A IMPORTANCIA DA FAMILIA NA ESCOLA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Considerando o fato de que o processo educacional precisa de um maior envolvimento dos atores familiares. É necessário compreender que dentro do ambiente familiar, os responsáveis cumprem papéis fundamentais quando colaboram com a efetivação positiva do ensino. Para tanto práticas simples, como o acompanhamento das dificuldades do aluno tornam-se ferramentas educacionais eficientes no trato com o desenvolvimento pedagógico por parte dos familiares não se restringindo a sala de aula. Essa vantagem ajuda a refletir sobre a incumbência familiar que vai muito além do simples ato de prover o sustento do indivíduo. Deve-se adotar a postura de provedor também no sentido de inculcar conhecimento, no que se refere à construção do caráter. Todavia até que ponto tais transformações beneficiaram a relação escola e aluno ou escola e família? Partindo da alegação de que o conceito de escola se ampliou torna-se necessário uma analise dinâmica do caso.

Nesse sentido, esta pesquisa discute essas mudanças e suas implicações no cotidiano e na cultura escolar. Considerando que as transformações não se limitam apenas as estruturas escolares. No decorrer das mudanças sociais, a família também recebe os impactos e se modifica. Funções antes estabelecidas e reconhecidamente especificas se atualizam ganhando novos contornos e perfis distintos. A presente pesquisa foi bibliográfica, e, por meio de referenciais como, Rossiny(2001), Zagury(2002), Kaloustian,(1998) entre outros traçam discussões a respeito da relação entre família e escola, que fundamentaram nossa pesquisa. Esta pesquisa está dividida em partes: No primeiro momento abordaremos a importância do diálogo constante envolvendo os pais na escola, em seguida falaremos sobre a Escola e a oportunidade de contato com os pais e por fim a importância da parceria família e escola.

ENVOLVENDO OS PAIS NA ESCOLA: DIÁLOGO CONSTANTE Os pais e os alunos, como usuários da escola, são capazes de apontar problemas e dar sugestões para a resolução dos mesmos. A participação dos pais nas escolas não deve ser encarada como sendo frágil, ultimo recurso quando as coisas não andam bem (mau comportamento ou notas baixas), ou como necessárias apenas nos eventos festivos promovidos pelas escolas. A interação deve ser encarada como sendo uma possibilidade de enriquecimento mútuo e de ampliação do espaço democrático na escola. Vale salientar que o fato de alguns pais não se dedicar a interação com o contexto escolar, no sentido de apoiar a formação de seus filhos, não está necessariamente ligada à falta de compromisso com o desenvolvimento escolar destes, mas parte de diversos fatores, não raras às vezes alheias a vontade dos pais.

Uma analise da situação precisam levar em conta, questões como o caso do tempo, horários de trabalho que não permitem participação ativa, reuniões marcadas em momentos de descanso etc. São inúmeras as circunstâncias que pesam na hora de investigar a negligência dos pais em relação à educação de seus filhos, e a irresponsabilidade também é uma delas. Não podemos deixar de lado a questão do entendimento mútuo. Educadores e pais de alunos podem e devem criar mecanismos de concordância evitando que um assuma o lugar do outro. Outro aspecto importantíssimo que os pais devem estar ligados é com os materiais que os alunos levam para a escola e trazem para casa, é comum a ocorrência de sumiços nas escolas e com passar dos anos vem aumentando essa triste ocorrência, pois não há um controle dos pais em verificar o que os filhos carregam nas mochilas, assim se torna praticamente uma obrigação da escola a utilizar recursos de câmeras para fiscalizar os alunos, o que se torna até um constrangimento.

É muito importante também que a família se alerte em relação aos horários, trabalhos e compromissos dos seus, pois desde aí já começa o senso de responsabilidade, assiduidade, respeito e pontualidade. Educar é sem sombra de duvida um papel que recai sobre a família e a escola, quanto maior for o relacionamento, melhor será o resultado. Pais e educadores têm objetivos comuns e necessitam ter mais concordância e responsabilidade sobre esse processo. É importante que a família junto com a escola e educadores, esteja colaborando no processo ensino aprendizagem, isso tende a favorecer o desempenho escolar do aluno. Necessidades surgirão principalmente relacionadas ao contexto de sala de aula, grau de aprendizado, problemas de indisciplina, falta de comprometimento com o conteúdo ensinado, falta de frequência e por fim as tão temidas reprovações.

Como evitar, sem um real envolvimento dos pais e um diálogo aberto da escola. ESCOLA E A OPORTUNIDADE DE CONTATO COM OS PAIS A escola precisa aproveitar todas as oportunidades de contato com os pais para passar a eles informações sobre os seus objetivos, recursos, problemas e sobre as questões pedagógicas que se apresentarem. Somente deste modo eles irão sentir-se comprometidos com a melhoria da qualidade escolar. Se a instituição não informa a família sobre o trabalho escolar, dificulta o diálogo, os pais cobram o que não deveria ser cobrado ou ficam desmotivados e não participam. Embora muitos não tenham conhecimento, esse é um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e permite que os responsáveis pelos alunos elejam a diretora da escola.

Tais conhecimentos que ao primeiro momento pode parecer sem importância já que os pais são agentes externos da escola, são de extrema importância, partindo da premissa que é exatamente esta estrutura administrativa que confere subsídios para o bom exercício do docente e consequentemente o bom atendimento as necessidades do educando. Partindo destes princípios temos que salientar também, que a educação no seio familiar tem ser algo prazeroso para o educando. As famílias que levam a sério sua missão de educar precisam lembrar que a crianças e adolescentes é um ser humano, que necessita de um melhor acompanhamento sem humilhações e castigos, tendo uma orientação com critérios de verdade e justiça; que precisa de apoio, de afeto, de incentivos para construção de seu caráter.

Frisando que a família e a escola possuem um valor insubstituível, pois fazem parte na construção de suas informações cognitivas. Conflitos sejam quais forem, ajudam a diagnosticar uma determinada problemática. Quando se trata de escola, esta assertiva se torna mais visível, problemas não surgem por acaso, resultam de uma gama de razões que precisam ser pensadas previamente. Prevenir sempre será uma resposta satisfatória. Assim sendo, o trabalho em resolver os problemas que surgem deve contar com o comprometimento de todos envolvidos. Quando tratamos de parceria, não estamos afirmando uma participação perfeita. O papel dos pais e da escola mudou, quanto a isso não há duvidas. A questão primordial é como estes absorverão estas mudanças, e de que forma atuará sobre a realidade.

Não se espera uma escola sem problemas, mais se defende um diálogo que se oriente para este norte. Pais e filhos, professores e pais, professores e alunos relações como estas assumem posição vital na transformação da educação no Brasil e no mundo. Afinal estes acabam formando engrenagens de um sistema, que é a escola. Cabe salientar que quando se fala em parceria, está se tratando numa cumplicidade com objetivos comuns. Assim sendo, somente reuniões não propiciarão o alcance desta. Somente uma parceria comprometida, em que pais se assumam com suas devidas responsabilidades, deixando de impor a escola suas funções e a escola comece a dialogar de modo consistente com as famílias, realmente assistiremos uma transformação no ensino.  A educação escolar é apenas parte do processo, não o todo, sem a participação dos pais disciplinando, orientando, acompanhando o percurso de seus filhos todo este processo torna-se ineficaz.

O objetivo desta pesquisa foi trazer alguns questionamentos envolvendo a instituição escola e instituição família, sendo assim foram trazidas também soluções para que esse relacionamento tão importante seja eficaz. BRASIL.  Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei nº 8. de 13-7-1990. ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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