A importância da oralidade nas aulas de inglês

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Letras

Documento 1

Muitos alunos desistem de aprender a língua justamente pela falta de oralidade em sala de aula e pela falta de preparação de muitos profissionais que se propõem a ensinar este idioma. Com a crescente importância do ensino de língua inglesa, torna-se necessário que o ensino-aprendizado desta língua seja focado em fazer o aluno se tornar capaz de se comunicar com qualquer falante nativo, tornando assim, uma pessoa livre para conhecer novas culturas e realidades. Palavras-chave: Ensino, Comunicação, Fala. Sumário 1. Introdução 4 2. Este desejo também pode ser gerado por uma necessidade profissional e pessoal de expandir os conhecimentos a cerca de uma nova realidade. Segundo Consolo (2000), esse desejo por ser, inicialmente, associado a uma espécie de “mito” de falar línguas estrangeiras perfeitamente, de que podemos nos tornar absolutamente competente para o uso verbal e a comunicação oral em outras línguas.

Continuando, esta capacidade de entender uma outra língua poderá fornecer uma capacidade de adentrar um mundo idealizado de seres privilegiados. Ainda de acordo com Consolo (2000), as aulas de língua inglesa têm se voltado para o ensino da leitura, principalmente devido as mudanças ocorridas em vestibulares de renomadas universidades brasileiras. Os parâmetros curriculares indicam que os alunos devem estar expostos à oralidade em língua inglesa. Segundo Lima (2014), a aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todos conforme preconiza a LDB e a Declaração universal dos direitos humanos. Com isso, a escola não pode mais omitir o ensino de uma língua estrangeira. Mesmo diante da indicação da LDB, do PCN e apesar de ser um direito adquirido do aluno, o ensino de língua estrangeira, por inúmeros problemas, torna-se algo irrelevante para alguns alunos e profissionais da educação.

Com isso, muitos alunos e professores ficam desmotivados em aprender e ensina uma disciplina estrangeira. Um dos problemas da desmotivação do ensino de língua inglesa é o pouco tempo de aula disponível as escolas públicas, já que em algumas regiões o ensino desta língua é mínimo, e muitas vezes é inexistente em alguns locais (LIMA, 2014). A ausência da oralidade no ensino de língua inglesa em salas de aula indica que os professores precisam dar a liberdade/oportunidade para que os alunos se expressem de forma livre e espontânea, fazendo com que estes percam o medo de errar e se expressar. Krashen (1987), em seu livro sobre princípios e práticas em uma segunda língua firma que a aquisição de uma segunda língua deveria ser baseada não somente em regras gramaticais, mais sim dando importância ao contato com situações as quais os estudantes possam utilizar a língua para se expressarem.

Para Krashem a gramática é indispensável, porém esta tem pouca relevância na aprendizagem da linguagem, que é o mais importante para que alguém queira se comunicar. A ausência do ensino de oralidade em língua inglesa, por tanto, será resultados de diversos fatores como a falta de preparação do professor para esta atividade, o direcionamento do componente curricular tendo como objetivo principal o vestibular ou Enem e ou excesso de gramática em detrimento dos demais componentes como leitura e fala. O papel da tecnologia no desenvolvido da oralidade em língua inglesa O aprendizado de uma língua estrangeira deve ser suportado pelo contato com pessoas falante da língua, seja através da oralidade, seja através da escrita. No âmbito dos aplicativos, pode-se afirmar que estes são exemplos da mediação tecnológica entre o ensino e a aprendizagem da língua inglesa.

