A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO BRASILEIRA E ÍNDIGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA

Tipo de documento:Portfólio

Área de estudo:Geografia

Documento 1

Por muitos anos esses dois povos foram discriminados e esquecidos apesar dos números serem consideráveis e a miscigenação em nosso país ser alta, o preconceito e a discriminação continuam presentes e a luta por igualdade social e racial sempre foi necessária. Mesmo embasados por leis que garantem o mesmo direito a todos os povos, os afro-brasileiros e indígenas têm dificuldades para se manter no meio educacional, o acesso a faculdade chega a poucas pessoas e esses encontram professores desqualificados para ensinar a cultura desses povos de extrema importância, por esse motivo chegamos a veremos que é necessário uma mudança na formação inicial e continuada de docentes para prepara-los a ensinar o respeito, igualdade e aceitação de cada educando. Dessa forma se faz necessário que as escolas sejam democráticas para garantir o acesso e permanência dos estudantes negros e indígenas em qualquer ambiente, mudando a educação da população é possível a convivência das diferenças sejam elas físicas ou sociais e a acessibilidade facilitada aos que precisam.

O papel da cultura afro-brasileira e indígena para a democratização das escolas é de suma importância para criar um povo consciente sobre a diversidade, para fortalecer a sua identidade e os seus direitos e auxiliar na criação de ações educativas que irão proporcionar o combate da discriminação, do racismo e preconceito. A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO BRASILEIRA E ÍNDIGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA. Bartnik (2012, p. afirma que a democracia expressa valores, responsabilidade e subentende não apenas ideais, mas é a prática de participação, construção e exercício, podemos dizer que participar da democracia prepara uma sociedade em questão aos seus direitos e deveres para causas coletivas. Dessa forma a cultura afro-brasileira e indígena ensinada da forma correta prepara alunos para enfrentar as dificuldades do dia a dia sabendo exigir seus direitos e cumprir seus deveres, acima de tudo ensinar o respeito e igualdade entre as pessoas.

Para Bartnik (2012, p. a autonomia na escola requer o envolvimento de todos na organização, em todas as áreas administrativas e pedagógicas de forma que leve o cidadão a refletir sobre os objetivos da instituição escolar, sendo assim a tarefa de criar uma escola democrática com a colaboração da cultura afro-brasileira e indígena não é fácil, muitas coisas devem ser mudadas e muitos desafios enfrentados, a formação do docente é uma das principais, para que o professor instrua seu aluno, ele deve estar bem instruído e isso se dá com uma formação de qualidade e que cumpre com a garantia e direitos de seus educandos, o estudante já traz para dentro da escola uma bagagem cultural grande, herdada de sua família e meio social cabe a cada um respeitar e aceitar as diferenças, mas para promover essa ação de aceitação a escola deve estar bem estruturada.

Cabe a nós como escola democrática atribuir essa responsabilidade, fiscalizar e não deixar com que nossos alunos sofram preconceitos e discriminação independente da sua cor, raça ou condição social, com essas atitudes estaremos formando alunos pensantes, atuantes e democráticos, capazes de compreender e aceitar as diferenças, entendendo que respeito deve ser dado indiferente de sua condição social, econômica ou racial. CONCLUSÃO Apesar de todos os desenvolvimentos tecnológicos que o mundo atual conquistou ao passar dos anos, nos deparamos com uma questão retrógrada que ainda enfrentamos nos dias atuais, o preconceito e a discriminação, Carvalho (2012, p. relaciona preconceito e discriminação como algo que não tem o mesmo significado, mas o mesmo poder de ofender e causas danos irreparáveis, segundo a autora preconceito corresponde a um juízo de valor antecipado e a discriminação é o ato de estabelecer as diferenças ou seja a discriminação é a materialização do preconceito.

Para alcançarmos todos os direitos conquistados pelos povos afro-brasileiros e indígenas se fez necessário a criação de leis, só assim as instituições cumprem com o seu papel, apesar de estar longe do ideal, já que a formação dos seus docentes não condiz com o que a lei determina, profissionais desqualificados, sociedade despreparada e a população negra e indígena sofrendo na pele as consequências dessa regressão. A escola democrática é essencial e a participação dos representantes negros e indígenas fundamental para fortalecer seus direitos e deveres, preparando indivíduos para exercer seu papel de fiscalizar ações que podem remeter ao preconceito ou a discriminação, sendo assim entendemos que não basta ensinarmos ou apresentarmos todas as contribuições que as culturas afro-brasileira e indígena nos ofereceu até aqui, mas sim devemos fortalecer todas essas culturas em nosso meio, aceitando e respeitando a individualidade de cada um.

p. Disponível em: https://www2. olimpiadadehistoria. com. br/vw/1IN8l5YjrMDY_MDA_606d5_/05A_Incl usaodahistoriaculturaafro. Disponível em: < http://portal. mec. gov. br/dmdocuments/cnecp_003. pdf> BRASIL. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Orientações Pedagógicas para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena na Rede Pública de Ensino do DF (artigo 26-a da LDB). Brasília: SEEDF, Subsecretaria de Educação Básica/Coordenação de Educação em Diversidade, 2012. Disponível em: http://www. educadores. gov. br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2008/Lei/L11645. htm REDAÇÃO RBA. País tem 7 mil localidades indígenas e quase 6 mil quilombolas, estima IBGE. São Paulo, 2020.

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