Aedes aegypti

Tipo de documento:Referencial teórico

Área de estudo:Biologia

Documento 1

aegypti fixar-se em locais onde as condições eram favoráveis ao seu desenvolvimento e propiciar sua proliferação. Fatores importante como as altas temperaturas e as precipitações  frequentes são determinantes na atividade de proliferação do mosquito (24). A espécie é encontrada em diversas regiões do mundo, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais da América (7). O Ae. aegypti é considerado um mosquito de grande importância para a saúde pública mundial desde o início do século 20, isso porque ele é o principal vetor de diversas doenças como a Febre amarela (FAU), Dengue (DENV-1,DENV-2, DENV-3, DENV4), Zika (Flaviviridae: Flavivirus; ZIKV) e a Chikungunya (Togaviridae:Alphavirus, CHIKV) (15). As campanhas para erradicar o mosquito se deram nas décadas de 30 e 40 e em 1958 em Porto Rico mediante a XV Conferência Sanitária Pan-Americana, foi declarado que o Brasil teria conseguido a erradicação.

Mas em 1967 no estado do Maranhão houve indícios que novamente o mosquito teria reaparecido, sendo registrado também logo no Pará em 1969. Em 1973 houve uma nova erradicação do mosquito, mas que retornou em 1976 com novas reinfestações no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte (3, 27). O Ae. aegypti possui hábito diurno, coloração preta com listras e manchas brancas, e é bem adaptado ao ambiente urbano (33). Outros lugares onde se podem encontrar suas larvas são em calhas de telhado, axilas de folhas e bambus cortados (25,8). Por ter preferência por esses depósitos artificiais a concentração populacional do mosquito aumenta advindo da urbanização, isso faz com que seja um fator determinante na sua proliferação nos centros urbanos em regiões tropicais e subtropicais.

Sua distribuição e dispersão são consequências diretas da escolha de um local para oviposição (34). Outro fator importante é o processo de urbanização sem controle que encontramos nos países subdesenvolvidos, pois esse constitui um importante fator de permanência do Ae. Aegypti devido a falta da resolução de problemas como o saneamento básico, pois populações que ainda não possuem esse serviço se mostram propensas ao aparecimento do mosquito e sua proliferação devido ao acumulo de lixo no peridomicílio e o armazenamento de água em recipientes artificiais (32). Ciclo Biológico de Aedes aegypti,(Quispe, et al. A dengue/dengue hemorrágica, também possuem grande importância para saúde pública a nível mundial, principalmente nas zonas tropicais e subtropicais.

É endémica em mais de 100 países e sua projeção de ocorrência está estimada anualmente entre 50 a 100 milhões de casos novos (13,37). A Dengue ocorre durante todo o ano mas sua maior incidência acontece nos meses de chuva (14,13) Estudos realizados revelam, que as mulheres são mais propensas ao contágio do que os homens, isso porque permanecem maior tempo em casa. Pessoas brancas segundo o estudo, também são mais propensas a serem contagiadas, bem como pessoas que não possuem muita informação, levando um estilo de vida inadequado sem possuírem conhecimento necessário(1). Tanto a Chikungunya como o Vírus Zika, possuem sintomas parecidos, e seus métodos de prevenção são similares. Os métodos de prevenção são a chave para a vigilância epidemiológica, bem como o controle de vetores por meio da diminuição do impacto social e económico, (11,9) A população possui um enorme papel para o controle do mosquito Aedes aegypti evitando lixos acumulados, recipientes contendo água dentro de casa ou no peridomicílio, evitar o despejo de lixo em lotes vazios principalmente em épocas de alta pluviosidade e altas temperaturas.

É papel do governo também e do controle da saúde pública manter as visitas preventivas constantes aos domicílios, principalmente em áreas de vilas, e manter os lotes vagos pertencentes ao governo sempre limpos. Uma boa ação social preventiva evitará que epidemias ocorram afetando a população. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1-Aguilar Barroso, A. Braga, I. A. Valle, D. Aedes aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência. Epidemiologia e Serviço de Saúde, Brasília, 16:279-293. and Ricardo L. De O. Principais Mosquitos de Importância Sanitária No Brasil. ° Reimpre. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. R. Aedes aegypti (L. the Yellow Fever Mosquito. Its life history, bionomics and structure. London: Cambridge University Press. Fauci, A. Morens, D. Zika Virus in the Americas - Yet Another Arbovirus Threat.

N Engl J Med. Figueiredo, M. Jaenisch, T. Wint, G. R. et al. The global distribution and burden of dengue. Lima-Camara, T. N. Urbinatti, P. R. ChiaravallotI-Neto, F. Med Mal Infect, 44:302-7. Maguiña, C. Fiebre Chikungunya una enfermedad emergente de gran problema de Salud Pública. Rev Med Hered, 26:55-9. Maguiña, C. Martinez, E. M. Dengue hemorrágico en niños. Habana, Cuba: Ed. José Marti. El dengue en Mexico: un problema prioritario de Salud Publica. Salud Publica de Mexico, 37:12-20. Nelson, M. J. Aedes aegypti: Biologia y ecologia. Carbajal, A. Gozzer, J. y Moreno, B. Ciclo biológico y tabla de vida de Aedes aegypti, en laboratorio: Trujillo (Perú). Universidad Nacional de Trujillo (UNT). P. et al. Fiebre de Chikungunya: enfermedad infrecuente como emergencia médica en Cuba.

Medisan, Santiago de Cuba, 18:6. Sourisseau, M. Aspectos críticos do controle do dengue no Brasil. Caderno de Saúde Pública 18:867-871. Taveira, L. A. et al. K. K. D. A laboratory investigation into oviposition responses of Aedes aegypti to some common household substances and water from conspecific larvae. Medical Journal Armed Forces India, 61:227-229 35-Zanluca, C. N. D. Luz, K. First report of autochthonous transmission of Zika virus in Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz, 110:569-72. Falqueto, A. Criadouros de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) em bromélias nativas na cidade de Vitória, ES. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 38:238-240. Velandia, R. M. Ginebra: World Health Organization.

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