A PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PRÓSTATA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Religião

Documento 1

Inicialmente a evolução do câncer é silenciosa e pode não apresentar sintomas, com o avanço da doença os pacientes podem ter problemas urinários, infecções e insuficiência renal por decorrência do câncer. O seu diagnóstico é feito por diversos exames como toque retal, biópsia, PSA, ultrassonografia e estudo histopatológico e a prevenção é ocorre através de medidas indispensáveis, como exames periódicos de rastreamento, prática de atividades físicas, alimentação. O tratamento contra o câncer de próstata deve ser individualizado para cada paciente e leva em consideração o estágio do tumor. Para os carcinomas localizados da próstata pode ser realizado a prostatectomia radical, podendo ter complicações como disfunção erétil.

Em estágios avançados do câncer de próstata disseminado, se faz necessário, além da cirurgia radical, o bloqueio hormonal acrescido de radioterapia. Durante a fase avançada pode apresentar sintomas como: dor óssea, sintomas urinários e insuficiência renal em casos de infecção generalizada. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença estão relacionados à presença de testosterona e a idade, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Além disso, homens cujos parentes diretos são portadores de CP tem risco aumentando de desenvolver a doença. Outro fator de risco relacionado à hereditariedade é a presença de genes envolvidos no adenocarcinoma familiar, por exemplo, o HPC1 (Hereditary Prostate Cancer 1) proto-oncogene encontrado no braço longo do cromossomo 1 relacionado ao câncer de próstata familiar.

O CP é o segundo mais comum entre os homens no Brasil (atrás apenas do câncer de pele nãomelanoma) e é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representa aproximadamente 10% do total de cânceres. Exames clínicos: 1. Toque retal O exame clínico de toque digital da glândula prostática (Figura 2) juntamente com o PSA é realizado principalmente para o rastreamento do câncer de próstata. A principal função do toque retal é avaliar o tamanho, a forma e a consistência da próstata, no intuito de identificar a presença de nódulos. Este exame apresenta limitações, pois só é possível a palpação das porções posterior e lateral da próstata. O toque prostático (TP) é sempre recomendável, principalmente para homens acima dos 50 anos, sendo que para os homens com histórico familiar de câncer de próstata antes dos 60 anos a recomendação é realizar o exame de toque a partir dos 45 anos.

A realização de biópsia prostática pode acompanhar de resultados falso-negativos em 10% a 22% dos casos. Isso exige que, nos pacientes com indícios significativos de câncer e biópsia negativa, o procedimento seja repetido precocemente. Estudo histopatológico O diagnóstico feito por estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata é indicado quando há anormalidades no toque retal e/ou na dosagem do PSA. O relatório anatomopatológico deve conter a graduação histológica do sistema de Gleason, que determina a tendência de disseminação e taxa de crescimento do tumor. No sistema de Gleason as células do câncer são comparadas às células prostáticas normais. O exame clínico de toque retal ou toque digital da próstata gera polêmica por motivos culturais que interferem diretamente na decisão de realizar o exame/diagnóstico; são criadas barreiras por grande parte dos homens, uma vez que o método do toque pode ser visto como uma violação ou um comprometimento da masculinidade.

No campo da prevenção da doença e da elaboração de políticas de assistência à saúde do homem se faz necessário maior investimento em campanhas para que estas questões sejam suficientemente debatidas. No momento, não existem evidências concretas de que o rastreamento para o câncer de próstata identifique homens que precisem de tratamento ou de que esta prática reduza a mortalidade pela doença. O rastreamento do câncer de próstata como qualquer intervenção em saúde, pode trazer benefícios e malefícios/riscos que devem ser analisados e comparados antes da incorporação na prática clínica e como programa de saúde pública. O benefício esperado é a redução na mortalidade pelo câncer de próstata.

Disponível em: http://www. medicinanet. com. br/conteudos/revisoes/3016 /cancer_de_prostata. htm. Acesso em: 5 nov. Brasil, Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Programa nacional de controle do câncer da próstata: Documento de consenso. Rio de Janeiro. saudedireta. com. br/docsupload/1337427623CAProst. Acesso em: 4 nov.

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