A IMPORTÂNCIA ATIVIDADE FÍSICA PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Assim, o problema de pesquisa é baseado em: A prática de Atividade Física pode minimizar as perdas de equilíbrio e flexibilidade na terceira idade? Nesse sentido, o objetivo geral é mostrar a importância da prática de Atividade Física para manutenção da capacidade motora na terceira idade. Já os objetivos específicos foram: apontar os benefícios da Atividade Física para a terceira idade; destacar aspectos ligados à perda de flexibilidade e equilíbrio a que muitos idosos são acometidos e verificar como as atividades físicas podem contribuir para minimizar as perdas de flexibilidade e equilíbrio na terceira idade além de melhorar a autoestima deste público. A metodologia utilizada é a qualitativa onde restou sem dúvidas que, a prática regular de atividade física para o público idoso é algo que sempre precisa estar presente, pois assim, ele volta a melhorar sua autoestima, fica mais independente e o mais importante, mais saudável.

Por fim, esta pesquisa bibliográfica constatou que é necessário incentivar a prática de atividade física para que o país tenha idosos saudáveis no futuro. Palavras-Chave: Atividade física. A coordenação dos movimentos se torna mais difícil à medida que a pessoa perde sua capacidade motora. Movimentos simples de segurar um copo, levantar uma cadeira e caminhar exigem equilíbrio e flexibilidade, que se perde com o passar dos anos. Dessa forma, a educação física na terceira idade torna-se de extrema importância, pois podem minimizar as perdas de equilíbrio e flexibilidade, melhorando as funções do organismo do idoso. A partir de atitudes muitas vezes simples do dia a dia, os benefícios serão evidentes, oferecendo maior controle dos movimentos realizados e aumentado assim à autoestima dos idosos tendo em vista terão mais independência em seus atos e tarefas diárias.

Nesse sentido, o tema do presente estudo será A importância da Atividade Física para os idosos, para sua qualidade de vida e para suas capacidades motoras. Depois da pesquisa, o material será analisado e serão usadas, (preferencialmente) referências publicadas dentro dos últimos 15 anos, podendo por ventura ao longo do desenvolvimento do mesmo, encontrar obras mais antigas, mas que poderão agregar mais conteúdo e confiabilidade na presente pesquisa. Quanto à metodologia, o presente trabalho busca apresentar, por meio de uma revisão bibliográfica, a importância da prática de exercícios físicos para manutenção da capacidade motora na terceira idade, aumentando o equilíbrio e flexibilidade que são essenciais para o idoso realizar as funções do dia-a-dia. A ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE Filho (2005) explica que um dos fatores importantes é compreender a importância da atividade física na vida do idoso, entender por que deve incentivar o idoso praticar atividade física, interagir e exercitar, pois está comprovado que a atividade física está ligada diretamente na promoção de saúde e qualidade de vida principalmente dos idosos.

A prática regular de exercício físico tem sido bastante eficaz na prevenção desses sintomas. Magalhães (1989) menciona que, o número de pessoas com mais de 60 anos tem crescido bastante e a tendência e aumentar. Algumas doenças podem ser diminuídas com a atividade física regular, como doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão, osteoporose, dentre outras. Filho (2005) salienta que os exercícios físicos podem variar conforme a idade, mas o importante é não deixar de movimentar o corpo. Graças à maneira como o corpo cresce se desenvolve e envelhecem, os exercícios físicos diferentes propiciam benefícios específicos em momentos distintos da vida. Focar nisso pode ajudar a pessoa idosa a fazer o máximo que puder para poder praticar atividade física para afastar doenças, seguir em forma por mais tempo e evitar as lesões que são normais nessa fase da vida.

É preciso preservar as rotinas de exercícios físicos, pois, dessa forma, é provável que a pessoa dê continuidade a esse hábito no decorrer de sua idade. Assim, é preciso observar que, para idade, existem indicações sobre a atividade ideal. Por isso, é importante sempre fazer uma avaliação médica antes de começar para assim, ver sua resistência. Na idade avançada, Jacob (2006) acredita que não há razão para desistir dos exercícios físicos ao contrário, e que é preciso investir cada vez mais neles para melhorar a cada dia sua qualidade de vida, pois melhora o condicionamento e a sensação de bem-estar. A atividade física regular semanal, de moderada a intensa, traz benefícios significativos e favorece a ação em prol da boa saúde, pois, ajuda a manter as taxas de colesterol e manter um sono de qualidade.

Os exercícios físicos, além de propiciarem bem-estar, são incrivelmente benéficos para a saúde humana em qualquer faixa etária, para o bom funcionamento do organismo. Normalmente, as diretrizes sobre prescrição de exercícios oferecem poucos conselhos para resultados além da saúde física (NAHAS, 2006, p. Diante disso, o exercício físico para a saúde dos indivíduos idosos é algo que realmente precisa ser motivado e incentivado cada vez mais, pois, muitos ainda encontram dificuldade para a continuação das atividades físicas após alcançarem um objetivo, como por exemplo, uma perda de peso ou uma melhora nos movimentos. O ENVELHECIMENTO E SUAS CARACTERÍSTICAS Que a população idosa está envelhecendo e aumentando já não é nenhuma novidade.

