A TECNOLOGIA COMO SUPORTE PARA O TRABALHO COM A LEITURA LITERÁRIA INFANTO JUVENIL E A ESCRITA NO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:Literatura

Documento 1

E com isso, espera-se a reflexão e questionamento desses profissionais diante da sua atuação em sala de aula, e assim, buscar desenvolver competências de leitora e escrita no aluno e a percepção deste sobre a importância da literatura no processo de desenvolvimento cultural, histórico e social.   Palavras- Chave: Literatura, Ensino, Gêneros Digitais. INTRODUÇÃO:  Para a sociedade a Literatura é considerada um patrimônio cultural. O seu bom uso proporciona o desenvolvimento da educação estética, a concentração dos aspectos cognitivos e linguísticos, além disso, o acesso a diferentes saberes culturais, o conhecimento de paisagens desconhecidas sejam elas fictícia ou real. A leitura de boas obras proporciona aos seus leitores uma bagagem de experiências que irão refletir na sua formação enquanto cidadãos.

É através da literatura, ou seja, do hábito de ler, que o indivíduo se transforma interiormente, pode se sensibilizar, aumentar a sua criatividade e aprendizagem frente à diversidade no mundo.   Desta forma, a educação com um todo precisa se conscientizar e se posicionar frente a essa realidade, pois necessita levar para dentro da sala de aula elementos presente no cotidiano do aluno, para  que o ensino torne-se significativo para este.   Partindo disso, chegou-se em uma fase que negligenciar a tecnologia tornou-se uma atitude arriscada, principalmente para a educação básica que atende uma faixa etária que estão cada vez mais inseridos neste ciberespaço. Uma vez que, crianças e adolescentes estão gradualmente mais atraídos pelos variados funções disponíveis pelas tecnologias, com isso passam horas conectados a internet, assistindo vídeos, interagindo, produzindo conteúdo, entre outros.

Diante desse cenário, percebe-se que um ensino tradicional, muitas vezes provoca o desinteresse por parte do aluno. Segundo Marcuschi (2003) Quando dominamos um gênero textual, não dominamos uma forma lingüística e sim uma forma de realizar linguísticamente objetivos específicos em situações sociais particulares.   Sendo assim, planejar as aulas trabalhando com gêneros digitais torna-se um forte aliado na inserção das novas tecnologias na sala de aula. Na estruturação de uma aula mais atraente e dinâmica para o aluno. Partindo disso, cabe ao professor pesquisar gêneros que estão presentes no cotidiano do seu aluno, como o gênero Fanfiction que tem atraído leitores críticos e atuantes. O gênero fanfiction tem sua origem muito antes do advento e popularização da internet.

O leitor, portanto, encontrará, tanto nas obras literárias clássicas, quanto na chamada literatura popular, material base para a construção de seus próprios textos.   (MAPHOTER, 2015) Trabalhar com o gênero fanfiction nas aulas de literatura pode proporcionar um potencial tremendo, pois o momento da leitura acaba e faz parte da diversão e descobertas. Os alunos começam a interagir mais com o texto e a escrita do gênero é consequência do ato de ler. Por isso, cabe ao professor desenvolver novas posturas na sala de aula, trazendo os gêneros digitais para o contexto escolar, utilizando-os como aliados no processo de ensino e aprendizagem.      PLANO DE ENSINO  Identificação da escola: Escola Machado de Assis  Período de Realização: 14, 15, 16 e 17 de outubro  Turma:  9 ano  Cronograma de atividades:       Aula 1: Leitura e discussão da Obra Felicidade Clandestina de Clarice Lispector.

Quais os contextos sociais que as duas meninas estão inseridas? 4. Existia um plano maldoso nesta história, porque isso ocorre? 5. Qual a atitude da mãe de uma das crianças diante da situação apresentada? 6. Qual a impressão que tiveram ao ler do último parágrafo do conto?    Aula 2:                  O professor inicia a aula com questionando aos alunos se eles já se imaginaram poder contribuir com a história de uma obra literária, uma série, um filme ou uma música.      Em seguida o professor apresenta o gênero fanfiction e como ele é desenvolvido na sociedade atualmente. br/felicidade-clandestina-conto-de-clarice-lispector/> Acessado em: 12 de out. de 2019.   MAPHOTER, Carol. Tornando-se autor: a prática de letramento chamada fanfiction. In. Sempre soube que ela sentia-se diferente das outras meninas da sua idade, por ser uma gordinha entre crianças magras.

Mas para mim ela tinha uma beleza própria e única que a fazia especial. Eu e meu esposo, que é dono de uma livraria, sempre tivemos cuidado de satisfazer todos os seus caprichos, queríamos que ela se sentisse a criança mais completa e feliz e que tivesse uma infância mágica com os livros que estavam  à sua inteira disposição.   Mas sempre percebemos que ela pouco se importava, já que sempre a ensinamos que quando se presenteia uma pessoa devemos dar a ela presentes que gostaríamos de receber, pois quando Rosana era convidada para comemorações de aniversários de suas amigas, nunca escolhia livros para presentear, sempre presenteava suas colegas com uns cartões postais que tínhamos na loja com imagens de Recife, no fundo do cartão sempre escrevia palavras ou frases curtas sem um mínimo de manifestação de afeto, mas achávamos que ela era tímida e não sabia se expressar.

Pensando nessa timidez ficava preocupada que  ela não conseguir se enturmar com as demais crianças da escola, por isso sempre comprávamos doces e pedia para ela oferecer a suas colegas, além dos nossos livros. Era uma menina magrinha de cabelos louros leves ao vento e uma beleza encantadora, mas com uma aparência cansada por ter caminhado por tanto tempo pelas ruas de Recife.   Nesse momento percebi que havia algo de errado, perguntei a aquelas crianças o que estava acontecendo, houve uma confusão e se silenciaram por um tempo, depois palavras elucidativas, tudo aquilo ficava cada vez mais estranho. Foi quando comecei a entender o que estava acontecendo. Naquele momento foi um baque para mim, como uma filha que criamos com tanto amor poderia ser tão cruel e torturar uma colega mentindo  por tanto tempo que ela havia emprestado o livro para outra criança e assim negando emprestar um livro que pouca importância tinha dado e que desde que a presenteamos nunca o tocou e nunca saiu da estante.

Depois de alguns minutos de descobrir a perversidade da minha filha me refiz e olhei firme e calmo para Rosana e disse: - você vai emprestar o livro agora mesmo. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018. CAMPOS, Adriana Virtuoso. O gênero textual fanfiction como ferramente de ensino. In. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P; MACHADO, A. R. BEZERRA, M. Universidade de Passo Fundo, 2015. RIOLFI, Cláudia et al. As especificidades do texto literário. In:_____. Ensino de Língua Portuguesa.

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