A INFLUÊNCIA DA ECONOMIA NA DOCENCIA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO O objetivo deste artigo é analisar quais são os desafios da docência diante do quadro social-econômico atual. Para a elaboração deste estudo foi adotado o método de pesquisa bibliográfico. Os resultados evidenciam que a crise na economia acarreta consequências para a educação em todas as etapas do ensino, uma vez que os investimentos em educação se tornam reduzidos e a educação nem sempre é compreendida como prioridade para promover o desenvolvimento do país. Faced with these demands of education teachers need to deal with professional stress.

This study concludes that it is important to establish initiatives to value and respect the teaching profession, to stimulate critical reflection among these professionals, impelling new movements that will result in the best quality of teaching. Key-words: Education. Challenges in teaching in education. Professional Stress. A Educação tem sido um dos seus alvos principais. Tal ideologia tem entrado nos ministérios, nas secretarias e nas escolas com tal força que autores como Tomaz Tadeu da Silva (1994) escrevem que estamos diante de uma “ofensiva neoliberal”. A cartilha neoliberal tem subordinado a Educação aos interesses de mercado, do mesmo modo que essa ideologia tem balizado os princípios e os valores educacionais, em todos os níveis e categorias.  A formação crítica, assim, é progressivamente substituída por uma formação tecnicista, com tendências à especialização e ao estreitamento curricular: disciplinas como Sociologia e Filosofia, por exemplo, são vistas como inúteis ou, quando não, veículos de propaganda ideológica.

”(2011) Senkevics cita o estreitamento curricular, cada vez mais preocupante e trazendo consequências sérias na educação, deixando á margem a formação humanizada em detrimento de uma formação visada á produzir, pode parecer redundante, mas somos envelopados dentro do sistema abrangente, a livre concorrência e busca de um status é realidade na sociedade e claro, na educação. METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste estudo adotou-se o método descritivo, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado por meio de pesquisa de revisão bibliográfica. Para Lakatos e Marconi (2007) este tipo de bibliográfica é definido como o levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia que já foi publicada sobre o tema, e possibilita que o pesquisador entre em contato com estes materiais e aprofunde os conhecimentos sobre o assunto.

A busca foi realizada em bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), monografias, dissertações, artigos científicos. As palavras-chaves e expressões utilizadas para a busca foram: crise econômica, neoliberalismo, educação, economia, docência, estresse, Karl Marx, marxismo, educação e Marx, síndrome de Burnout, a crise do modelo capitalista, estresse nos professores, recessão econômica. Hoje, usamos cartões, cheques, transferências, mudando o modo de interagir com o valor da troca entre compra e pagamento, trabalho e salário. Na busca de embasamento, o artigo ANFIP - Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do BR vêm clarear o caminho do discurso aqui realizado. A crise econômica mundial é o exemplo mais claro da insustentabilidade do mundo capitalista.

Isso se espalha como pandemia e começa a desencadear pânico em grandes mercados financeiros. As principais economias do mundo associadas com o G8, o G20, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial caíram em erros graves, gerando incertezas, desconfiança e instabilidade na economia global. As proposições teóricas de Keynes deram forma à sua economia monetária no século XX, contudo a influência do marco teórico keynisiano nas teorias defendidas pelos economistas ligados à Cepal (Comissão Econômica para a América Latina). O enfoque de Keynes, o monetarismo, era na economia de países centrais e não periféricas devotadas para a necessidade de fomento da demanda para atingir o produto potencial. A terceira crise capitalista começou em 1971 (sem final definido).

Suas causas são o enfraquecimento do padrão dólar, o aumento dos preços das matérias-primas, a elevada dívida, a especulação financeira e recessão econômica. A taxa de câmbio flutuante não é utilizada apenas como um mecanismo para desvalorizar e manter a competitividade, mas foi usado nos mercados de futuros especulando sobre a taxa de câmbio, que distorceu completamente o mercado de câmbio. Portanto, não se trabalha na escola numa perspectiva holística, que busque a compreensão das múltiplas determinações de uma sociedade desigual, mas apenas preparamos para adaptar o indivíduo à organização social hegemônica”. Na ótica do neoliberalismo para construir uma nova ordem econômica é preciso que o mercado seja agente regulador das relações econômicas, sendo que a intervenção do Estado na política e na economia é reduzido e delega-se à iniciativa privada a prestação de serviços do Bem-Estar Social, dentre eles a educação.

