ADAPTAÇÃO DE ATIVIDADE CURRICULAR

A teoria está sempre dominando nossas práticas, ainda que não tenhamos consciência plena de quais teorias estão sendo trabalhadas, as vezes até com teorias contrárias a nossa prática, mas necessárias ao desenvolvimento do ensino e aprendizagem. É importante ter noção sobre conceitos teóricos que sempre estarão presentes nas práticas pedagógicas que são: educação especial, educação inclusiva e adaptações curriculares. Adaptações curriculares nosso tema principal, nos dias de hoje se torna um assunto muito importante pelo fato que devemos aprender a realiza-las pela heterogeneidade que se impõe nas salas de aulas regulares das escolas públicas municipais e estaduais, recebendo uma diversidade de alunos com conhecimentos diferentes entre si, as adaptações curriculares se colocam como medidas importantíssimas para atender essa diversidade de alunos.

A educação especial tem um público alvo delimitado na atualidade, apenas os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e os alunos com altas habilidades ou superdotação. Os alunos que não aprendem, não tem deficiência e nem transtornos são público alvo da educação inclusiva que são: crianças de rua, crianças indígenas, adolescentes da fundação casa, para o adulto que não pode estudar na hora certa e voltou estudar na EJA, para alunos que aprendem muito, e também para os alunos com deficiências e transtornos, por esse motivo a educação inclusiva é conhecida como a educação para todos. “As adaptações curriculares não devem restringir ou prejudicar os trabalhos, as aprendizagens, que os alunos delas necessitarem poderiam compartilhar na sala de aula com os demais colegas”.

LOPES, 2016) As adaptações de acesso são aquelas que o professor percebe antes de olhar para o currículo propriamente dito, precisamos dar acessibilidade ao local e a comunicação dentro da escola, verificar o que o aluno precisa para receber essa necessidade. Depois disso temos as adaptações ao currículo, como objetivos, conteúdos e as atividades, o professor deve entender onde deve mudar ou não, adaptações significativas. As menos significativas o professor trabalha com os mesmos conteúdos, expectativas, habilidades e competências, adaptando somente nas atividades o passo a passo. As adaptações curriculares devem ser planejadas de acordo com o currículo e com as habilidades de cada aluno, não podemos confundir com atividades diversificadas, que nem sempre seguem o currículo ou um planejamento prévio, na verdade alguns docentes usam essas atividades para distrair o aluno enquanto dá aula para a sala, sendo que essas atividade as vezes não tem sentido com a aula em si.

O caderno de madeira é importante pois conseguimos trabalhar o mesmo conteúdo que está sendo inserido em sala de aula, formando as palavras nesse caderno, já que nosso aluno quase não faz uso do caderno normal. Portanto ele vai conseguir fazer as mesmas atividades só que de uma maneira diferente, porém ele vai identificar melhor a palavra, aprender o som silábico, porque dessa maneira estará lidando com o concreto, ouvindo e escrevendo. Com a possibilidade de mudar a palavra somente trocando algumas letras e estimulando a linguagem com novas palavras, trabalhar o espaço entre as palavras e o parágrafo no começo das frases. Falar com o aluno somente o que deve ser feito na atividade, o autista não se concentra se ouvir muita coisa fora do contexto.

Eles são pensadores usuais e concretos, se falarmos muita coisa ele não vai compreender, se caso ele não compreender o que falamos usar figuras para ajudar. O professor medidor deve ter empatia com seu aluno para que aconteça o ensino/aprendizagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, Janeiro 2008. HEGEL, G. Revista Educação Especial, 2014. LOPES, S. A. Balanço da Educação para Todos no Brasil. Laplage em Revista (Sorocaba), vol.  São Paulo, Martins Fontes, 1987.