A presença da visão construtivista nos Cursos de Educação á Distância no Brasil

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

INTRODUÇÃO 1 1. Objetivo 3 1. Metodologia 3 2. CONSIDERAÇÕES 4 2. Visão Construtivista 5 2. Assim, possibilitar a inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais é concretizar a aprendizagem significativa e integral do educando, porém, nem sempre é fácil adaptar e incluir as diferenças. O objetivo da educação é sistematizar os princípios e as diretrizes da educação básica, e os direitos de a família porem devem ser do estado e da própria família, utilização de métodos e técnicas que contemplam códigos e linguagens apropriadas às situações especificas da aprendizagem. Para se produzir uma aprendizagem significativa torna-se imprescindível à dupla "mediador-mediado" que, ao desenvolver os critérios de mediação, possibilita a interação e a modificabilidade, já que é somente por meio da interação do sujeito com outros sujeitos capazes de mediar informações necessárias, estando estes sujeitos integrados a um meio ambiente favorável e estimulante, que o desenvolvimento cognitivo acontece.

  A aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre 15 estruturas mentais e o meio ambiente. Transformar-se, reconstruir-se é a capacidade do indivíduo criar processos adaptativos com intuito de superar os impedimentos que encontra. A capacidade de superação só se realiza a partir da interação com fatores ambientais, pois o desenvolvimento se dá no entrelaçamento de fatores externos e internos, para isso são necessários meios, integrando e orientando os indivíduos. Neste sentido, uma pedagogia voltada para o aluno na EaD, pressupõe que ele ultrapasse o paradigma da reprodução da informação para a construção do conhecimento, isto é, tenha, realmente, uma aprendizagem significativa.

A esse respeito, Formiga (2009, p. alerta que a aquisição do conhecimento por meio de uma aprendizagem de conteúdos significativos tem relação determinante com o processo cognitivo de exercitar a imaginação, a memória, a criatividade e a capacidade de transferência para aplicar os conhecimentos na vida profissional e no mundo real. Segundo Marconi e Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. De acordo com Caldas (1986, p. a pesquisa bibliográfica representa a “coleta e armazenagem de dados de entrada para a revisão, processando-se mediante levantamento das publicações existentes sobre o assunto ou problema em estudo, seleção, leitura e fichamento das informações relevantes”.

A pesquisa foi feita de forma qualitativa utilizando os aspectos teóricos observados. de 1998, mas ambos revogados pelo Decreto 5. em vigência desde sua publicação em 20 de dezembro de 2005. Em 2002 o MEC instituiu a primeira comissão de especialistas, por meio da Portaria Ministerial nº 335/2002, com o objetivo de discutir amplamente a questão dos referenciais de qualidade para educação superior à distância. O relatório da comissão serviu de texto-base para a elaboração dos Referenciais de Qualidade para EAD, pelo MEC, em 2003, sendo, portanto, o ponto de partida para a atualização ora proposta, que está focada na oferta de cursos de graduação e especialização. No Decreto 5. A aprendizagem autodirigida, de acordo com Knowles (1975, p. um processo, em que os indivíduos tomam a iniciativa, com ou sem a ajuda de outrem, no que respeita ao diagnóstico das suas necessidades de aprendizagem, à formulação de metas de aprendizagem, à escolha e implementação de estratégias apropriadas de aprendizagem, e à avaliação dessas mesmas aprendizagens.

A expectativa há algumas décadas era que se “Estudamos matérias, conteúdos disciplinares, para chegar ao conhecimento científico, que garantiria uma boa educação formal; a formação pessoal decorreria daí naturalmente”. MACHADO, 2002, p. Mas a perspectiva se mostrou em crise, principalmente após a explosão da bomba atômica, onde se questionou o desenvolvimento científico desprovido de valores e de contexto. Vivian Rio Curso Docência no Ensino Superior USCS Completando este modelo de desenvolvimento da aprendizagem se diz que a habilidade foi adquirida. No próximo nível, depois de adquirida a habilidade com a replicabilidade, adquire-se o “fazer com qualidade”, seguro de que se está agindo da forma adequada. E então parte-se para o próximo nível que é a habilidade com geração de conhecimento, resolução de problemas e inovação.

