Alfabetização especializada

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

PALAVRAS-CHAVE: Acolhimento; Inclusão; Políticas Públicas. INTRODUÇÃO A entrada do aluno com deficiência nas classes comuns causa um movimento e a necessidade de busca de estratégias e formas que possibilitem uma aprendizagem eficaz, impedindo qualquer forma de exclusão. Isso significa que, para que a escola torne-se inclusiva efetivamente, se deve pensar em formas de organização de trabalho pedagógico em que na perspectiva de professores do ensino comum todos os alunos possam ter garantidos seu acesso e permanência, sem mecanismos de discriminação, podendo as barreiras de aprendizagem consideradas pela escola ser superadas), realizando-se adequações no processo ensino e aprendizagem, de forma a satisfazer as especificidades desse aluno. Ainda, será observado que os responsáveis pela as inclusões do aluno em sala de aula devem garantir que ele tenha a estrutura necessária para atender o seu direito como aluno, mesmo que seja a adequação na estrutura física para facilitar o acesso da criança ou na contratação de profissionais especializados em determinado atendimento.

Em meio a esse contexto, o presente trabalho tem como objetivo geral O presente trabalho tem como objetivo geral compreender como a alfabetização especializada pode auxiliar no processo de ensino aprendizagens de alunos com D. Contudo o que essa apropriação significa aqui como em qualquer outro domínio da atividade cognitiva: um processo ativo de reconstrução por parte do sujeito que não pode se apropriar verdadeiramente de um conhecimento senão quando compreendeu seu modo de produção, quer dizer, quando o reconstituiu internamente. p. ” Segundo Emília Ferreiro, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, na escola ou fora dela. No processo de aprendizagem a criança passa por etapas com avanços e recuos, até dominar o código lingüístico.

O tempo para o aluno transpor cada uma das etapas é bem variado. O processo inicial é considerado em função da relação entre método utilizado e o estado de maturidade ou de prontidão da criança. As dificuldades que a criança enfrenta, são dificuldades conceituadas a respeito da construção do sistema e pode-se dizer que as crianças reinventam esse sistema. Não é reinventar as letras ou números, mas compreende-se o processo de construção e suas regras de produção. De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até sua alfabetização: • Pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; • Silábica: interpreta de sua maneira, atribuindo valor a cada sílaba; • Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de cada silaba; • Alfabética: domina o valor das letras e sílabas.

Alguns elementos são relevantes para o subsídio de práticas de alfabetização, a apropriação da escrita ocorre na interação com o outro, e não na interação direta do sujeito com o objeto de conhecimento; a atividade mental da criança no processo de alfabetização não é apenas cognitiva, mas é uma atividade discursiva; as apropriações são diversas e variadas e refletem as características sociais; ao apropriar-se do sistema de escrita, a criança apropria-se também de um modelo de escrita e de texto; das condições de produção da prática de leitura e de escrita. Na aprendizagem inicial as práticas utilizadas são muitas vezes, baseadas na junção de sílabas simples memorização de sons e copias.

Fazendo com que a criança se torne um espectador passivo ou receptor mecânico. Não participando do processo de construção do conhecimento.   Entretanto no processo de alfabetização inicial, nem sempre esses critérios são utilizados. Sabemos que os professores ensinam da mesma maneira como aprenderam quando eram alunos, e não aceitam os erros que seus alunos cometem. São capazes de reconhecer a marca de um produto, mas não tem condições de ler um texto. Esta constatação não é feita por antecipação ou por previsão de resultados. Aluno com Deficiência Intelectual Antes de discorrer sobre o aluno com Deficiência Intelectual e sua inclusão na rede regular, devemos compreender que não se deve rotular esses educandos como “deficientes mentais” pelo simples fato de apresentarem um comportamento adaptativo prejudicado, pois existem vários outros fatores que podem levar a um desenvolvimento maturacional lento como um processo escolar sem qualidade ou um ajustamento social e ocupacional inadequado.

