A incidência do câncer de pele no Brasil relacionado a hábitos de vida e a insuficiente utilização do protetor solar

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Farmácia

Documento 1

Metodologia: Revisão de artigos científicos e manuais expedidos pelo Ministério da Saúde e análise de bulários dos protetores solares mais comercializados no Brasil. Resultados e Discussão: A utilização destes protetores solares só será eficaz se utilizados de forma correta pela população e em consonância com vestuários e acessórios. Os filtros solares possuem vários princípios ativos que por suas particularidades variam também no modo de uso. Para evitar o uso inadequado dos protetores solares é importante que o usuário saiba qual protetor seria o mais eficaz dentro das individualidades. Assim, o farmacêutico tem um papel fundamental na hora de promover a dispensação do produto em drogarias e farmácias. novos casos de câncer de pele não melanoma nos indivíduos do sexo masculino e 94.

nos indivíduos do sexo feminino. Esses valores correspondem a um risco estimado de 81,66 casos novos a cada 100 mil homens e 91,98 para cada 100 mil mulheres (INCA, 2016). O câncer de pele é divido em dois tipos sendo eles, não melanoma (Basocelular e Espinocelular) e melanoma maligno. Os dois tipos não melanoma são tumores malignos que apresentam características diferentes nos exames clínicos e histopatológicos, porém são muito parecidos nos índices de baixa letalidade, onde são raras mortes acometidas por esses, tornando-se raras metástases para essa modalidade (BARDINI, LOURENÇO, FISSMER, 2012). METODOLOGIA Essa Pesquisa foi realizada em duas etapas. Iniciou-se com uma busca bibliográfica em artigos científicos indexados na plataforma Scielo, Revistas eletrônicas de livre circulação. Deu-se preferência a conceitos sobre câncer de pele, classificação das lesões, incidência do câncer de pele e modo de prevenção.

Os manuais expedidos pele Ministério da Saúde e legislação sobre a temática, bem como, publicações emitidas pelo Instituto Nacional do Câncer Josè de Alencar Gomes, complementaram-se os conceitos e classificações. Em prosseguimento foi realizada uma busca e a análise dos bulários dos protetores solares comercializados e autorizados pela Agencia Nacional De Vigilância Sanitária (ANVISA), observando as relevantes informações disponibilizadas aos usuários. A pele é o órgão mais exposto aos raios ultravioletas (RUV), a ocorrência da exposição prolongada aos RUV é fator carcinógeno para o câncer de pele, o excesso de exposição ao sol é um fator preocupante. É um problema crescente devido às mudanças de hábitos da população, como por exemplo: bronzeamentos artificiais, roupas curtas ou que protejam menos a pele das agressões ocasionadas pelos RUV e prática de exercícios físicos ao ambiente livre, sem a devida proteção do protetor solar (TURCO, 2010).

No Brasil o câncer de pele é a neoplasia com maior índice, quando comparada às demais neoplasias, por ser um país tropical as pessoas acabam por ser mais expostas aos RUV diariamente, diante deste contexto, se torna importante à compreensão da prevenção e exposição ao sol (CASTILHO, SOUSA, LEITE, 2010). Indivíduos com a pele mais clara têm maiores probabilidades ao câncer de pele o que pode ser observado na classificação dos seis fototipos, apresentadas na tabela 1, e que se baseia na metodologia de Fritzpatrick (SILVA et al, 2015). Tabela 1: Classificação dos Fototipos de pele segundo metodologia de Fitzpatrick. Para Simis, Simis (2006), essa lesão é considerada pré-maligna, também denominada carcinoma escamoceular in situ. Atinge a cavidade oral com mais frequência, mas pode afetar pescoço, cabeça e face, ou seja, em áreas do corpo mais expostas ao sol (HIROTA, MIGLIARI, SUGAYA, 2006).

Afeta geralmente população de baixa condição financeira e de pouca informação, o que dificulta a atenção primária e as ações de prevenção ao câncer (FAVALLI et al, 2007). Carcinoma Basocelular (Não Melanoma) Afeta população de pele mais clara, é a mais comum das neoplasias desse órgão, a exposição aos raios solares também é o principal causador, o que geralmente acomete homens, devido suas atividades laborais (CHINEM, MIOT, 2011). As lesões apresentadas são de tamanhos variados e divididas em nódulo ulcerativo, fibrosante, pigmentado, fibroepitelioma, superficial e nódulo esclerodermiforme. crianças e adolescentes se expõe aos RUV com intensidade acima do ideal. Relatam também que dos cânceres que podem ser evitados com a devida prevenção, 45% são de origem cutânea.

Para Ceballoset al. a utilização dos protetores solares deve ser adequada ao tipo de pele e o uso em quantidade proporcional à exposição aos RUV. Além disso, vestuários e acessórios precisam estar em consonância com a necessidade. PROTETOR SOLAR FPS INDICAÇÃO FORMA FARMACÊUTICA CARACTERÍSTICAS DO PROTETOR SOLAR EFEITOS COLATERAIS / ADVERSOS MARCA 1 (Infantil) Valor aquisitivo ≥ R$50 FPS 30 Pele de crianças Bisnaga À prova d’água;p imediata, hipoalergênico, não provoca cravos. Reaplicação a 2 em 2 horas Pode ocorrer aparecimento de erupções e vermelhidão. MARCA 2 (Infantil) Valor aquisitivo ≥ R$50 FPS 50+ Pele de bebês e crianças Spray Solar Adaptado à pele delicada dos bebês e das crianças, aplicação é fácil e prática, produto não gruda após a aplicação, produto deixa a pele suave.

