A OBESIDADE E A NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Nutrição

Documento 1

Considerando que a sustentabilidade da terapia nutricional é um aspecto relevante do tratamento nutricional da obesidade, como incorporar as suposições da nutrição comportamental, especialmente no contexto de crianças e adolescentes, tem sido questionado. Portanto, o objetivo deste estudo foi entender como a nutrição comportamental pode ajudar no tratamento da obesidade em crianças e adolescentes. Esta é uma revisão de escopo que foi pesquisada nas seguintes bases de dados: PubMed, Portal de Periódicos da CAPES, Lilacs, SciElo e Google Acadêmico. O estudo sugere que a nutrição comportamental tem potencial benéfico em crianças e adolescentes obesos. Isto se deve ao envolvimento de atores como famílias e escolas, e à tendência ao planejamento alimentar não restritivo, levando a uma melhor aderência às estratégias nutricionais e contribuindo para um comportamento alimentar apropriado e saudável em crianças e adolescentes.

Uma dieta restritiva pode dificultar a delicada situação, e o sujeito se sentirá muito mal por ter que eliminar completamente todos os alimentos, não conseguir mantê-los a longo prazo e mudar o resultado a curto prazo. No entanto, as estratégias nutricionais devem ser diferenciadas de forma que possam influenciar significativamente a força de vontade do indivíduo para seguir esse estilo de vida, promovendo melhor desempenho, variação e benefícios, e estabelecendo as bases para uma melhor saúde (LIMA, OLIVEIRA e BARBOSA, 2017). A obesidade é caracterizada pelo excesso e acúmulo de gordura corporal, não sendo um determinante do peso corporal. O Brasil é caracterizado pelo excesso de gordura corporal em adultos. Um estilo de vida de maus hábitos alimentares afeta de forma muito relevante a formação do excesso de gordura no corpo.

De um modo geral, a obesidade pode começar desde a infância, porque os maus hábitos alimentares costumam ser fatores recorrentes na vida cotidiana, e os distúrbios psicológicos também podem levar a esses hábitos alimentares pouco saudáveis. A obesidade não é apenas classificada como uma doença, mas também é um fator predisponente para várias outras doenças, como: diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, etc. Portanto, os pacientes obesos precisam de uma dieta que não os faça desistir facilmente (ALVARENGA, 2019). REVISÃO DA LITERATURA Nutrição Comportamental e Obesidade Quando falamos de nutrição comportamental em relação a pacientes obesos, estamos falando de adesão comportamental a um novo estilo de vida que consegue atingir seus objetivos de forma saudável e prazerosa.

Por esse viés, a aceitação e a força de vontade são determinantes de influência, no processo de persistência nas mudanças do estado de saúde, está presente no aconselhamento nutricional e posteriormente diferencia de forma relevante o desejo de autocuidado (ALVARENGA, 2015). A nutrição comportamental funciona de uma forma que aumenta a autoestima de uma pessoa, por isso não é preciso mudanças radicais na alimentação para entrar em várias crenças e ideologias de forma negativa, por isso é uma forma benéfica de entrar em relações comportamentais, hábitos, não de forma simples. mas levando em consideração a complexidade da vida e do ser humano, os resultados dos hábitos alimentares individuais são significativos e eficazes (PISCIOLARO, FIGUEIREDO, PAULINO, ALVALUNGA, 2015).

Quando um comportamento alimentar tem um objetivo específico, há um esforço maior, esse resultado é chamado de querer um resultado, pois quando não se tem vontade, a pessoa fica mais propensa a cair em vulnerabilidade e desenvolver todas as compulsões alimentares novamente doença. Trabalhar em conjunto irá reforçar qualquer comportamento construído em cima desse comportamento, resultando em maior reforço positivo para melhor desempenho humano e individual, levando a estilos de vida mais saudáveis ​​(POLACOW, COSTA, FIGUEIREDO, 2015). METODOLOGIA O presente trabalho é revisado por meio de levantamento bibliográfico utilizando pesquisa de artigos científicos. Durante a adolescência, as transições fisiológicas e psicossociais favorecem a vulnerabilidade desta população, levando este período a ser considerado um período de risco nutricional devido ao aumento das necessidades energéticas e nutricionais para atender ao crescimento que leva à subnutrição (ENES; SLATER, 2010).

A condição de obesidade metabolicamente saudável (ObMS), também conhecida como obesidade metabolicamente benigna, representa indivíduos obesos sem hipertensão, diabetes e dislipidemia. Embora a condição tenha sido introduzida há aproximadamente 40 anos, os critérios para definir a ObMS permanecem inconsistentes. Ainda não há consenso na literatura se a ObMS é uma condição de saúde associada ao excesso de peso, de fato, com menor risco e menor mortalidade, ou se simplesmente representa um estágio transitório de obesidade metabólica insalubre (ObMNS). Portanto, identificar a presença de mudanças autonômicas nesta condição pode ser uma forma de avaliar rapidamente se a obesidade - mesmo de forma não relacionada à síndrome metabólica - está associada a um maior risco cardiovascular, reforçando o estado de transição da obesidade.

