A IMPORTÂNCIA DO AUXILIAR DOCENTE NO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNI

Para tal, apresenta um panorama geral da Educação brasileira e o uso das tecnologias nas escolas em todos os níveis de ensino, ou seja, Básico, Técnico e Superior. É função dos professores se interessarem pela tecnologia, pois ela avança cada dia mais e a relevância na vida dos alunos é irrefutável; e função das instituições darem suporte para que eles sejam capazes de operar essas ferramentas. Um importante ator nesse processo é o auxiliar docente técnico em informática que faz o elo entre os professores e os diversos recursos que possam existir na área da tecnologia. As ferramentas tecnológicas precisam estar presentes para garantir ao aluno uma adequada colocação no mercado de trabalho que cada vez mais exige profissionalismo e conhecimento técnico nos variados ramos.

PALAVRAS-CHAVE: Auxiliar. Os professores do ensino Técnico é uma massa enorme e difícil de atingir para que se incluam na dinâmica da tecnologia. Os estilos desses docentes são variados, além de nível de inclusão digital, capacidade cognitiva nessa proficiência específica etc. O técnico em informática como auxiliar docente no processo ensino-aprendizagem O uso das tecnologias na educação, ainda que não está presente como deveria, é primordial para o processo de ensino e aprendizagem. As inovações tecnológicas e os novos paradigmas oriundos da reestruturação produtiva desencadeiam, por conseguinte, a necessidade de se incorporar o uso de ferramentas tecnológicas no processo de formação humana. É importante ressaltar que as inovações estão em todos os campos da sociedade e tem reflexo direto na vida do ser humano e principalmente na sua formação acadêmica e profissional.

p. Fazendo uma análise geral entre escolas de Ensino Básico e Ensino Técnico no Brasil, país com vasto território, a implantação da tecnologia na educação é extremamente deficitária. Assim, o auxiliar docente técnico em informática também é raro de se encontrar, principalmente em escolas regidas pelo ensino público. Os investimentos em tecnologia são razoavelmente caros e, assim, a União, os Estados e os Municípios preferem não investir em todas as unidades escolares que dispõem. Infelizmente ainda não se alertaram que a inclusão digital e o ensino das diferentes matérias com o auxílio dos recursos tecnológicos são essenciais para os educandos no presente e no futuro. Nesse sentido, Fagundes (1999, s/ p.

diz: Conseguir alguns computadores é só o começo. Depois é preciso conectá-los à internet e desencadear um movimento interno de buscas e outro, de trocas. Cabe ao professor, no entanto, acreditar que se aprende fazendo e saindo da passividade da espera por cursos e por iniciativas da hierarquia administrativa. No entanto, as instituições de ensino ligadas ao Centro Paula Souza, autarquia do Estado de São Paulo, são privilegiadas nesse quesito. escreve: [. podemos afirmar que a figura do auxiliar de docente ocupa um lugar estratégico dentro da escola, pois sua presença perante os alunos pode determinar uma modificação na conduta e na aprendizagem destes, nos vínculos entre seus pares e na relação com os professores, contribuindo para a efetivação de uma proposta de educação profissional integradora.

Para o autor, o auxiliar docente pode transformar positivamente as estruturas de ensino-aprendizagem quando existe uma efetiva integração entre docente e auxiliar. Falando diretamente do ensino em informática, os professores podem encontrar dificuldades em saber qual o seu papel diante do ensino por meio das tecnologias. Muitas vezes não se planejam para levar os alunos em laboratório de informática, por exemplo, e passar conteúdos que farão os educandos estarem cada vez mais próximo do que está sendo passado enquanto conteúdo e possibilitar, nos diferentes estilos de aprendizagem, uma efetiva internalização do conteúdo. Isso precisa ser urgente porque o dinamismo mercadológico das tecnologias é frenético e transformador na sociedade atual. Demo (2005) descreve o professor como o agente essencial para transformar as tecnologias em oportunidades.

Um artefato tecnológico não pode frutificar por si mesmo, ele depende dos conhecimentos necessários para sua efetiva utilização. Já demonstrado a dificuldade de atingir todos os docentes no domínio dos recursos, o auxiliar docente é a melhor maneira de encaminhar para uma real mudança na aprendizagem. O auxiliar docente técnico em informática também deve ser alguém que busca constantes melhorias em seu perfil profissional. Ser firme para uma constante melhoria na aprendizagem e reconhecer os avanços ainda que mínimos de alguns de seus alunos. Por último, ele deve ser interativo, isto é, troque conhecimentos constantemente, inclusive com os alunos. Como dito anteriormente, ninguém é uma tábua rasa e, dessa maneira, todos trazem em sua carga histórica algo para ensina a quem não viveu as mesmas experiências.

