A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Foi realizado um levantamento bibliográfico, com coleta de dados através de livros, artigos, dissertações, teses e revistas. Considerando as contribuições de autores como Olave; Amato Neto (2005); Cezarino; Campomar (2006); Terra (2007); Chiavenato (2010); Marras (2011) entre outros. Observou-se que, a busca pela gestão eficaz deve ser incentivada por qualquer empresa, no qual precisa valorizar seus colaboradores criando instruções para que se sintam satisfeitos, confortáveis e motivados em seu ambiente de trabalho. Concluiu-se que, investir no departamento de gestão de pessoas na pequena ou média empresa, pode ser a alternativa mais assertiva para a melhoria de processos, produtividade, engajamento pessoal e, por conseguinte a tão desejada ascensão no mercado. Palavras-chave: Gestão de Pessoas. Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica e, para tanto foi feita uma pesquisa com abordagem qualitativa com coleta de dados utilizando livros, revistas, artigos e dissertações disponíveis na internet.

O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Olave; Amato Neto (2005); Cezarino; Campomar (2006); Terra (2007); Chiavenato (2010); Marras (2011) entre outros. Desenvolvimento As MPE’s vêm contribuindo muito com a economia do país e rendendo muitos empregos, porém muitos empreendedores não veem a real necessidade de uma boa gestão nos dois primeiros anos da empresa para que a mesma consiga se sobressair no mercado competitivo e assim possa sobreviver no mercado. Deste modo, conforme pesquisa exposta no site do SEBRAE (2007), sete em cada dez empresas brasileiras encerram suas atividades antes dos cinco anos de vida, e o principal motivo a levá-las a isto são as falhas no gerenciamento do negócio por parte de seus administradores. Segundo visão de Matias e Lopes Júnior (2002), uma das amplas preocupações da sociedade brasileira está inventariada ao fechamento, depois de pouco tempo de atividade, das micro e pequenas empresas que são as responsáveis pela criação de muitos postos de trabalho (MATIAS; LOPES JÚNIOR, 2002).

O departamento de gestão de pessoas, também precisa ser competente de atuar como agente de mudanças, para desenvolver a capacidade da organização de aceitar a modificação e capitalizar-se com ela. Precisa, sobretudo, reconhecer as pessoas como parceiras da organização, proporcionando competitividade à empresa e basear-se em comportamentos éticos e socialmente responsáveis (BOSQUETI, 2005). O papel do departamento de gestão de pessoas tornou-se estratégico para as organizações, passando a assumir sua principal tarefa que é a de abastecer as empresas de talentos e torná-los parte efetiva e indispensável, pois certamente esses talentos são o verdadeiro capital na economia globalizada (MARRAS, 2011). Segundo afirmam Gomes; Silva (2012, p. A Gestão de Pessoas assume o compromisso de alcançar objetivos organizacionais por meio das pessoas, motivadoras inteligentes deles.

Torna-se relevante ressaltar que, quando se trata sobre á área que envolve gestão de pessoas, isso por sua vez traz a tona uma vertente até então desprezada pelo pequeno empreendedor, por interpretarem como uma atividade extremamente custosa e desnecessária, e que não estava associada ao sucesso e alcance dos objetivos da organização, a preocupação com o capital humano. A gestão de pessoas busca conscientizar o colaborador de que, suas ações necessitam ser respaldadas nos seguintes princípios: Desenvolvimento responsável e ético de suas atividades; Competência de atuação baseada nos princípios da gestão empreendedora; Capacidade de realização de tarefas que incorporem inovações tecnológicas; Capacidade de trabalhar em rede; Capacidade de atuar de forma flexível. Conhecimento da missão e dos objetivos institucionais das organizações em que agem; Dominar o conteúdo da área de negócio da organização; Capacidade de agir como consultor interno das organizações em que trabalham, entre outros (LARA, 2004 p.

O setor de gestão de pessoas contém uma vasta responsabilidade na formação do profissional que a instituição almeja, objetivando o desenvolvimento e crescimento da instituição como o do próprio funcionário, tido como colaborador para adquirir os efeitos aguardados. Portanto, á área de gestão de pessoas torna-se importante, pois é apontada pela participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem mais importante de uma organização que é o Capital Humano que nada mais são as pessoas que a compõe (RUANO, 2003). BOSQUETI, M. A; ALBUQUERQUE, L. G. Gestão estratégica de pessoas: visão do RH X visão dos clientes. In: Encontro Anual da Anpad, 29, 2005, Brasília. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística.

ª Ed. HORNSBY, J. S. KURATKO, D. F. Human resource management in U. ª ed. São Paulo: Futura, 2011. MATIAS, Alberto Borges; LOPES JÚNIOR, Fábio. Administração financeira nas empresas de pequeno porte. São Paulo: Manole, 2002. Brasília, 2007. SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, 2014 (a). Disponível em: http://www. Gestão do Conhecimento: As Sete Dimensões. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007.