Reaplicação a 2 em 2 horasedepois de ir à água. Formulada para minimizar os riscos de reações alérgicas, más pode haver ocorrências alérgicas. PROTETOR SOLAR FPS INDICAÇÃO FORMA FARMACÊUTICA CARACTERÍSTICAS DO PROTETOR SOLAR EFEITOS COLATERAIS / ADVERSOS MARCA 3 (Corpo) Valor aquisitivo ≥ R$50 100 FPS Pele muito sensíveis Creme Loção fluida Ajuda a prevenir e a redução do câncer de pele, rápida absorção. Deixa a pele um pouco oleosa. Reaplicação: 3 em 3 horas Ocorrências de acnes e excesso de oleosidade. Fonte: Autoras do Trabalho Científico de Conclusão (TCC). Há várias marcas de protetores solares para área do rosto (Tabela 5), seu valor aquisitivo é alto. Marca 4 (Face) Valor aquisitivo ≥ R$50 FPS 30 Pele mista a oleosa Gel Creme Alta proteção solar contra os raios UVA e UVB Textura seca e de rápida absorção Controle da oleosidade por até 8 horas Desenvolvido especialmente para a pele brasileira Reaplicação a 3 em 3 horas Pode ocorrer aparecimento de erupções e vermelhidão Marca 5 (Face) Valor aquisitivo ≥ R$50 FPS 30 Peles normais à mista e para ser aplicado na área dos olhos.

Creme É ideal para homens com barba ou pele morena, pois não deixa resíduos Reaplicação: a cada 2 horas se o tempo de exposição ao sol for prolongado e após nadar, secar-se com toalha, ou nos casos de sudorese intensa. Para o rosto recomenda-se aplicar pelo menos 1 colher de chá (2 mg/cm2 de pele). Pode ocorrer aparecimento de erupções e vermelhidão Fonte: Autoras do Trabalho Científico de Conclusão (TCC). Na tabela 6, apresenta-se um protetor solar que abrange tanto o corpo como a face, observando que há vários FPS para essa marca, as mesmas servem para todos os tipos de pele, e a orientação sobresua reaplicação é a cada banho, além de seu custo financeiro alto. A devida orientação, além de possibilitar uma adequada proteção contra efeitos danosos dos raios solares, por correta aplicação do protetor solar poderá evitar efeitos colaterais e adversos do uso do produto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O câncer de pele acomete pessoas de ambos os sexos, que geralmente são expostas em excesso as radiações solares. Existem dois tipos de câncer, o não-melanoma (maior incidência) e o melanoma (forma mais grave do câncer de pele). O uso do protetor solar é de suma importância para a prevenção de doença, pois protege a pele dos raios UV. É importante que a população saiba que quanto mais se exporem a esses raios solares, maiores as chances de terem um câncer de pele. BARBOSA, S. F. Modelo de Impedância de ordem Fracional para a Resposta Inflamatória Cutânea. COPPE UFRJ. Dissertação de Mestrado. n. p. CABRAL, S. D. L. I; SOUSA, A. A. M; LEITE, S.

M. R. Revista Brasileira de Cancerologia. v. n. p. CHINEM, P. Epidemiologia do câncer de pele no Brasil e evidências sobre sua prevenção. DiagnTratamento. v. n. p. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v. n. p. out. dez, 2007. HIROTA, K. S; MIGLIARI, A. D; SUGAYA, N. N. Carcinoma epidermóide oral em paciente jovem – Relato de caso e revisão da literatura. nov. dez. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA)/Ministério da Saúde. Monitoramento das Ações de Controle do Câncer de Pele. Boletim ano 7, nº. M. Medidas preventivas do câncer de pele utilizados por mototaxistas de uma unidade da federação no nordeste brasileiro. R. Interd. v. K. Radiação Ultravioleta e Ativos Utilizados nas Formulações de Protetores Solares.

Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. n. p. Acesso em 04 abr. MOURA, F. P. et al. Câncer de Pele: Uma Questão de Saúde Pública. RIBEIRO, P. R, et al. Avaliação do Fator de Proteção Solar (FPS) in vitro de produtos comerciais e em fase de desenvolvimento. Infarma, v. n. jul. dez. SILVA, et al. Campanha de Fotoeducação: Orientações á população de Salvador-BA por estudantes de Farmácia. Revista UFG, v. p. SIMIS, T. SIMIS, C. R. D. H. M; OLIVEIRA, R. V. A importância do uso do filtro solar na prevenção do fotoenvelhecimento e do câncer de pele. Investigação – Revista Científica da Universidade de Franca, Franca (SP) v. n.

p. Dez/2010.

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