A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O PROLONGAMENTO DA VIDA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Geografia

Documento 1

São inúmeros os benefícios proporcionados pela prática de atividade física, desde efeitos positivos no campo psico-cognitivo até a prevenção e controle de doenças cardiovasculares, diaberes, obesidade, etc. Além disso, a atividade física é aliada da longevidade e melhora a condição de vida da população idosa. Palavras-chave: Atividade física; Benefícios; Longevidade; Esporte. ABSTRACT The objective of the present study is to discuss the benefits that the regular practice of physical activity is able to provide individuals in order to contribute to the prolongation of life. For that, it was necessary to look at the data that inform the percentage of Brazilians who practice physical activity. O percentual é ainda mais elevado se considerarmos a posição socioeconômica e o nível de instrução dos indivíduos.

Conforme será demonstrado mais adiante, as mulheres que apresentam baixo grau escolar e menor condição socioeconômica, são as que mais engrossam a fatia do sedentarismo. O levantamento também demonstra o desinteresse dos adolescentes por atividades físicas, que informam não se interessar por nenhuma modalidade de atividade física. Tal problemática traz à tona a importânca do incentivo dos pais para que os filhos iniciem a prática esportiva desde a infância. No âmbito escolar, também deve prevalecer o incentivo à prática esportiva, que não deve estar associada apenas ao esporte de aurorrendimento. A segunda parte está direcionada aos benefícios proporcionados pela prática regular de atividade física, contendo um quadro enumerando e detalhando todos esses efeitos benéficos. Nesta etapa de abordagem, reservamos um subtópico para tratar da longevidade enquanto fator que pode ser proporcionado a partir do comprometimento com atividades físicas.

Explicitamos o quadro de envelhecimento da população e a importância da prática de atividade física para a população idosa. Por fim, no terceiro tópico salientamos os malefícios da prática excessiva de atividade física, discutindo os riscos da iniciação esportiva precoce, da prática esportiva extenuante e da prática excessiva da musculação. ATIVIDADE FÍSICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: CONSIDERAÇÕES ATUAIS Atualmente podemos explicitar que é evidente o aumento do nível de esclarecimento da população brasileira no que tange à importância da prática de atividades físicas para o bem-estar do organismo. A avidez por lanche integra uma realidade que atinge o mundo inteiro, demonstrando que a obesidade é uma das pincipais causas de morte no mundo, perdendo a primeira posição para o tabaco.

Quando combinada com o sedentarismo, os riscos de obesidade, elevação da pressão arterial e de contração de doenças cardiovasculares se tornam evidentes. A PROBLEMÁTICA DO SEDENTARISMO ENDÊMICO De acordo com a Pesquina Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 62% dos brasileiros não praticam qualquer modalidade de atividade física (IBGE, 2015). A pesquisa foi realizada em parceria com o extinto Ministério do Esporte. Conforme o levantamento, 57,3% dos adolescentes com idades entre 15 e 17 anos afirmaram não praticar esporte porque não gostam. Essa proporção sofre redução entre aqueles que recebem cinco ou mais salários mínimos (34,8%) (IBGE, 2015). O levantamento identificou ainda, que um dos principais motivos apontados pelos indivíduos para justificar a falta de atividade física no cotidiano tem relação com a falta de tempo, o que constitui realidade predominante na contemporaneidade.

A inatividade física constitui o fator de risco de doenças crônicas não transmissíveis mais predominante na população (MATSUDO et al. Destarte, o fator sedentarismo não representa apenas riscos para a enfermidade, mas também um custo econômico para o indivíduo, sua família e a sociedade. Nos Estados Unidos, nos anos 2000, foram gastos 75 bilhões de dólares em despesas médicas no trato ao sedentarismo, demonstrando claramente que o fenômeno deve obter prioridade na agenda da saúde pública (CDC, 2001). os indivíduos que deixam de ser sedentários e passam a praticar atividades físicas de maneira moderada reduzem o risco de morte em 28% no sexo masculino e em 35% no sexo feminino. No tocante à associação entre a prática da atividade física com o câncer de pulmão, o autor relatou que houve redução de 25% no risco relativo de morte por esta patologia, ao comparar sedentários com praticantes de caminhada.