O fato é que, envelhecer é sempre bom, mas quando se está com a saúde em dia. Para isso, o idoso precisa cuidar dela principalmente porque nessa faixa etária, necessita de mais cuidados devido a fragilidade. O lado bom é que se pode chegar à velhice saudável e com muita energia ainda. Basta que o idoso se cuide mais e comece a se movimentar. Com isso, Silva (2003) diz que ele estará aumentando ainda mais sua qualidade de vida e vivendo mais satisfeito consigo mesmo, sem ficar dependendo de outras pessoas e ter aquele sentimento de inútil que acaba gerando nos idosos que dependem de outras pessoas. Esse sentimento gera uma série de fatores negativos para a vida desse idoso. Soares (2005) diz que gera uma insatisfação enorme, sentimentos de inutilidade, de falta de vontade de ter uma vida mais social, gera depressão dependendo dos casos, enfim, o idoso precisa se distrair ao máximo que puder com coisas que lhe fará bem mentalmente e fisicamente.

Neri (2001) explica que, o envelhecimento considerado bom, é aquele com baixos números de doenças, com a presença constante de atividades físicas e uma mente saudável. Cabe ressaltar que, diante do envelhecimento que é considerado normal, o corpo de uma pessoa sofre diversas transformações que acaba limitando de alguma forma a realização de algumas tarefas, porém, isso pode ser evitado e mudado com uma rotina saudável que refletirá em uma qualidade de vida melhor. O EXERCÍCIO FÍSICO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A FLEXIBILIDADE DO IDOSO O processo de envelhecimento no Brasil, a cada dia torna-se mais intensificado, no entanto, o país ainda está em fase de adaptação para acolher a pessoa. É preciso estar preparado para lidar com esta população que aumenta a cada dia, principalmente no que diz respeito à prestação de serviços de saúde (MARTINS, 2011).

O envelhecimento do corpo humano representa a consequência ou os efeitos da passagem do tempo no organismo. A perda de força, associada à diminuição da flexibilidade em todas as articulações, afeta o equilíbrio, a postura e o desempenho funcional, aumenta o risco de quedas e problemas respiratórios, diminui a velocidade da marcha e dificulta as atividades da rotina diária. De acordo com Otto (1987, apud MEDEIROS, 2019), o idoso tem perda de até 5% da capacidade física a cada 10 anos. Powers (2000, apud MEDEIROS, 2019) afirma que a perda da massa muscular acontece em duas fases: uma mais lenta, de 10%, entre os 25 e 50 anos de idade e uma mais rápida, de 40%, entre os 50 e 80 anos de idade. A manutenção da força muscular, ou o seu aprimoramento, permite a qualquer indivíduo executar as tarefas da vida diária com menos estresse fisiológico.

Dessa forma, o treinamento resistido de força ajuda a preservar e a aprimorar esta qualidade física nos indivíduos mais velhos. Neste contexto, o principal elemento que deve ser observado com a prática da musculação para idosos é a presença do profissional de educação física. Este ainda precisa realizar ser cuidadoso ao prescrever o exercício perante as limitações inerentes a cada tipo de paciente, respeitando suas limitações e objetivos. A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A COORDENAÇÃO MOTORA DO IDOSO O desenvolvimento motor enfoca as mudanças qualitativas e quantitativas nas ações motoras do ser humano ao longo de sua vida. Entretanto, pode se dizer que os movimentos são primordiais nas etapas iniciais da vida e durante o envelhecimento é imprescindível.

Isso se deve a necessidade do idoso em adaptar o seu corpo ao envelhecimento o que reflete muito na autonomia e rendimento desses indivíduos. Com a prática de exercícios físicos é possível se sentirem mais úteis e mostrar para si mesmo que, mesmo velhos, estão ainda podendo aprender algo novo e melhorar sua qualidade de vida. O aspecto biológico liga-se ao envelhecimento orgânico, à diminuição da capacidade do funcionamento dos órgãos. O aspecto social se refere à capacidade de sociabilidade, da sua ocupação como membro efetivo na sociedade. E o aspecto psicológico refere-se às competências comportamentais que o homem deve exercer; tem estreita ligação com a inteligência e memória humana (FILHO, 2005, p. Nesse sentido, é possível citar aqui alguns benefícios que a prática de atividade física traz para o idoso.

