ABORDAGEM INICIAL NO PACIENTE POLITRAUMATIZADO

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

OBJETIVOS 7 2. OBJETIVO GERAL 7 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7 3. METODOLOGIA 8 4. REVISÃO DE LITERATURA 9 4. EXAME SECUNDÁRIO 18 3. CRONOGRAMA 19 4. ORÇAMENTO 20 REFERÊNCIAS 21 1. INTRODUÇÃO As transformações históricas e sociais repercutem no âmbito da saúde, sendo assim, é notável em novo perfil epidemiológico mundial, em consequência da urbanização. As doenças de aspectos biológicos anteriormente constituíam o primeiro lugar no perfil de morbimortalidade do Brasil, atualmente o primeiro lugar é constituídos por doenças crônico-degenerativas e as causas externas a taxa é de aproximadamente 60% de óbitos. SOUZA; SILVA; NORI, 2007). O trauma é um crescente problema de saúde pública mundialz, estatísticas mostram que aproximadamente 16 mil pessoas morrem diariamente de traumas, e a cada uma vítima fatal, ocorre milhares de acometidos com sequelas permanentes. Diante de tal fenômeno a procura pelo serviço de urgência e emergência tem aumentado.

Dentro do contexto de traumas é necessário implantar medidas para garantir o acesso dos usuários a uma assistência especializada e adequada prestada pela equipe de saúde. O trauma é um importante causa de morbimortalidade em todo o mundo e pode levar a consequências, podendo alterar o desempenho das atividades básicas realizada no cotidiano de um usuário. A pesquisa constitui de abordagem qualitativa com o intuito de compreender as abordagens iniciais utilizadas pela enfermagem no atendimento de politraumatismo. Estudo de caráter descritivo que identificará os fatos e fenômenos do tema abordado. Optou-se por uma revisão de literatura, que de acordo com Gil, (2007) consiste na contextualização teórica do problema pesquisado para esclarecimento e pressupostos teóricos que fundamentam a pesquisa, disponíveis em materiais de pesquisa já publicados e impressos, tais como, teses, revistas, artigos e materiais disponibilizados pela internet.

FONTE DE BUSCA E DESCRITORES A busca será realizada entre agosto e novembro de 2018, nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Os descritores a serem utilizados serão: Politraumatismo, unidade de urgência e emergência e assistência de enfermagem. et al. A nível hospitalar, a avaliação do paciente politraumatizado envolve um grande número de profissionais, contando com uma equipe formada por médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares. As unidades referenciadas como Centro de Trauma devem ter um grupo de profissionais com no mínimo três profissionais, sendo composto por médico, enfermeiro e técnica. MESSADA, S. et al. TRIAGEM A triagem oferece a equipe formas de classificar os traumatizados conforme o tratamentos impostos e recursos disponíveis.

A assistência a ser prestada deverá ser imposta pelas necessidades do paciente, dando ênfase nas lesões que ameaçam a vida. Nessa etapa deverá acontecer a classificação dos pacientes no local do incidente e a escolha do hospital que o paciente será transportado, sendo que tal decisão é realizada pela equipe pré-hospitalar junto ao médico, com o objetivo de conduzir o paciente de forma adequada para o hospital que correspondera suas necessidades. NETO; SOUZA,2001). A triagem é utilizada quando tem grande número de vítimas e preconiza empregar todos procedimentos necessários ao maior número de vítimas, a triagem visa atender as vítimas, classificando em graus de prioridades para que se possa salvar todas as vítimas. O tratamento as vítimas de traumas necessitam de avaliação rápidas as lesões e medidas terapêuticas avançadas para garantir ao usuário a sobrevivência e o bom prognóstico.

O processo do tratamento de um politraumatizado requer uma abordagem sistêmica que acrescente sequencias hierarquizadas de prioridades ,esse processo é conceituado como avaliação inicial e dentro de tal processo possui várias etapas , tais como a preparação pré- hospitalar , triagens ,exame primário (ABCDE),reanimações ,exames secundário e os cuidados definitivos. NETO; SOUZA,2001). De acordo com Wilkinson e Skinner (2000) os tratamentos aos pacientes politraumatizados demandam de identificações e tratamentos específicos dos agravos que colocam a vida dos doentes em perigo. As lesões podem ser caracterizadas por obstruções das vias aérea, lesões torácicas, hemorragias externas ou internas e lesões abdominal. MESSADA, S. et al. O ABCDE é um padrão de atendimento inicial aos pacientes politraumatizados e define prioridades de abordagens ao trauma.