Blair et al. constatou também uma redução de 46% na ocorrência de Acidente Vascular Cerebral em indivíduos que apresentavam gasto energético de 2. a 2. Elaboração própria. LONGEVIDADE O Brasil tem protagonizado transformações demográficas que impactam no envelhecimento da população. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2025 a população de idosos do país crescerá dezesseis vezes contra cinco vezes o crescimento da população total, inserindo o Brasil na posição de sexta maior população idosa do mundo. Tal realidade pode ser explicada em razão da melhoria dos serviços de saúde e dos avanços tecnológicos (BRASIL, 2006). Os números mostram que uma em cada dez pessoas tem 60 anos de idade ou mais, e para 2050 estima-se que a relação será de uma para cinco em todo o mundo, e de uma para três nos países desenvolvidos.

A redução do risco de doença de Parkinson também tem sido relacionada à prática de atividade física. Estudos realizados com mais de 125. indivíduos demonstrou que a prática da atividade física durante a vida adulta reduz em 60% o risco de contração de doença de parkindon em homens (considerando a realização de atividades físicas por mais de 10 meses por ano) (MTSUDO, 2009). O sedentarismo pode acelerar o processo de envelhecimento, apresentando um efeito no cumprimento dos telômeros dos leucócitos. Logo, explicita-se a necessidade de ser estimulada a prática regular de atividade física após os 50 anos de idade, considerando que a manutenção da atividade física possui impacto real e satisfatório na saúde e na longevidade (MATSUDO, 2009).

O treinamento ao qual os atletas esportivos de autorrendimento são submetidos, por exemplo, pode mais tarde conduzi-los a sérias sequelas no organismo. A má iniciação esportiva e o incentivo ao esporte em idade precoce também constituem estratégias que podem ser danosas para o indivíduo. O esporte especializado é voltado para o autorrendimento, sobretudo, para a prática competitiva. Quando iniciado em tenra idade, pode gerar sérias consequências para o praticante. Este complexo de consequências envolve frustrações, insegurança e desmotivação. Compreende-se portanto, que um problema muito comum no processo de formação esportiva é o ato de ignorar etapas em favor de resultados imediatos, e precocemente, a formação geral cede espaço para a especializada. Deste modo, iniciar a prática esportiva especializada, antes que a criança demonstre amadurecimento e prontidão constitui um terreno de possíveis riscos negativos para a criança, que podem, inclusive, resultar no abandono do esporte.

No campo da musculação, o exercício excessivo pode acerretar fadiga, ataque cardíaco, insuficiência respitarória, além de lesões. Destarte, essa modalidade de prática de exercício requer o contínuo acompanhamento de um profissioanal de educação física. Em determinadas condições, é necessário também o acompanhamento médico e nutricional. A iniciação é importante desde a mais tenra idade, enquanto a especialização esportiva precoce é no mínimo, duvidosa quanto à sua eficiência, atropelando etapas cruciais do processo de desenvolvimento motor e intelectual das crianças (MOREIRA, 2002). É de fundamental importância que a iniciação esportiva seja compreendida como um fenômeno permeado por sensibilidade, com possibilidades de estímulos para o desenvolvimento físico, fisiológico, motor, aprendizagem motora, desenvolvimento cognitivo e afeitvo e para a sociabilidade, e não apenas como uma fase de treinamento voltada à formação de um atleta profissional.

O equilíbrio entre a atividade física e os objetivos a serem alcançados deve orientar a prática de atividade física, uma vez que a prática excessiva de exercício físico não produz saúde, podendo provocar fadiga, lesões, ataque cardíaco, resultando até mesmo na necessidade de interrupção temporária da atividade. É oportuno delinear o sedentarismo e o envelhecimento da população como fatores inerentes à modernidade brasileira. Os dados relacionados ao percentual de brasileiros que praticam atividade física representa um traço elementar de uma realidade muito mais complexa e preocupante. Total training for young champions. Champaign: Human Kinetics, 2000. p. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. BRASIL, IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Pesquina Nacional de Amostra por Domicílio, 2015. CARVALHO, T.  Texto contexto enferm, v. n. p. GALDINO, M. L. et al. Daily activity energy expenditure and mortality among older adults.  Jama, v. n. p. MATSUDO, Sandra Mahecha et al. Nível de atividade física da população do Estado de São Paulo: análise de acordo com o gênero, idade, nível socioeconômico, distribuição geográfica e de conhecimento.  Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. n. MEINBERG, E. Revista de Saúde Pública , v. p. SANTANA, W. C. de. A pesquisa qualitativa em educaçäo física.  Rev. paul. educ. fís, v. Su m mu s , S ã o Paulo SUI, Xuemei et al. Cardiorespiratory fitness and adiposity as mortality predictors in older adults.

 Jama, v. n. p.

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