ANÁLISE DE FILME: BULLYNG: PROVOCAÇÕES SEM LIMITE

Elementos esses que fizeram parte de toda a trama do filme, sobretudo compuseram a temática de parte da discussão desse trabalho, que partiu no intuito de entender o bullying como ação pertinente numa construção de seus efeitos negativos sobre as pessoas. Ao longo de todo o estudo, mostrou que para o problema do bullying, a escola não deve trata-lo com uma simples brincadeiras entre as pessoas, mas sim absorvê-lo dentro de suas diretrizes pedagógicas, que poderão fazer com que os sujeitos que nela vivem, possam entender os comportamentos, ações e dirimir políticas educacionais para erradicar esses conflitos que não só prejudicam as vítimas, mas todo o sistema educacional. DESENVOLVIMENTO Antes de falar mais a fundo de todo o contexto do filme “Bullying: Provações sem limite” é preciso deixar claro quais os elementos que serão a base de discussão ligada ao filme: Bullying, Perseguições, Omissão, Gestão Escolar e Resultados.

Esses elementos também estão nas diretrizes de discussão atreladas ao ensino de Filosofia da Educação, que opera um caminho para entender as relações de conflitos dentro dos espaços escolares, que posteriormente darão suporte para entendê-los. Desse modo alguns desses conflitos podem ser superados pela comunidade escolar. Todo esse isolamento é característico da pessoa que sofre bullying conforme dito por Lopes Neto (2005). Ainda para o autor, a vítima de bullying começa a ter um senso de inferioridade, rejeição e a fuga da própria vida para resolver seus problemas. Jordi em meio a todo esse contexto, mesmo deflagrado por seu vizinho Bruno, que se mostra hostil em primeiro momento, percebe os ferimentos no jovem e tenta ajudá-lo, não consegue encontrar uma saída para o problema, mesmo a sua mãe buscando auxílio da escola, que não conseguiu perceber o problema.

Essa falta de percepção é construída por escolas que chancelam seus conceitos sobre um modelo tradicional e conservador de ensino, que acredita que assuntos como o bullying não deva ser trazido para uma discussão curricular mais a fundo. A filosofia da educação poderia oferecer a comunidade escolar ferramentas de entendimento sobre os conflitos existentes na escola que jamais poderiam ser ignorados. IFANGER, 2014, p. Ifanger (2014) traz o termo violência como forma universal. Não há como ter uma conceituação distinta sobre ela, mas gera em todos os lugares que se apresenta várias características de violência como agressão física e verbal que levam a vítima não ter sobre ela nenhuma ferramenta de defesa, quando esse assume uma postura silenciosa. Foi o que aconteceu com Jordi, pelo seu silêncio as agressões tanto físicas quanto verbais foram ficando cada vez maiores.

Gadoti (1979) em sua obra “Para que serve a Filosofia” diz que a escola tem vários desafios a sua frente, que entram em conflito com as próprias estruturas mais conservadoras de tratar as relações da pessoa, sociedade e seus conflitos que influenciam comportamentos de alunos, professores e de toda a gestão escolar. Ela caminha para a formação dos sujeitos. Portanto, a escola pode se valer de teorias dentro da própria filosofia da educação para achar um equilíbrio para um trabalho pedagógico que faça com que alunos tenham consciência de práticas de bullying como tantas outras. Mas na verdade toda a temática do filme deixa fortemente que a escola, professores, alunos devem estabelecer um caminho de debates sempre constante. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BORGES FILHO, J.

N. Disponível em https://jus. com. br/artigos/23037/justica-e-direito-em-platao-aristoteles-e-hobbes#:~:text=Come%C3%A7a%20a%C3%AD%20a%20trajet%C3%B3ria%20da,se%20manifestaria%20em%20dois%20planos. Acesso em 22 de setembro de 2020. FREIRE, Roberto de B. Tese de Doutorado. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. São Paulo. MARCOS,L. R. C. S. Professores sabem o que é bullying? Um tema para a formação docente. Psicologia Escolar e Educacional, 17 (2), 329-338.