A importância da leitura e da escrita nas séries iniciais do ensino fundamental

com menção ____ (________________). Banca Examinadora _________________________________ _________________________________ São Paulo 2017 resumo Esta pesquisa tem por finalidade estudar a importância do ato de ler e de escrever nas séries inicias do ensino fundamental, através do estudo de diversos autores que contribuem para uma compreensão aprofundada sobre o tema. A pesquisa abordará aspectos importantes para se entender mais sobre como está constituído o ensino fundamental no Brasil, aspectos que estão envolvidos no processo da alfabetização, da aquisição da escrita e da leitura, e da importância da escola, mais especificamente dos professores, ao estímulo aos alunos, para que se possa constituir uma base sólida nos primeiros anos escolares que possibilitem espaço para o desenvolvimento de novos conhecimentos e uma educação com qualidade e eficiência.

Palavras-chave: Leitura. Escrita. OBJETIVO GERAL 7 1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7 1. JUSTIFICATIVA 7 1. PROBLEMA. CAPITULO I: O ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL 9 CAPÍTULO II: O ATO DE LER E ESCREVER 11 CAPÍTULO III: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E DA ESCRITA NA ESCOLA 15 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 REFERÊNCIAS 19 1 INTRODUÇÃO O aprendizado da leitura e da escrita é algo que faz parte de uma grande maioria das pessoas. Assim, a pesquisa foi desenvolvida utilizando-se de uma abordagem qualitativa com procedimento de pesquisa bibliográfica, teórica, possibilitando a fundamentação através do estudo de fontes como livros, revistas e artigos publicados na internet. O objetivo da pesquisa possui caráter exploratório, a fim de buscar uma abordagem da importância da leitura e da escrita através do levantamento de informações que podem trazer uma amplitude maior de conhecimento, mas que não cessa numa única pesquisa.

OBJETIVOGERAL Mostrar a importância do desenvolvimento da leitura e da escrita nas séries iniciais do ensino fundamental, trazendo considerações de diversos autores que justifiquem essa condição. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Para melhor compreensão do tema em pauta, serão definidos alguns objetivos específicos para este trabalho: apresentar brevemente como está estruturado o ensino fundamental no Brasil; descrever o ato de ler e escrever na visão de diversos autores; e destacar a importância da leitura e da escrita no atual contexto educacional brasileiro, em específico nas séries iniciais do ensino fundamental. JUSTIFICATIVA Toda a aprendizagem e o desenvolvimento humano estão diretamente, e indiretamente, relacionados com a leitura e a escrita. Entretanto, é importante ressaltar que o processo de expansão da escolarização básica no nosso país só iniciou em meados do século XX e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, eclodiu no fim dos anos 1970 e no início dos anos 1980.

Em referência ao ensino fundamental, este é um dos níveis da educação básica no Brasil, obrigatório e gratuito nas escolas públicas, destinado a crianças a partir dos seis anos de idade. Desde o ano de 2005, a Lei nº 11. determinou a duração de nove anos para o ensino fundamental, que anteriormente era de oito anos. Desta forma, a criança passa a entrar na escola aos seis anos de idade, e não mais aos sete anos, concluindo último ano, o 9º ano, aos quatorze anos. Nesse sentido, Freitas sugere que medidas sejam tomadas para se elevar esses índices insatisfatórios, como por exemplo, mobilização da sociedade para a importância que a educação exerce na formação de cidadãos; direcionamento de mais recursos financeiros para escolas e professores; valorização dos profissionais que atuam na educação; e implantação de medidas políticas educacionais em longo prazo.

CAPÍTULO II: O ATO DE LER E ESCREVER A leitura e a escrita, embora sejam bases do processo de aprendizagem, são áreas que apresentam maior deficiência entre os alunos brasileiros. Para compreender esse processo, e a importância desses saberes, é necessário aprofundar mais o conhecimento sobre o que está envolvido em torno do ato de ler e escrever. Primeiramente, é importante destacar que leitor e escritor caminham juntos, pois o escritor escreve para alguém, no caso o leitor. Atualmente, vivemos em um mundo onde tudo está relacionado com o a leitura e com a escrita. Conforme Koch e Elias (2010) quando as crianças chegam às escolas, elas já possuem conhecimento ou domínio da língua falada. Quando entram em contato com a escrita, precisam adequar-se às exigências desta.