Este paradigma de Estado é proposto pelo neoliberalismo de Milton Friedman, fundada nos pilares do monetarismo econômico. Rega (2000, p. ressalta que:  “Em seu liberalismo, Friedman acredita que o objetivo das organizações sociais é a liberdade do indivíduo e qualquer interferência feita por qualquer organização econômica no sistema de mercado infringe as liberdades individuais [. Com 72 milhões de crianças ainda fora da escola, à combinação de crescimento econômico mais lento, o aumento da pobreza e do orçamento pressões pode minar o progresso educacional na última década. A Organização das Nações Unidas para a Educação (UNESCO) aborda estas questões através da investigação oportuna, o conselho baseada em evidências e partilha de conhecimentos. Uma das iniciativas de partilha de conhecimentos é a criação de um dispositivo para enfrentar os efeitos da crise econômica sobre a educação.

As análises esboçadas no presente estudo demonstram que a partir da década de 90 o sistema educacional brasileiro passou a ser influenciado pela ideologia neoliberal e aos poucos foi sendo construída uma política neoliberal dentro da organização do ensino brasileiro. O discurso da política neoliberal no campo educacional objetiva formar os indivíduos para atender a demanda do mercado de trabalho. Paralelo a esses fatores ainda se tem na educação básica pública, por vezes, a precariedade nas condições de trabalho, com problemas que variam desde a falta de material até os baixos salários. A Educação brasileira, atualmente, é um espaço latente de conflitos em todos os níveis, mais especificamente na Educação Básica. Estes conflitos estão relacionados a diversas problemáticas como: desajuste familiar, escassez de trabalho educacional em equipe, falta de verbas em Educação, crescimento e banalização da violência, e entre tantos outros fatores, que acabam interferindo diretamente no trabalho desenvolvido na escola.

Assim, alterações emocionais como o estresse em professores tem se apresentado constantemente. Pesquisas realizadas em diversos países indicam que na educação se concentra os maiores índices de esgotamento (Kyriacou, 2001; Stoeber y Rennert, 2008). Burnout não aparece repentinamente como resposta específica a um elemento determinante concreto, mas é um estado que emerge gradualmente no processo de resposta à experiência diária de trabalho e a certos acontecimentos (Manassero, Fornés, Fernández, Váquez y Ferrer, 1995). Os autores Maslach, Jackson e Leter (1986) definem a síndrome nessas três dimensões: exaustão, despersonalização (distanciamento), baixa realização pessoal. Segundo a Fundação SM, em seu artigo sobre as dimensões de estresse do professor: “A preocupação faz com que o docente desenvolva um maior número de estratégias de enfrentamento pouco adaptadas, que o levam a recriminar-se, a ter pensamentos negativos, a deixar de comer ou dormir, e a adoecer.

As estratégias ineficazes podem adicionar ainda mais estresse ao cotidiano”. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi analisado neste estudo que os investimentos em educação ao longo dos anos desde o início da década de 90 até os dias atuais não implicaram no maior índice de escolarização e tampouco a permanência de alunos na escola.  Dec. FRANCA, Maíra Penna. Perspectiva do investimento público em Perspectiva do investimento público em educação: é possível alcançar 10% do educação: é possível alcançar 10% do PIB? Texto para Discussão n74– Março 2013. Disponível em :< http://www. proac. MARONEZE, Luciane Francielli Zorzetti ; LARA, Ângela Mara de Barros. Política educacional brasileira pós 1990: novas configurações a partir da política neoliberal de estado. ix Congresso Nacional de Educação.

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Rev. bras. saúde ocup. As políticas neoliberais na educação: Um panorama geral. WITTER, Geraldina Porto. Professor-estresse: análise de produção científica.  Psicol. esc.  CRISE FINANCEIRA MUNDIAL Impactos Sociais e no Mercado de Trabalho. disponível em: <http://www. imf. org/external/pubs/ft/gfsr/2009/01/pdf/text. pdf >. tuasaude. com/sindrome-de-burnout/. O que é síndrome de burnout e com evitar. Tua saúde. Currículo sem Fronteiras, v. trabaljho%20studybay%20professor/texto%20educa%c3%a7%c3%a3o%20-%20capitalismo. pdf.

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