A importância das atividades lúdicas para o trabalho do Psicopedagogo

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Para que todo este processo seja bem-sucedido, a participação de um psicopedagogo, especializado e bem formado faz-se extremamente importante e necessária. Isto porque, a Psicopedagogia sendo uma ciência multidisciplinar pode atuar de formas mais diversas facilitando o acesso à subjetividade da criança. Utilizar os materiais corretos, os métodos adequados e fazer a intervenção necessária, tudo isto pode ajudar a melhorar a qualidade de aprendizado deste cidadão em formação. PALAVRAS-CHAVE: Educação. Criança. Psychopedagogy. Subjectivity. INTRODUÇÃO Explorar o lúdico torna-se cada vez mais vital na educação infantil, independentemente da idade do aluno. Quando inseridos em atividades que incentivam o imaginário, tendem a viajar em um mundo próprio e ressignificar o mundo que está inserida. O pensar lúdico desenvolve na criança amadurecimento de acordo com sua fase da vida.

DESENVOLVIMENTO Levando em conta, então, esta interação fundamental entre fatores internos e externos, toda conduta é uma assimilação do dado a esquemas anteriores (assimilação a esquemas hereditários em graus diversos de profundidade) e toda conduta é, ao mesmo tempo, acomodação destes esquemas a situação atual. Daí resulta que a teoria do desenvolvimento apela, necessariamente, para a noção de equilíbrio entre os fatores internos e externos ou, mais em geral, entre a assimilação e a acomodação (PIAGET, 2011, p. Sabemos que o jogo é a representação física que se faz do imaginário, e baseados na afirmação de Piaget, 2011, sobre a assimilação dos esquemas, podemos destacar a ludicidade como primordial no processo de educação. Neste tipo de atividades se destacam a fantasia e a criatividade, além do bem-estar corporal, que gera consciência da realidade.

Quando no campo da imaginação a criança pode modificar diferentes realidades e adequá-las às suas vontades. Não que as atividades lúdicas precisem transparecer sua intencionalidade para a criança. Não é fixa, nem determinada e categórica, deve ser livre para eu seja promissora. Mas o orientador da brincadeira precisa dominar seu conteúdo, seus reflexos na criança e formas de conduzi-la de forma satisfatória. Fala-se muito em ludicidade para crianças, mas ela não precisa ter idade, jovens, adultos, idosos, todos podem ser atingidos pelo mundo lúdico e seus benefícios. Conforme cita Emerique, 2004. O estudo psicopedagógico atinge plenamente seus objetivos quando, ampliando a compreensão sobre as características e necessidades de aprendizagem daquele aluno, abre espaço para que a escola viabilize recursos para atender as necessidades de aprendizagem.

SILVA, 2012, np) Diversos campos de estudos são abarcados pela Psicopedagogia, como a Linguística, Psicologia, Neurologia e saúde em geral, o que pode oferecer mais suporte para a compreensão da forma com que se dá a aprendizagem, o ambiente, o aprendente, não apenas focado nos transtornos, mas sim, no processo em geral. Desta forma, o fazer pedagógico se transforma, podendo se tornar uma ferramenta poderosa no projeto terapêutico. No entanto, mudanças vem ocorrendo, sobretudo nos últimos anos. A ótica que privilegia a divisão acadêmica, que categoriza os alunos, que valoriza o homogêneo, que considera o conteúdo como um fim, começa a sofrer um esvaziamento. Utilizada em diferentes contextos terapêuticos (fonoaudiologia, ludoterapia, psicoterapia de abordagem cognitivista e outras), no tratamento psicopedagógico não pode perder de vista a dimensão da aprendizagem acadêmica.

BOSSA, 2017, np) A ludicidade é um tipo de atividade que dá prazer à criança. Ao executá-la o indivíduo consegue desenvolver coordenação motora, além de aprendizados como ganhar e perder, superar frustrações e explorar o mundo exterior a ela. As atividades lúdicas têm um papel fundamental no amadurecimento do psiquismo da criança, que é a sua história libidinal, constituída através do prazer ou desprazer a que é submetida. Estas experiências marcam, gradativamente, uma organização do psicológico de forma a buscar operar conforme as exigências externas e internas. Este tipo de atividade promove as primeiras grandes realizações de uma criança, visto que pela via do prazer ela expressa a si mesma, suas emoções e fantasias. Ao jogar a criança dará pistas de suas habilidades e dificuldades.

