A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO REGULAR

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

A inclusão do aluno com deficiência visual no ensino regular. páginas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Cidade, 2018. RESUMO O trabalho a seguir busca apresentar, a partir de pesquisas bibliográficas e relato de experiência, os conceitos, rotinas, desafios e práticas pedagógicas na inclusão do aluno com deficiência visual no ensino regular. Tema e linha de pesquisa 10 3. Justificativa 10 3. Problematização 10 3. Objetivos 10 3. Conteúdos 11 3. A escolha do tema se deve a necessidade de compreender acerca da deficiência, do processo de inclusão e da importância dos professores e profissionais da educação estudarem acerca do tema abordado, para oferecer aos alunos uma educação de qualidade e igualitária. Será apresentado primeiro uma revisão bibliográfica, a partir de autores que estudaram o tema e como o projeto de ensino a seguir foi elaborado, bem como o percurso metodológico utilizado para alcançar os objetivos do trabalho que segue.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A história da pessoa com deficiência visual, assim como as demais necessidades especiais, é marcada por dificuldades, preconceitos, exclusão e muita luta. Atualmente, a cultura e a inclusão têm mudado o comportamento da sociedade em relação à pessoa com necessidade especial, essa nova perspectiva social tem criado uma sociedade mais justa e respeitosa. A história da DV não diverge tanto da história de todas as demais deficiências. Dessa maneira, a escolarização dos cegos foi facilitada e aos poucos foi expandindo-se. Porém, somente em 1911, na Alemanha, foi fundada a primeira classe para atender aos amblíopes. Mais tarde, na França, também foi criada uma classe com o objetivo de dar escolarização e formação profissional aos deficientes visuais, diferentemente do atendimento ofertado para os cegos.

MIRANDA, 2001, p. O braille é o sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, é um código universal que permite acesso a escrita, é uma combinação de seis pontos, dispostos em duas colunas e três linhas, composto por sessenta e três caracteres diferentes que representam as letras do alfabeto, os números, sinais de pontuação e acentuação, etc. A visão é o canal mais importante de relacionamento do indivíduo com o mundo exterior. Tal como a audição, ela capta registros próximos ou distantes e permite organizar, no nível cerebral, as informações trazidas pelos outros órgãos dos sentidos. Estudos recentes revelam que enxergar não é uma habilidade inata, ou seja, ao nascer ainda não sabemos enxergar: é preciso aprender a ver.

Não é um processo consciente. Embora nem pensemos nisso, estamos ensinando um bebê a enxergar, ao carregá-lo no colo e ir mostrando: Olha o gatinho; Onde está seu irmão? O desenvolvimento das funções visuais ocorre nos primeiros anos de vida. Alguns professores ou profissionais da escola também podem ser os primeiros a observarem sintomas de baixa visão nos alunos, ou sintomas de perda de visão, alguns sintomas são comuns, tais como: náuseas, sensibilidade excessiva a luz, visão dupla e embaçada, o aluno pode ter irritação nos olhos, ficarem avermelhados, coceira, pisca excessivamente, franzina a testa ou picadas constantes para fixar, escreve com letras muito pequenas, enfim, são sinais que ajudam os professores a observarem e alertarem os pais para a realização de exames clínicos (RIBEIRO, 2017).

A inclusão no ensino regular é um direito de todos, há casos em que os alunos entram para a escola e os familiares não perceberam nada, então, no decorrer do curso escolar os professores acabam percebendo e alertando a família. A ação dos professores e o conhecimento, mesmo que básico, acerca dos sintomas e cuidados que se deve ter com crianças que apresentam problema de visão é essencial, depois da família, a escola cumpre um papel fundamental no desenvolvimento do sujeito, por isso, é tão importante a formação contínua dos professores e profissionais da educação. A Deficiência visual compreende as pessoas com cegueira ou baixa visão, cada termo possui suas definições e características próprias. Segundo Miranda (2001, p.

Conteúdos Os conteúdos utilizados serão os mesmos aplicados aos demais alunos do primeiro ano do ensino fundamental, somente haverá alguma diferença nos métodos utilizados para ensinar esses conteúdos ao aluno com deficiência visual. O conteúdo escolhido é o de matemática, noções de posição: (frente / atrás / entre / em cima / embaixo / ao lado / perto / longe / direita esquerda / mesmo sentido e sentido contrário). Processo de desenvolvimento Primeiro haverá uma explicação oral para as crianças e um diálogo sobre as noções de posição: O que é frente?, o que é atrás?, o que é entre?, o que é em cima? o que é embaixo?, o que é ao lado?, o que é perto?, o que é longe?, identificar direita e esquerda, mesmo sentido e sentido contrário?.

Enfim, um diálogo de explicações conjuntas com articulações, a atividade de explicação pode ser realizada com as crianças em pé para identificações das posições. O aluno com baixa visão irá realizar os movimentos como as demais crianças e se necessitar de ajuda o professor lhe mostrará como fazer, o contato físico e a oralidade são muito aguçados em pessoas com deficiência visual, diante disso, pode-se dizer que o aluno não sentirá dificuldades em realizar as atividades de noção de posição. Brincar de “morto vivo”, as crianças conhecem essa brincadeira e isso irá auxiliar o professor para aprender alto e baixo. Depois o professor levará todas as crianças para fora da sala e depois para dentro.

Depois irá demonstrar com um objeto e uma caixa o que é dentro e fora. A seguir irão realizar atividades de colorir e responder (em anexo). Atividade 3: ao lado, perto e longe. Diante disso, pode-se enfatizar a importância da formação continuada, da preparação do professor, de recursos materiais e de professores auxiliares para que esse processo não seja doloroso para o aluno inclusivo, nem para o professor e os demais colegas de sala. Ao contrário, um trabalho conjunto permite que esse processo seja igualitário, gratificante e repleto de conquistas. O aluno com baixa visão incluso no ensino regular, primeiro ano, realiza as mesmas atividades que os demais, os mesmos conteúdos e consegue desempenhar essas atividades, apenas com algumas diferenças de tamanho das letras das atividades impressas, que precisam ser aumentadas e utilizando a lupa em sala de aula.

É muito importante que esse aluno sinta-se à vontade para realizar suas atividades, sem exclusão ou qualquer tipo de preconceito, pois, ele consegue se adaptar as atividades e realiza-las como os demais alunos. Na inclusão é muito importante que tanto os professores quanto os familiares não limitem o aluno, acreditando que ele é ou não capaz de fazer atividades, pois, eles precisam é de incentivo, apoio e valorização de suas potencialidades para um melhor desempenho e desenvolvimento no espaço escolar. de 2018. MIRANDA, Maria de Jesus Cano. Inclusão escolar e deficiência visual: trajetória e processo. Disponível em: https://dialnet. unirioja. Disponível em: www. revistas. udesc. br/index. php/arteinclusao/article/download/9287/pdf, acesso em: 28 de ago. com/watch?v=r64qYQ3UJVQ, acesso em: 29 de ago. de 2018.

Fonte: http://portaldoprofessor. mec. gov.

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