É por essa razão que seus textos apresentam vícios da oralidade, que, aos poucos serão eliminados. Na fase inicial de aquisição da escrita, a criança projeta no texto escrito a forma que está habituada a usar na fala. Apenas com o tempo e com a intervenção do professor é que vai construir seu modelo de texto escrito. Entretanto, quando a criança atinge a idade escolar e inicia seus estudos na escola, muitas vezes se depara com métodos pouco estimuladores para que o desenvolvimento da escrita e da leitura aconteça. Em uma grande parte das escolas do país a criança aprende através da repetição, seguindo um modelo pré-estabelecido. A aprendizagem torna-se dessa forma um processo mecânico, repetitivo, que deixa de considerar o contexto sócio histórico e o desenvolvimento psicológico da criança.

É exigido da criança adaptação ao método e não o método a ela e nesse contexto a compreensão é negada na medida em que os exercícios de interpretação de textos não permitem que a criança seja sujeito de sua leitura. Bem antes de se tornar alfabetizada, a criança já consegue construir e reconstruir histórias a partir do contato que tem com a realidade e através do uso da sua imaginação. A única maneira possível de se aprender as convenções de ortografia, pontuação, letras maiúsculas e minúsculas, parágrafos e até mesmo gramática e estilo, é através do ato de ler. Nesse sentido, Cagliari (1982) destaca que é preciso repensar os procedimentos no processo de alfabetização em relação à escrita e a leitura, pois uma criança que aprende a ler toma velocidade no aprendizado da primeira série e nas seguintes.

Um aluno que não lê aprenderá as demais disciplinas com dificuldade, e pode passar a ter uma relação delicada com a escrita, não entendendo muito bem o que esta é, nem como funciona. No âmbito da alfabetização, entende-se muitas vezes que a questão de ensinar a ler é apenas uma responsabilidade dos professores de língua portuguesa, entretanto, praticamente toda a atividade que a criança irá desenvolver necessitará da utilização da leitura, em diferentes situações e contextos, em vários ambientes e em todas as disciplinas que passará ao decorrer de sua formação acadêmica e social. Dessa forma, todos são responsáveis por estimular a criança para esse aprendizado. Souza (2003) nos diz, ainda, que o homem é um ser histórico-social, que está situado no tempo e no espaço, alguém produtor de texto, que possui voz, que dialoga e interage, que entra em confronto com o outro, e que o professor que leva em conta essa realidade, procura no processo de ensino da língua considerar, problematizar e questionar as necessidades de vida do aluno.

Assim, a sua preocupação maior não é só como programa, mas com o aluno contextualizado. O tempo da criança é ocupado com conteúdos e atividades que desenvolvam e estimulem o raciocínio, a criatividade, o discernimento, a comunicação e o gosto pela leitura. Tudo isso possibilita o aumento da autoestima e da confiança do aluno, promove o desenvolvimento do lado afetivo e ainda ajuda a criança a compreender a si mesmo, o outro e a realidade que está inserida.   O ato de ler é uma porta para o mundo, é o acesso a conteúdos, cultura, lazer e principalmente satisfação e prazer quando se faz uma boa leitura. É papel da escola o estímulo não só os alunos, mas também à sociedade para a importância do ato de ler e escrever.

Para que esse aluno tenha esses conhecimentos bem desenvolvidos e para que essa base fortalecida e sirva de pontapé para novos conhecimentos que serão adquiridos no futuro. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após conhecimento e análise da fala de diversos autores podemos verificar que durante a alfabetização é de grande importância o incentivo para um aprendizado sólido tanto da escrita quanto da leitura. É importante também o incentivo de professores e pais, numa ação conjunta e consciente, da leitura durante essa fase da infância. Trata-se de um trabalho minucioso, porém, gratificante para ambas as partes. A leitura e a escrita são a base de todo processo e aprendizagem. São também a base para o desenvolvimento da curiosidade, da criatividade e da vontade de aprender.

São a base para cidadãos mais interessados e mais comprometidos com sua realidade. Sem esses saberes constituídos de maneira eficiente, todo o conhecimento adquirido depois poderá vir de maneira deficiente e insatisfatória. Nesse sentido, devida a importância do assunto, há ainda uma grande necessidade de aprofundar e de se realizar mais estudos sobre o tema, para que a prática docente seja realizada de uma forma eficaz e para que os alunos sejam atingidos qualitativamente em sua compreensão de mundo, sociedade e homem, buscando dessa forma uma melhoria na qualidade da educação e na formação de leitores críticos. Brasil Escola. Disponível em: <http://educador. brasilescola. uol. com. São Paulo: Cortez, 1989. FREITAS, Eduardo. A qualidade da educação brasileira. Brasil Escola. Disponível em: <http://educador.

São Paulo: Brasiliense, 1984. SOUZA, Luzinete Vasconcelos. As proezas das crianças em texto de opinião. São Paulo: Merendo de letras, 2003. SMITH, Frank.