Não é apenas a replicabilidade que interfere nesse nível, mas também a habilidade de aplicar um conhecimento e/ou uma habilidade em situações novas, nunca antes enfrentadas (Miller, 1990; Wass et al. Stumberg, 2005). Nessa perspectiva, os valores humanos reencontram um espaço fundamental no desenvolvimento dessa consciência, direcionando a conduta cooperativa a ser construída por cada pessoa, criança, adolescente, jovem ou adulto (Alessandrini, 2000, 2001). A aprendizagem envolve além da transmissão de conhecimento, mas principalmente a reorganização do conteúdo e uma análise crítica deste. Acrescentando, é fundamental trazer a visão de cuidar, desenvolvida por Boff, ou seja dedicação envolvente, compromisso ético e técnico, habilidade sensível e sempre renovada de suporte ao aluno, e fundamental, a rota da construção da autonomia.

Outro fator a ser considerado na aprendizagem, especialmente na EaD, é a motivação. Camargo (2004), lembra que a emoção e a motivação, possuem a mesma origem: ambas advém do latim movere. Moran (2014) afirma ainda que é importante educar para a autonomia, visando orientar o aluno para que encontre o seu próprio caminho para a aprendizagem: É importante educar para a autonomia para que cada um encontre o seu próprio ritmo de aprendizagem e, ao mesmo tempo, para intercambiar ideias, participar de projetos e realizar pesquisas em conjunto. Só se pode educar para a autonomia, para a liberdade com autonomia e liberdade. Uma das tarefas mais urgentes é educar o educador para uma nova relação no processo de ensinar e aprender, mais aberta, participativa, respeitosa do ritmo da cada aluno e das habilidades de cada um (MORAN, 2014, p.

O Panorama do Ensino no Brasil, com foco nas modalidades de cursos á Distância, sua metodologia e considerações a respeito da viabilidade destes modelos na aplicação da visão construtivista. Ensino á Distância A modalidade EAD é cada vez mais complexa, porque está crescendo em todos os campos, com modelos diferentes, rápida evolução das redes, mobilidade tecnológica, pela abrangência dos sistemas de comunicação digitais. Nos cursos de graduação há uma forte pressão pelo modelo-semipresencial. O modelo WEB foca o conteúdo disponibilização pela Internet e por CD ou DVD também. Além do material na WEB os alunos costumam ter material impresso por disciplina ou módulo. No modelo semipresencial, em algumas universidades os alunos têm pólos perto de onde moram e, além do tutor online, têm o tutor presencial no pólo, com quem pode tirar dúvidas e participar das atividades solicitadas e dos laboratórios de informática e específicos do curso.

Este modelo gera uma circunstancial importância do tutor, pois ele é o elemento de transformação do conhecimento em habilidade, vale questionar se nesta estrutura este profissional tem o preparo adequado para esta função. A educação online se autodenomina interacionista e com isto simplifica e conclui que possui a visão do construtivismo no seu modelo de ensino. Na verdade isto é um equivoco quando observamos de perto a metodologia, que se mostra tecnicista como no passado. Há também o emprego do termo “promoção da autonomia do aluno” como um dos princípios da metodologia, mas que se verifica meramente uma delegação da aquisição do conhecimento pelo aluno. Preti (2000) afirma que a autonomia está relacionada ao próprio indivíduo, à sua capacidade de buscar por si mesmo, sem uma dependência explícita de outrem.

Nesse aspecto, reconhecer a “autonomia” no processo de ensino e de aprendizagem significa entender que o outro é independente, capaz de construir sozinho e que o professor formador e/ou tutor é o mediador do processo de aprendizagem. Estes estudos foram realizados em uma população reduzida e de aplicação pontual como treinamentos internos, avaliação de TIC´s, onde a avaliação se deu em um único momento. Não se avaliou os resultados alcançados após o curso, ou seja não foi verificado o desenvolvimento da competência, o que se traduz na provável incompreensão do objetivo que é desenvolvimento do aluno. No artigo de Gill (2007) se mostra a efetividade da ferramenta e-learning em conjunto com o desenvolvimento profissional contínuo (CPD) e desenvolvimento profissional pessoal, a partir de avaliações e entrevistas com os alunos.