No entanto, a adesão a estes tipos de dietas é apenas inicial, pois estas dietas podem facilmente levar os indivíduos a desistirem de as seguir, pois podem ser muito agressivas e restritivas para o organismo, dificultando a adesão consistente a estes tipos de dietas. na maioria desses casos as dietas eram dietas de baixa caloria que mudaram completamente os hábitos alimentares dos sujeitos, transformando-os em algo muito novo e negativo (DERAM, 2016). Desta forma, aqueles em dietas restritas, como o Dr. Atkins, aumentam completamente a ingestão de carboidratos e são capazes de predispor os indivíduos a uma variedade de doenças, principalmente obesidade, diabetes, colesterol e doenças cardíacas. é muito importante ter um melhor conhecimento e compreensão desta questão. Portanto, uma alimentação saudável deve fornecer água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras, minerais, frutas, verduras, legumes, que são insubstituíveis para o funcionamento normal do corpo e são baseados no estilo de vida de cada organismo.

É essencial • Uma vida saudável é sobre todas as necessidades de um indivíduo. A adesão a uma dieta está de acordo com a necessidade de melhorar a saúde, devendo os sujeitos compreender a importância de atender não só as necessidades nutricionais, mas também alimentos específicos (BIAGO, MOREIRA, AMARAL, 2020). Importância da Nutrição relacionada a Obesidade Aos olhos de Alvarenga M. a nutrição comportamental, que não é propriamente uma profissão, revela-se como uma abordagem inovadora que inclui os aspetos sociológicos, sociais, culturais e emocionais da alimentação, abrindo espaço para a atuação de nutricionistas, Pacientes que veem a necessidade de algo extra para tratar distúrbios alimentares e que têm dificuldade em seguir uma dieta padrão ou orientações nutricionais tradicionais.

Além de ajudar a pessoa a entender a estrutura e o que deve comer, esse profissional também ajuda a entender como as emoções afetam o comportamento e as atitudes alimentares. Vale ressaltar que os RTs também se sentem inseguros nas mais diversas situações de seus pacientes, temendo não conseguir resolver o problema ou até agravá-lo. Para minimizar isso, é necessário que os TEs busquem ajuda de outros TEs mais experientes, bem como de outros profissionais, como psicólogos. Pensando nisso, a TN é responsável por auxiliar o paciente a traçar um passo a passo que viabilize a implementação de um plano alimentar. O profissional utiliza técnicas como "entrevista motivacional", "alimentação intuitiva", "alimentação consciente" e "terapia cognitivo-comportamental", que são as mais destacadas, que discutiremos a seguir.

Para ter sucesso na EM, é fundamental criar um ambiente em que o indivíduo se sinta acolhido, confortável e seguro, pois muitas vezes todo processo de mudança de comportamento induz desconforto e ansiedade (ALVARENGA et al. Portanto, o EM tem etapas desde o primeiro contato do TE com o paciente até o final do atendimento. A primeira etapa envolve o 'engajamento', que é fazer conexão, ouvir e entender a história do paciente, fazendo com que ele se sinta aceito, respeitado, confortável e disposto a mudar. A segunda fase consistiu no "Focus", além de envolver o paciente, TN e o indivíduo focado nas questões relacionadas à alimentação, perguntando quais mudanças ele teria interesse em fazer. Além disso, o terceiro passo é “focar” nas questões relacionadas à alimentação.

Além das consequências físicas, o excesso de peso pode gerar problemas psicológicos e, principalmente, afetar a autoestima, principalmente entre os jovens que se preocupam muito com os padrões corporais expostos pelas redes sociais. A dietoterapia comportamental tem potencial benéfico no tratamento de pacientes obesos. A centralidade da participação individual e dos atores que constituem suas relações é fundamental para o controle do processo de adoecimento. A questão emocional na relação de crianças e adolescentes com a comida é um desafio e deve ser avaliada frente à possibilidade de um transtorno alimentar estar presente. O tratamento da obesidade assistido por nutrição comportamental em crianças e adolescentes é um método novo, e sua aplicação nessa faixa etária ainda é rara, sendo necessária uma pesquisa mais ampla e aprofundada sobre nutrição comportamental.

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S. Polakoff, V. DERAM, S. Nutrição comportamental no tratamento da obesidade. In: Nutrição Comportamental. edição.

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