Para isso, é demandada muita humildade e inteligência para atingir todos os níveis de forma branda e natural. O auxiliar docente não pode guardar para si seus conhecimentos. diz que para se atualizar e inovar é preciso, primeiramente, de desejo e motivação. Também a escola deve ser um lugar de renovação. É preciso que as unidades de ensino entendam que um ensino de excelência passa pela inovação constante. Quanto mais a escola se prepara para o futuro, menos ela sofre com problemas decorrentes de um aluno desinteressado em estar participando ativamente da vivência escolar, ainda que sejam em Escolas Técnicas especificamente. Contrário a isso, quando o aluno se percebe privilegiado no espaço que está inserido, naturalmente se coloca à disposição para zelar, participar e continuar em um processo crescente de evolução.

Muitos professores se desmotivam quando são desafiados a utilizarem novas práticas pedagógicas. São vários os casos que simplesmente bloqueiam a aprendizagem e colocam culpa nos vários anos que já exercem a profissão ou na própria idade. As tecnologias estão em nosso meio e podem ser aprendidas em todas as idades. É sempre bom aliar experiência com inovação. Ninguém é alheio ou passível de nunca aprender, uma vez que as tecnologias podem ser totalmente simples ou totalmente complexas ao mesmo tempo. Todos necessitam de conhecimento técnico para melhor exercer a função e possibilitar um ensino de excelência. O professor e o auxiliar docente precisam ter em mente que as mudanças na área de tecnologia não são para a substituição do trabalho do homem pelo mecânico ou por uma inteligência artificial, a mudança está no patamar comportamental dos indivíduos e transformações na sociedade como um todo.

Precisam estar disposto a fazer diferença na vida de todos que perpassam pelo ensino, em todos os níveis, incluindo o Ensino Técnico, e têm o privilégio de ter contato com as variadas tecnologias. Esses recursos são cada vez mais primordiais para a garantia do futuro no mercado de trabalho de milhares de pessoas que buscam pela educação. O desafio que se impõe hoje aos professores é reconhecer que os novos meios de comunicação e linguagens presentes na sociedade devem fazer parte da sala de aula, não como dispositivos tecnológicos que imprimem certa modernização ao ensino, mas sim conhecer a potencialidade e a contribuição que as TICs podem trazer ao ensino como recurso e apoio pedagógico às aulas presenciais e ambientes de aprendizagem no ensino a distância.

Professores e auxiliares devem ser capazes de operar tudo que estiver a dispor e proporcionar uma educação coesa, principalmente quando se trata de um Ensino Técnico que coloca o aluno em um patamar profissional. Ele necessita desse recurso que é vasto no mercado de trabalho. De nada vale os alunos irem um laboratório para recrear com jogos sem sentido pedagógico. Eles precisam, mesmo no lúdico, terem claros os objetivos e quais pontos devem observados, sejam eles cognitivos, psicomotores ou profissionalizante. É muito bom o aluno estar inserido desde criança no universo tecnológico. As Etecs, que têm um enfoque no mercado de trabalho, sabem da necessidade dos recursos tecnológicos na atualidade. Alguém que esteja alheio às transformações estão fadados à dificuldade de encontrar emprego e estabilidade financeira.

Todos eleitores devem ficar atentos aos políticos que visam uma educação integradora, não com um enfoque exclusivo no cognitivo, pois isso já não faz parte da moderna pedagogia e dos ensinos de nível técnico. Precisa ver quem são os políticos que oferecem a oportunidade da tecnologia e pessoas especializadas em utilizarem elas para serem os representantes de uma pedagogia que integra democraticamente a todos. Além disso, devem exigir o repasse de verbas para a compra de ferramentas tecnológicas e também da capacitação para utilização delas pelos professores, auxiliares docentes, diretores etc. Conclusão Conclui-se que cada vez mais cresce o número de auxiliares de docente técnicos em informática; proporcionalmente em que a tecnologia avança e vai chegando às escolas privadas e públicas, do ensino básico, profissionalizante e universitário.

As Etecs do Centro Paula Souza, vinculadas ao Estado de São Paulo fazem parte desse vasto campo tecnológico. Não existe um curso específico para essa função, mas muitos estão interessados não só nos rendimentos como em ajudar em uma educação que ainda é tão defasada no Brasil, mas que está sendo transformada em estabelecimentos de ensino sérios e preocupados com a clientela, isto é, seus alunos. Muitas são as crianças que ainda não tiveram acesso às tecnologias e essas estão com os seus direitos sendo tirados, uma vez que as escolas são espaços para prepará-las para o futuro. Diferente disso, as Escolas Técnicas preparam, inclusive quem não teve oportunidade de acesso, para entrar nas organizações com um diferencial.

DEMO, Pedro. Nova mídia e educação: incluir na sociedade do conhecimento. UNB, 2005. DOWBOR, L. O espaço do conhecimento. MORAN, José Manuel. Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias. Revista Diálogo Educacional. v. n. ago. UNESP/CTIG. Regimento Escolar do Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá. Guaratinguetá: Não editado, 1998. VALENTE, José Armando.