Funcionários inscritos no módulo foram encorajados a completar um questionário online ou por correio após a conclusão de cada unidade, para melhorar a validade também foram realizadas entrevistas telefônicas com o pessoal selecionado. Os resultados indicam que os participantes apresentaram melhora em todas as categorias, especialmente no atendimento ao paciente, em que 90% dos funcionários relataram alguma melhora após a conclusão do curso. As interações decorrentes das intervenções, auxiliadas pelas estratégias utilizadas, foram importantes para promover o trabalho colaborativo entre os alunos. Dentre os recursos utilizados, o uso de mensagens com temas como desafios, o uso de elogios no progresso dos alunos, e também a competitividade entre o maior numero de mensagens trocadas, facilitou a abordagem colaborativa. A autora conclui que a modalidade de ensino é viável para a construção do conhecimento, com as ferramentas adequadas, desde que se instigue e oriente os alunos a refletir, discutir, elaborar, construir no coletivo.

Em Bello (2004) no estabelecimento de um ambiente que se caracterize como colaborativo, envolvendo discussões de alunos e formadores, foi possível desenvolver um aprendizado baseado na construção do conhecimento. Foi percebido que as discussões desencadearam um processo de colaboração quando os alunos precisavam analisar o resultado do projeto pelo parceiro, mas também discutir sobre as ferramentas utilizadas para chegar ao resultado, e a necessidade de formação de um consenso sobre a resolução do problema. CONCLUSÃO Na educação a distância, professores e alunos são chamados a se abrirem para novas experiências pedagógicas e de relacionamentos, tendo presente, porém, a busca da excelência no processo ensino/aprendizagem. Apesar de todas as facilidades estabelecidas pelo uso dos suportes tecnológicos, da melhoria nas relações entre professores e alunos, da conquista da autonomia e do largo alcance da educação a distância, esta modalidade educativa é um desafio para todos os envolvidos nesse processo, comprometido com o pensar continuadamente o sentido do conhecimento e das relações com o saber acumulado em constante transformação nas sociedades contemporâneas.

É uma porta aberta para repensar a função do conhecimento no século XXI, o que constitui assumir que a mudança deve ser constante e a aprendizagem contínua. Dos artigos selecionados vimos que a grande parte nomeou sua metodologia como Construtivista, porém nos resultados não foi comprovada a obtenção da competência pessoal, apenas se basearam na satisfação dos alunos ou do relato deles sobre o aproveitamento após o curso. Ao elaborar estes estudos, os autores não empregaram todos os pilares que modelam a visão construtivista, e suas conclusões foram a meu ver, equivocadas. Ao adotar o construtivismo como base na construção do conhecimento em seu ambiente virtual, acredita-se que para haver êxito do objetivo a ser alcançado é necessário que o conhecimento seja transformado e não acumulado.

É de suma importância uma formação melhor dos nossos docentes e dos profissionais que o cercam quando do desenvolvimento de materiais e do planejamento das atividades para um curso á distância, construindo uma autogestão eficiente baseada nos resultados de pesquisas de satisfação e avaliações de desempenho principalmente. É imprescindível a presença de um orientador tutor ou professor-tutor, que auxilie os alunos prontamente em suas duvidas, incentive os fóruns de discussão, e seja um catalisador para manter a motivação dos alunos e ser a conexão forte entre eles e seu professor. A estrutura dos cursos também deve ser repensada, excluindo-se as produções de massa, de baixa qualidade e de interesse exclusivamente econômico-financeiro. Ressalta-se, ainda, que a aprendizagem deve ser significativa e, que na modalidade de Educação a Distância, é imprescindível a interação entre os sujeitos – aprendente e ensinante – e que mediação se dá, geralmente, por meio do professor-tutor, a quem cabe o papel de motivar, perceber as necessidades dos alunos e propor um aprendizado de acordo com seu contexto pessoal e social.

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São Paulo.

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