A língua inglesa no dia a dia do Brasileiro

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Letras

Documento 1

RESUMO: O Inglês é a língua mais falada no mundo quando somada a quantidade de falantes nativos e pessoas que o utilizam como segundo idioma. Aprender a língua inglesa como segundo idioma é de extrema importância para se internacionalizar de forma geral, desde consumir cultura nesta língua até fazer grandes negócios com pessoas de outros países seja ele qual for, pois ter o domínio do Inglês como segunda língua permite o acesso à uma infinidade de possibilidades ao redor do mundo em diversas áreas, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Infelizmente, a grande maioria dos jovens no Brasil não conclui o Ensino Médio falando Inglês com propriedade, muito pelo contrário, na maioria das vezes, não apresentam sequer o nível básico de conhecimento da língua.

Desta forma, este trabalho, através de revisão de literatura, tem como objetivo refletir sobre a presença do Inglês no dia a dia dos brasileiros, baseando-se em dados históricos, levantados a partir de informações disponíveis na literatura científica, sobre o aprendizado do Inglês como segunda língua e discutindo os métodos de aprendizagem atuais de forma a sugerir novas abordagens para melhoria contínua do ensino de língua estrangeira, em especial, o Inglês. PALAVRAS-CHAVE: Língua Inglesa. DESENVOLVIMENTO 1. Ensino da Língua Inglesa no Brasil Um estudo de 2015 publicado pelo órgão internacional do Reino Unido, o British Council, com objetivo de compreender as características do ensino da língua inglesa na rede pública, realizou um levantamento com base no Censo Escolar 2013 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de entrevistas com gestores, professores e coordenadores pedagógicos, de forma a mapear as percepções de cada um dos principais envolvidos no ensino da língua inglesa no Brasil.

O levantamento realizado pelo Censo Escolar 2013, ao analisar o perfil demográfico de professores de Inglês da rede pública de ensino, em geral, mostrou que estes são representados por uma maioria de mulheres mais maduras, ou seja, 81% dos educadores são do sexo feminino e 55% possuem mais de 40 anos de idade, conforme demonstrado na Figura 1. Em relação à formação destes profissionais, 87% possuem ensino superior e destes, apenas 39% possuem de fato formação em língua inglesa. Figura 1 - Perfil de Professores de Inglês da Rede Pública Fonte: British Council (2015) apud Censo Escolar (2013). Em um país tão diverso como o Brasil, com diversidade socioeconômica e geográfica tão importantes, é difícil esperar igualdade nas oportunidades em relação ao estudo de uma língua adicional, que, na grande maioria das vezes, acaba ficando limitado às classes mais abastadas da sociedade.

O levantamento de dados realizado pelo British Council (2015), também mostrou que os alunos de muitas escolas públicas no Brasil vivenciam situações desmotivadoras para estudarem, como escolas com salas de aula superlotadas, pichadas, violentas, entre outras situações extremamente desconfortáveis. Um estudo realizado com 65 alunos e professores de língua inglesa, por meio de questionários aplicados a estes, mostrou que os entrevistados referem que há interesse no aprendizado da língua inglesa como segunda língua, entretanto, há problemas tanto em relação na educação básica em si, quanto nos instrumentos utilizados para o aprendizado, (FINARDI; PORCINO, 2015). Com o avanço da globalização através da Internet, as barreiras de fronteiras geográficas diminuíram significativamente. Atualmente, podemos considerar que seja relativamente fácil possuir acesso gratuito a materiais de língua inglesa, assim como para diversos outros materiais que sejam de interesse do indivíduo, porém, para acessá-lo há uma necessidade de demanda de tempo e energia daquele que deseja aprender, através e um esforço totalmente autodidata e, infelizmente, não são todos os jovens que são condicionados e incentivados a realizarem este esforço, que em exemplos como estes, demandam o dobro de dedicação.

Muitas vezes a utilização da língua estrangeira no dia a dia dos brasileiros pode ser apenas para tornar os nomes mais sofisticados, ou apenas por incorporação de palavras que já estão tão presentes na rotina da população brasileira, que nem é notado que a palavra é de origem estrangeira, principalmente quando trata-se de palavras relacionadas a termos computacionais ou de internet, e normalmente, ocorre de uma forma natural. Um dos primeiros e principais exemplos que pode ser mencionado é o da palavra 'deletar', que foi incorporado ao dicionário Houaiss em 1975, e é o "aportuguesamento" da palavra apagar, em Inglês (HOUAISS E VILLAR, 2004). CONCLUSÃO Existem muitos pontos a serem melhorados em relação ao ensino de língua inglesa no Brasil para que o idioma se torne cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros.

Assim como existem indicadores de ensino de língua portuguesa e de matemática a nível nacional, deveria haver um exame nacional que pudesse avaliar o ensino de língua inglesa, que infelizmente, ainda é muito vista como apenas uma disciplina complementar, e não como parte essencial da grade curricular, portanto, ainda muito despadronizada. Esta distância do ensino da língua inglesa coloca-se como um obstáculo enfrentado pelos alunos ao se depararem com a necessidade ou com a vontade de aprender o Inglês como segunda língua, sendo uma importante fonte de consumo de cultura, oportunidades de trabalho, viagens, entre outros, limitando o brasileiro a depender de um desenvolvimento desta habilidade de forma autodidata através do ensino da língua por meio da internet ou livros, ou muita vezes, dependendo de altos investimentos financeiros, que torna-se inacessível a grande parcela da população brasileira.

p. EDUCATION FIRST. EF English Proficiency Index: A Ranking of 100 Countries and Regions by English Skills, 2019. FINARDI, Kyria Rebeca; PORCINO, Maria Carolina. O papel do inglês na formação e na internacionalização da educação no Brasil. Unicamp, SP, 1999. PRADO, Natália. Adaptações fonológicas na pronúncia de nomes comerciais com elementos do inglês no Brasil. Domínios de Lingu@gem, v. n.

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