A Tecnologia Educacional e o Planejamento

Conclusão. Referências. Introdução Este estudo adotará uma abordagem interpretativa, por meio do estudo bibliográfico, com o intuito de examinar as concepções dos principais autores da educação, no que tange – especialmente – a tecnologia educacional e o planejamento do trabalho pedagógico. Sabe-se que as tecnologias digitais, como computadores, dispositivos móveis, ferramentas de criação e distribuição de mídia digital, videogames e sites de redes sociais estão transformando a forma como pensamos sobre escolaridade e aprendizado.   Ao nosso redor, as pessoas estão aprendendo, cada vez mais, com o auxílio de novas tecnologias: pessoas de todas as idades estão jogando videogames complexos; os trabalhadores estão interagindo com simulações que os colocam em situações desafiadoras; os alunos estão fazendo cursos em escolas secundárias e faculdades online; e adultos estão se engajando em redes sociais e ambientes de aprendizado online para gerenciar suas vidas profissionais.

  Ademais, nota-se que os produtos e serviços tecnológicos para a aprendizagem estão surgindo em todo o cenário educacional e, também, quanto mais tempo às escolas ficarem de fora da discussão sobre tecnologia, mais a educação, tradicionalmente vista como um bem público com acesso igual para todos, estará à venda para aqueles que têm acesso a serviços especializados. Por fim, cabe salientar que o desafio central das escolas no mundo atual é se adaptar e incorporar o novo poder da aprendizagem, impulsionada pela tecnologia, para a próxima geração de escolas públicas.   A Tecnologia Educacional e o Planejamento As escolas há muito tempo estão interessadas em transmitir todo o conhecimento importante que as pessoas podem precisar para o resto de suas vidas.

  Quando a escolaridade equivale à aprendizagem, as escolas devem rever regularmente o que incluem e excluem do currículo (SACRISTÁN, 2000, p.  Como o conhecimento cresceu exponencialmente, a resposta baseada em cobertura das escolas resultou em livros didáticos mais densos e em anos mais longos na escola. As escolas integraram as práticas de tecnologia da informação de ponta de sua gênese em um robusto sistema universal de educação.  Porém, a nova revolução tecnológica colocou essas práticas em questão.  As escolas promovem o aprendizado apenas no caso; as tecnologias da informação promovem a aprendizagem em tempo integral (KENSKI, 2013, p.   Não é de admirar por que muitas escolas se sentem desconfortáveis ​​com as novas tecnologias, assim como essas tecnologias estão se tornando centrais em todas as esferas da vida fora das escolas.

 Assim, as escolas estão em uma posição precária. Nesse contexto, as tecnologias da informação permitem o planejamento e a personalização de ambientes de aprendizagem para as necessidades dos alunos.  Os ambientes de aprendizado de computadores podem facilitar a expressão criativa e podem fornecer dicas e suporte aos alunos quando eles precisam de ajuda.  Assim, os ambientes de computador podem se adaptar ao nível da capacidade do aluno e podem fornecer os tipos de ambientes de aprendizagem individualizados, que permitem que todos os alunos tenham sucesso. Outro ponto relevante diz respeito ao fato das tecnologias da informação permitir que os alunos cultivem e busquem seus próprios objetivos de aprendizado, facilitando a motivação intrínseca, que pode ajudar os alunos a terem acesso a oportunidades de aprendizagem bem-sucedidas, podendo superar o sentimento de fracasso, que ocorre quando todos devem aprender a mesma coisa ao mesmo tempo.

Finalmente, cabe salientar a necessidade dos educadores entenderem como as tecnologias de aprendizagem funcionam e como elas mudam as interações básicas entre todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, a fim de emprega-las de forma eficiente no contexto escolar. Acesso em: Abr. KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.