Aplicativos como o Duolingo, Hello English, Lingualeo, Upmind, Learnenglish e Memrise são exemplos de ferramentas importantes no ensino de língua inglesa baseado no ensino da gramática na prática da fala. Outras ferramentas com o youtube e facebook também contribuem para o ensino de línguas estrangeiras. Finardi, Cover, Santos, Peruzzo e Hildeblando Junior (2013) concluíram que a interação através do Facebook apresenta um grande potencial pedagógico para a prática de inglês como língua estrangeira ainda subexplorado. Segundo Ribeiro (2014) apud DIAS (2014), as redes sociais na internet atraem um número cada vez maior de usuários. A importância da leitura e da oralidade no ensino de língua inglesa Em um mundo intensamente conectado, a comunicação desempenha um papel de extrema importância, uma vez que pessoas que residem em localidades distintas e falam línguas distintas precisam se comunicar.

Para que o diálogo entre estas pessoas seja desenvolvido com sucesso é preciso que ambas tenham um idioma comum. O idioma mais utilizado para a comunicação entre pessoas que desejam viajar, fazer negócios etc. é o Inglês. Para Lima (2014), o inglês é uma língua amplamente utilizada desde o século XX. Segundo Ribeiro (2010), uma asserção pertinente, após recentes estudos, aponta que a dificuldade de ler é uma das principais lacunas da aprendizagem na escola. Contudo, a capacidade de ler é indissociável da literária enquanto capacidade de compreender, de analisar e de responder criticamente ao que se leu. Com isso, pressupõe-se que o ato de ler requer “a existência de um conhecimento que ultrapassa os limites da frase” e que “ao leitor, é indispensável todo um conjunto de saberes que lhe permite reconstruir a coerência de todos os textos” (Castro & Sousa, 1998: 101 apud Ribeiro, 2010).

É por meio da leitura que o aluno será capaz de descobrir saberes e respostas para problemas, além de ampliar sua capacidade de imaginação e reflexão que sem esta capacidade seriam muito difíceis de serem expandidos. Sobre a leitura Ribeiro complementa que: A leitura acarreta a mobilização e descoberta de saberes, pode dar resposta a problemas, estimula a imaginação e reflexão. Pois é esta habilidade que irá estabelecer a comunicação entre os falantes. Mesmo sendo importante a fala é pouco desenvolvida em escolas públicas. Conclusão Entende-se que o objetivo do ensino de língua inglesa é capacitar o estudante com a habilidade de se comunicar em situações do cotidiano. Esta capacidade só poderá ser alcançada a partir do momento que a sala de aulas proporcionar condições que favoreçam o uso da língua.

O correto uso das ferramentas que envolvem o uso da oralidade irá proporcionar aos alunos os conhecimentos linguísticos necessários para que este se torne habilitado para se comunicar com outros falantes, quer sejam eles nativos ou não. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Língua estrangeira, Brasília, 1998. CONSOLO, Douglas Altamiro. Revendo a oralidade no ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras. Socializando e aprendendo: a incorporação da rede social Orkut ao ensino de língua inglesa. Belo Horizonte, MG. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais, 2010. p. p. FURTOSO, Viviane Bagio; GOMES, Maria João. Aprendizagem e avaliação da oralidade em contextos online: o potencial dos serviços de podcasting. In: Aprender ao longo da vida: contributos, perspectivas e questionamentos do currículo e da avaliação: actas do 2º Congresso Internacional sobre Avaliação em Educação: APRENDER AO LONGO DA VIDA Contributos, perspectivas e questionamentos do currículo e da avaliação.

Universidade do Minho. M. “Eu odeio inglês!” Os bloqueios no processo de aprendizagem. Monografia (Letras Português/Inglês). Faculdade Jesus Maria José (FAJESU), Brasília. LIMA, Laís Teixeira; DE FONSECA SOUZA, Sonia Maria; LUQUETTI, Eliana Crispim França. RIBEIRO, Leila Alves Medeiros. A AUSÊNCIA DO ENSINO DA ORALIDADE NA AULA DE LÍNGUA INGLESA.  Revista Desempenho, n. SILVA, Maria do Socorro da. Dificuldades no ensino da oralidade em aulas de língua inglesa. Youtube – Site destinado a divulgação de mídia por meio de vídeos. SRS – Site de redes sociais.

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