ALZHEIMER:CUIDANDO DO CUIDADOR NO ÂMBITO FAMILIAR

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Bauru, dia de mês de 2019 AGRADECIMENTOS Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. SOUSA, Fabiola Ribeiro. Alzheimer: cuidando do cuidador. SOUSA, Fabiola Ribeiro. Alzheimer's: caring for the caregiver. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Anhanguera Educacional, Bauru, 2019. ABSTRACT Alzheimer's disease affects a large number of elderly people, initially affecting them to cognitive disorders affecting their thinking and memory capacity. With the progression of the disease, the patient becomes progressively unable to perform the activities of daily living, requiring continuous care that can cause overload to caregivers. ENVELHECIMENTO 11 2. DOENÇA DE ALZHEIMER 12 3. FAMÍLIAS E CUIDADORES FAMILIARES 18 3. O CUIDADOR 18 3.

FAMILIARES E O CUIDAR DO IDOSO 21 4. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a revisão de literatura com base em fundamentação bibliográfica, por meio da qual, os procedimentos seguiram com o levantamento, a seleção e análise do material encontrado em publicações que contemplaram textos consagrados na literatura, abordando o assunto em questão. O material deste estudo está indexado em sites de bancos de dados, livros, artigos, trabalhos acadêmicos e outras publicações, inclusive internet e o período da pesquisa, correspondeu aos últimos dezesseis anos e esteve representada por descritores com as seguintes palavras-chave: Doença de Alzheimer; Cuidador; Saúde. envelhecimento e doença de alzheimer 2. ENVELHECIMENTO O envelhecimento, é visto como um fenômeno complementar e necessário para a vida de um ser humano, nessa etapa da vida vivenciada por todos, nos deparamos com experiências específicas e subjetivas, essas experiências são resultadas de todas experiências antepassadas, completando assim o sujeito da terceira idade.

MENDES et al. Como já ressaltado no artigo, trata-se de uma série de processos vitais, irreversíveis, contínuos e progressivos. Essas alterações são subjetivas de cada indivíduo e a forma como cada organismo do corpo responde as etapas do envelhecimento também variam. BALES; WANG,2004). É importante ressaltar, que o envelhecimento saudável não é apenas a escassez de enfermidades e sim a promoção de autonomia e independência do indivíduo. RAMOS,2003). Segundo a Organização Mundial de Saúde (2011), a enfermidade se distingue como uma síndrome cerebral degenerativa, demonstrada pela decadência progressiva das memórias, pensamentos, compreensões, capacidade de raciocínio prejudicada, dicção, aptidão para aprendizagem e de avaliação. De acordo com a Alzheimer’s Association (2012), a enfermidade induz as células nervosas a destruição, agente que administra a um dano abundante de tecido.

Tal dano ocasiona um intenso choque sobre o cérebro, que comprime e tem suas funcionalidades seriamente prejudicadas. De qualquer maneira, mesmo o cérebro buscando diferentes alternativas para seu funcionamento benfazejo, a doença de Alzheimer resulta volvendo todos os caminhos impenetráveis para os impulsos nervosos, ocorrência que, com o andamento, o cérebro advém a consistir, somente, em massas mortas. ALMEIDA et al. DOURADO, 2016, p. Nesta perspectiva, ao se abordar as questões respectivas a Doença de Alzheimer e a sua correlação direta com as pertinências do avanço da idade, sugere-se a concepção de que as pessoas com menos idade, não correm o risco de desenvolver este tipo de problema de saúde, no entanto pode haver exceções. Complementando, segundo Brucki (2009), explica que apesar da Doença de Alzheimer retratar uma incidência significativa após os 60 anos de idade, acentuando-se conforme o envelhecimento acontece, torna-se válido enfatizar que também, a partir dos 40 anos, pode haver manifestações desta patologia.

Importa descrever dentre as particularidades inerentes a Doença de Alzheimer, há possibilidades com ação determinante que atestam um favorecimento ao desencadeamento deste evento. Conforme Poltroniere, Cecchetto e Souza (2011), alguns fatores de risco podem responder pelo desenvolvimento desta doença, incluindo além da idade, a genética e o histórico familiar. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ, 2010), a Doença de Alzheimer, apresenta-se como sendo uma demência, que indica três fases pertinentes: a primeira fase tem início com os sinais de esquecimentos e leves perdas da memória, eventos estes que podem ser confundidos com traços depressivos. A segunda fase segue demonstrada por uma progressão da perda de memória mais preponderante, refletindo na execução de tarefas que exigem outras habilidades, como cálculos e planejamentos.

