A LINGUAGEM DA LIBRAS USADA PARA INTERMEDIAR O ALUNO SURDO E O DOCENTE NUM PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Letras

Documento 1

Este estudo foi realizado visando analisar se a tão mencionada inclusão dá-se de forma plena ou se possui lacunas que devem ser mitigadas ao longo do tempo diante de uma adaptação à metodologia que apare estas arestas. Para isto, buscou-se descrever o processo de comunicação e o papel do psicopedagogo diante da obrigação de alfabetizar um aluno surdo. Citar as consequências biológicas da surdez quanto ao processo de alfabetização. Citar as lacunas que surgem da alfabetização de um aluno surdo e, por fim, propor melhorias. O presente estudo foi construído sobre uma entrevista aberta com pedagogos que atuam na área. A comunicação é um dos processos mais elementares do ser humano, é por ela que o indivíduo se conecta, interage com o mundo que está a sua volta.

A necessidade da comunicação conduz a vida de todo e qualquer indivíduo, mesmo que não seja por vias comuns, sempre existe um processo de comunicação. Contudo, no entendimento de Bowditch e Buono (2011, p. existem diversas barreiras para a comunicação, tais como: sobrecarga de informações, tipos de informações - barreiras culturais, credibilidade das fontes de informações, localização física e distrações. Minimizando, ao máximo, estas barreiras aumentam as chances de se obter sucesso num processo de comunicação. A necessidade especial do aluno surdo pode trazer dificuldades peculiares no processo de alfabetização do mesmo. Os mesmos autores seguem esclarecendo que: “tal canal se realiza nas mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais” (Kelman, Silva, Amorim, Monteiro, & Azevedo, 2011) citados por Silva e Silva (2016, p.

Salienta-se que, na Constituição Federal há pela lei Federal 10. o reconhecimento legal do meio de expressão e comunicação que veio das comunidades surdas brasileiras (BRASIL, Lei Federal 10. e adaptações posteriores foram sendo regulamentadas. ” Quanto aos seus objetivos este estudo pode ser considerado uma pesquisa descritiva já que visa “descrever as características de determinada população, fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coletas de dados” (GIL, 1992, p. Neste sentido, a presente pesquisa busca demonstrar que o processo de interação entre um aluno surdo e o pedagogo que o assiste num processo de alfabetização depende do acolhimento do aluno e da interação entre ele e o pedagogo. Este estudo foi realizado visando analisar se a tão mencionada inclusão dá-se de forma plena ou se possui lacunas que devem ser mitigadas ao longo do tempo.

Para isto, buscou-se identificar como os alunos surdos são acolhidos pelos psicopedagogos e se o uso da linguagem de libras é importante neste processo. afirmou não ter em sua experiência, contato com alunos portadores de necessidade especial. Ainda sobre os entrevistados, os de n. a 6 relataram possuir formação ou especialização na área de psicopedagogia e apenas o de n. se identificou também como especialista em neuropsicopedagogia. Concernente à formação em LIBRAS e sua importância para atuação, apenas a entrevistada n. Os outros cinco entrevistados relataram que em suas práticas, trabalham sempre no foco do interesse daquilo que mais os motiva e estimula, de maneira que, para algumas crianças funciona o trabalho com esportes, para uns a abordagem reflexiva por meio de filmes, outros se sentem mais à vontade para desenvolver por meio de jogos.

De modo geral os cinco entrevistados apontaram o recurso lúdico, como ferramenta essencial em suas práticas com esse público. Referente a atuação em atendimento às pessoas com necessidade especial auditiva e o conhecimento do entrevistado em LIBRAS, a entrevistada n. afirmou sobre não atender este público, justamente por não ter a especialização requerida na área, ou seja, o conhecimento da linguagem de sinais. Os outros cinco entrevistados discorreram sobre fatores fundamentais que se correlacionam entre a prática e a importância do conhecimento em LIBRAS. faz planejamento junto com equipe multiprofissional; o n. faz atuação de forma compartilhada e colaborativa com as famílias; e o n. trabalha em parceria com professores de outras disciplinas, onde sua atuação consiste em adaptar a linguagem das atividades de disciplinas curriculares para melhor aproveitamento dos alunos com necessidades especiais.

O participante n. mencionou que não trabalha de modo compartilhado com outros profissionais, todavia recebe apoio da Coordenação Regional de Educação (CRE), que por sua vez, concentra suas atividades em promover ações de formação e suporte nas atividades voltadas para o público de necessidades especiais. fez uma ressalva, onde deve-se também estar atento as particularidades de caso, tendo portanto, que considerar um processo de avaliação a priori. A entrevistada n. não respondeu, por não ter propriedade na discussão, posto que, a mesma não atende pessoas portadoras de necessidade especial auditiva. De modo, à complementar o questionamento anterior, alguns entrevistados discorreram sobre o que vislumbram como elementos de complementariedade que possam ser agregados ao modelo de acompanhamento dos portadores de necessidades auditiva.

A entrevistada n. Dito isto um dos entrevistados traduziu de forma objetiva essa percepção argumentada por todos quando disse: “A Libras vai possibilitar o estreitamento das relações, pode-se considerar um elo. Libras é uma língua, é a forma de expressão do surdo, rompe barreiras, jamais pode sufocar ou oprimir o sujeito” SIC (ENTREVISTA Nº. QUESTÃO 10). A importância de um profissional de psicopedagogia no cotidiano educacional de crianças portadoras de necessidades especiais, se evidencia quando partimos da compreensão que o trabalho do psicopedagogo, de acordo com o código de ética do psicopedagogo em seu artº. b3, consiste em “Promover a aprendizagem, contribuindo para os processos de inclusão social e escolar”. Recursos humanos: o capital humano das organizações. ed. reimpr. São Paulo: Atlas, 2006.

DORIGO, Gianpaolo. THOMAL, Alberto. O desafio do pensar sobre o pensar. Coleção filosofia: O início de uma mudança. ª ed. Florianópolis: Sophos, 2019.

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