A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). Resumo: Apesar das diversas dificuldades que as escolas enfrentam nos dias atuais, as unidades educacionais, não podem mais apresentar sistemas educacionais envoltos de burocracias lentas e centralizadoras. Neste contexto, o objetivo principal da presente pesquisa é analisar, a importância de uma gestão escolar democrática, para que a instituição escolar alcance com êxito aquilo que foi planejado. A pesquisa é de abordagem qualitativa e para refletir sobre as temáticas abordadas, foi adotada a pesquisa bibliográfica, extraídas informações de livros, artigos, teses entre outros meios, voltando-se principalmente para o estudo da gestão democrática na Educação. Como resultados, observou-se que, para que os gestores das escolas compreendam a importância de um trabalho coletivo envolvendo toda a comunidade escolar, devem apresentar como objetivo principal, criar e manter o ambiente escolar baseado em princípios como: solidariedade, respeito e de corresponsabilidade.

Para complementar a pesquisa, os objetivos específicos tiveram como finalidade: Tratar sobre o gestor escolar e sua importância; Abordar sobre qual o conceito de gestão democrática e Analisar a importância da gestão democrática no ambiente escolar. A escolha do tema justifica-se, fundamentalmente, pela inquietação com o desenvolvimento de um ambiente escolar, em que possa ser desempenhada a democracia, e desta forma torna-se relevante mostrar que, pela ação consciente de seus gestores, pode-se conseguir o desenvolvimento de processos democráticos que beneficiem uma educação de qualidade. Para chegar ao objetivo proposto do presente trabalho, utilizou-se como metodologia á pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, pois, este método atua como ferramenta importante para elencar conceitos a respeito do assunto com diferentes autores, com aplicação de instrumentos de coleta de dados, extraídos de livros, artigos, teses entre outros meios, tendo como fundamental objetivo apresentar uma melhor abrangência sobre o tema estudado.

GESTÃO ESCOLAR 2. O papel do gestor A relação do gestor escolar, com todos dentro de uma unidade de ensino é um campo de muita importância, podendo ser como auxiliar de todas ás áreas, dentre eles: os trabalhos administrativos, pedagógicos e financeiros, torna-se imperativo realçar, que o seu modo mediador pode conseguir maximizar a eficiência e eficácia do seu planejamento, pois agrupa informações muito importantes para toda a comunidade escolar (PANDOLFO, 2007). “Em uma sociedade de conhecimento e de aprendizagem, é preciso dotar os sujeitos sociais de competências e de capacidades para a participação na vida social, econômica e cultural, a fim de não tentar novas formas de divisão social, mas a edificação de uma sociedade democrática na forma e no teor” (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012 p.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) regulamenta os avanços da Constituição de 1988 e reafirma o princípio da Gestão democrática da educação, segundo indica o título IV, que trata da organização da Educação Nacional a participação dos profissionais da educação na elaboração de projetos pedagógicos e da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes, garantindo ainda em seu art. que: [. os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram, progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira observada às normas gerais de direito financeiro público (BRASIL, 2010, p. Posteriormente a Constituição de 1988, outros documentos nacionais ainda passaram a considerar a gestão democrática da escola pública em seus textos.

Deste modo, segundo enfatiza Vieira (2007, p. É preciso que todos trabalhem como uma orquestra: afinados em torno de uma partitura e conduzidos pela batuta de um maestro que marca como cada um entra para alcançar um resultado harmônico. Esse maestro em se tratando da escola é o gestor. E na escola o que vem a ser a partitura, é o projeto pedagógico da escola, deste modo tem que ser um arranjo sob medida para os estudantes e que será referência para todos (VIEIRA, 2007, p. Quando o gestor escolar consegue escutar e admitir que os funcionários e a comunidade se envolvam na solução de problemas, isso é considerado como sendo uma organização democraticamente administrada, trazendo deste modo, garantia de que a gestão vem conseguindo atender adequadamente às necessidades das pessoas a quem os serviços da organização se destinam (LÜCK, 2010 p.

compete ao gestor escolar como condutor, como docente, perceber que, torna-se importante, envolver em suas decisões e planejamento ás pessoas que se interessam pela escola, tais como: docentes, educandos, pais, funcionários e comunidade, mostrando para todos que suas modificações e mudanças se fizeram imprescindíveis para que a escola se desenvolva e seja eficaz conquistando uma educação de qualidade para todos. Torna-se importante destacar que, por um lado ás funções presentes na escola, deveria sempre ser amparado pelo diálogo, apresentando como baseamento a participação da comunidade envolta a escola, sempre lembrando, da importância de respeitar às normas que pode ser desenvolvida coletivamente para os processos de tomada de decisões e assim poderá garantir amplo acesso às informações aos sujeitos da escola (SOUZA, 2009).

Dentro do ambiente escolar, torna-se importante conseguir, mudar o seu papel e se modernizar cada vez mais, promovendo capacidades básicas de qualidade e baseamentos sólidos nos vários saberes e, ainda, enfatizar na formação dos discentes as competências sociais e pessoais, os valores sociais e cívicos (cidadania), a capacidade de aprender a aprender ao longo da vida, que são disposições indispensáveis para o emprego, para a mobilidade e para a qualidade e bem-estar na vida (SANTOS; OURIQUE; SILVA, 2007). É prudente dizer, segundo entendimento de Libâneo (2013, p. que, mesmo em épocas tão modernas, existem empecilhos, para que seja possível desenvolver dentro de um ambiente escolar, uma cultura que traga participação de todos, por outro lado, o avanço não deve estagnar diante das problemáticas.

De acordo com a visão de Libâneo (2013), cada vez mais, vem sendo considerado importante, que a eficácia de uma gestão escolar, seja obtida quando houver democracia e participação de todos sobre tudo o envolvimento da família dos estudantes nas decisões que envolvem a instituição escolar. Para que os gestores mostrem a importância de um trabalho em conjunto com sua equipe de trabalho, devem apresentar como objetivo principal, criar um ambiente de solidariedade humana e de responsabilidade mútua, sem paternalismo, sendo justo e fundamentado nas situações do dia-a-dia escolar, repartindo a autoridade entre os diversos setores da escola. O gestor não estará perdendo domínio, mas dividindo responsabilidades e deste modo à escola estará ganhando poder (FERRAZ, 2006 p. Libâneo (2013) tem destacado que, o ambiente escolar para ser um espaço democrático e participativo, necessita envolver, atores sociais dentro e fora do espaço escolar.

Portanto, a função do gestor na escola que desenvolve uma gestão democrática é promover a interação e participação da escola com a comunidade, de forma que a escola seja aberta a propostas inovadoras de forma participativa e democrática, mirando sempre o bem comum de toda comunidade. ª ed. São Paulo: Cortez, 2014. BRASIL. Lei Darcy Ribeiro (1996)]. LDB: Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional: Lei n° 9. GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio. Autonomia da Escola princípios e propostas. ed.   São Paulo: Cortez. LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira e TOSCHI, Mirza Seabra. Dissertação de Mestrado. Campinas: PUC, 2006. LUCE, Maria Beatriz e MEDEIROS, Isabel Pedroso de. Gestão escolar democrática: Concepções e Vivências. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.

Gestão em Rede. Brasília, n. p. set. PARO, Vitor Henrique. p. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez/Autores Associados. SCHWARTZMAN, Simon. C. C. Os sentidos da democracia e da participação. São Paulo: Instituto, Pólis, 2005. TEIXEIRA, A.

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