Na terceira fase é possível perceber que os agravos provocados pela doença, comprometem a capacidade funcional, manifestadas nas dificuldades para alimentar-se, fazer a higiene pessoal e vestir-se. Atentando-se providencialmente neste ponto, compreende-se que a questão da depressão é também, um dos mais prováveis sintomas do quadro diagnóstico da Doença de Alzheimer. Concebe-se nesta perspectiva que: A depressão é a alteração mais comum em pacientes que desenvolvem a Doença de Alzheimer. Acentua-se neste sentido, que o progresso da Doença de Alzheimer tende na medida em que segue reduzindo as competências do paciente no referente às suas capacidades, gradativamente agride as condições qualitativas de vida do mesmo, podendo apresentar-se em níveis diferentes. Segundo Abreu; Forlenza; Barros (2005), explica que a Doença de Alzheimer possui características evolutivas descendentes, podendo a gravidade do caso, estar situada em três estágios a considerar: leve, moderado e grave.

Torna-se relevante salientar que para além das observações atentas aos sinais e sintomas que podem dar um norte com relação a confirmação do diagnóstico da Doença de Alzheimer, cabe explicitar que não se sabe ao certo qual são as motivações causadoras deste problema. Corroborando com este pensamento, comenta-se que: A causa exata é desconhecida, porém, a diminuição da acetilcolina, traumas cranianos, infecções virais, fatores genéticos e a presença de proteína betaamiloide sugestionam seu aparecimento. Progressiva e irreversível, a DA traz transtornos da memória, da cognição, incapacitando o indivíduo para o autocuidado. SILVA; SOUZA, 2014). Deste modo de acordo com o avanço da enfermidade nasce à precisão de cuidados específicos, emprego relevantes realizados pelos cuidadores.

CRUZ; HAMDAN, 2008). De tal modo, em decorrência do amplo trabalho desses cuidadores, na maior parte das vezes com ausência de resultados, se tornam cansados, porque com o comparecimento dos sinais comportamentais e mentais de portadores de Alzheimer contrafaz não apenas os portadores, mas todo contexto familiar e os cuidadores. PESTANA; CALDAS, 2009). Configura-se em tal posição que: “A DA é caracterizada por um declínio progressivo nas áreas de cognição, função e comportamento. À medida que a doença progride surge a demanda por cuidados especiais, função importante desempenhada pelos cuidadores”. CRUZ; HAMDAN, 2008, p. Pode-se considerar que o papel do cuidador, tem sido enfatizado como um fator essencial na prestação de assistência e cuidados dispensados às pessoas no ambiente de seus próprios lares, oferecendo um auxílio em casos relacionados a doenças e suporte necessário no que tange a realização das atividades diárias.

Confirma-se no segmento de ideias que: “[. Segundo Celich; Batistella (2007), na maioria das vezes, o cuidador na busca por exercer o seu papel da melhor maneira possível, acaba por direcionar o cuidado para o outro e em consequência deixa de cuidar de si próprio. Em decorrência, os estados depressivos, o aumento do estresse ou até mesmo uma percepção distorcida da capacidade de cumprir com sua função, podem ser sentimentos despertados no cuidador, afetando sua condição emocional e psicológica saudável. Em tal concepção, entende-se como relevante que o cuidador, esteja consciente e bem orientado quanto aos principais aspectos relativos a Doença de Alzheimer e esteja bem orientado para a realização efetiva de sua tarefa de cuidar, de modo a evitar sobrecargas.