Elaborado pelo colégio Americano de Cirurgiões com o sentido de padronizar o atendimento ao politraumatizado, esse método identifica lesões potenciais ao indivíduo, é aplicado a todos usuários traumatizados independentemente da idade. A. A imobilização do paciente deve ser realizada em plano duro, mantendo assim a coluna cervical imobilizada com colares cervicais e imobilizadores laterais ,deve haver imobilização com estabilização manual sem tração ,plano duro ,colar cervical semirrígido ,fitas ou bandas para fixação de membros e tronco ,almofadas rígidas laterais ,proteções das zonas de pressão com compressas , algodão e outras. MESSADA, S. et al. As complicações existentes na permeabilidade das vias aéreas estão relacionadas com falhas de equipamentos, dificuldade na intubação de pacientes no qual foram medicados com drogas paralisantes, alterações anatômicas, hematomas, edemas, obesidades, pacientes com fraturas laríngeas ou portadores de secção incompletas.

Pode ocorrer a necessidade de cricotiroidostomia, que deve ser realizado por profissionais devidamente treinado, para que ocorra de forma rápida e segura. MESSADA, S. et al. B. RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO Já estabelecidas a permeabilidades das vias aéreas, necessita de continuidade na sequência do tratamento, pois a permeabilidade das vias aéreas não significam ventilação adequada. As trocas gasosas a níveis de alvéolos pulmonares é de grande importância ,pela necessidade de eliminação de dióxido de carbono e entrada de oxigênio. A intubação endotraqueal, sendo via nasal ou oral, realizara o controle definitivo das vias aéreas, em pacientes que apresentam comprometimento em fatores mecânicos ,problemas ventilatórios ou inconscientes. A proteção da coluna cervical deve ser mantida durante o procedimento ,imobilizando corretamente.

A oxigenoterapia suplementar deve ser induzida a todo politraumatizado , se não houver intubação , recebera oxigênio pelas mascaras. NETO; SOUZA,2001). Reconhecer sinais clínicos de ventilações inadequadas tais como cianose, adejo nasal, tiragem intercostais, respiração paradoxal, sons respiratórios ausentes, diminuídos ou alterados, dificuldades nas ventilações, pneumotórax, hemotórax, contusão pulmonar. WILKINSON; SKINNER,2000). A hemorragia é a primeira causa de mortalidade pós-traumática de caráter evitável, é necessário rápido e eficaz avaliação do estado hemodinâmico dos pacientes. Os elementos que dispõem de informações relevantes são o nível de consciência, cor da pele e pulso. NETO; SOUZA,2001). O nível de consciência poderá estar em prejuízo, quando o volume sanguíneo estiver em baixa, resultando em alterações nos níveis de consciência, entretanto, o paciente consciente pode ter perdido o volume sanguíneo significativo, tal fenômeno dependera de mecanismos compensatórios fisiológicos que variam entre pacientes.

O controle da hemorragia é realizado por meio de pressão direta ou intervenções cirúrgicas. Respeitando as velocidades máximas de fluidos administrados deve ser proporcional ao diâmetro do cateter e inversamente ao seu comprimento, não pode depender dos calibres das veias inseridos, e é necessário iniciar as reposições volêmicas pelas funções venosas periféricas nos membros superiores, utilizando, pelo menos dois cateteres de diâmetros grossos. O uso de veias periféricas, as dissecções e punções venosas centrais deverão ser realizadas, analisando as necessidades dos pacientes. Devem haver punções ou cauterização venosa, amostras sanguíneas que devem ser analisadas a tipagem sanguínea, provas cruzadas e exames laboratoriais, para identificar possíveis gravidez e exames toxicológicos. NETO; SOUZA,2001).

NETO; SOUZA,2001). A escala de Coma de Glasgow, é preconizada para realizar avaliações neurológicas de forma rápida e simples, que prognostica a evolução do paciente. Se não realizada na avaliação primaria deverá ser realizada na secundaria. NETO; SOUZA,2001). A escala de Coma de Glasgow é um índice de quantificações dos níveis de consciência após traumatismos cerebral, demonstrando o potencial de agravo de uma lesão cerebral (MESSADA, S. As possíveis complicações são a elevação do consumo de oxigênio, vasoconstrição periférica, má perfusão periférica, hipóxia tecidual e coagulopatia. É necessário o uso de métodos terapêuticos para a manutenção da temperatura corporal tais como aquecimento do ambiente, utilização de mantas isotérmicas, aquecimento de soros, sangues, derivados, fluidos endovenosos e aquecimento do doente por aparelhos difusores de ar quente.

MESSADA, S. et al. EXAME SECUNDÁRIO Deve ser iniciado depois de completar o exame primário e quando todas as medidas de reanimação forem realizadas e o paciente já esteja estabilizado as funções vitais. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2048/GM em 05 de novembro de 2002: Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Brasília, 2002. Disponível em: http://www. p. Kleinman, M. E. Chameides L. Schexnayder, S. L. Freid; E. B; Hickey, R. W. Marino, B. Jagt, E. W. Zaritsky, A. L. American Heart Association. MESSADA, S. et al. Normas de Boa prática em traumas. Ordem dos médicos p-20-103,2009. NETO, S. pdf. Acesso em :29 de novembro de 2018. SOUZA, R. B; SILVA, M. J. pdf#page=437. Acesso em: 29 de novembro de 2011.

WILKINSON, D. A. SKINNER, M.

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