Para compreender todas as minucias que a criança vai externar ao brincar, o profissional da Psicopedagogia deve estar muito bem preparado. O psicopedagogo precisa estar atendo e especializado para compreender o indivíduo como um todo. Tanto o psicólogo, como o psicopedagogo, menos preparado, talvez não percebam estas diferenças tão sutis. É papel fundamental do psicopedagogo trabalho psicopedagógico pode adquirir caráter preventivo, clínico, terapêutico ou de treinamento, o que amplia sua área de atuação, seja ela escolar – orientando professores, realizando diagnósticos, facilitando o processo de aprendizagem, trabalhando as diversas relações humanas que existem nesse espaço; empresarial - realizando trabalhos de treinamento de pessoal e melhorando as relações interpessoais na empresa; clínica - esclarecendo e atenuando problemas; ou hospitalar - atuando junto à equipe multidisciplinar no pós-operatório de cirurgias ou tratamentos que afetem a aprendizagem.

É importante salientar que a Psicopedagogia é uma área que vem para somar, trabalhando em parceria com os diversos profissionais que atuam em sua área de abrangência (BEYER, 2003). Para diagnosticar o aluno com dificuldades de aprendizagem é necessário que alguns passos sejam tomados, a fim de gerar maior qualidade na observação e garantir mais eficácia na intervenção que será aplicada. Para isto, usaremos como modelo o “Roteiro de Observação” da pesquisadora Nádia Bossa: Roteiro de Observação: • Observação: subsídios para a descoberta das causas; • As três grandes áreas de observação: relacional, desenvolvimento em geral e habilidades específicas; • Observação na área relacional: relação aluno-alunos e aluno-professor; • Roteiro de observação na área relacional; • Área do desenvolvimento em geral; • Roteiro de observação nas cinco sub-áreas do desenvolvimento em geral: comunicação e expressão, percepção, desenvolvimento motor, compreensão espaço-temporal e dimensão sócio-afetiva; • Observação na área das habilidades específica.

BOSSA, 2017, np) Ainda segundo Bossa, esta primeira análise é de fundamental importância, visto que desta forma podemos compreender a forma do aluno se relacionar com outras pessoas, materiais e até mesmo o objeto de estudo. • Alfabeto Silábico: Este recurso deve ser trabalhado com crianças em fase de aquisição da linguagem. Ele estimula o desenvolvimento da língua escrita e pode ser usado como sondagem da fase da escrita em que a criança está no exato momento da intervenção. As peças serão dispostas para as crianças, deixando-as livres para reconhecer as sílabas e experimentar a criação das palavras, para os alunos alfabetizados. Caso a criança ainda não esteja apta a unir as sílabas, o psicopedagogo pode trabalhar com a identificação das letras e sílabas.

• Círculo de Frações: Quando a dificuldade do aluno está concentrada na matemática, trabalhar frações de forma concreta pode facilitar a visualização e compreensão dos cálculos. jpeg Twister: Fonte: https://www. slideshare. net/katiaperger/portifolio-objetivo-do-treinamento-com-recursos-da-psicopedagogia-clinica-empresarial-e-institucional 3 CONCLUSÃO Através deste estudo podemos compreender a necessidade do lúdico para as crianças. E o quanto este assunto deve ser pesquisado e analisado, visto que através dele todo o psiquismo infantil é desenvolvido e estruturado. Verificamos que as ações psicopedagógicas são muitas e bastante necessárias, quando a criança apresenta dificuldades de aprendizagem, que podem prejudicar na sua autoestima, autoconfiança e na interação com os colegas. htm BOSSA, Nádia. Psicopedagogo: ser ou não ser eis a questão. Disponível em: http://www.

nadiabossa. com. O corpo e movimento: Uma psicologia para o esporte. Rio de Janeiro: Shape, 1992. MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ:Vozes,2003. com. br/mobile/artigos/academico/a-psicopedagogia-na-instituicao-escolar/61944/. Acesso em: 15/08/2017.

43 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download