A PARTICIPAÇÃO DA FIGURA PATERNA NO ALEITAMENTO MATERNO:

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

ª D. ra. Vanessa Campos. FORTALEZA 2019 ERRATA Página Linha Errado Correto Página 05 Linha 22 Onde se lê emiderme Leia-se epiderme Página 09 Linha 02 Onde se lê (SARAIVA, 2001) Leia-se (LEMOS, 2011) NOME DO(A) AUTOR(A) NOME DO(A) AUTOR(A) A PARTICIPAÇÃO DA FIGURA PATERNA NO ALEITAMENTO MATERNO Revisão da literatura. Artigo TCC apresentada no dia 7 de janeiro de 2018 como requisito para a obtenção do grau de bacharel em Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO – tendo sido aprovado pela banca examinadora composta pelos professores abaixo: BANCA EXAMINADORA _________________________________ Profº. Objetivou-se identificar como a figura paterna pode contribuir para a promoção e manutenção do aleitamento materno, por meio de uma pesquisa bibliográfica. Evidenciou-se que existem maneiras práticas para os pais e parceiros participarem da amamentação, como por meio da ajuda com o bebê e da realização de tarefas domésticas.

Novos estudos devem ser realizados sobre a temática, para expor formas de simplificar o processo de inserção da figura paterna na amamentação. Palavras-chave: Aleitamento materno. Participação paterna. Principalmente logo após o parto, em que há uma queda dos hormônios progesterona e estradiol, bem como da redução imediata do cortisol sérico relacionado à diminuição elevada das atividades secretoras da glândula pituitária, devido à retirada da placenta. Nessa fase, a puérpera fica susceptível a problemas graves como o blues puerperal ou tristeza materna, a depressão pós-parto e a psicose puerperal (CASTRO; GERMANO; FERREIRA, 2019; CAVALCANTE JÚNIOR; CAMPOS, 2015). O aleitamento materno é classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em: Aleitamento Materno Exclusivo (AME), em que o bebê alimenta-se apenas com o leite materno, porém são permitidas gotas de xarope, suplementos minerais e outros medicamentos; Aleitamento Materno Predominante (AMP), onde além do aleitamento materno o bebê recebe água, ou bebidas à base de água; Aleitamento Materno Misto ou Parcial (AMM), com alimentação à base de leite materno e outros tipos de leite; Aleitamento Materno (AM), independente de receber ou não outros alimentos; e Aleitamento Materno Complementado (AMC), o aleitamento materno é complementado com outros alimentos sólidos, líquidos ou pastosos (BRASIL, 2009).

Amamentar não é uma tarefa simplista, ou apenas física. Para que possa ocorrer, é necessária a interação de diversos órgãos. Nesses momentos de amamentar, a mãe necessita de um apoio qualificado. Alguém que esteja próximo para apoiar esse ato que pode também ser de muitas dificuldades. Pelo fato de envolver emoções, picos hormonais, mudanças corporais, além de todo o conhecimento e adaptações que o puerpério traz consigo, a amamentação pode se tornar um ato conturbado (MARQUES; PEREIRA, 2010; PRATES; SCHMALFUSS; LIPINSKI, 2015; MONTE; LEAL; PONTES, 2013). Ao tomar como exemplo o puerpério imediato, período em que a mãe aguarda ansiosamente a descida do leite maduro, é possível observar que diversos sentimentos, entre eles medo, ansiedade e insegurança, podem fazer com que haja supressão dos hormônios necessários para a ejeção do leite.

Porém, se a puérpera experienciar sentimentos de bem-estar, associados aos estímulos frequentes no recém-nascido, essa fase de espera pode ser abreviada com resultados satisfatórios para mãe e bebê (MELO JÚNIOR; SANTOS, 2016). É um trabalho minucioso e exige tempo, dedicação e atenção por parte do pesquisador (PIZZANI et al. A análise qualitativa, por sua vez, tem como características a compreensão como princípio, a pesquisa como um ato subjetivo de construção da realidade, a descoberta e construção de teorias como objetos de estudo, a ciência baseada em textos. Os elementos da interpretação dos resultados incluem os acontecimentos e conhecimentos cotidianos. Os acontecimentos, que não são desvinculados da vida fora do mesmo, levam a uma contextualidade como o elemento que conduz a análise.

A interpretação envolve ainda um processo de reflexão contínua sobre o comportamento do próprio pesquisador e também na interação dinâmica entre objeto de estudo e pesquisador (GÜNTHER, 2006). Nesta etapa, as informações foram extraídas, e dispostas em um instrumento contendo autor, título, objetivo, método e ano (tabela 1). Em seguida, os estudos incluídos passaram por uma análise crítica e comparativa, com o objetivo de responder à pergunta de pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os estudos incluídos (tabela 1) nesta pesquisa apontaram de maneira unânime que o tipo de ajuda que os pais podem oferecer durante a amamentação, pode ser resumido em: ficar próximo à mãe durante a amamentação, ajudar nos cuidados com o bebê e com as tarefas domésticas.