Conforme Dourado (2009), é comum que o cuidador principalmente quando faz parte da própria família, receba apontamentos negativos que visam exigir cuidados imediatos e de qualidade. Esta pressão, aliada as necessidades constantes do paciente, torna a tarefa de cuidar, deveras complicada. Com o decorrer dos anos, a coexistência fica mais complexa, a demência fica mais intensa, perca de memória mais frequente e as funcionalidades corporais, fisiológicas e cognitivas mais afetadas, precisando do máximo de cuidado por artifício do familiar, o horário para dormir e proporcionar os mantimentos também ficam afetados, cuidar do idoso com Doença de Alzheimer solicita informação, tornando-se uma ação de dependência recíproca e amizade, (MEDEIROS et al. O familiar ainda depara com muita complexidade em sofrer com a circunstância na etapa primitiva da enfermidade, imediatamente as mudanças são importantes em todos os exteriores, para tanto, faz se imprescindíveis determinadas restruturações e acomodações para aperfeiçoar o domicilio, o convívio e a qualidade de vida.

Entretanto, por mais difícil que constitua o familiar sempre descobre uma maneira afetuosa promover cuidado e sustentar a atmosfera harmoniosa. ALBUQUERQUE et al. proporcionando cuidado ao cuidador Para promover o cuidado ideal ao cuidador é necessário a participação do enfermeiro e toda equipe de saúde no cuidado ao idoso, para que o auxílio do enfermeiro constitua significativo ao portador, o enfermeiro carece escutar o familiar, que o mesmo demonstre todas as circunstâncias da enfermidade bem como a situação de saúde em que se encontra o doente. PELZER, 2002). O enfermeiro como componente complementar relevante da equipe de saúde, necessitará apresentar cuidados sistematizados e direções a reverência de metodologias adotadas no âmbito familiar, explicando sobre o desenvolvimento da enfermidade, métodos constituírem a ser tomados e que a dependência do idoso com a Doença de Alzheimer é gradativa.

GAIOLI et al. Necessitando o enfermeiro, abranger a família na equipe multidisciplinar de saúde, para o acolhimento advir de modo integrado para consultas que promovam promoção para saúde, adesão psicológicas, nutricionais, visitas para acolhimento no lar e adesão de grupos de autoajuda, são afazeres como esses do conjunto de saúde que colabora para desenvolvimento significativo não só do portador de Alzheimer ainda para o âmbito familiar e cuidadores. SOARES; CANDIDO, 2014). Desenvolvido por um grupo de apoio onde existe encontros mensais com profissionais da saúde, para promover o conhecimentos e modificar experiências, em característico para os familiares e cuidadores familiar, abonando aos participadores do encontro a oportunidade de ponderação sobre os cuidados, deparar medidas novas para vencer os problemas e estudar novos passagens para lidar com o idoso e a doença.

SOUZA; FONSECA. A associação ainda possui grupos informativos, aonde advém subsídios relevantes sobre a doença de Alzheimer, cuidados imprescindíveis e clínicos, por meio de apresentações com convocados habilitados, ainda, possui grupos de base relações interpessoais e emocional, com profissionais especializados em saúde mental, atingem encontros abonando apoio ao familiar do portador da doença e cuidadores para que sejam capazes de deparar resoluções para as dificuldades, demonstrar os anseios e suas experiencias, esses profissionais irão cooperar na saúde psicológica da família e cuidadores. Admitir as precisões e problemas dos cuidadores de doentes com a Doença de Alzheimer, é cogente para a enfermagem, tendo em paisagem que o existe uma ampliação significativa da população idosa no Brasil e ao mesmo momento o ampliação do apontador de morbidade e enfermidades crônico-degenerativas, com isso nasce também o apontador de indivíduos idosos subordinados de seus cuidadores.

SOUZA; FONSECA, 2009). Portanto, ficou evidenciado que o enfermeiro tem um papel muito importante que é de acolher, ouvir, acompanhar e prestar assistência com eficácia, é um profissional capacitado na arte de cuidar, sendo a referência para o idoso com DA e para seus familiares. Contudo pretende-se dar continuidade em pesquisa cientificas sobre o assunto Doença de Alzheimer e cuidados de enfermagem, para explorar mais sobre o contexto cuidar, apresentando novas propostas de cuidados, contribuindo para beneficiar os idosos, cuidadores e familiares. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, J. O; PENHA, E. S. ABRAZ. Associação Brasileira de Alzheimer. Número de pacientes deve aumentar nos próximos vinte anos. Internet]. São Paulo: ABRAZ.  n.  p.   June  2005.   Available from <http://www. scielo. Arq. Neuro-Psiquiatr. vol. n. pp. History, concepts and theory in the psychology of aging.

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