de Mato Grosso, Seduc (2000, p. NÒVOA,1995,p. Barreto & Mitulis (2001) consideram que os ciclos se ancoram em projetos políticos que se vinculam à autonomia das unidades escolares, a um currículo concebido de forma mais dinâmica e articulado às práticas sociais e ao mundo do trabalho, à formação continuada de professores, há um tempo regulamentar de trabalho coletivo na escola e à flexibilização das rotinas escolares.

Será necessário verificar na prática se a escola por ciclos possibilitou esta maior autonomia na nova organização da escola. Ou se ainda persistem os problemas de currículos e falta de interesse dos alunos mesmo com a introdução da escola por ciclos. Outro parâmetro para nossa investigação será a comparação dos números dos alunos que permanecem ou abandonam a escola na organização por série e na organização por ciclos. Neste sentido nada mais significativo do que dar voz aos profissionais que vivem o cotidiano escolar deste município. Para a análise metódica das propostas das escolas serão definidas algumas categorias de investigação: 1) Ano de implantação da organização por ciclos; 2) Organização escolar por ciclos 3) Partido político no poder; 4) Formas de adaptação do município a proposta do estado; 5) Papel da escola e dos educadores na proposta de alargamento dos anos de escolaridade através da organização por ciclos.

Assessoria de especialistas para a rede de escolas do município. Estas serão as premissas básicas para as entrevistas que terão caráter qualitativa com questionários semi abertos com perguntas baseadas nas premissas acima. As referencias biográficas da investigação estão citadas abaixo. n. BENITES, L. C. Identidade do professor de Educação Física: um estudo sobre os saberes docentes e a prática pedagógica, 2007. f. planalto. gov. br/ccivil_03/Leis/l9394. htm> Acesso em 19 de junho de 2018 CURY, Luciana. Governo decide manter ensino ciclado nas escolas. br/bitstream/10483/9155/1/2014_HeloisaRosaDaviDiniz. pdf> Acesso em 20 de junho de 2018 ELIAS, Norbet; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

ENGUITA, Fernandez, M. Disponível em <https://cidades. ibge. gov. br/brasil/mt/jauru>. Acesso em 15 de junho de 2018 LASKY, S. Secretaria de Estado de Educação. Cuiabá: Seduc. Disponível em: http://www. adepemt. caedufjf. A organização escolar em ciclos e a questão da igualdade substantiva. Revista Brasileira de Educação. V. n. jan/abr 2009, p. Avaliação nos ciclos de formação. Revista Prove São Paulo: Projeto de Valorização do Educador e Melhoria da Qualidade do Ensino, 2002.

36 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download