A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

AUTOR: QUÉZIA DE OLIVEIRA PINTO ORIENTADOR: PROF. ESPECIALISTA ADIVAL JOSÉ REINERT JUNIOR RESUMO O presente trabalho tem por objetivo mostrar a importância da ludicidade na educação infantil para o desenvolvimento integral da criança. O ensino infantil, como previstos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), deve acontecer de maneira lúdica, de acordo com a necessidade da criança e o meio que ela está inserida. É possível ensinar de forma lúdica quais as atividades podem ser trabalhadas e como devem ser trabalhadas. O aluno está cada vez mais conectado ao mundo e a tudo ao seu redor e a ludicidade o auxilia a se motivar a querer aprender. Para isso, foram utilizadas monografias, dissertações e outras formas que conferem robustez ao desenvolvimento da temática adotada.

Deste modo, Andrade (2001) destaca que a pesquisa bibliográfica é de grande relevância para a elaboração de diversos trabalhos: se tratando de uma importante ferramenta para os cursos de graduação. O primeiro contato do aluno com o ambiente escolar passa por um momento muito difícil e conturbado, por surgirem diversos acontecimentos e mudanças ao mesmo tempo, ele deixa de ficar com os pais e em casa, em se tratando de um ambiente familiar e que lhe dá segurança pra ficar em um ambiente que a princípio, é totalmente desconhecido. Por esse motivo, a escola deve ser um lugar agradável, receptivo, lúdico, que proporcione à criança uma sensação de conforto, um ambiente favorável a aprendizagem, mas que também seja acolhedor. O trabalho do professor influencia diretamente no desenvolvimento do aluno, deste modo, a metodologia deve ser bem elaborada, baseada nos PCNs, deve assegurar que o aluno irá se desenvolver integralmente, permitindo que o trabalho lúdico se torne essencial e um grande aliado para o ensino infantil.

Conforme está previsto na Lei Federal 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente, capítulo II, artigo 16, inciso V: Brincar, praticar esporte e diverte-se, ou seja, toda criança tem o direito de brincar, e essa brincadeira deve ser orientada e conduzida a aprendizagem pelos professores e pais responsáveis pela criança. Contudo, para que a educação seja de fato lúdica, o professor deve estar preparado, e saber como conduzir a brincadeira para chegar ao seu objetivo. Segundo Almeida (2000, p. o sentido real, verdadeiro, funcional da educação lúdica estará garantido se o educador estiver preparado para realizá-lo. Nada será feito se ele não possuir um profundo conhecimento sobre os fundamentos essenciais da educação lúdica. Ressalta-se, então, que o aprendizado da criança terá seu fundamento no acesso ao aspecto imaginativo, que é oferecido pela ludicidade, pois, a brincadeira incentiva a produção, reprodução, criação e recriação de instantes diários da vida do estudante, contribuindo para a melhoria de sua evolução (MELO, 2018).

Como as brincadeiras e os jogos podem colaborar para a evolução global do aluno na educação infantil? Pesquisas apontam que a ludicidade tem sido utilizada apenas para completar a carga horária dos estudantes, sendo praticada sem metas determinadas e as finalidades educativas necessárias. Para que isso não ocorra, é preciso que o ensino e aprendizagem possuam significado para o aluno e, nesse sentido, as tarefas lúdicas são indispensáveis. O professor precisa refletir e repensar seu fazer pedagógico, de modo a fazer diferença na vida escolar de seus alunos (MORAIS; ARAÚJO, 2018). Diversas instituições escolares ainda adotam o ensino tradicional, ou seja, restringem a atividade educativa do estudante e não colocam no planejamento anual as brincadeiras e os jogos. Essa ação ajuda a criança a explorar o mundo desde muito cedo, e é esse brincar, que a ajudará a se desenvolver na escola, de maneira mais tranquila e natural.

O significado da atividade lúdica na vida da criança pode ser compreendido quando se considera a totalidade dos aspectos envolvidos: preparação para a vida, prazer de atuar livremente, possibilidade de repetir experiências, realização simbólica de desejos. Desse modo, a reelaboração dos significados é um fator complementar das tarefas com brincadeiras e jogos, permitindo ao estudante estabeleça a sua evolução contínua e possa se desenvolver, em virtude dos novos conhecimentos apreendidos. É indispensável que haja um espaço para que a criança possa ter o seu livre desenvolvimento. É direito assegurado ao aluno possuir uma educação de qualidade e a brincadeira na escola é um instrumento para que a criança aprenda. São Paulo: Loyola, 2000. BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei Federal nº 8069, 13 de julho de 1990.

Por WAJSKOP, G. São Paulo: Cortez, 1995. Acesso em 13 mar. CARMO, C. P. et al. A ludicidade na educação infantil: aprendizagem e desenvolvimento. São Paulo. Cortez, 2003. MELO, G. P. A. ARAÚJO, E. J. Jogos e brincadeiras: o lúdico na educação infantil e o desenvolvimento intelectual. Disponível em: < https://fapb. edu.

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