No fazer a atividade física, o idoso a cada dia trabalhará um músculo diferente dentro da sua prescrição, fará uma intercalação de exercícios de modo que não faça apenas o mesmo exercício todos os dias. Isso fará com que o corpo se readapte as atividades que lhe serão colocadas de modo a fazê-las sem o maior esforço, visto que são atividades simples e que conseguem fazer tendo esta qualidade de vida ativa. Assim, estará mais disposto a realizar as atividades e poderá progredir mais e mais conforme o seu rendimento e orientação médica. Melhora a postura, a coordenação motora e o equilíbrio: Essa melhora é muito importante na vida do idoso. Ele se torna mais firme e forte diante das atividades do seu dia a dia.

Diante disso, caso o idoso tenha algum problema crônico, deve ter conhecimento de como sua condição afeta a capacidade de praticar atividade física em segurança. Para Sousa (2008), a coordenação motora é a base do movimento único e correto que exige ainda, uma longa colaboração do sistema nervoso em organizá-lo para a utilização de músculo certo bem como, no tempo e intensidade certa. Assim, é muito comum ouvir e ver as pessoas que não possuem essa coordenação motora tanto no andar como em outros movimentos. Diante disso, a coordenação psicomotora ou neuromuscular é presente em todos os movimentos em que o indivíduo faz. Assim, quanto melhor realizar o movimento em uma boa qualidade, mais fácil será a sua realização, pois, para Silva (2003), a realização do movimento tornará mais flexível e econômica de modo que diminui o consumo de energia e, em decorrência disso, a capacidade maior de oxigênio aumenta em relação a uma especifica solicitação muscular, baixando assim o nível de fadiga do idoso.

Assim, a precisão do movimento depende de inibição ativa de todos os neurônios motores, menos os envolvidos no movimento desejado. Borges e Moreira (2009) explicam que, a coordenação motora tem atributos que faz com que o corpo tenha uma estrutura independente. Nesse sentido, Silva (2003) classifica a coordenação: • Coordenação intramuscular: cooperação neuromuscular; • Coordenação intermuscular: cooperação de diversos músculos; • Coordenação motora-fina: harmonia e precisão dos movimentos finos dos músculos das mãos, pés e rosto, ou coordenação dos músculos pequenos para atividades finas; • Coordenação visio-motora: coordenação de movimentos que são orientados pela visão, associada a outras habilidades. Conforme a velhice chega, há uma decadência considerável nas capacidades físicas devido à grande diminuição do rendimento motor, que variam de acordo com cada indivíduo.

Assim sendo, essa eficiência da coordenação motora é afetada podendo ser até perdida caso o idoso não a exercite e estimule a se movimentar. Quanto aos objetivos, a pesquisa se enquadra em exploratória-descritiva. Na pesquisa bibliográfica foram consultadas várias literaturas relativas ao assunto em estudo, artigos publicados na internet e que possibilitaram que este trabalho tomasse forma para ser fundamentado. Segundo Marconi e Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. Para a coleta de dados foram utilizadas as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e National Library of Medicine National Institutes of Health dos EUA (PubMed).

Os filtros inseridos para a busca foram: trabalhos nacionais e internacionais, com textos completos e disponíveis dos últimos 10 anos (2010-2020). As doenças cardiovasculares aparecem devido à baixa ou má circulação e movimentação do corpo que ocorre com o indivíduo. Enfim, é necessário incentivar a prática de atividade física para que o país tenha idosos saudáveis no futuro, assim, todos estarão ganhando; o idoso por ter uma boa qualidade de vida e o Estado, que precisaria investir mais na prevenção do que em tratamentos, o que daria uma diferença financeira bem considerável tendo em vista o sistema no qual o país enfrenta. REFERÊNCIAS ARAGÃO, F. A. NAVARRO, F. Influências da prática de atividades físicas na terceira idade: estudo comparativo dos níveis de autonomia para o desempenho nas AVDs e AIVDs entre idosos ativos fisicamente e idosos sedentários.

Motriz, Rio Claro, v. n. p. jul. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. Rio de Janeiro. Vol. no 81, p. FIDELIS, L. T; PATRIZZI, L. J. J. Envelhecimento e atendimento domiciliares. In: DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; DIOGO, Maria José D’ Elboux. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo, 2005. ed. São Paulo : Atlas, 2002. Bibliografia. ISBN 85-224-3169-8 GONÇALVES, R. A Importância da Musculação na Terceira Idade. Rio de Janeiro, edição do autor, 1989. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Editora Atlas, 1992. a ed. D; OLIVEIRA, G. A. Efeitos e benefícios da musculação para o idoso. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. JUDGE, J. O. et al. Atividade física e saúde pública em idosos: recomendação do American College of Sports Medicine e da American Heart Association.

Exercício de esportes de ciência de medicina. OMS, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Manejo da desnutrição grave: um manual para profissionais de saúde de nível superior e suas equipes auxiliares. Genebra (Suíça), 2002. RIQUE, A. B. S. NAVEGA, M. T. Avaliação do equilíbrio, mobilidade e flexibilidade em idosas ativas e sedentárias. Rev. jan. SOARES, A. L. M. A experiência vivida do cardiopata: Um estudo crítico-cultural com foco no estigma.

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