Agrimensura e Uso da Topografia na Identificação de Áreas de Vulnerabilidade

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Odontologia

Documento 1

Sendo assim, faremos neste trabalho uma revisão bibliográfica sobre qual o papel da topografia neste tipo de uso, e quais as vantagens que pode oferecer. Palavras-chave: Topografia; Áreas de Vulnerabilidade; Riscos. Introdução Podemos entender desde conceitos mais antigos, conforme Santiago (1982), por exemplo, que a topografia é uma ferramenta que teve sua criação e uso através da necessidade de representar o mundo por meio de visualizações fornecendo uma ideia do real, sendo então uma criação de desenho em escala. Assim, vamos iniciar este trabalho falando sobre a necessidade que sempre esteve presente na sociedade, de conseguir uma forma de representar o meio em que vive, servindo para diferentes trabalhos ao longo dos anos, como localização, navegação, rotas e controles ambientais. Estas necessidades, com o passar do tempo, foram sendo aprimoradas conforme o surgimento de novas ferramentas que podem auxiliar na produção deste conteúdo (DOUBEK, 1989).

Assim, podemos verificar que há uma metodologia a ser seguida, para que todas as devidas normas sejam cumpridas quando realizado um trabalho do tipo, sendo que podem ser acrescentadas mais informações conforme a necessidade, como perícia, memorial descritivo, etc. Por isso, escolhemos a topografia para iniciar um estudo, mostrando como seu uso pode ser importante para atividades como a identificação de áreas de vulnerabilidade, que podem representar risco para seus habitantes e precisa de estudos como este para fornecer amparo e informações para que as ações corretivas de segurança possam ser aplicadas. Objetivos Objetivo Geral O presente trabalho possui como objetivo geral explicar sobre o processo de topografia, quais as maneiras como pode ser utilizado dentro de uma necessidade abrangente de gestão integrada, trabalhando a ferramenta em conjunto com outras para gerar uma resposta sobre a análise de uma área específica.

Objetivos Específicos Para melhor apresentar o trabalho, vamos fazê-lo nas seguintes etapas: • Definição de áreas de vulnerabilidade; • Entendimento sobre as áreas de risco; • Verificar o uso da topografia para aplicação na gestão dessa área. Metodologia Para realizar este trabalho, segue-se uma pesquisa em formato de revisão bibliográfica, que procura analisar textos de fontes e publicações confiáveis (Google Acadêmico, Scielo, entre outras), onde foram selecionados os estudos recentes, que trazem descrição detalhada e dados antigos para entender a evolução da técnica. De acordo com Regino (2017), “A forma de lidar com o problema e, principalmente, as motivações da promoção da remoção/deslocamento passaram por mudanças, sendo possível, entretanto, identificar três diferentes estratégias de tratamento da questão nos processos de intervenção.

” Uma estratégia se refere à primeira forma de tratamento do fenômeno das favelas, a erradicação de caráter higienista com remoção total do assentamento. Durante décadas, não existiam programas oficiais do governo para o tratamento dos moradores de favelas e as políticas de desfavelamento eram independentes das características de cada assentamento. As soluções, quando propostas, geraram uma nova forma de moradia inadequada, devido a reposição dos moradores em áreas periféricas. DENALDI, 2004) De acordo com Denaldi (2014), com o decorrer do tempo algumas ações eram planejadas para lidar com a questão, no Governo Vargas foi proposto a criação dos Parques Proletários, que consistiam em alojamentos de madeira para as pessoas oriundas de remoções. Onde o foco é a integração do assentamento sabendo da necessidade de remoção em alguns casos, mas garantindo o direito à moradia para a população removida.

REGINO, 2017) Em 2007 o Governo Lula lança o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), projeto de desenvolvimento econômico que inclui a Urbanização de Assentamentos Precários. Segundo Maricato (2011) os termos do programa buscam uma condição urbana saudável, exatamente para os mais pobres, não ignorando a cidade existente. No entanto, diversos autores apontam a existência de problemas e conflitos na garantia do direito à moradia no processo de intervenções, inclusive em casos financiados por programas seguindo as normas do PAC. REGINO, 2017) Um dos fatores associados a esses conflitos são as soluções de reassentamento propostas e a forma como esses projetos foram implementados. Experimentalmente, após uma pré análise, o risco pode ser caracterizado em sua dimensão, limitando o risco em uma categoria, entendendo também que o risco pode se encontrar enraizado dentro de pensamentos da sociedade de que sua classificação é exagerada para tal, não sendo necessárias ou desejadas mudanças, a falta de visibilidade faz com que não haja uma aceitação do risco, e até mesmo sua aceitação sem a efetiva colaboração, pois apesar da ciência da situação, o morador não tem como deixar a área então se submete a falta de possibilidades.

A percepção dos fatores de risco gera também uma cultura de redução de riscos, pois quando a topografia fornece as informações detalhadas sobre o risco do local, ela pelo menos evita que ele se propague conforme possível. A cultura da redução de riscos de forma como um conjunto de práticas sociais acerca da proteção social com relação aos riscos. Trata-se, portanto, de hábitos e comportamentos que promovam a redução de riscos, por meio da minimização das ameaças e vulnerabilidades, potencialização das capacidades e garantia de proteção e segurança social. Desastre: Crescente atualmente, os desastres são entendidos como uma interrupção forçada do cotidiano local, causado por algum movimento de terra inesperado que levou uma comunidade à grandes perdas e impactos negativos, podendo ser também responsável por mortes e degradação local de bens materiais e recursos naturais, que ocorrem através de uma vulnerabilização que chega a um ponto de colapso.

Isso faz com que haja uma padronização sobre os processos e possa haver uma rotina entre diferentes levantamentos. Baseados nisso, entendemos também que áreas de risco são locais onde há necessidade desse tipo de aplicação para que possa se obter um resultado relativo aos problemas que podem surgir em cada localização, assim como as suas tendências devido aos resultados obtidos. Por meio desse estudo, vemos que o topógrafo é o profissional que deve estar à frente dessa projeção, fornecendo as informações vitais para intervenções na região. Assim então, temos o agrimensor como um profissional que pode analisar os resultados técnicos do trabalho para que possa ser dado um parecer técnico, sendo uma voz de autoridade sobre a interpretação dos dados.

Por isso, fundamentamos sobre a topografia são de relevância fundamental para gestão de áreas de risco. E. S. AMARAL, C. P. Riscos geológicos. Planejamento habitacional: Notas sobre a Precariedade e Terra nos Planos Locais de Habitação. São Paulo, ANNABLUME editora, p. DOUBECK, A. Topografia. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1989. MARICATO, E. A produção da casa (e da cidade) no Brasil industrial. Alfa-Omega. REGINO, T. DIREITO À MORADIA, INTERVENÇÃO EM FAVELAS E DESLOCAMENTO INVOLUNTÁRIO DE FAMÍLIAS - CONFLITOS E DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS. p.

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