Outras atividades foram citadas, como o oferecimento de bebidas à lactante enquanto amamenta, acordar durante a noite para colocar o bebê para dormir e ajuda nos cuidados pós-natais com as mamas da mãe. Tabela 1 – Artigos incluídos na pesquisa conforme Autor, ano, título, objetivo, método e evidências. Os pais sentem satisfação em poder ajudar, principalmente quando são orientados a como proceder e quando sua ajuda é reconhecida. Os pais participaram buscando proporcionar tranquilidade e conforto às mães durante a amamentação (traziam sucos ou outros líquidos espontaneamente), além de ajudar nas tarefas domésticas (lavagem de roupas higiene da casa e preparação das refeições), banho – de -sol, higiene corporal e do coto umbilical. Lima et al. A participação do pai no processo de amamentação.

Identificar a participação do pai no processo de amamentação em uma maternidade estadual da região centro-oeste do Brasil. Pesquisa descritiva, qualitativa. Os pais apoiaram a amamentação por meio da realização de tarefas domésticas e com o bebê, ficando próximo no momento da amamentação, falando palavras de encorajamento diante dos problemas. Silveira, Barbosa e Vieira (2018). Conhecimento dos pais sobre o processo de aleitamento materno em mães de uma maternidade pública em Belo Horizonte, MG. Analisar os graus de conhecimento e de participação dos pais acerca do processo de aleitamento materno. Além disso, a única fonte de informação da maioria dos pais é a equipe de saúde que atende a gestante. Muitos deles não se sentem acolhidos por estas equipes ou não foram orientados a como proceder diante das dificuldades, de forma que ficam confusos e desesperados ao se deparar com os problemas da amamentação.

Pais que não orientados têm uma percepção incorreta sobre a amamentação, ou não tem conhecimento algum. O estímulo para participar da amamentação é importante devido ao fato de que enquanto alguns pais já estão estimulados para isso, outros não tem nenhum interesse ou compreensão sobre a importância dessa ajuda que podem oferecer durante a amamentação (PINTO et al. Em uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, Lima et al. Os pais ficam desejosos de participar da gravidez, do nascimento e também no pós-parto, mas não sabem como. Tudo acontece no corpo da mulher e eles ficam meio “de fora”. A orientação é imprescindível nesse sentido (TESTON et al. Os cuidados com o bebê é tarefa do casal, e isso inclui a amamentação.

Nesse sentido, as atividades educativas voltadas para pais durante o pré-natal e puerpério são indispensáveis (LIMA et al. Outros cuidados citados pelos parceiros, são igualmente válidos, como oferecer líquidos enquanto a lactante amamenta, uma vez que durante a amamentação a gestante sente bastante sede. Porém, o pai/parceiro só poderá ajudar se for preparado para isso, por meio das orientações durante o pré-natal. Os pais precisam ser envolvidos durante o pré-natal sejam nas consultas ou em atividades educativas, para que possam tirar suas dúvidas e receber informações sobre o aleitamento que irão apoiar suas ações junto à mãe em prol do aleitamento materno. Esta é uma área de pesquisa que necessita de constantes pesquisas, para encontrar meios de facilitar o aleitamento materno e a inserção paterna no aleitamento materno.

O aleitamento materno deve ser protegido e promovido. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. p. Disponível em: <https://bvsms. Disponível em: < https://portalarquivos. saude. gov. br/images/pdf/2016/agosto/11/guia_PreNatal. pdf> Acesso em: 28 abr. edu. br:8080/jspui/handle/riufcg/7770> Acesso em: 21abr. CAVALCANTI, T. R. L; HOLANDA, V. S. V. P; GERMANO, I. L; FEREIRA, T. H. Opinião de mulheres sobre a participação do pai no aleitamento materno.  Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. n. Disponível em: < https://www. revistas. br/scielo. php?pid=S0102-37722006000200010&script=sci_arttext> Acesso em: 31 mar. LIMA, J. P; CAZOLA, L. H. M; PEREIRA, A. L. Amamentar: sempre benefícios, nem sempre prazer.

 Ciência, Cuidado e Saúde, v. n. F. Amamentação: Bases científicas. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016, cap. MINAYO, M. T. F. et al. Dificuldades na amamentação: sentimentos e percepções paternas.  Journal of Nursing and Health, v. n. p. Disponível em: < https://periodicos. sbu. unicamp. Disponível em: <http://www. scielo. br/scielo. php?pid=S1414-81452015000200310&script=sci_arttext> Acesso em: 21 abr. MONTE, G. br/cogitare/article/view/31321> Acesso em: 18 abr. RÊGO, R. M. V. et al. M. P; NUNES, C. R. Aleitamento Materno: benefícios enquanto fator na prevenção de doenças no neonato.  Múltiplos Acessos, v.  Revista Paulista de Pediatria, v. n. p. Disponível em: <http://www. scielo. Disponível em: < http://www. rmmg. org/artigo/detalhes/2393> Acesso em: 23 abr. TESTON, E.

F.

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