O termo Deficiência Mental remete a insuficiência, falha, e imperfeiçoes relacionadas ao significado de deficiência, esse, não significa nem é responsável e característica de problema desenvolvidos no interior intelectual e cerebral do portador de determinada dificuldade ou deficiência. A definição de deficiência mental, atualmente adotada, foi proposta pela Associação Americana de Deficiência Mental (AAMR) e consta na Política Nacional de Educação Especial do Ministério de Educação e Cultura (BRASIL, 2008) Ao decorrer dos tempos, a deficiência intelectual se constituiu e desenvolveu cerca de paradigmas e preconceito. Na aprendizagem da criança DI precisamos considerar as lacunas concorridas no desenvolvimento dessa criança. Criança DI tem déficit na comunicação, linguagem, esquema corporal, na função executiva e por isso apresentam dificuldade em planejar e executar necessitam de mais tempo, mais repetição, de estímulo.

As ações do professor devem ser pautadas por um ensino diferenciado que possibilitem a melhora de seu desempenho e contemple suas habilidades para aprendizagem. Para definir a aprendizagem do deficiente intelectual, foi recorrido a Vygotsky (2008), que aborda em seu estudo o trabalho pedagógico. Ele acreditava que atividade humana transbordava a organização neurológica, era necessária a mediação com o meio para que houvesse aprendizado. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos (BRASIL, 1998, p. As adaptações curriculares estabelecem as possibilidades educacionais de atuar diante das dificuldades dos alunos e têm como meta de aprendizagem: objetivos, conteúdos, critérios, procedimentos, avaliações, atividades, enfim, metodologias para valorizar as diferenças individuais dos alunos.

Para Landívar (2002) as adaptações curriculares são modificações necessárias a serem realizadas em diversos elementos do currículo básico para adequar a diversidade do público alvo da educação especial, ou seja, em situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. as adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com adaptações para atender à diversidade das salas de aula, dos alunos (LANDÍVAR, 2002, p. I. possa se sentir incluído na educação escolar. O importante é que o aluno com DI esteja de alguma forma engajado nas atividades de sala de aula. Devemos ressaltar, porém, que adaptar não significa fazer diferente, mas procurar tornar o currículo o mais próximo possível do aluno.

Daremos a seguir alguns exemplos: - Interpretar textos e responder questões oralmente – quando as atividades são muito complexas, pedir para o aluno realizá-las oralmente. Uma outra proposta para trabalhar com pessoas com D. I. principalmente aquelas com uma necessidade maior de apoio, é a do currículo funcional. Estratégias de Aprendizagem Várias pesquisas mostram que intervenções envolvendo estratégias de aprendizagem possibilitam a estudantes uma maior autonomia pessoal e maior controle sobre seu próprio processo de aprendizagem, A maior autonomia pessoal pode ser entendida como a capacidade de buscar, de “se virar” e de “correr atrás” do conhecimento; ou seja, por meio dessas táticas, a pessoa não espera que o conhecimento vá até ela, ao contrário, “vai atrás” e cria esse conhecimento; perfil este, que indica o profissional do futuro.

O maior controle sobre seu processo de aprendizagem é compreendido como a capacidade de pensar sobre o seu pensar. se sou bonito ou feio, se gosto de mim mesmo ou não, se sou “legal” ou “chato”, dentre outras coisas). Já auto-eficácia, referese à percepção da própria capacidade (ex. se sou capaz ou não de fazer algo). Nesse sentido, as pessoas com deficiência intelectual geralmente têm um grande histórico de fracasso escolar. Foram tantas experiências de ensino mal sucedidas que eles passaram a ter uma baixa auto-estima e baixa auto-eficácia. Em cada disciplina é possível ensinar e criar estratégias para um bom estudo. É importante que elas sejam ensinadas aos poucos, sendo uma de cada vez e com muitos exemplos. Elas podem também ser inseridas em projetos dentro de uma área temática.

Além disso, os próprios alunos podem ajudar a levantar estratégias para um bom estudo. São vários os recursos: livrinhos que podem ser criados, cartazes, atividades no computador, apresentação em Data-show, dentre outros. Psicologia reflexão e crítica, 1999, vol. citado 2011-05-22]. BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em: http://portal. Secretaria de Educação Especial. Disponível em: http://portal. mec. gov. br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1997. CARVALHO, R. E. Teberosk, Ana.  A Psicogênese da Língua Escrita. PortoAlegre: Artes Médicas, 1985. p. FREIRE, Paulo. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

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